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Apostila desenvolvida para o Grupo de Estudos de

Neuropsicopedagogia Clínica da CENSUPEG


GUARULHOS/SP
TURMA 3

Sumário

PROVAS OPERÁTORIAS PIAGETIANAS 1


Estruturas dos estágios 1
TABELA DAS CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO 2
1- CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS 4
2- CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIE 5
3- CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE LÍQUIDO 6
4- CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MATÉRIA 8
5- CONSERVAÇÃO DE PESO 10
6- CONSERVAÇÃO DE VOLUME 12
7- CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO 13
8- MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA) 15
9- QUANTIFICAÇÃO DA INCLUSÃO DE CLASSES 16
10- QUANTIFICAÇÃO DA INTERSECÇÃO DE CLASSES 17
11- SERIAÇÃO DE PALITOS 18
12- COMBINAÇÃO DE FICHAS 20
13- PREDIÇÃO 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22

GRUPO DE ESTUDOS NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA CENSUPEG GUARULHOS/SP – TURMA 3


PROVAS OPERÁTORIAS PIAGETIANAS

AS PROVAS DEVEM SER APLICADAS CONFORME O ESTÁGIO DE


DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA CONFORME DESCREVE PIAGET:

SEIS ANOS: (Pré-operatório intuitivo global)

 Seriação de palito; Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos (fichas


vermelhas e amarelas).

SETE ANOS: (Pré-operatório intuitivo articulado)

 Seriação; Conservação de pequenos conjuntos; conservação de massa; conservação de


superfície; conservação de líquido.

OITO A NOVE ANOS: (Operatório Concreto)

 Conservação massa, comprimento, superfície, líquido e peso; mudança de critério;


quantificação de inclusão de classes; interseção de classes.

DEZ A ONZE ANOS: (Operatório Concreto)

 Todas as provas que se refere à idade de oito e nove anos mais a de conservação de
volume.

ACIMA DE 12 ANOS é utilizado as provas do pensamento formal:

 Iniciar com a conservação de volume, e prosseguir com as provas de pensamento formal.

Estruturas dos estágios

De 0 – 18 ou 24 meses: Inteligência sensório-motora conhecimento prático dos objetos


(situações) resolução de problemas de ação. Exemplo: manipulação de objetos.
De 2 a 7 anos: Inteligência Pré-operatória: desenvolvimento cognitivo caracterizado pelo
uso do pensamento simbólico e da linguagem, mas ainda de forma pré-lógica. Egocentrismo.
De 7 a 11/12 anos: Inteligência operatória concreta representação mental das ações
pensamento concreto operações sobre objetos. Exemplo: relação entre objetos.
A partir de 12 anos: Inteligência operatória formal reflexão, abstração pensamento formal
operações sobre (os resultados das) operações. Exemplo: proporção: relação entre relações.

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TABELA DAS CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

ESTÁGIO PRÉ - OPERATÓRIO (ATÉ 7 ANOS)


Caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de
símbolos;
A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa.
Subestágio A linguagem é a grande aquisição, permitindo-lhe, progressivamente,
Pré-operatório simbólico substituir o contato direto com os objetos (que caracterizava o período
(2 a 4 anos) sensório-motor) por símbolos.
A criança passa a intuir sobre o mundo externo, isto é, adquire maior
Subestágio interação cognitiva com o outro e com o contexto. Surgem as primeiras
Pré-operatório intuitivo estruturas representativas, coincide com a fase dos porquês;
global O raciocínio intuitivo, embora seja bastante rápido, é ainda pré-lógico e
(4 a 6 anos) fundamenta-se exclusivamente na percepção;
Não tem ainda uma clara representação conceitual que permita chegar à
resposta correta.
A criança começa a descentrar o pensamento. Na socialização com outros da
Subestágio mesma idade descobre que é preciso se expressar com clareza para ser
Pré-operatório intuitivo compreendida e, aos poucos abandona seu pensamento egocêntrico para
articulado objetivar mais seu pensamento. Embora as representações mentais ainda
(6 a 7 anos) sejam individualizadas, as interações sociais fazem com que se ampliem as
estruturas lógicas, conferindo novos significados aos objetos.
ESTÁGIO OPERATÓRIO CONCRETO (7 A 12 ANOS)
A criança alcança o primeiro nível do estágio operatório concreto, também denominado estágio lógico. Ela “opera”
o mundo, manipula-o e o transforma para conhecer, construir, reconstruir. Os primeiros indicadores desse período
estão na manifestação de reversibilidade, isto é, a possibilidade de reconstruir a imagem do objeto sem prejuízo
de suas características e estabelecer relações de semelhança e diferença. No entanto, a criança não domina seu
pensamento, ainda tem dificuldade de explicar como chegou à determinada conclusão ou resultado.

