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SISTEMA ELÉTRICO DE
POTÊNCIA - SEP
O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no art.
200, da consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, resolve:
Art. 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis
do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de
trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras
peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a
hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Organização do Sistema Elétrico de Potência - SEP.
2. Organização do trabalho:
3. Aspectos comportamentais.
4. Condições impeditivas para serviços.
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) Em linha viva;
b) Ao potencial;
c) Em áreas internas;
d) Trabalho a distância;
e) Trabalhos noturnos; e
f) ambientes subterrâneos.
O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é formado pelo conjunto das instalações e equipamentos
destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.
Objetivo
É gerar energia elétrica em quantidades suficientes e nos locais mais apropriados, transmiti-la em
grandes quantidades aos centros de carga e então distribuí-la aos consumidores individuais, em
forma e qualidade apropriada, e com o menor custo ecológico e econômico possível.
A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em
usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia
mecânica, originada pela queda d’agua, em energia elétrica.
No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétricas, 11% por
termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em
subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão (69/88/138/240/440 kV) e transportada em
corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras,
delimitando a fase de Transmissão.
Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia
elétrica é tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada,
sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes,
torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos
rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais,
de serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo
instalada de cada cliente.
Com o objetivo de uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com vários
níveis de tensão, classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica
alternada (60 Hz).
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Regulamentadoras)
considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou
1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
Essas atividades são realizadas nas salas de máquinas, salas de comando, junto a painéis elétricos
energizados ou não, junto a barramentos elétricos, instalações de serviço auxiliar, tais como:
transformadores de potencial, de corrente, de aterramento, banco de baterias, retificadores,
geradores de emergência, etc.
Os riscos na fase de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são similares e comuns a todos
os sistemas de produção de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando:
Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica
desde a fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e
rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. Essa
energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a 500 kV). Os elevados
potenciais de transmissão se justificam para evitar as perdas por aquecimento e redução no custo de
condutores e métodos de transmissão da energia, com o emprego de cabos com menor bitola ao
longo das imensas extensões a serem transpostas, que ligam os geradores aos centros
consumidores.
Neste processo são verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos,
condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são
Limpeza de isoladores;
Desmatamentos e desflorestamentos;
Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os circuitos
desenergizados, via de regra, destinadas à ampliação ou em substituição a linhas já existentes,
que normalmente estão energizadas.
Dessa forma é muito importante a adoção de procedimentos e medidas adequadas de segurança,
tais como: seccionamento, aterramento elétrico, equipotencialização de todos os equipamentos e
cabos, dentre outros que assegurem a execução do serviço com a linha desenergizada (energizada).
Comercialização de energia Grandes clientes abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV.
É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão, indo das
subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clientes.
▪ Poda de árvores;
Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão
associados às atividades realizadas na rede de alta tenção energizada pelos métodos: ao contato, ao
potencial e à distância e deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente
em curso de linha viva.
Planejar é basicamente:
Na base:
São os preparativos iniciais, os queis darão o suporte necessário para a realização da tarefa com êxito,
obtendo-se o maior rendimento com menor tempo.
No local de tarefa:
Planejamento na base
Questionamentos:
Reunir a equipe;
Providenciar transporte;
Questionamentos:
Quem executará?
Distribuir tarefas;
Avaliação critica
▪ A avaliação crítica consiste de uma análise da execução da tarefa procurando identificar possíveis
ocorrências e/ou situações não previstas no planejamento, visando aprimorar o planejamento
das próximas tarefas.
Trabalho em Equipe
Aprendemos na escola que o homem é superior às outras espécies porque é o único capaz de pensar,
analisar, interpretar e criar. Então, como explicar que a humanidade só começou a evoluir de verdade
nos últimos 45.000 anos, cerca de 400.000 anos depois da descoberta do fogo, linguagem,
ferramentas e até da cultura? A resposta não está na biologia, mas na economia com o termo “cérebro
coletivo” ou como é mais conhecido: a inteligência coletiva.
"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega diga
diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por
outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em questão você evita que seu
comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas
costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista".
"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons resultados
dificilmente nascem de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos outros. Se
o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo quebrado.
Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em
equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter
sucesso ".
"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar
bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais.
O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não possa ser cordial e
abrir um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe".
"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que
topar um colega mal- humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera
desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a
produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso,
automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom
humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos".
"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu
relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos
(networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante
mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde
passar"
"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a
participação e a receptividade de novas idéias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as
opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a idéia, como passa uma
imagem de que você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e
descartar a idéia de antemão por considerá-la inútil".
"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na
nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao
passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro
da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são valores do
mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o
relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro".
"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua
própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor ajudar
a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-se:
errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado
pode ser o seu".
"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prática nos
momentos de tensão entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda
pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a
qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional
devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são
importantes tanto para a empresa como para o profissional".
A excelência da equipe
Equipe
É um conjunto de pessoas que oferecem suas competências e conjugam seus esforços para fazerem
coisas que são da responsabilidade de todos, visando obter resultados comum através da
interatividade.
Trabalho em Equipe
O trabalho em equipe é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente
definidos e entendidos. O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo interativo de um
grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar
metas e objetivos específicos no suporte a uma missão comum.
a. esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção.
O Método é:
▪ Mais simples;
▪ Mais rápido;
▪ Mais econômico;
▪ Menos fatigante;
Reunir idéias
Convém reunir numa primeira solução, todas as idéias aproveitáveis que não exijam aquisições ou
modificações importantes. Tratar-se-á, neste caso, de implementações no modo operatório, da
implantação de dispositivos de aprovisionamento e de evacuação, de mudanças na ordem do
processo, do encaminhamento das movimentações, de medidas de segurança simples, etc. Numa
ou mais soluções seguintes, todas as idéias aproveitáveis que impliquem aquisição de
equipamento, modificações importantes de implantações, etc.
Comunicação
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos
em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com
os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.
