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ResumO
O artigo examina a suposição teórica acerca da relevância da participação de determinadas manifestações corporais
na estabilização psicótica. Na busca de uma delimitação dos estatutos do corpo conforme a psicose esteja estabilizada
ou desencadeada, o autor revisita importantes noções desenvolvidas durante o último ensino de Jacques Lacan, como
as de corpo falante, parlêtre, lalíngua e sinthoma, com especial ênfase para as distinções empreendidas por Jacques-
Alain Miller entre as noções de fenômeno de corpo e acontecimento de corpo. A partir da ilustração desse campo
problemático por meio de um fragmento de caso clínico de psicose ordinária, o autor tece, ao final, considerações
sobre a inscrição da anorexia, em sua condição de sinthoma, na estrutura topológica do parlêtre.
Palavras-chave
RESUMEN
PALABRAS CLAVE
abstract
The article examines the hypothesis about the relevance of the participation of certain body manifestations in
psychotic stabilization. In the search for a delimitation of the body’s statutes as the psychosis is stabilized or unchained,
the author revisits important notions developed during the last teaching of Jacques Lacan, such as those of Speaking
Body, parlêtre, sinthome, lalangue, with special emphasis on the distinctions made by Jacques-Alain Miller between
the notions of body phenomenon and body event. From the illustration of this problematic field by means of fragment
of a clinical case of ordinary psychosis, the author weaves, in the end, considerations on the inscription of anorexia, in
its condition of sinthome, in the topological structure of the parlêtre.
KEY WORDS
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Em nossa abordagem, temos especial interesse na A priori, não encontramos constatações, na clínica
maneira como tais manifestações podem ter suas ou na literatura psicanalítica, de que algumas
incidências distribuídas em conformidade à noção das manifestações corporais que elencamos
das estruturas subjetivas, propostas por Jacques acima tenham certa predileção para incidir
Lacan (1901-1981) durante o período que Miller nesta ou naquela estrutura, conforme seja ela
(2003a) nomeou de seu primeiro ensino. Outra neurótica, psicótica ou perversa. Neste aspecto,
consideração importante para nosso estudo, é o acreditamos ser um interessante norteador da
fato de tomarmos, propositadamente, a expressão direção do tratamento psicanalítico a ideia de o
manifestações corporais à guisa da devida prudência analista considerar, em linhas gerais, as variadas
que a abordagem preliminar do problema requer. manifestações corporais como transestruturais, ou
seja, poderem incidir, indistintamente, em qualquer
Nesse aspecto, calculamos o uso da expressão uma das três estruturas subjetivas.
como reservado para uma menção inicial e indistinta
às variadas modalidades de incidências no corpo. Dessa proposição, entretanto, não podemos
Em um segundo tempo, cabe ao analista a tarefa deduzir que, por exemplo, um quadro de anorexia
de defletir os significantes provenientes do Outro e dismorfismo em uma estrutura neurótica
da ciência em direção a termos que, por estarem tenha a mesma expressão clínica ou o mesmo
investidos de uma delimitação conceitual mais comportamento sintomático – ou, ainda, a mesma
precisa, podem assumir um sentido mais operativo patoplastia, termo advindo da psicopatologia – que
para o tratamento, a saber: sintoma analítico, sintoma aqueles ao incidir em um sujeito psicótico (Cosenza,
médico, fenômeno psicossomático, conversão, 2009). Além da preocupação com a importância
sinthoma, fenômeno de corpo e acontecimento de de uma distinção dessa natureza, debruçamo-nos,
corpo. no presente estudo, sobre a questão particular da
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construção de um corpo pulsional na psicose. O termo borderline, proposto por Stern (1945), não
tem, a priori, uso clínico algum na psicanálise de
Nessa direção, verificamos que o imperativo de orientação lacaniana. O significante foi bastante
se forjar um corpo que lhe seja habitável é algo difundido durante a década de 1960, por efeito do
posto de saída para um sujeito psicótico. Trata- pós-kleinismo, em especial na clínica americana
se, portanto, de um problema bastante distinto e anglo-saxã da Psicologia do Ego. Na psicanálise
daquilo que ocorre na estrutura neurótica, para francesa da International Psychoanalytical
a qual o corpo pode prover uma ancoragem do Association, teve seu equivalente nos chamados
sintoma. Dessa maneira, podemos delimitar um états limits. Também foi incorporado pela psiquiatria
campo problemático relacionado ao papel das e, a partir da Classificação Estatística Internacional
manifestações corporais no desencadeamento ou, de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde
ao contrário, na estabilização das psicoses. – CID-10 e do Manual Diagnóstico e Estatística dos
Transtornos Mentais 3ª edição – DSM-III, passa a
Por meio da apresentação do fragmento de um fazer parte de todas as edições que se sucedem
caso de anorexia, examinaremos, a seguir, como um desses manuais nosográficos (American Psychiatric
sujeito psicótico, a partir dos embaraços com o corpo, Association, 2014; Organização Mundial de Saúde,
logra fazer deles um sinthoma. Dedicaremos, ainda, 1998). A ampla difusão desse diagnóstico deveu-se,
uma terceira sessão para discorrer sobre as noções principalmente, pelo paradoxo de sua imprecisão
de fenômeno de corpo, acontecimento de corpo conceitual: via regra, o termo é utilizado nos casos
e sinthoma. Desse modo, procuramos oferecer inclassificáveis. Em linhas gerais, a definição de
um lastro argumentativo acerca da participação borderline está apoiada na vaga ideia de uma suposta
da anorexia e seu cortejo sintomatológico na fronteira entre a neurose e a psicose. Entretanto, tal
construção de um aparelhamento de gozo, de um limbo clínico é inexistente ao longo de todo o ensino
corpo possível e da suplência da foraclusão do de Jacques Lacan. O DSM-5 considera o Transtorno
Nome-do-Pai. de Personalidade Borderline – 301.83 (F60.3)
– como um “padrão difuso de instabilidade das
relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos
Da síndrome de borderline à ordinarização via e de impulsividade acentuada que surge no início
anorexia da vida adulta e está presente em vários contextos”
(American Psychiatric Association, 2014, p. 663).