Classificação/seriação acontece simultaneamente. Noções de transitividade,


1°Subestágio conservação, seriação, classificação e número
das Operações Concretas Desenvolvem-se estruturas cognitivas que permitem o pensamento lógico
(± 7 a ± 9 anos) (operações) acerca de experiências que ocorrem aqui e agora (necessidade de
suporte concreto).
Compensação simples; coordenação de percepções - ações interiorizadas reversíveis
2° Subestágio (operações) - reversibilidade por inversão/negação ou por reciprocidade - noções de

das Operações Concretas transitividade, conservação, seriação, classificação e número. As operações concretas
incidem sobre a manipulação mental de objetos (ainda não de sinais ou símbolos).
(± 9 a ± 11/12 anos)

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ESTÁGIO OPERATÓRIO FORMAL (A PARTIR DE 12 ANOS)
O estágio do pensamento formal é marcado pela tomada de consciência do pensar e o que o
caracteriza é a possibilidade de trabalhar com hipóteses, que possibilitam que o real possa ser
subordinado ao possível. Partindo de uma hipótese, o Sujeito poderá confirmar ou negar através de um
raciocínio lógico dedutivo, onde as variáveis do problema podem ser controladas através de uma nova matriz
de pensamento que:
(1) estabelece critérios de análise dos dados do problema;
(2) avalia e infere informações a partir de relações e implicações;
(3) critica aceita ou nega uma realidade ou uma possibilidade na construção do conhecimento e/ou
de relações sociais e afetivas.
Para isso, o pensamento dever ter adquirido mobilidade, ou seja, capacidade de estabelecer juízos
críticos e analisar uma situação por vários ângulos.
Esses recursos cognitivos não são utilizados apenas na construção de conhecimento, mas,
essencialmente nas relações afetivo-sociais que se estabelecem nesse estágio. Há, por isso, um período de
“sofrimento” no abandono do pensamento concreto em confronto com o “poder” do pensamento abstrato que
assola o adolescente, manifestando-se tanto em conflitos familiares quanto escolares.
À medida que o jovem se inicia na formação profissional com vistas ao mundo do trabalho, ocorre a adequação
das “infinitas” possibilidades, que tanto o afligem, ao mundo real. O Sujeito se sentirá autorizado então a pensar, se
tornando cada vez mais independente, responsável e capaz de expandir o esquema desse estágio.
Libertação do pensamento em relação ao concreto e atual, situando o real num
Inteligência conjunto de transformações possíveis - capacidade de abstração - raciocínio
Operatório-formal hipotético-dedutivo - raciocínio científico-indutivo e experimental -
pensamento formal, proposicional (sobre enunciados, símbolos).
Sistema combinatório - sistema ordenado de todas as combinações possíveis
domínio da análise combinatória operações combinatórias (combinações,
permutações e arranjos de objetos) generalização das operações de
classificação (estrutura de rede).
Estruturas lógicas Grupo da quaternalidade (INRC) - fusão num único sistema das duas formas
formais de reversibilidade (inversão ou negação e reciprocidade), formando uma
estrutura completa e fechada acesso a uma forma mais completa de
reversibilidade do raciocínio estrutura de grupo: quatro transformações
(INRC).

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PROVA DE CONSERVAÇÃO

1- CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS

OBJETIVO: CONSERVAR QUANTIDADES


Material: 10 fichas amarelas; 10 fichas vermelhas
Idade de Conservação: 6 anos (Porém pode-se aplicar a prova em todas as idades dos estágios de
desenvolvimento de Piaget)

PROCEDIMENTO
1) Apresente o material
2) Peça que a criança escolha uma cor para ela
3) Entregue 10 círculos para ela e fique com 10.
1º Momento: Comparação Global (Noção de Identidade)
4) Enfileire 8 círculos e solicite à criança que faça o mesmo com as fichas dela
5) Questione se você e a criança tem a mesma quantidade de fichas e diante da reposta pergunte o “porque”
da resposta.
6) Pergunte: Quantas fichas você tem?

2º Momento: Correspondência Espacial Perceptível (Reversibilidade)


7) Espalhe suas fichas de maneira que fique com comprimento maior do que o da criança. Pergunte se você
e a criança continua com a mesma quantidade de fichas.
Diante da resposta positiva indague:
“Minha fileira é MAIOR que a tua e mesmo assim temos a mesma quantidade de fichas? ”
Diante da resposta positiva questione como a criança sabe que a quantidade continua a mesma.
8) Junte suas fichas de maneira que o comprimento fique menor do que as fichas da criança.
9) Pergunte se você e a criança continua com a mesma quantidade de fichas.
10) Diante da resposta positiva indague:
11) “Minha fileira é MENOR que a tua e mesmo assim temos a mesma quantidade de fichas? ”
Diante da resposta positiva questione como a criança sabe que a quantidade continua a mesma.

