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Probabilidade
Índice
1 O conceito de probabilidade
O cálculo da probabilidade
2 Adição de probabilidades
Exercícios
3 Probabilidade condicional
Eventos independentes
4 Multiplicação de probabilidades
Exercícios resolvidos
Propriedade das retiradas simultâneas
O conceito de probabilidade
Exerimentos aleatórios
Existem fenômenos (ou experimentos) que, mesmo sendo repetido várias vezes nas
mesmas condições, não apresentam os mesmos resultados. Por exemplo, no lança-
mento de uma moeda perfeita, o resultado é imprevisível, isto é, não podemos de-
terminar com antecedência qual será o resultado. Esses tipos de experimentos são
chamados experimentos aleatórios.
Espaço amostral
EXEMPLOS:
Exemplo 1
No lançamento de uma moeda temos como espaço amostral o conjunto E = {C, K }
onde C indica a face cara, e K , a face coroa. O número de elemento deste espaço
amostral é n(E) = 2.
Exemplo 2
No lançamento de um dado, temos como espaço amostral E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} que
são os pontos que podem sair. Consequentemente, o número de elementos é
n(E) = 6. Um evento deste espaço amostral, por exemplo, por ser o conjunto
A = {2, 4, 6} formato apenas pelos pontos pares. Determine um outro evento!
Espaço amostral
Exemplo 3
No lançamento de duas moedas, temos como espaço amostral o conjunto
E = {(C, C), (C, K ), (K , C), (K , K )} e, consequentemento, o número de elementos é
n(E) = 4. Observe que os elementos deste experimento possuem duas coordenadas,
uma para cada moeda. Se tiversemos o lançamento de três moedad, teríamos três
coordenadas.
Exemplo 4
No lançamento de dois dados, temos como espaço amostral o conjunto:
(1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6)
(2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6)
E = (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6)
.. .. .. .. .. ..
. . . . . .
(6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6)
Exercício
Determine o espaço amostral (E) e o número de elementos n(E) de cada experimento
abaixo:
Escolher uma consoante do nosso alfabeto;
Sortear uma carta em um baralho com 52 cartas;
Sortear dois números entre os números de 1 a 10;
Lançamento de três moedas.
O cálculo da probabilidade
Definição
Definição de probabilidade
Sejam E um espaço amostral, finito e não vazio, e A um evento desse espaço. A
probabilidade de ocorrer o evento A, indicada por P(A), é dada por
n(A)
P(A) =
n(E)
Exemplo
No lançamento de uma moeda, qual é a probabilidade de se obter coroa?
Solução: Tomando C = car e K = coroa, o espaço amostral desse experimento é
E = {C, K } e n(E) = 2.
O evento A que queremos é sair coroa, isto é, A = {K } e n(A) = 1.
Logo, a probabilidade que queremos é:
n(A) 1
P(A) = =
n(E) 2
O cálculo da probabilidade
Exemplos
Exemplo 5
No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter, na face voltada para
cima, um número de pontos menor que 5 ?
Solução: Espaço amostral desse experimento
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(E) = 6
B = {1, 2, 3, 4} e n(B) = 4
Portanto, a probabilidade de
n(B) 4 2
P(B) = = = = 0, 666 = 66, 6%
n(E) 6 |{z} 3
simplifica
O cálculo da probabilidade
Exemplos
Exemplo 6
No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de se obter, nas faces voltadas
para cima, pelo menos uma cara?
Solução: Observe que pelo menos uma cara quer dizer "uma cara" ou "duas caras".
Assim, espaço amostral é
n(H) 3
P(H) = = = 0, 75 = 75%
n(E) 4
O cálculo da probabilidade
Exemplos
Exemplo 7
No lançamento de dois dados, qual é a probabilidade de se obter, nas faces voltadas
para cima, a soma dos pontos igual a 5?
Solução: O espaço amostral desse experimento é
(1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6)
(2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6)
E = (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6)
.. .. .. .. .. ..
. . . . . .
(6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6)
onde n(E) = 36. O evento G, "soma dos pontos dos dois dados ser igual a 5", isto é,
n(G) 4 1
P(G) = = = = 0, 111 = 11, 11%
n(E) 36 9
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O conceito de probabilidade Adição de probabilidades Probabilidade condicional Multiplicação de probabilidades
O cálculo da probabilidade
Exercícios
Observe que nos exemplos anteriores a probabilidade foi dada na forma fracionária,
decimal e percentual. No exercícios, em geral, precisa-se usar apenas uma dessas
formas. qualquer uma das três representações serão aceitas.
Exercício
O cálculo da probabilidade
Eventos complementares
Eventos complementares
Seja E o espaço amostral de um experimento aleatório e seja A um evento de E.
Chama-se evento complementar de A, que se indica por A, o evento formado pelos
elementos que pertencem a E e não pertencem a A.
.
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O conceito de probabilidade Adição de probabilidades Probabilidade condicional Multiplicação de probabilidades
O cálculo da probabilidade
Propriedades de probabilidades
Exemplo: Considere o experimento, lançamento de um dado. Como já sabemos, o
espaço amostral desse experimento é E = {1, 2, 3, 4, 5}.
Se considerarmos o evento A, pontos pares, temos
A = {2, 4, 6}
Consequentemente, o seu complementar é
A = {1, 3, 5}
Isto é, os elementos de A são os elementos que estão em E e não estão em A.