Lucille: Eu sou borderline? Lucille, 38 anos,
apresenta essa questão na sua análise. Também já a Diante do retorno da angústia, o analista intervém e
havia formulado para seu psiquiatra. Diante da forte pontua que a insistência naquele tipo de enquadre
angústia que lhe assola, vai à procura de respostas e não resolvia o problema de Lucille. Ela, então,
as encontra na Internet. bascula sua fala em direção à história de sua vida.
Relata lembrar que veio encaminhada à análise por
De fato, ela tem muitas das manifestações típicas seu endocrinologista com o diagnóstico de anorexia.
daquilo que a psicopatologia contemporânea Descreve que as manifestações começaram na
chama de transtorno de personalidade do tipo puberdade e, desde esse período, veio alternando
borderline: automutilações, tentativas de suicídio, dismorfismo corporal, bulimia e anorexia. A
instabilidades emocionais, condutas impulsivas. A perspectiva de ir trabalhar, morar sozinha e separar-
resposta do analista vem à guisa de interpretação: se dos pais lhe é apavorante. Além disso, a errância
Se é, o é para a psiquiatria. Aqui nos interessam do laço social é pungente, passeando entre o
outras coisas, o nome podemos deixar para depois. nomadismo amoroso e a fugacidade das amizades
Desconfiada, ela contesta: Parece a resposta de líquidas. Na perspectiva de seu tratamento
Jesus para Pilatos: ‘Meu reino não é deste mundo’. analítico, Lucille não formula questão alguma sobre
sua condição anoréxica. O único incômodo é o
Ela insiste no diagnóstico de borderline. Enfim, imperativo do Outro em comer para ganhar peso:
a ideia de forjar um nome se apresenta como a possibilidade de empanturrar-se e ficar cheia
um imperativo para Lucille. Ao se apropriar de lhe angustia muito e, nessas ocasiões, ela provoca
um significante do discurso do Outro da ciência, automutilações em braços e pernas.
ela obtém um apaziguamento da angústia que,
entretanto, não é duradouro. Para Lucille, o diagnóstico da estrutura foi
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estabelecido pelo analista a partir da noção de no tênue limite entre vida e morte, ela pôde esboçar
psicose ordinária. Miller (2012) utiliza a expressão uma amarração entre os registros do simbólico,
para se referir à psicose estabilizada ou não- do real e do imaginário, sob o fundo do encontro
desencadeada, sem uma exuberância de fenômenos contingente com a psicanálise. Durante essas
elementares. Delírios e alucinações verbais, por visitas, foi fundamental o analista consentir com o
exemplo, não estão presentes nessa condição da flerte de Lucille com a morte: o empuxo-à-mulher
clínica. Por também se tratar da não-inscrição do típico da psicose, na anorexia – condição feminina
Nome-do-Pai, a psicose ordinária não se constitui em essência – se deflete em tendência à morte e à
em uma quarta categoria estrutural. Não obstante a devastação.