Processo de comunicação
A comunicação humana para ser estudada, necessita do respaldo da filosofia, que lhe dá a relação
entre “UM HOMEM E O OUTRO”, na transmissão de um entendimento entre ambos e do sentido e
significado de suas palavras.
Formamos impressões sobre as pessoas, e por meio das nossas experiências com elas. O
Percepção correta = relação interpessoal boa Percepção errônea = relação interpessoal precária
Indícios de percepção
▪ São agressivas
PERCEBEDOR PERCEBIDO
SITUAÇÃO
Você pode passar a ver e a julgar outras pessoas pelos seus estereótipos. Exemplo:
▪ A pessoa que fuma e acha que todos deveriam fumar, e que quem não fuma não vive a vida.
A ARTE DE OUVIR
Comunicação é um processo de duas vias. Se você não consegue ouvir e entender o que estão
dizendo, não há comunicação. Para que uma comunicação seja efetiva, você precisa ouvir
ativamente. Isto pode parecer óbvio, na medida que a ação de ouvir é passiva, no entanto existe sim
uma grande diferença entre escutar o que está sendo dito e ouvir ativamente e,
consequentemente, compreender o significado da comunicação.
Ouvir ativamente, observar e olhar cuidadosamente seu interlocutor são habilidades importantes,
porque desta forma você poderá primeiro reconhecer quem é seu interlocutor e segundo perceber se
a mensagem está alcançando seu êxito.
A simples observação das atividades de qualquer pessoa nos mostra claramente que a grande maioria
está bem mais preocupada em falar, em se fazer compreender e em persuadir do que em escutar
integralmente.
A natureza nos deu dois ouvidos e uma só boca. A velha filosofia chinesa ensina que falar é
Comunicação
Mensagens mal formuladas ou mensagens não compreendidas corretamente podem ser fatores
provocadores de acidentes.
Aspectos Comportamentais
Percepção
Define-se a percepção como sendo a interpretação que o indivíduo faz dos estímulos recebidos do
meio ambiente através dos sentidos de tato, audição, visão, paladar e olfato. Os estímulos também
podem ser internos, tais como a sensação de fome, sede, frio, as emoções, etc. A maneira de
perceber o mundo e as situações varia de pessoa para pessoa. As pessoas agem no mundo de
acordo com suas percepções.
Percepção do risco: esse tipo de percepção tem como base à experiência de cada um em relação ao
trabalho a ser desenvolvido e o conhecimento do conceito de risco e perigo, aliado a prática
preventiva de evitar acidentes.
Assim, quando a organização fornece os meios adequados, como por exemplo, capacitação do
empregado e o estímulo ao trabalho de equipe, ela está adotando uma característica preventiva na
busca do índice zero em acidentes.
Acidente do trabalho
Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda vez que ocorre um
acidente, por mais simples que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a finalidade de
encontrarmos causas e, em consequência, encontrarmos as providências ou recomendações
necessárias, para evitarmos a repetição de acidentes semelhantes.
Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurança ou por
condição de insegurança que existem no ambiente de trabalho.
Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas naturais, responsável por 1
a 2% dos acidentes.
As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão, terremotos, maremotos,
tempestades, etc, onde a tecnologia não tem controle ou previsões mais confiáveis.
Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou não, desencadeiam os acidentes do
trabalho. São portanto, as causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que prevenir
acidentes do trabalho, em síntese, é corrigir condições inseguras existentes nos locais de trabalho,
não permitir que outras sejam criadas e evitar a pratica de atos inseguros por parte das pessoas.
Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram que a proporção das causas de
acidentes é de aproximadamente:
Nota-se que nas investigações de acidentes, que alguns atos inseguros se sobressaem entre os
catalogados como os frequentes, embora essa maior evidência varie de empresa para empresa.
Cabe ressaltar que um funcionário sem treinamento ou que não saiba os riscos inerentes a uma
determinada atividade, não deve ser classificado como ato inseguro, mas sim como condição
insegura.
Excesso de velocidade.
Condição insegura
Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador.
São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que
coloca em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das
instalações e equipamentos.
Passagens perigosas.
▪ Má arrumação/falta de limpeza.
▪ Iluminação inadequada.
Piso danificado.
Aspecto Comportamental
Compromete
Atitudes no trabalho
Compromete
Empregabilidade
NR-10 COMPLEMENTAR - SEP 41
“O bom humor e a presença de espírito vêm ganhando espaço no mundo dos negócios,
portanto
Profissionais que demonstram o bom humor mesmo em momentos mais críticos tendem a
ser bem sucedidos.”
Condições impeditivas
Calor
▪ Intempéries da natureza
▪ Radiações solares
Calor
Como recomendação do texto da NR10 em seu item 10.6, os serviços programados em instalações
energizadas, realizados em áreas sujeitas às intempéries, somente podem ser realizados sob boas
condições de tempo, devendo ser suspensos de imediato, na iminência de ocorrências que
possam colocar em perigo os trabalhadores.
Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. O uso do
álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração
que o álcool atinge no sangue.
O álcool pode levar uma pessoa a fazer coisas que não faria se não estivesse sob o efeito do álcool,
como dirigir em velocidade perigosa ou realizar atos atrevidos.
Consumido por muito tempo, o álcool provoca danos à memória, como esquecimento de fatos
recentes. Na dependência, é comum a dificuldade de aprendizagem e concentração.
Câncer: A bebida inflama a parede que reveste o esôfago, o estômago e o pâncreas e aumenta as
chances de surgirem tumores malignos nesses órgãos.
Males cardíacos: Com o tempo o álcool provoca uma lesão no miocárdio, uma estrutura
muscular. Se for comprometido, gera alterações no ritmo dos batimentos. Há chances de ocorrer
uma arritmia grave e até uma parada cardíaca. Ele eleva também a pressão arterial.
Cirrose: A bebida alcoólica provoca a morte das células do fígado. A agressão crônica causa uma
lesão séria no órgão. Se a situação evoluir, existe o perigo de surgir tumor.