3º Momento: A correspondência se libera da percepção (A criança entende o significado da prova)


12) Posicione suas 8 fichas formando um círculo e as fichas da criança ao redor das suas.
Pergunte “E agora? Tem mais fichas vermelhas ou fichas amarelas?
Conservação: Perceberá que a alteração da disposição das fichas em círculo não alterará
a quantidade.
Diante da resposta positiva questione como a criança sabe que a quantidade continua a mesma.
 NÃO-CONSERVAÇÃO - Você se lembra que antes havia uma ficha em frente a
outra? Se a resposta for modificada para acerto, encerrar.
 Se continuar errada, realizar o retorno empírico.
 RETORNO EMPÍRICO – Se arrumarmos as fichas como antes, as fileiras ficarão
iguais?

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PROVA DE CONSERVAÇÃO

2- CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIE

OBJETIVO: AVALIAR NOÇÃO DE CONSERVAR QUANTIDADES CONTÍNUAS E


DESCONTÍNUAS NUMA SUPERFÍCIE
Material:
2 retângulos (aproximadamente 20x25 cm) será os campos
12 a 16 quadrados idênticos. Serão as casas
2 animais herbívoros. (Sugestão: vaca, boi ou cavalo)
Idade de Conservação: 7 anos (Porém pode-se aplicar a prova a partir de 6 anos)

PROCEDIMENTO
1) Apresente o material: Aqui nós temos duas placas de EVA verdes.

1º momento: Apenas os campos e os animais.


2) Vamos imaginar que sejam dois campos.
Em cada campo tem um animal para se alimentar da grama.
Pergunte: “Os dois animais têm a mesma quantidade de grama para comer”?
Diante da resposta questione o “porque”

2º momento: Coloque 1 quadrado (no canto) em cada placa de EVA verde.


3) Agora, vamos imaginar que neste campo construímos um celeiro em cada campo. Pergunte: “Os dois animais
têm a mesma quantidade de grama para comer ou um irá comer mais do que o outro? ”
Diante da resposta questione o “porque”

3º momento: Coloque mais 1 quadrado em cada placa de EVA verde, conforme segue:
Pergunte: “Qual animal tem mais grama para comer”?
Diante da resposta pergunte “porque”

4º momento: Coloque mais 1 quadrado com disposições diferentes na placa de EVA e repita a pergunta.
Pergunte: “Qual animal tem mais grama para comer”?
Diante da resposta pergunte “porque”

NÃO-CONSERVAÇÃO – Me disseram que os celeiros têm o mesmo tamanho. Quantos celeiros tem aqui (aponte para
um campo) e aqui (aponte para o outro campo). Mesmo os celeiros sendo do mesmo tamanho os animais não terão a
mesma quantidade para comer? Se a resposta for modificada para acerto, encerrar.
RETORNO EMPÍRICO – Se arrumarmos as fichas como antes (lado a lado), as fileiras ficarão iguais?

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PROVA DE CONSERVAÇÃO

3- CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE LÍQUIDO

OBJETIVO: AVALIAR NOÇÃO DE CONSERVAR QUANTIDADES CONTÍNUAS COM LÍQUIDOS


A criança deverá compreender que a quantidade de líquido em recipientes com distintas dimensões permanecem
constantes apesar das distintas mudanças de formas.
Esta percepção indica que a criança resolveu o conflito entre a impressão percentual e o conceito.

Material:
2 copos idênticos (chamaremos A1 e A2)
1 copo mais fino e alto (chamaremos B)
1 copo mais largo e mais baixo (200ml) (Chamaremos C)
4 copinhos idênticos (50ml) (Chamaremos D1 D2 D3 D4)
2 garrafas com água colorida (contendo 100ml cada uma).
Obs.:
 Usar corante azul ou verde para que o líquido não lembre suco.
 A garrafa com a água colorida deve estar pronta para a aplicação da prova.
 Tenha disponível uma toalhinha de mão

Idade de Conservação: 7 anos (Porém pode-se aplicar a prova a partir de 6 anos)

PROCEDIMENTO
1) Apresente o material:
Mostre os 2 copos iguais e peça que a criança comprove que tem o mesmo tamanho.

1º momento:
Peça para a criança escolher a cor do líquido que está em uma das garrafas. Você ficará com a outra cor.
Pegue os copos A1 e A2 e coloque sobre a mesa
Coloque seu líquido colorido no copo A1 e peça que a criança coloque o líquido da garrafinha dela no copo
A2 de forma que fique com a mesma quantidade do seu copo.
Pergunte: “Os dois copos têm a mesma quantidade de líquido”? (Necessário para comprovar se a criança
percebeu a igualdade entre ambos)

Após comparação de igualdade, pergunte: Se eu beber o meu líquido e você beber o seu, quem vai beber
mais?
A resposta deverá ser: mesma quantidade
Só então prossiga com a aplicação da prova.

A1 A2

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2º momento: Transfira a água do copo A2 (que é o seu copo) para o copo B.

A1 B

Pergunte: E agora quem vai beber mais? Eu ou você?