foraclusão do Nome-do-Pai, nela pode ocorrer um
laço social operante e se estabelecer em um modo Ao mesmo tempo em que faz um acolhimento
possível do sujeito psicótico estar no mundo. calculado dos riscos de tal flerte, o analista implica
Lucille em uma estrutura linguageira, possibilitando
Dentre outros aspectos, podemos considerar que um bordejamento e limitação do gozo. Após a alta,
a ideia de psicose ordinária também foi forjada ela torna-se mais responsiva ao tratamento médico-
como uma resposta à difusão indiscriminada do endocrinológico que vinha fazendo e consegue
diagnóstico de borderline. Constatamos que a bricolar com seu médico um corpo possível e
noção de psicose ordinária é bem mais operacional habitável para si, logrando atingir um peso corporal
para o psicanalista que o de borderline, ao nos próximo do razoável, um pouco acima do limite
orientar em direção a uma clínica de sutilezas, de tolerável de seu índice de massa corporal – medida
enlaces e desenlaces, conforme propõe Maleval utilizada como balizador do tratamento conduzido
(2010). O autor aponta, ainda, que o diagnóstico da pelos médicos intensivistas e endocrinologistas.
psicose ordinária tem um aspecto bífido: ao mesmo
tempo em que o analista deve procurar os sinais Por outro lado, Lucille, conhecedora da língua
mínimos da falha do nó nos interstícios da estrutura inglesa, começou a desenvolver uma exploração das
topológica, ele deve buscar identificar quais os variedades semânticas em torno do diagnóstico que
meios o paciente lança mão para tentar compensar trazia do seu psiquiatra. Dessa forma, o significante
– ou suprir – a falha do nó. border-lines (ou as linhas-limítrofes) torna-se uma
questão analítica para ela, gravitando em torno
Em Lucille, a fenomenologia pouco diz da estrutura; da problemática construção de bordas para um
o traço cromático subjetivo específico para o corpo, até então invadido pelo gozo do Outro.
diagnóstico vem sob transferência e evidencia-se Na sequência de seu tratamento analítico, ela vai
na parceria com o nada, no não-apelo ao Outro, na concluindo que a anorexia tratada em um contexto
não-relação dialética ao desejo do Outro, para situar multidisciplinar – conforme seu ponto de vista, a
a jovem do lado da psicose. O sintoma anoréxico psicanálise tendo nele um papel de protagonista –
é mudo; a recusa alimentar e de palavras não tem passou a lhe oferecer os devidos contornos para seu
função de demanda e de apelo ao desejo do Outro, corpo; em suas palavras: Corpo que agora já não
como na histeria. vejo como gordo; que é magro, mas não puro osso
feito um cadáver.
A recusa incide e devasta o campo da palavra:
o manejo que permite o tratamento é o sim do Pouco tempo depois, ela conclui um curso de
analista, que faz ato e encarna no dispositivo um estética feminina e vai trabalhar nessa área. Também
Outro habitável para o sujeito (Cosenza, 2009). É consegue sair de casa e ir morar com o namorado. Ela
nesse âmbito que se instaura a transferência e não passa os cinco anos que se sucedem reinventando a
no da suposição de saber. Lucille buscava provocar enunciação sobre seu percurso: Eu passei de uma
no Outro uma resposta rechaçante; tal resposta anoréxica louca para uma anoréxica lúcida.
especular à sua recusa foi sempre evitada, para
descolá-la de sua condição de gozo em ser o dejeto É a partir da repetição em análise dessa enunciação,
do Outro. que ela explora exaustivamente a assonância entre
o nome próprio e o significante lúcida, bem como
Foi com o estatuto de resto intratável da medicina seus sentidos principais – luz; iluminada. Dessa
que Lucille foi internada em uma unidade de terapia maneira, tomamos, para o caso de Lucille, a anorexia
intensiva, desnutrida e com graves complicações como um acontecimento de corpo duradouro
metabólicas. No paradoxo do cenário hospitalar e que, sob transferência, torna-se suplência pelo
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sinthoma, produzindo os efeitos de estabilização falante como corolários do fato de que o ser é
para os três registros: no real, a localização do gozo; sobrederminado não por um mero organismo
no simbólico, a função de nomeação oferecida biológico e anatomofuncional – e que, na
pelo sintagma anoréxica lúcida; e, no imaginário, perspectiva darwinista, teria o benefício do salto
a construção de um corpo possível e habitável evolucionista advindo da aquisição da linguagem –,
(Barreto & Besset, 2016). mas por um corpo que padece de um parasitismo,
ao ser afetado por lalíngua (Barreto, 2016).
