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1. INTRODUÇÃO
O certo é que o operador bancário não tem como assumir os riscos dos
empréstimos senão exigindo da clientela uma taxa remuneratória que, além de
proporcionar-lhe lucro, lhe garanta cobertura para os riscos da inadimplência, neles
incluídos os custos da Justiça para cobrar dos devedores morosos.
d) todos podem ser emitidos com ou sem garantia real (Dec.- Lei nº
167, arts. 14, 20, 25 e 27; Dec.-Lei 413, arts. 15 e 19, MP n.º 2.160-25, arts. 3.º, IV, e
6.º);
Vale dizer:
Se, todavia, a lei nova tomou rumo diferente do que até então seguia a
jurisprudência, nenhum vício se poderá, por isso, imputar-lhe; e, por conseguinte,
não poderá o juiz fugir da força vinculante da norma legal derrogadora do
posicionamento pretoriano firmado à luz de lei diversa da atual. Afinal, seu dever
primário é o de aplicar as normas legais e jamais o de revogá-las para fazer
prevalecer opinião jurisprudencial superada.
Não é, por outro lado, a cédula de crédito o único título de crédito que
se integra por atos e documentos posteriores ao originário instrumento do acordo de
vontades. ALCIDES MENDONÇA LIMA já constatara que “a executividade dos
títulos extrajudiciais também não se acha sempre visceralmente vinculada à
manifestação do devedor, como na cambial; cheque; documento público; contrato de
hipoteca; etc. Às vezes decorre da própria natureza jurídica da qual se origina a
obrigação exigida. Presume-se que o credor não se arriscaria a inventar o fato, sendo
fácil ao devedor provar o contrário, embora com o ônus de ter de fazê-lo por via
apenas de embargos, sujeitando-se, assim, à penhora para poder defender-se”.
No mesmo sentido:
Em suma:
8. CONCLUSÃO