A resposta correta deverá ser: mesma quantidade
Se a criança der uma resposta diferente da correta, peça que ela explique “porquê” pensa assim, faça
o retorno empírico (copo inicial A1), passe novamente para o copo B, repita a pergunta; se ela
responder corretamente prossiga. Se NÃO, pare.
Só então prossiga com a aplicação da prova.

3º momento: Transfira a água do copo A2 (que é o seu copo) para o copo C

A1 C

Pergunte: E agora quem vai beber mais? Eu ou você?


A resposta deverá ser: mesma quantidade
Se a criança der uma resposta diferente da correta, peça que ela explique “porquê” pensa assim, faça
o retorno empírico (copo inicial A1), passe novamente para o copo C, repita a pergunta; se ela
responder corretamente prossiga. Se NÃO, pare.
Só então prossiga com a aplicação da prova.

4º momento: Transfira a água do copo A2 (que é o seu copo) para os copos menores

A1
D1 D2 D3 D4
Pergunte: Se eu dividir meu líquido nestes copos (aponte) quem vai beber mais? Eu ou você?
A resposta correta deverá ser: mesma quantidade
Se a criança der uma resposta diferente da correta, peça que ela explique “por que” pensa assim, faça
o retorno empírico (copo inicial A1), passe novamente para os copos D1, D2, D3 e D4, repita a
pergunta.

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PROVA DE CONSERVAÇÃO

4- CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MATÉRIA

OBJETIVO: AVALIAR NOÇÃO DE CONSERVAR QUANTIDADES CONTÍNUAS COM MATÉRIA

A criança deverá compreender que a quantidade de massas com distintas formas permanece constantes apesar das
mudanças.
Esta percepção indica que a criança resolveu o conflito entre a impressão percentual e o conceito.

Material:
2 Pedaços de massa de modelar com cores diferentes.

Idade de Conservação: 7 anos (Porém pode-se aplicar a prova a partir de 6 anos)

1º momento
Deixe a criança escolher a cor da massa de modelar que quer manipular e você escolha outra cor;
Peça que ela faça uma bola com a massa dela e você faça uma com a sua.
Coloque uma massa do lado da outra, compare e pergunte:
“As duas bolas têm o mesmo tamanho”?
“As duas bolas têm a mesma quantidade de massinha”?

2º momento:
Peça que a criança faça uma salsicha (alargamento) com a massa dela e você mantêm a bola que fez com a sua.
Coloque uma massa do lado da outra e
Pergunte: As duas massas continuam com o mesmo tamanho?
Em relação ao tamanho a resposta deverá ser “NÃO”. Pergunte “porque”
Pergunte: E a quantidade? A salsicha tem mais massa, menos ou é igual a bolinha?
Em relação a quantidade a resposta deverá ser “A MESMA”
Se a resposta for incorreta, pergunte “por que”.
Se necessário faça o retorno empírico pedindo que ela faça a bola. Compare e peça que alargue a massa novamente,
repetindo a pergunta anterior.

3º momento:
Peça que a criança faça uma pizza (achatamento) com a massa dela e você mantêm a bola que fez com a sua.
Coloque uma massa do lado da outra, compare e
Pergunte: As duas massas continuam com o mesmo tamanho?
Em relação ao tamanho a resposta deverá ser “NÃO”. Pergunte “porque”
Pergunte: E a quantidade? A salsicha tem mais massa, menos ou é igual a bolinha?
Em relação a quantidade a resposta deverá ser “A MESMA”
Se a resposta for incorreta, pergunte “por que”.
Se necessário faça o retorno empírico pedindo que ela faça a bola. Compare e peça que alargue a massa novamente,
repetindo a pergunta anterior.

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4º momento:
Peça que a criança separe a pizza em quatro partes e faça bolinhas (divisão da massa) com a massa dela e você mantêm a
bola que fez com a sua.
Coloque uma massa do lado da outra, compare e
Pergunte: As duas massas continuam com o mesmo tamanho?
Em relação ao tamanho a resposta deverá ser “NÃO”. Pergunte “porque”
Pergunte: E a quantidade? A salsicha tem mais massa, menos ou é igual a bolinha?
Em relação a quantidade a resposta deverá ser “A MESMA”
Se a resposta for incorreta, pergunte “por que”.
Se necessário faça o retorno empírico pedindo que ela faça a bola. Compare e peça que alargue a massa novamente,
repetindo a pergunta anterior.

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PROVA DE CONSERVAÇÃO

5- CONSERVAÇÃO DE PESO

OBJETIVO: A criança deverá compreender que a deformação das massas permanece com mesmo peso.
 A conservação de peso, de uma quantidade dada de matéria, apesar das deformações que tal matéria pode sofrer,
é uma noção que se constrói posteriormente à invariante de substâncias; ou seja, que só se elabora depois de
haver compreendido que as modificações da forma são neutras quanto a quantidade de matéria.
 O fato de haver alcançado a noção de matéria não implica possuir a noção de peso, a qual, por sua vez
antecede a noção de volume.
 Frequentemente as crianças que ainda não construíram a noção de peso, quando querem justificar que
duas quantidades iguais de substâncias, com formas diferentes, têm o mesmo peso argumentam dizendo que
ambas possuem o mesmo tamanho ou quantidade.