Risco na gravidez: Não se conhece ainda qual o limite de álcool permitido nesse período. Por
isso, os especialistas não recomendam beber durante a gestação. Sabe-se que as grávidas
dependentes podem ter bebês com problemas de saúde, como dificuldades motoras.
As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir
do momento em que entram na corrente sanguínea. O sangue circula dos tecidos para o coração
através das veias; do coração, ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido de
carbono. O sangue volta, então, para o coração através das artérias, carregando consigo a droga.
As drogas podem ser ingeridas (via oral), inaladas (pelo nariz) e injetadas (através da pele). A injeção
é a via que produz os efeitos mais rápidos.
nervoso central.
Torres/postes,
▪ Subestações,
Leitura de medidores,
Trabalho em proximidade é o trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada,
ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por
materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule.
ZL - Zona Livre.
PE - Ponto energizado.
Zona controlada
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja
possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de
acidentes. As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na
impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos causais, devem ser isoladas por
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que,
eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a
contatos.
As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível,
devem ser providas de proteção complementar através de controle à distância, manual e/ou
automático.
As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir
fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem,
isolamento e aterramento.
TRABALHOS EM PROXIMIDADES
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato
que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo.
Contato não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o equipamento, estando o
equipamento em serviço normal
Indução
• Indução
Uma grande preocupação com a indução elétrica. Esse fenômeno pode ser particularmente
importante quando há diferentes circuitos próximos uns dos outros.
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez,
iduz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente
elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito energizado.
Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confira, com
equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente
em tensão.
Descargas Atmosféricas
Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas positivas ocupam a parte superior da nuvem,
enquanto que as cargas negativas se encontram na parte inferior, acarretando, consequentemente,
uma intensa migração de cargas positivas na superfície da terra para a área correspondente à
localização da nuvem.
Desta forma, a concentração de cargas elétricas positivas e negativas numa determinada região faz
surgir uma diferença de potencial que se denomina gradiente de tensão entre a nuvem e a terra. No
entanto, o ar apresenta uma determinada rigidez dielétrica, normalmente elevada, comparada
com outros agentes ambientais.
O aumento desta diferença de potencial, que se denomina gradiente de tensão, poderá atingir um
valor que supere a rigidez dielétrica do ar, interposto entre a nuvem e a terra, fazendo com que as
cargas elétricas negativas migrem na direção da terra, um trajeto tortuoso e normalmente cheio de
ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga piloto.
Não se tem como precisar a altura do encontro entre estes dois fluxos de cargas que caminham em
sentidos opostos, mas acredita-se que seja a poucas dezenas de metros da superfície da terra. A
descarga de retorno atingindo a nuvem provoca, numa determinada região da mesma, uma
neutralização eletrostática temporária. Na tentativa de manter o equilíbrio dos potenciais elétricos no
Estática
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada principalmente por um
desbalanceamento de elétrons localizado sob uma superfície ou no ar do ambiente. O
desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou excesso de elétrons) gera
assim um campo elétrico que é capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma
determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, velocidade de contato e
separação dos corpos, umidade e diversos outros fatores.
Choque elétrico
O choque elétrico pode ser definido como o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos
que se manifestam no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por corrente elétrica.
As manifestações relativas ao choque elétrico, dependendo das condições e intensidade da corrente
elétrica, podem variar de ligeiras contrações superficiais até violentas contrações musculares que
podem provocar a morte. Até ocorrer a morte propriamente dita, o indivíduo passa por vários
estágios e outras consequências.
O choque elétrico pode ser dividido em duas categorias que serão apresentadas nas
próximas seções.
Choque estático
A resistência orgânica do corpo humano é constituída de uma impedância composta por uma
resistência elétrica associada a um componente com comportamento levemente capacitivo. O
choque estático é normalmente produzido por descarga eletrostática, ou descarga de um
capacitor. Esse tipo de choque é de pequena duração, o suficiente para descarregar a eletricidade
Um exemplo típico de descarga eletrostática é o de um carro que se move em clima muito seco,
sendo que o atrito com o ar gera cargas elétricas que acumulam ao longo da estrutura externa do
veículo. Dessa forma é criada uma diferença de potencial entre o carro e o solo e dependendo do
acúmulo de cargas na estrutura do veículo, há possibilidade de faiscamento ou choque elétrico,
no momento em que o indivíduo tocar a estrutura do carro.
Choque dinâmico
É o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado. Este choque se dá
devido ao:
Este tipo de choque é considerado o mais perigosos porque a rede elétrica mantém o indivíduo
energizado continuadamente.
Outro risco presente nos trabalhos com eletricidade é a exposição à radiação eletromagnética. O
agente de risco “radiação eletromagnética não-ionizante” está presente em inúmeras atividades
humanas, como a operação com soldas
elétricas ou a “laser’, fornos micro-ondas, comunicações radiofônicas, por satélite, por telefonia,
celular, fornos de indução, assim como em diversa outras aplicações e atividades incluindo-se
os trabalhos nas proximidades de linhas e equipamentos energizados. Neste caso, a radiação
eletromagnética é originada a partir da passagem de corrente elétrica nos meios condutores.
A unidade de medida do campo E é o volt por metro (V/m), e a unidade de medida do campo H é o
ampere por metro (A/m). A associação desses campos cria a densidade de potência eletromagnética
Comunicação e Identificação
É uma parte importante do controle do risco, como padronização dos procedimentos transmissão e
operação, criando uma linguagem simples fazendo uma nomenclaturas e utilizando métodos
seguros (cartões de segurança painéis de controle e padronizações das cores), e utilização de
cones cercas e fitas.
Regras Gerais
Todo e qualquer trabalho a ser executado pela contratada e/ou prestadora de serviços sobre área
produtiva, deve possuir prévia autorização da fabricação.
1. O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado - Homens
trabalhando acima desta área.
2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
3. O transporte do material para cima ou para baixo deverá ser feito preferencialmente com a
utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho
5. As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintos
apropriados.
6. Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.
▪ Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma
prancha móvel.
▪ É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado
(cordas ou cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve
ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa Contratante.
▪ Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
Altura
Trabalho em altura é qualquer atividade onde o trabalhador atue acima do nível do solo e/ou
desníveis de pisos.
Para trabalhos com desníveis acima de 2 metros é obrigatório o uso de EPI’s básicos. Para a
Com o advento do novo texto da NR 10, a preocupação constante em relação à segurança dos
trabalhadores, exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas
elevadas que possibilitam outros métodos de escalada, movimentação e resgate, para todos os
setores do SEP.
Equipamentos utilizados
Sistema de ancoragem
Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de segurança, a
ancoragem onde conectamos a corda com um ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve
estar dimensionada para receber uma queda ou impacto.
Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor número de
equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um ato simplificado, rápido, sem colocar a
vida da pessoa em perigo.
▪ Toda a escada deve ter uma base sólida, com extremos inferiores (pés) nivelados.
▪ Obrigatório o uso do cinto de segurança com dois talabartes, e somente liberar um após
certificar que o outro esteja devidamente preso;
▪ Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo necessário para terrenos irregulares a utilização de placa
de base ajustável (macaco);
▪ Para trabalhos em transmissão é obrigatório, além dos EPI’s básicos a utilização da linha de vida
(período de transição para Distribuição);
▪ Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de tempo, pode
desencadear transtornos fisiológicos graves, em função da compressão dos vasos sanguíneos e
problemas de circulação. Estes transtornos podem levar a morte se o resgate não for
realizado em rapidamente.
▪ Origem elétrica;
▪ Queda;
▪ Ataques de insetos;
▪ Riscos Ocupacionais;
▪ Riscos Ergonômicos;
▪ Choque elétrico;
▪ Campo elétrico;
▪ Campo eletromagnético.
Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o deslocamento diário dos trabalhadores até os
efetivos pontos de prestação de serviços.
Riscos ergonômicos
▪ Ambientais: risco ambiental compreende os físicos, químicos e biológicos; esta terminologia fica
inadequada, devem-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios, chuva,
terremotos, ciclones, ventanias, inundações, etc.)
Definições
Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das
pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou controlados.
Causa de acidente é a qualificação da ação, frente a um risco/perigo, que contribuiu para um dano
seja pessoal ou impessoal.
Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa do acidente, porém o ato de
atravessá-lá com pressa, pode ser considerado como uma das causas.
Controle é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é possível, reduzir a
níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada etapa do trabalho, seja através da adoção
de materiais, ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.
Planejamento
Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais. Este trabalho é realizado através
da Análise Preliminar de Risco – APR, no mínimo, as seguintes informações:
▪ Análise Preliminar de Riscos é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a
identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, ainda propicia condição para evitá-
los ou conviver com eles em segurança.
▪ Por se tratar de uma técnica aplicável a todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de
Riscos é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.
O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades, auxiliando
na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de
segurança.
Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. “A Equipe somente iniciará a
atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o
respectivo planejamento da atividade”.
É necessário:
Elaborar e implantar procedimentos operacionais (Seqüência de operações a serem desenvolvidas
para realização de um determinado trabalho) contendo passo a passo as instruções e
orientações de segurança no trabalho.
O procedimento pode ser aplicado, por exemplo, numa empresa cujos colaboradores trabalhem em
três turnos, sem que os trabalhadores desses três turnos se encontrem e que, por isso, executem
a mesma tarefa de modo diferente.
A maioria das empresas que empregam este tipo de formulário possuem um Manual de
Procedimentos que é originado a partir do fluxograma da organização.
É o documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo que deve ser executado para o
alcance da meta padrão. Contem: listagem dos equipamentos; peças e materiais utilizados na
tarefa, incluindo-se os instrumentos de medida; padrões da qualidade; descrição dos
procedimentos da tarefa por atividades críticas; condições de fabricação, de operação e pontos
proibidos de cada tarefa; pontos de controle (itens de controle e características da qualidade) e os
métodos de controle; relação de anomalias passíveis de ação; roteiro de inspeção periódicas dos
equipamentos de produção.
Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos mecanicamente para uma folha de papel nem
sempre é uma tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativo, mas devemos tomar alguns
cuidados.
▪ A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do procedimento,
ele é o dono do processo. Existe ainda um caráter psicológico que faz com que o funcionário se
sinta parte integrante do Sistema da Qualidade do estabelecimento e que as diretrizes desse
sistema não sejam uma imposição da alta administração
▪ O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado para a execução de sua tarefa. Sendo
assim, escreva o que você faz e faça o que está escrito.
▪ Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a aplicabilidade de seus
▪ A linguagem utilizada no Procedimento deverá estar em consonância com o grau de instrução das
pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva.
O conteúdo do procedimento, assim como sua aplicação, deverá ter o completo entendimento e
familiarização por parte dos funcionários que tenham participação direta e/ou indireta na
qualidade final daquele procedimento.
Metodologia de trabalho
Para o desenvolvimento dos trabalhos e rede de distribuição aérea energizadas, poderão ser
classificados por duas metodologias básicas a serem adotadas nas tarefas com linha viva como: à
distância e ao contato. O que não inviabiliza a utilização simultânea dos dois métodos de
trabalho, que é uma técnica muito utilizada e que se aplica perfeitamente na execução dos serviços
com linha viva. Por se tratar de dois métodos diferentes para se executar serviços com redes
energizadas o treinamento dos eletricistas se inicia com o serviço em linha à distância que só
habilita a executarem serviços somente neste método, passando por um período de avaliação para se
adaptarem a esta nova sistemática de trabalho.
