A Resolução CNE/CP no 02/2015, que levou 12 anos para ser construída com participação de professores, trouxe avanços para a formação de professores da educação básica. No entanto, a Resolução CNE/CP no 02/2019 parece trazer mudanças significativas e possíveis retrocessos. Isso é preocupante, já que os currículos haviam sido reformulados de acordo com a Resolução de 2015.
Descrição original:
Título original
A Resolução CNECP nº 022015 versus a Resolução CNECP nº 02 2019
A Resolução CNE/CP no 02/2015, que levou 12 anos para ser construída com participação de professores, trouxe avanços para a formação de professores da educação básica. No entanto, a Resolução CNE/CP no 02/2019 parece trazer mudanças significativas e possíveis retrocessos. Isso é preocupante, já que os currículos haviam sido reformulados de acordo com a Resolução de 2015.
A Resolução CNE/CP no 02/2015, que levou 12 anos para ser construída com participação de professores, trouxe avanços para a formação de professores da educação básica. No entanto, a Resolução CNE/CP no 02/2019 parece trazer mudanças significativas e possíveis retrocessos. Isso é preocupante, já que os currículos haviam sido reformulados de acordo com a Resolução de 2015.
A Resolução CNE/CP nº 02/2015 versus a Resolução CNE/CP nº 02 /2019
Aqui cito um marco temporal importante para o nascimento do projeto de pesquisa
submetido ao processo de seleção de doutorado: o ano de 2019, pois com a publicação da Resolução CNE/CP nº 02 /2019, “novas” DCNs para a Formação Inicial de Professores e a Base Nacional Comum para a Formação Inicial (BNC-Formação), em leitura preliminar, juntamente com outros servidores professores e técnicos pertencentes à Coordenadoria de Projetos e Acompanhamento Curricular, percebemos as tentativas de mudanças significativas ( com ares de retrocessos) em relação aos aspectos formativos dos cursos de licenciatura e seu currículo.Momento desconcertante, visto que a pouco tempo nossos PPCs tinham passado por reformulação à luz das DCNs /2015.
Ora, embora tenha sido aprovada e publicada em 2015, a Resolução CNE/CP nº
02/2015 é fruto de discussões desde 2004, ou seja, doze anos de construção com a participação do professorado. Ela indica alguns avanços na luta pela formação de profissionais do magistério da educação básica no campo de disputas de concepções, políticas, currículos, por exemplo: a valorização dos profissionais do magistério definindo entre outras questões planos de carreira, carga horária de trabalho destinada ao planejamento e organização da prática pedagógica; a relevância dada à formação inicial e à formação continuada dos professores para o exercício profissional; o respeito à diversidade nacional e à autonomia pedagógica das instituições educacionais; e a formação no coletivo com ênfase na pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos resultantes do projeto pedagógico e do percurso formativo fundamentados na interdisciplinaridade, na contextualização, na democratização, na ética, na sensibilidade afetiva e na estética.