Corpo falante e parlêtre: dos fenômenos de Lalangue, no francês original, foi outro neologismo
corpo ao sinthoma introduzido por Lacan (1971-1972 [2012]). Para
o nosso estudo, adotaremos lalíngua, tradução
Para aprofundarmos nossos estudos acerca do proposta por Campos (2001), considerando que
papel da anorexia – como manifestação corporal em alíngua – termo utilizado nos primeiros textos
que pode aceder condição de sinthoma – exerce no Brasil – “a” funcionaria como prefixo de negação.
na clínica da estabilização, forçosamente temos que Estamos em concordância a Campos, uma vez que
nos indagar a respeito dos estatutos do corpo na sua tradução faz jus à intenção de Lacan em criar
psicose. Os avanços na concepção psicanalítica do um neologismo que remetesse à ideia da lalação
corpo, ocorridos a partir do O seminário, livro 19:... do bebê e que também tivesse uma proximidade
ou pior, apresentado por Lacan (1971-1972 [2012]), fonética com esse último termo.
dão pistas reveladores, que balizam nosso caminho
em busca de respostas. Desde a Conversation sur Nesse momento do ensino de Lacan não é mais o
les Embrouilles du Corps, Miller (2003b) também gozo que é secundário ao significante; a linguagem
veio desenvolvendo contribuições sobre o assunto, e sua estrutura surgem como um dado derivado
e estabelecendo, ao longo de seus cursos de e disso advém a invenção lacaniana de lalíngua.
orientação lacaniana, relevantes distinções entre as Esta última é a palavra disjunta da estrutura de
noções de fenômeno de corpo e de acontecimento linguagem, separada da comunicação e concebida
de corpo. doravante como gozo, ou seja, a fala muito antes
de seu ordenamento gramatical, lexicográfico,
A delimitação de termos cernidos ao longo do último sintático e semântico (Lacan, 1971-1972 [2012];
ensino de Lacan nos fornece auxílio importante para Miller, 2000).
nosso breve exercício de aggiornamento da noção
psicanalítica de corpo. Nessa direção teceremos Lacan (1971-1972 [2012]) propõe uma aliança
algumas considerações acerca dos sintagmas corpo originária entre gozo, palavra e lalíngua, ao modo do
falante, parlêtre e lalíngua. gozo do bláblábá. Trata-se de uma aliança balizada
na não-relação e na disjunção entre pares de
Parlêtre é um neologismo obtido por meio da termos essenciais de seu ensino, como significante
conjunção, em francês, do verbo parler e do e significado, gozo e Outro, homem e mulher – esta
substantivo être, respectivamente, em português, última disjunção assentada na célebre assertiva: a
falar e ser. O termo foi introduzido por Lacan (1966- relação sexual não existe (Lacan, 1975-1976 [2007]).
1973 [2003]), no texto Joyce, o Sintoma (1975), nos Ao nos perguntarmos sobre o papel que a anorexia
esforços de reformular a noção de inconsciente, pode desempenhar na estabilização psicótica,
ao final de seu ensino; no Brasil, é frequentemente temos que considerar que a função de sinthoma
traduzido como falasser. não é dada de saída a partir de uma manifestação
corporal e envolve uma passagem da condição de
Para este estudo, optamos por conservar a palavra fenômeno de corpo em direção à de acontecimento
no francês original, em concordância com Miller de corpo. A expressão fenômenos de corpo é
(2016, p. 23), em O Inconsciente e o Corpo Falante, utilizada de um modo amplo, fazendo menções a
quando afirma que “Não se pode traduzi-la”. No variadas manifestações nas psicoses, e também
mesmo texto, o autor recupera de Lacan, em O aos fenômenos psicossomáticos, às dores, às
seminário, livro 20: mais, ainda (1972-1973), a conversões histéricas, entre outros. Assim, ela
expressão “corpo falante” para, também, aproximá- carece de uma maior precisão conceitual. Neste
la às noções de parlêtre e inconsciente. aspecto, poderíamos situá-los mais do lado do
desencadeamento psicótico, em sua condição de
Propomos, assim, tomar parlêtre e corpo fenômenos transitórios e na vertente do fora-de-
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O lugar do analista na direção do tratamento da ser interpretada ou entendida, mas que cumpre uma
psicose é o lugar do secretário. Esse aspecto pode função importante. O psicanalista não deve poupar
ter outras declinações para a abordagem da anorexia argumentos em defesa dessa ideia e, nessa lógica, até
estender-se aos familiares e demais integrantes da interdição do furor sanandi das equipes de saúde
da equipe multidisciplinar, ao modo da função de – entendido aqui como um ímpeto para se eliminar
secretário, devidamente adequada às especificidades as manifestações corporais a qualquer custo, de altas
de cada contexto. doses de medicação até à radicalidade por meios
cirúrgicos. Dessa maneira, oferecemos uma síntese que
Assim, a participação do psicanalista em uma equipe é pode contribuir para o campo da psicanálise aplicada
a partir de uma posição de extimidade, incluído desde à prise-en-charge da anorexia e também franquear
fora. Somente a partir daí ele pode introduzir uma novas discussões acerca do que, provisoriamente,
questão que, à primeira vista, revela-se tão paradoxal propomos como uma clínica psicanalítica possível para
à equipe: uma manifestação corporal, que não pode as manifestações corporais na psicose.
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