Deverá ser observada rigorosamente a distância de segurança para trabalho, mínima necessária
para que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas,
de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo, com sendo de
75 cm, independente da classe de tensão da rede entre 1 Kv e 26.5 Kv, quando em serviços nas
Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento com linha viva ao contato e só depois
de passar por esta fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando a trabalhar com rede
energizada ao contato ficando apto para executar os serviços em rede energizada aplicando os
dois métodos de trabalho de acordo com o procedimento técnico de segurança. Os trabalhos ao
contato direto, somente poderão ser realizados desde que disponíveis os equipamentos nas
seguintes classes de tensões:
Método à distância
Na execução dos serviços utilizando este método, nestas tarefas com linha viva os eletricistas
trabalham em potencial de terra ou seja posicionados em escadas comuns de madeira, ou até mesmo
em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados.
Na execução dos serviços neste método de trabalho, o eletricista deverá estar perfeitamente
acomodado na escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da
rede e todo serviço será executado através de bastões. Em hipótese nenhuma será permitido que o
eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado com luvas de borracha.
No início da formação de uma equipe de linha viva se aplica este método para executar as tarefas
mais simples nas redes de distribuição aérea como:
▪ Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador
de suspensão em estruturas simples ou duplas;
Com este novo método de trabalho os eletricistas se transferem para um potencial intermediário
ficando isolado do potencial de terra posicionado dentro de cesta aérea, plataforma isolada ou
escada isolada usando ferramentas e equipamentos adequados.
Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista se acomoda em uma cesta aérea, ou
em cima de uma plataforma isolada ou ainda uma escada isolada devidamente aparamentados
com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede, e
todo o serviço será executado diretamente na fase energizada.
Em Linha Viva
Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e metodologias que
garantam a segurança dos trabalhadores. Nesta condição de trabalho as atividades devem ser
realizadas mediante os métodos ao potencial, ao contato e à distância.
Ao Potencial
Método ao potencial
É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial.
Nesse método é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial
elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva
Trabalho a Distância
Método à distância
É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura, através do
emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes
apropriados.
Trabalhos Noturnos
O sono é a principal queixa dos trabalhadores noturnos. Durante o dia, o barulho, a claridade e
Ritmo biológico
Outra dificuldade é que o corpo humano tem ritmos biológicos, que o preparam para a vigília de dia.
“Antes de acordarmos, o corpo secreta um hormônio chamado cortisol, que nos prepara para reagir e
É importante que a empresa permita pequenos cochilos durante o horário de trabalho, quando
possível. Quanto à dieta, deve-se planejar melhor o horário das refeições e a qualidade dos
alimentos; problemas cardíacos podem ser evitados com a melhor qualidade de vida, relaxamento,
prática de atividade física e maior exposição à luz natural.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada a natureza das atividades. A iluminação geral deve ser uniformemente
distribuída e difusa.
A má iluminação causa fadiga à vista, prejudica o sistema nervoso, concorre para a má qualidade do
trabalho e é responsável por razoável parcela dos acidentes. Um sistema de iluminação deve possuir
os seguintes requisitos:
a) Ter suficiência: de forma que cada foco luminoso forneça toda quantidade de luz necessária a
cada tipo de trabalho.
b) Estar sempre constante e uniformemente distribuído: de modo que evite a fadiga dos olhos,
decorrente das sucessivas acomodações em virtude das variações da intensidade da luz deve-
se evitar contrastes violentos de luz e sombra e as oposições de claro e escuro.
No fator humano - age de forma psíquica ao tornar o ambiente de trabalho mais alegre e
agradável.
Fatores de influência
Tipos de lâmpadas ou luminárias
A escolha do tipo de lâmpadas e luminárias tem fundamental importância para a qualidade final da
iluminação. Uma escolha inadequada pode implicar em uma depreciação e, consequentemente, em
uma iluminação deficiente ainda que os demais fatores de influência tenham sido
adequadamente considerados.
Quantidades de luminárias
As luminárias devem ser distribuídas de forma tal que gerem um nível de iluminação compatível com a
necessidade da atividade do ambiente ou posto de trabalho.
Manutenção
Periodicamente devem ser realizadas operações de limpeza das luminárias para evitar acúmulo de
poeiras ou insetos e substituição de lâmpadas defeituosas a fim de obter o mínimo de depreciação
do fator de iluminação.
A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
Os níveis mínimos de iluminação a serem observados nos locais de trabalho são os valores de
iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de
trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a
sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.
As galerias devem ser projetadas e construídas de forma compatível com a segurança do profissional
da área de elétrica e equipamentos que por elas transitam, assegurando posição confortável e
impedindo o contato acidental com o teto e paredes.
As atividades em subsolo devem dispor de sistema de ventilação mecânica que atenda aos
seguintes requisitos:
a) Suprimento de oxigênio;
b) Renovação contínua do ar;
c) Diluição eficaz de gases inflamáveis ou nocivos e de poeiras do ambiente de trabalho;
d) Temperatura e umidade adequadas ao trabalho humano e
e) Ser mantido e operado de forma regular e contínua.
Toda instalação: carcaça, invólucro, blindagem ou peça condutora, que não faça parte dos circuitos
elétricos mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em
local acessível a contatos.
As instalações elétricas, com possibilidade de contato com água, devem ser projetadas, executadas e
A adoção de ferramentas isoladas apropriadas, além dos EPI`s básicos para trabalhos com
eletricidade (capacete, óculos, botina de segurança e luvas isolantes de borracha), possibilita o
trabalho nos equipamentos elétricos, com controle eficaz dos riscos elétricos existentes na
atividade.
Faz-se necessário, portanto, a utilização de inúmeras ferramentas isoladas, como chaves de fenda,
chaves estrela com catraca, chaves catraca, alicates, etc. Principalmente em condições
ergonomicamente desfavoráveis, deve-se utilizar ferramentas apropriadas que resultem em uma
maior segurança para o trabalhador.
As ferramentas devem ser ensaiadas, certificadas e, além disto, atender tecnicamente, as técnicas
exigências da NBR- 5410- Instalações elétricas de baixa tensão e NR 10 Instalações e Serviços em
Eletricidade sendo anatomicamente ergonômicas, satisfazendo unanimente os empregados
que as utilizarem.