Material:
2 Pedaços de massa de modelar com cores diferentes.
1 balança.
Idade de Conservação: Entre 8 e 9 anos (porém pode-se aplicar a prova a partir de 6 anos)

PROCEDIMENTO
1) Apresente o material. Mostre a balança e pergunte se ela sabe “para que serve”
2) Peça que a criança escolha uma cor de massinha para ela
3) Faça bolinha com sua massa e a criança deverá fazer uma bolinha com a dela;

1º momento:
Compare as bolinhas e pergunte “A minha bolinha é maior, menor ou tem o mesmo tamanho que a sua?
Diante da resposta peça que explique “porquê).
Coloque sua bolinha em um dos pratos da balança e peça que a criança coloque a massinha dela no outro.
Pergunte “A minha bolinha pesa mais, menos ou igual a sua?”
A resposta deverá ser o mesmo peso (equivalência).

2º momento: Deixe a balança de lado (não será usada nas modificações)


Alargamento
Peça que a criança faça uma salsicha (alargamento) com a massa dela e você mantenha sua forma (bola)
Coloque a massa (salsicha) ao lado da sua (bola). compare e
Pergunte: “A minha bolinha tem a mesma quantidade de massinha da sua salsicha? ” Independente da
resposta pergunte “Se colocarmos a salsicha e a bola na balança, elas terão o mesmo peso?
Se a resposta for “sim”, prossiga com a prova. Se “não” faça o retorno empírico e refaça esta 2ª.
modificação. Caso não conserve, não prossiga com a prova.

3º momento: Achatamento
Peça que a criança faça uma pizza (achatamento) com a massa dela e você mantenha sua forma (bola)
Coloque a massa (pizza) ao lado da sua (bola), compare e
Pergunte: “A minha bolinha tem a mesma quantidade da sua pizza”?

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Independente da resposta pergunte: “Se colocarmos sua pizza e a minha bolinha na balança, elas terão o
mesmo peso”?
Se a resposta for “não” faça o retorno empírico.
A resposta de conservação deverá ser “sim”.

4º momento: Divisão da Massa


Peça a criança para dividir a pizza em partes e faça bolinhas.
Pergunte: “Se estas bolinhas fossem doces, quem comeria mais (quantidade)? Eu ou você? Porque?
Independente da resposta pergunte: E em peso? Quem come mais?
Resposta de conservação: Mesmo peso.
Se a resposta for incorreta, peça que a criança lembre que quando a massinha foi pesada pela primeira
vez tinha o mesmo peso e pergunte porque ela pensa que dividindo a massa ela irá ter peso diferente;

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PROVA DE CONSERVAÇÃO

6- CONSERVAÇÃO DE VOLUME

OBJETIVO: Avaliar se a criança tem noção de conservação de volume com peso imergido em água.
 A criança adquire a noção de conservação de peso imergido em água aproximadamente entre 11 e 12 anos.
Material:
2 copos idênticos (A¹ - A²)
2 massas de modelar de cores diferentes
1 garrafa com água (não colorir)
Obs.: pode-se usar um elástico para marcar um dos copos

Idade de Conservação: 11 anos (porém pode-se aplicar a prova a partir de 8 anos)

PROCEDIMENTO
1) Apresente o material. Pergunte se os copos são iguais.
2) Peça que a criança escolha uma cor de massinha para ela
3) Faça bolinha com sua massa e a criança deverá fazer uma bolinha com a dela;

1º momento:
Marque um dos copos com o elástico e coloque ¾ de água até a marca.
Peça que a criança coloque a mesma quantidade de água no outro copo. Peça que compare os copos.
Peça a criança que faça uma bola com a massa de modelar que ela escolher e você faça com a sua.
Compare as bolinhas. Pergunte “As bolinhas tem o mesmo tamanho”? A resposta deverá ser ‘SIM’
Pergunte: Se eu colocar essa bolinha em um dos copos, ele terá mais, menos ou a mesma quantidade de água que
o outro copo?
Obs.: não coloque a massa de modelar na água, deixe a criança raciocinar e formular seus pensamentos.
Diante da resposta apresentada, coloque uma das bolinhas dentro do copo.
Peça para a criança observar e pergunte “O que aconteceu com a água que está no copo com a bolinha? Ele mais,
menos ou a mesma quantidade de água do outro?
Conservação: Mesma quantidade de água.
Não conservação: Aumentou a quantidade de água por causa da bolinha (Não entende o aumento do nível da água)
Prossiga com a prova se ela conservar. Se “não” argumente que você não colocou mais água nos copos, então por que ela
pensa que as bolas irão aumentar o volume (quantidade) de água?
2º momento: Alargamento
Peça que a criança alargue uma das massas (salsicha).
Repita a pergunta. Faça o retorno empírico se necessário.
3º momento: Achatamento
Peça que a criança achate uma das massas (pizza). Repita a pergunta. Argumente.
4º momento: Divisão de massa
Peça para a criança dividir as massas. Repita a pergunta. Argumente.