Os métodos de ensaio definidos pelas normas devem satisfazer aos critérios técnicos e de segurança
para a realização da atividade, permitindo o trabalho em quaisquer tipos de equipamentos elétricos
com segurança, diminuindo, portanto, substancialmente o tempo de realização da tarefa e
aumentando a efetividade do profissional.
Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração quando da utilização das
ferramentas, diz respeito à necessidade de não se desligar desnecessariamente determinadas
áreas.
Ferramenta manual fabricada em material isolante, para proteger o usuário de contato elétrico e
minimizar os riscos de curto-circuito entre elementos de potenciais diferentes.
Ferramenta manual fabricada em material isolante, exceção feita aos insertos metálicos que são
incluídos no corpo da peça (seja na cabeça ou na parte ativa, seja utilizada como reforço sem que
nenhuma das partes metálicas tenha acesso).
Está concebida para proteger o usuário contra choques elétricos e evitar o curto circuito entre os
elementos com potenciais diferentes.
Ensaio dielétrico
Ensaio de impacto
É um tipo de ensaio que verifica a dureza da ferramenta (devendo ser submetido ao tratamento
térmico). Selecionam-se 3 pontos de ensaio suscetíveis de serem avariados em caso de caída sobre
uma superfície plana. O ensaio faz-se sobre estes pontos.
Ensaio de penetração
É um tipo de ensaio que verifica a penetração da ferramenta. Coloca-se um aparato com uma ponta
de prova de 2 kg no centro da parte isolada.
Depois coloca-se este conjuntos em um forno programado a 70 graus durante 2 horas. Após a
saída do forno realiza-se um ensaio dielétrico entre a ponta do aparato e a cabeça não isolada da
ferramenta, de 5KV durante 3 minutos.
Para solucionar tais inconvenientes, são utilizadas ferramentas especiais para desobstrução e podas
de galhos de árvores, retirada de objetos, corte de condutores, limpezas em geral, etc.
Na maioria dos casos, estas ferramentas são adaptadas a varas de manobra isolantes. O trabalhador
deverá receber previamente um treinamento específico para operá-las, uma vez que exige uma
coordenação motora muito bem definida.
Trata-se de uma serra especialmente projetada para poda de galhos de árvores a uma determinada
distância do operador.
Varas de manobra
As Varas de Manobra de Fibra de Vidro, tem por objetivo garantir a distância de segurança e o
isolamento necessário nas intervenções em instalações elétricas, sendo portanto, uma ferramenta e
ao mesmo tempo um equipamento de segurança dos mais utilizados neste setor.
Limpeza de rede;
Vai iniciar a atividade verifique se a ferramenta está bem conservada ou se apresenta algum tipo de
dano aparente que impossibilite seu uso;
Terminou de executar a atividade limpe a ferramenta inspecione para ver se ela sofreu
algum dano.
Guarde sempre a ferramenta em local apropriado para evitar que ela se danifique. Ao usar uma
ferramenta para apertar porcas ou parafusos posicione a ferramenta adequadamente, segurando-a
firmemente antes de fazer qualquer esforço físico sobre a mesma. Nunca dirija a ferramenta
contra seu próprio corpo.
Vai iniciar a atividade verifique se a ferramenta está bem conservada ou se apresenta algum tipo de
dano aparente que impossibilite seu uso;
Terminou de executar a atividade limpe a ferramenta inspecione para ver se ela sofreu
algum dano.
Guarde sempre a ferramenta em local apropriado para evitar que ela se danifique. Ao usar uma
ferramenta para apertar porcas ou parafusos posicione a ferramenta adequadamente, segurando-a
firmemente antes de fazer qualquer esforço físico sobre a mesma. Nunca dirija a ferramenta
contra seu próprio corpo.
Ao usar martelo, marreta ou qualquer ferramenta de bater deve ser de madeira, não use ferramentas
com cabo de ferro ou aço.
A largura da ponta da chave de fenda deve ser adequada à fenda do parafuso. Não submeta a
ferramenta a esforço excessivo.
Em hipótese alguma se deve aumentar o comprimento do braço, pois ao submeter à boca da chave e
As chaves cujo cabo não é devidamente isolado, não podem ser usadas em trabalhos
elétricos.
As chaves de fenda devem ter cuidados especiais quanto à ponta e o cabo, devendo ser checados
periodicamente. Na maioria das vezes as pontas recebem tratamento térmico ou mecânico para
endurecimento superficial, conferindo-lhe melhor resistência ao desgaste. Por esta razão, não se
recomenda a ajustagem da ponta em
‘esmeris” e sim de “pedra” apropriada para este fim.
O cabo da ferramenta deve estar liso e livre de imperfeições, de modo a não lesar a mão do
Verifique sempre se tem um bom apoio quando for aplicar força às ferramentas.
...possui inteligência???
Dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Proteção da cabeça
Proteção auditiva
Vestimentas de segurança
▪ Blusão em tecido impermeável
Sinalização
▪ Colete de sinalização refletivo
Vestimentas de trabalho (condutiva para trabalhos em linha viva e/ou resistente ao arco
elétrico).
Obs.: Outros equipamentos podem ser aplicáveis, dependendo do tipo de atividade, como é o
caso de cintos de segurança, luvas de cobertura (a serem usadas sobre a luva de borracha),
respiradores (máscaras) para trabalhos em espaços confinados etc.
A exposição a um arco-elétrico pode exceder rapidamente o valor tolerado pela pele humana e causar
queimaduras de segundo e terceiro grau.
As queimaduras por arcos elétricos representam uma parcela muito grande entre os ferimentos
provocados por eletricidade em locais de trabalho. Apesar da seriedade e da importância vital que
isso representa para os trabalhadores que executam serviços em eletricidade, este assunto tem
recebido pouca atenção pelos usuários em geral, quando comparado com outros perigos da
eletricidade como os choques, incêndios e outros aspectos que tange a segurança industrial.
É reconhecido que a tecnologia tem evoluído muito para preservar a integridade do equipamento ou
da instalação, como proteção do sistema elétrico, detecção do arco interno, equipamentos
resistentes a arco entre outros. Estas tecnologias normalmente são aplicadas para proteção
patrimonial e operacional da instalação na eventualidade de ocorrer falhas no sistema elétrico
segregando as partes afetadas ou confinando as consequências da falha em invólucros como painéis
de tal forma que não atinja as pessoas que eventualmente estiver na proximidade.
A maioria dos acidentes acontece quando o operador ou o eletricista precisa remover as barreiras de
proteções como portas de painéis, instalar ou inserir e remover componentes operacionais como
disjuntores com o equipamento energizado. Nestas situações o trabalhador fica totalmente exposto
ao perigo e a sua segurança só depende da prática segura e uso de EPI adequado. É justamente
nesta condição de trabalho que devemos ficar atentos providenciando proteção.
A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e pode causar ferimentos severos até a
uma distância de 3 metros do ponto de falha nos equipamentos industriais de alta tensão mais
comuns e igualmente para distância menor, nos equipamentos de baixa tensão. A energia liberada
varia de acordo com a configuração do sistema elétrico e nível de curto circuito disponível no ponto
da falha.
Eletricistas.
▪ Operadores de subestações.
Proteção contra arco-elétrico Por que não utilizar roupas de proteção diária?
Algodão, Viscose, Lã
Polyester, Nylon
▪ Secar à sombra.
Importante:
Uma vez exposto ao arco elétrico, o capuz deve ser removido de serviço.
Secar ao ar.
▪ Não esfregar.
Blusão NOMEX:
▪ Lave este traje freqüentemente para garantir que ele está livre de graxa, óleo ou outros
contaminantes quando for usado.
▪ Reparos ou alterações devem ser feitos com materiais adequados (tecido, linha e
fechamentos).
▪ O usuário é responsável por examinar o EPI antes e depois de usá-lo, para ter certeza de que
ele está em condições de uso.
▪ Lave o traje novo antes de usá-lo para remover impurezas provenientes da confecção.
▪ Para exposições ao arco elétrico use roupas de proteção adequadas à classe de proteção
definida pela análise de risco.
▪ O traje deve ser confortável e prover mobilidade adequada para o usuário desempenhar
suas atividades.
NOTA: Apesar deste traje ser resistente à chamas e projetado para minimizar queimaduras, o
usuário deve tentar escapar o mais rapidamente da área possível. O usuário assume todos os riscos e
responsabilidades associados com o uso deste produto. “Não respeitar as recomendações contidas
neste aviso pode resultar em sérios danos físicos ou morte.”
▪ Análise de risco;
▪ Cálculo da Energia incidente com decisão sobre o uso e escolha de classe decisão sobre o uso e
Desde os primeiros tempos da sua existência que o homem reconheceu a necessidade de se deslocar
entre variados lugares.
E posteriormente...
Um agravante, também, da condição de risco é situação em que o motorista exerce outra função além
dessa, ou seja, múltipla função. Como exemplo, é atribuída ao motorista à função de dirigir e
inspecionar e inspecionar uma linha de transmissão para encontrar pontos que demandam
reparos ou manutenção, tarefas estas incompatíveis.
Nos serviços de construção e manutenção em linhas e redes elétricas nos quais são utilizados cestas
aéreas e plataformas, além de elevação de cargas (equipamentos, postes) é necessária a
aproximação dos veículos junto às estruturas (postes, torres) e do guindauto junto das linhas ou
cabos. Nestas operações podem acontecer acidentes graves, exigindo cuidados especiais que vão
desde a manutenção preventiva e corretiva do equipamento, o correto posicionamento do veículo,
adequado travamento e fixação, até a operação precisa do equipamento.
A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser
Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das
máquinas ao alcance dos trabalhadores.
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de
peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada.
O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser realizado por
trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que
garantam a segurança da operação.
Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ou
artificial adequada à atividade.
a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda de
rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu. O enchimento só deve ser
feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições sucessivas da
pressão;
c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há
ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos;
d) os equipamentos que operam em marcha a re devem possuir alarme sonoro acoplado ao
sistema de câmbio e retrovisores em bom estado;
e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do
f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade;
Exemplos de placas:
Finalidade
Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas delimitadas onde haja a
possibilidade de choque elétrico, devendo ser instalada em caráter permanente.
Finalidade
Finalidade
Destinada a advertir para o fato do equipamento em referência, mesmo estando no interior da área
delimitada para trabalhos, encontrar-se energizado.
Finalidade
Destinada a alertar quanto a possibilidade de exposição a ruído excessivo e partes volantes, quando
de partida automática de grupos auxiliares de emergência.
Finalidade
Destinada a advertir quanto ao perigo de explosão, quando do contato de fontes de calor com os
gases presentes em salas de baterias e depósitos de inflamáveis, devendo a mesma ser afixada
no lado exte
Finalidade
Finalidade
Finalidade
Ao confeccionar esta placa, o tempo de espera deverá ser adequado de acordo com a especificidade
do local onde a placa será instalada.
Finalidade
Advertir terceiros quanto aos perigos de choque elétrico nas instalações dentro da área delimitada.
Instalada nos muros e cercas externas das subestações.
Finalidade
Advertir terceiros para não subir, devido ao perigo da alta tensão. Instaladas em torres, pórticos e
postes de sustentação de condutores energizados.
Seccionamento
É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado entre um circuito
ou dispositivo e outro, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado (chave
seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado por meios manuais ou automáticos, ou ainda
através de ferramental apropriado e segundo procedimentos específicos.
Impedimento de reenergização
Nesse caso a eliminação do risco é obtida pelo emprego de tantos bloqueios quantos forem
necessários para execução da atividade.
Dessa forma, o circuito será novamente energizado quando o último empregado concluir seu serviço
e destravar os bloqueios. Após a conclusão dos serviços deverão ser adotados os procedimentos
de liberação específicos.
A desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalação deve ser sempre
programada e amplamente divulgada para que a interrupção da energia elétrica reduza os
transtornos e a possibilidade de acidentes. A reenergização deverá ser autorizada mediante a
divulgação a todos os envolvidos.