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PROVA DE CONSERVAÇÃO

7- CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO

OBJETIVO: Avaliar se a criança tem noção de conservação de comprimento (tamanho de um fio em relação ao
outro)

Material:
1 fio de 10 cm
1 fio de 15 cm

Idade de Conservação: a partir de 8 anos (porém pode-se aplicar a prova a partir de 6 anos)

PROCEDIMENTO
1) Apresente o material.

1º momento: Fios paralelos


Estenda sobre a mesa os dois fios paralelos

Dispor as linhas em paralelo e perguntar à criança: Imagine que são duas estradas.
Pergunte: Elas têm o mesmo tamanho? Porque?
Imagine que duas formiguinhas precisam passar por estas estradas. Qual delas levará maior/mais tempo andando? Porque?
Na resposta conservadora, a criança entenderá que o fio maior levará mais tempo para a formiga atravessar.

2º momento: Modificação de um dos fios.

Agora um dos caminhos se transformou. E as formiguinhas precisam passar por eles.


Pergunte: Qual delas levará maior/mais tempo andando? Porque?
A resposta conservadora será quando criança entender que independente da modificação o fio maior é o caminho mais
longo para a formiguinha.

Se a resposta for NÃO CONSERVADORA, realize o RETORNO EMPÍRICO


Pergunte: Mas... me disseram que este caminho (maior) era mais comprido do que este (menor)
Se nós esticarmos novamente vão ficar iguais ou diferentes?
Mediante resposta conservadora, repita esta esta modificação por mais uma vez

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3º momento: Modificação dos dois fios

Faça curvas nas duas linhas, de modo que não fique uma diferença entre o começo e o final das linhas
Pergunte: E agora? Se as duas formiguinhas forem caminhar uma em cada estrada, será que as duas vão andar a mesma
coisa? O comprimento (tamanho) da estrada é o mesmo? Como você sabe disso? Independente da resposta faça a contra
argumentação.
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO
PARA CONSERVAÇÃO – Uma linha é maior que a outra? Mas começam e terminam iguais?
NÃO-CONSERVAÇÃO – No início quando estavam esticadas não eram diferentes? Se a resposta for modificada para
acerto, encerrar.
Se continuar errada, realizar o RETORNO EMPÍRICO – Se nós esticarmos novamente vão ficar iguais ou diferentes?

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PROVA DE CLASSIFICAÇÃO

8- MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA)

OBJETIVO: Avaliar se a criança é capaz de classificar cores, formas e tamanhos.

Material:
5 círculos vermelhos........................ 2,5cm de diâmetro
5 círculos azuis................................. 2,5cm de diâmetro
5 círculos vermelhos ........................5cm diâmetro
5 círculos azuis................................ 5 cm diâmetro
5 quadrados vermelhos ....................2,5cm x 2,5cm
5 quadrados azuis........................... 2,5cmx2,5cm
5 quadrados vermelhos.................... 5cmx5cm
5 quadrados azuis ........................... 5cmx5cm
2 caixas planas 5cm de altura e 12cmx12cm cada lado aproximadamente para separação dos grupos.

Idade de Noção de Classificação: a partir dos 6 anos

PROCEDIMENTO
1º momento: Apresentar o material questionando
Coloque as fichas em desordem sobre a mesa, mas sem sobrepô-las e pergunte à criança:
Você pode me dizer o que está vendo? Você conhece essas figuras (quadrados e círculos)?
E as cores?

2º momento: CLASSIFICAÇÃO ESPONTÂNEA


Peça à criança: Você pode colocar juntas todas as fichas que combinam?
Após a execução perguntar: Você pode me explicar por que colocou assim?
Quantos grupos você formou?

3º momento: DICOTOMIA (Formar 2 grupos em que a criança poderá separar por cor, tamanho ou forma)
Entregue a caixinha para ela.
Pedir à criança: Agora, gostaria que você fizesse apenas 2 grupos e os colocassem separados. Após a criança realizar
a tarefa pergunte:
Por que você colocou todas essas juntas? Como podemos chamar este e o outro grupo?

PRIMEIRA MUDANÇA DE CRITÉRIO – Peça à criança: Será que você poderia arrumar as figuras em 2 grupos
diferentes do que você já fez? Você poderia descobrir uma outra maneira de separar em 2 grupos?
SEGUNDA MUDANÇA DE CRITÉRIO – Peça à criança: Você poderia separar ainda de outra maneira diferente,
fazendo outro tipo de grupos?

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PROVA DE CLASSIFICAÇÃO

9- QUANTIFICAÇÃO DA INCLUSÃO DE CLASSES

OBJETIVO: A criança deverá ser capaz de quantificar a inclusão de classes.


Classe: Flores – Subclasse: margaridas – Subclasse: rosas
Classe: Frutas – Subclasse: Bananas – Subclasse: Maçãs

Material:
7 margaridas e 3 rosas
7 maçãs e 3 bananas

Idade de Classificação Inclusiva: 8 anos (Porém a prova poderá ser aplicada a partir dos 6 anos)

PROCEDIMENTO
Peça a criança que observe os objetos sobre a mesa. E pergunte o que são.
O que é isto? Se a criança responder é uma fruta ou flor.
Perguntar:
Qual é o nome delas?
Se a criança responder é uma maçã (rosa) ou é uma banana (margarida), perguntar:
O que a maçã (ou rosa) é?
O que a banana (ou margarida) é?
Tenha certeza que a criança conheça o nome das frutas (ou flores) e saibam que maçãs e bananas são frutas ou
margaridas e rosas são flores.
A preparação é finalizada quando a criança dá uma resposta positiva para o questionamento.

1º momento
Em seguida, disponha todas as frutas (ou flores) na mesa e conte junto com a criança, confirmando a quantidade correta
de cada tipo.
Após a confirmação, pergunte à criança:
Aqui na mesa tem mais maçãs ou bananas (ou rosas ou margaridas)?
Como você sabe disso?
Se a resposta for errada, faça a contagem novamente com a criança até que a resposta certa seja apresentada pela criança.

2º momento
Em seguida, pergunte à criança:
Se eu fizer um buquê de rosas para mim e um buquê de margaridas para você. Quem teria mais?
E se eu fizer para mim um buque com essas flores e para você um buque de margaridas, quem teria mais? Porque?

3º momento
Apresente as maçãs e as banana (ou as margaridas e as rosas) e proceda da mesma maneira perguntando à criança:
E agora? Aqui na mesa tem mais maçãs ou tem mais frutas (margaridas ou flores)? Como você sabe disso?

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PROVA DE CLASSIFICAÇÃO

10- QUANTIFICAÇÃO DA INTERSECÇÃO DE CLASSES

OBJETIVO: A criança deverá ser capaz de estabelecer um conjunto de elementos simultaneamente, atribuídos de
outros dois.

Material:
5 fichas azuis; 5 fichas vermelhas; 5 quadrados vermelhos 1 folha de papel (ou EVA) na qual há dois círculos em
interseção, um preto e outro amarelo, sendo que 5 discos devem poder entrar no setor de intersecção.

Idade de êxito na intersecção e quantificação: 7- 8 anos (Porém a prova poderá ser aplicada a partir dos 6 anos)

PROCEDIMENTO
Apresente os materiais questionando se a criança conhece as formas geométricas e as cores, bem como os círculos
(amarelo e preto) que compõem o tabuleiro.

1º momento: Colocar as fichas no tabuleiro


Coloque as fichas redondas azuis no círculo preto, as fichas redondas vermelhas na intersecção e as fichas
quadradas no círculo amarelo.
Pergunte a criança
Qual o nome destas formas? (Círculos e quadrados)
Qual as cores das fichas? (Vermelhas e azuis)

2º momento: Quantificando as formas


Peça que ela olhe dentro dos círculos preto e amarelo e
Pergunte
Há mais fichas azuis ou mais fichas vermelhas?
Há mais fichas quadradas ou mais fichas redondas?
O que há no círculo preto?
O que há no círculo amarelo?
Resposta de Conservação: A criança entenderá que há mais fichas redondas e saberá responder a quantidade
indiferente da intersecção.

3º momento: Avaliar a intersecção


O que há no círculo preto e amarelo?
Qual a forma da ficha que está no círculo preto e amarelo?
Qual a cor da forma que está no círculo amarelo?
No círculo preto e amarelo há mais, menos ou a mesma quantidade de fichas que há no círculo amarelo e no círculo preto?

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PROVA DE SERIAÇÃO

11- SERIAÇÃO DE PALITOS

OBJETIVO: A criança deverá ser capaz de seriar, ou seja, ordenar de forma crescente ou decrescente,
objetos de função de um atributo dos mesmos.

Material:
10 bastonetes de 1cm de diâmetro. De 10 cm a 14,5 cm (0,5 cm de diferença entre eles)
1 anteparo (tampa de caixa)

Idade de êxito na ordenação: 6 anos – Idade de êxito na seriação com anteparo: 7 anos

PROCEDIMENTO
Apresente os materiais

1º momento: Construção da série


Apresentar à criança os bastonetes informando: Estes “pauzinhos” chamam-se bastonetes.
Quero que você pegue esses bastonetes e coloque eles um ao lado do outro por tamanho, do menor para o maior.
Como uma fileira ou escadinha;
Pergunte: Qual o menor? Qual o maior? Como você fez para escolher e montar os bastonetes?