É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. Deve ser feita com
detectores testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato
ou por aproximação e de acordo com procedimentos específicos.
Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora energizada, segregada,
acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma Regulamentadora Nº10.
Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros, etc.
Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu pescoço.
Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e
levante a vítima.
Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas
devem erguer a vítima simultaneamente.
Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas. A terceira
segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser
simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.
Quatro pessoas
Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo
qualquer tipo de deslocamento.
Veremos a seguir os meios através dos quais são criadas condições para que uma pessoa venha a
sofrer um choque elétrico.
Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato com condutores aéreos energizados.
Normalmente o que ocorre é que equipamentos tais como guindastes, caminhões basculantes
tocam nos condutores, tornando-se parte do circuito elétrico; ao serem tocados por uma pessoa
localizada fora dos mesmos, ou mesmo pelo motorista, se este, ao sair do veículo, mantiver contato
simultâneo com a terra e o mesmo, causam um acidente fatal.
Com freqüência, pessoas sofrem choque elétrico em circuitos com banca de capacitores, os quais,
embora desligados do circuito que os alimenta, conservam por determinado intervalo de tempo sua
carga elétrica. Daí a importância de se seguir as normativas referentes a estes dispositivos.
Grande cuidado deve ser observado, ao desligar-se o primário de transformadores, nos quais se
pretende executar algum serviço. O risco que se corre é que do lado do secundário pode ter sido
ligado algum aparelho, o que poderá induzir no primário uma tensão elevadíssima. Daí a
importância de, ao se desligarem os condutores do primário de um transformador, estes
serem aterrados.
Os condutores quer sejam empregados isoladamente, como nas instalações elétricas, quer como
partes de equipamentos, são usualmente recobertos por uma película isolante. No entanto, a
deterioração por agentes agressivos, o envelhecimento natural ou forçado ou mesmo o uso
inadequado do equipamento podem comprometer a eficácia da película, como isolante elétrico.
Veremos, a seguir, os vários meios pelos quais o isolamento elétrico pode ficar
comprometido:
Umidade
Alguns materiais isolantes que revestem condutores absolvem umidade, como é o caso do nylon. Isto
faz com que a resistência isolante do material diminua.
Esta pode ser atribuída à presença de oxigênio, ozônio ou outros oxidantes na atmosfera. O ozônio
torna-se um problema especial em ambientes fechados, nos quais operem motores, geradores.
Estes produzem em seu funcionamento arcos elétricos, que por sua vez geram o ozônio. O ozônio é
o oxigênio em sua forma mais instável e reativa. Embora esteja presente na atmosfera em um grau
muito menor do que o oxigênio, por suas características, ele cria muito maior dano ao isolamento do
que aquele.
Radiação
Produtos Químicos
Desgaste Mecânico
As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento elétrico são a abrasão, o corte, a flexão e
torção do recobrimento dos condutores. O corte do isolamento dá-se quando o condutor é puxado
através de uma superfície cortante. A abrasão tanto pode ser devida à puxada de condutores por
sobre superfícies abrasivas, por orifícios por demais pequenos, quanto à sua colocação em
superfícies que vibrem, as quais consomem o isolamento do condutor. As linhas de pipas com cerol
(material cortante) também agridem o isolamento dos condutores.
Fatores Biológicos
Altas Tensões
Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos corona, os quais criam buracos na
isolação ou degradação química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do isolamento.
Pressão
O vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis dos isolantes orgânicos, causando
vazios internos e conseqüente variação nas suas dimensões, perda de peso e conseqüentemente,
Queimaduras
A corrente elétrica atinge o organismo através do revestimento cutâneo. Por esse motivo, as vitimas
de acidente com eletricidade apresentam, na maioria dos casos queimaduras.
Devido à alta resistência da pele, a passagem de corrente elétrica produz alterações estruturais
conhecidas como “marcas de corrente”.
Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas causadas pela eletricidade são geralmente
menos dolorosas, pois a passagem da corrente poderá destruir as terminações nervosas. Não
significa, porém que sejam menos perigosas, pois elas tendem a progredir em profundidade,
mesmo depois de desfeito o contato elétrico ou a descarga.
A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o chamado efeito joule, ou seja, uma
certa quantidade de energia elétrica é transformada em calor. Essa energia (Watts) varia de
acordo com a resistência que o corpo oferece à passagem da corrente elétrica, com a intensidade da
corrente elétrica e com o tempo de exposição, podendo ser calculada pela expressão:
É importante destacar que não há necessidade de contato direto da pessoa com partes energizadas. A
passagem da corrente poderá ser devida a uma descarga elétrica em caso de proximidade do
individuo com partes eletricamente carregadas.
A eletricidade pode produzir queimaduras por diversas formas, o que resulta na seguinte
classificação:
“Quando se toca uma superfície condutora energizada, as queimaduras podem ser locais e
O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, e geralmente é produzido
quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de curto-circuito,
provocando queimaduras de segundo ou terceiro grau. O arco elétrico possui energia suficiente para
queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de material ionizado e raios
ultravioletas.
Responsabilidades
As responsabilidades são solidárias a todos os contratantes e contratados envolvidos;
Cabe à empresa:
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho;
Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares,
inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco
para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
2. Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva.
3. Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra,
destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na
instalação elétrica.
4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis
na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se propaga.
5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações
elétricas.
7. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de
trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou
de outras pessoas.
8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores,
usuários e terceiros.
9. Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira.
10. Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de medidas de
proteção para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instalação.
12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características
coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um
sistema elétrico.
13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de segurança ao
trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos
trabalhos e liberação para uso.
14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito através de
recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços.
15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes
internas.
16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por
interposição de materiais isolantes.
17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação
deliberada.
18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde
das pessoas por ausência de medidas de controle.
19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da
eletricidade.
20. Procedimento: seqüência de operações a serem desenvolvidas para realização de um
determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de segurança e