2º momento: Subtração de bastonete


Peça a criança para fechar os olhos.
Tire um dos bastonetes que estiver no meio.
Peça que a criança abra os olhos e identifique qual bastonete está faltando.
Pergunte: Como você sabe?
Para resposta correta coloque o bastonete no lugar da onde foi subtraído.

3º momento: Acréscimo de bastonete.


Peça a criança para fechar os olhos.
Acrescente um bastonete que tenha a mesma medida de algum outro.
Peça que a criança abra os olhos e identifique qual bastonete foi acrescentado.
Pergunte: Como você sabe?

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SERIAÇÃO OCULTA ATRÁS DO ANTEPARO (OU CONTRAPROVA)
Se a criança teve êxito sistemático na construção da série e na intercalação, coloque um anteparo que lhe impeça de
ver o a ordenação e explique a ela:
Vamos embaralhar os bastonetes.
Agora é minha vez de fazer a fileira (ou escadinha) com a sua ajuda. Você vai me dar os bastonetes um após o
outro para que minha fileira fique tão bonita quanto a sua!
Mas você deverá entregá-los na ordem certa, do menor para o maior
À medida que a criança for entregando cada bastonete, pergunte aleatoriamente, algumas vezes:
Por que você me deu este?
Como ele é perto dos outros que estão com você? Como ele é perto dos que estão comigo, maior, menor, igual?
Anotar o desempenho da criança na construção da série com anteparo.

Tire o anteparo e pergunte a criança se a sequência está correta formando uma escadinha?
Se a sequência estiver correta, encerre-a.
Se a sequência estiver incorreta, peça a criança para ordenar os bastonetes do maior para o menor, como havia feito
anteriormente.

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PROVA DE PENSAMENTO FORMAL

12- COMBINAÇÃO DE FICHAS

OBJETIVO: A criança deverá ser capaz de combinar as fichas, esgotando suas possibilidades combinatórias; e,
ao explicar os critérios de combinação, deve se expressar com clareza.

Material:
6 fichas (redondas) do mesmo tamanho de cores diferentes.

Idade de êxito combinatório: 12 anos (porém a prova pode ser aplicada a partir dos 7 anos)

PROCEDIMENTO
Apresente os materiais a criança e pergunte se ela conhece a forma (círculos) das fichas e as cores.
Peça que a criança faça pares com as fichas.
É possível insinuar perguntas e demonstrar parcialmente. Interessa observar tanto as ações como as verbalizações do
entrevistado
Pergunte se a criança consegue fazer outras combinações com as fichas.

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PROVA DE PENSAMENTO FORMAL

13- PREDIÇÃO

OBJETIVO: A criança deverá ser capaz de entender que a probabilidade de retirar a ficha branca é improvável.
Por este motivo escolherá entre as fichas verdes e lilases

Material:
16 círculos verdes; 10 fichas lilases; 1 ficha branca; 1 saco de pano.

Idade de êxito: 12 anos (porém a prova pode ser aplicada a partir dos 7 anos)

PROCEDIMENTO
Apresente o material para a criança. Pergunte se ela sabe a forma das fichas e as cores.
1- Colocar as fichas sobre a mesa;
2- Pedir ao entrevistado que observe;
3- Coloque as fichas dentro do saco, chacoalhe e peça que a criança coloque a mão no saco para pegar uma ficha.
4- Antes de tirar a mão do saco, peça que ela diga “qual cor ela acredita ter tirado”
Pergunte “porque”.
Deixe que ela veja a cor sorteada.

Em caso da resposta da criança for “branca”, após ela ter sorteado a ficha, refaça a prova e peça que preste
atenção.
5- Em falta de êxito, repita a prova no máximo 3 vezes.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1966.

______. Gênese das estruturas lógicas elementares. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1975.

______. A Teoria de Piaget. In: CARMICHAEL, L. Manual de psicologia da criança. Tradução de


Zélia Ramozzi-Chiarottino. São Paulo: EPU, 1978. p. 71-117. v. 10.

______. A representação do mundo na criança. Traduzido por Rubens Fiúza. Rio de Janeiro: Record,
1979

SAMPAIO, Simaia. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico. Simaia Sampaio – 5.


ed – Rio de Janeiro Walk. Ed, 2014.

VISCA, Jorge. O Diagnóstico Operatório na Prática Psicopedagógica: parte II: (pré-adolescente,


adolescente e adulto). Jorge Visca/ Sílvia Schumacher; tradução Simone Carlerg - São José dos
Campos, SP: Pulso Editorial, 2012.

VISCA, Jorge. O Diagnóstico Operatório na Prática Psicopedagógica: parte I: Jorge Visca/ Sílvia
Schumacher; tradução Simone Carlerg - São José dos Campos, SP: Pulso Editorial, 2008.

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