Propriedade das probabilidades
Sendo E um espaço amostral finito e não vazio e A um evento de E, temos
P1. P(∅) = 0;
(A probabilidade do conjunto vazio e zero)
P2. P(E) = 1;
(A probabilidade do espaço amostral é 1)
P3. 0 6 P(A) 6 1;
(A probabilidade é um valor entre 0 e 1).
P4. P(A) = 1 − P(Ā) (ou, equivalentemente, P(Ā) = 1 − P(A)).
(A probailidade de um evento é 1 subtraído da probabilidade do seu
complementar)
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O conceito de probabilidade Adição de probabilidades Probabilidade condicional Multiplicação de probabilidades
Adição de probabilidades
Adição de probabilidades
Adição de probabilidade
Espaço amostral E:
E = Alunos da sala
Eventos (Temos dois nesse caso):
A = alunos da sala que leram Dom Casmurro
B = alunos da sala que leram Mémórias póstumas de Brás Cubas.
Colocando isso em um diagrama temos:
Adição de probabilidade
Como o número de elementos de n(E) é tudo, isto é, todos alunos que leram uma obra,
as duas obras ou nenhuma. Temos
n(E) = n(A ∪ B) + 6 = 27 + 6 = 33
n(A∪B) 27 9
Logo, a probabilidade de A ou B acontecer é P(A ∪ B) = n(E)
= 33
= = 11
|{z}
÷ por 3
Observação: O conectivo ou irá sempre indicar a probabilidade da unição ou, equiva-
lentemente, adição de probabilidade. O conectivo e denotará a interseção de eventos.
Adição de probabilidades
ou, equivalentemente
Exercícios
Adição de probabilidade
Exemplo 1
Uma urna contém exatamente vinte bolas, numeradas de 1 a 20. Retira-se ao acaso
uma bola da urna. Qual a probabilidade de se obter uma bola com um número múltiplo
de 2 ou de 3?
Solução: A primeira coisa a se notar é o conectivo ou, isso indica que vamos trabalhar
com probabilidade da união. Assim, podemos começar a resolução:
Espaço amostral do experimento:
Exercícios
Adição de probabilidades
Calculando separadamente
n(A) 10
P(A) = = (não simplifica)
n(E) 20
n(B) 6
P(B) = = (não simplifica)
n(E) 20
n(A ∩ B) 3
P(A ∩ B) = = (não simplifica)
n(E) 20
Substituindo na fórmula, temos
10 6 3 10 + 6 − 3 13
P(A ∪ B) = + − = =
20 20 20 20 20
13
Logo, P(A ∪ B) = .
20
Exercícios
Adição de probablidades
Exemplo 2
Em um aeroporto foi realizada uma pesquisa com 80 mulheres e 60 homens que iriam
embarcar em um dos voos. Constatou-se que 30 mulheres e 20 homens iriam viajar
de avião pela primeira vez e que os demais já haviam voado antes.
Escolhendo um desses passageiros ao acaso:
a) qual é a probailidade de se escolher uma mulher ou um passageiro que vai voar
pela primeira vez?
b) qual é a probabilidade de se escolher uma mulher que já voou antes ou um homem
que vai voar pela primeira vez?
Solução: Como temos o cruzamento de vários dados, fazer uma tabela descrevendo
esses dados ajuda muito na resolução do exercício.
Mulheres Homens
Passageiros viajando pela 1a vez 30 20
Passageiros que já voaram antes 50 40
Exercícios
Adição de probabilidade
5
Logo, a probabilidade procurada é .
7
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O conceito de probabilidade Adição de probabilidades Probabilidade condicional Multiplicação de probabilidades
Exercícios
Adição de probabilidade
50 20 0 50 + 20 − 0 70 1
P(C ∪ D) = + − = = =
140 140 140 140 140 |{z} 2
÷70
Exercícios
Adição de probabilidade
Logo, a probabilidade de se escolher uma mulher que já voou ou um homem que vai
1
voar pela 1a vez é .
2
Observação: Quando se calcula a probabilidade em separado, como nos casos acima,
o melhor é não simplificar, pois teremos o mesmo denominador, facilitando as contas.
Exemplo 3
Um cliente escolheu, ao acao, um apartamento para visitar entre os apartamentos
disponíveis para venda em uma imobiliária. A probabilidade de que o partamento
1
escolhido seja da zona sul é , a probabilidade de que tenha mais de uma vaga de
2
2
garagem é , e a probabilidade de esse apartamento ser da zona sul ou ter mais de
3
3
uma vaga de garagem é . Calcule a probabilidade de que esse apartamento seja da
4
zona sul e tenha mais de uma vaga de garagem.
Exercícios
Adição de probabilidade
1 2 3
P(A) = , P(B) = e P(A ∪ B) =
2 3 4
Observe que a probabilidade pedida é a probabilidade de A ∩ B, pois temos o conectivo
e. Pelo teorema da adição de probabilidade, temos
Substituindo, temos
3 1 2
= + − P(A ∩ B)
4 2 3
Exercícios
Adição de probabilidades
3 1 2
− − = −P(A ∩ B)
4 2 3
9−6−8
= −P(A ∩ B)
12
5
− = −P(A ∩ B) × (−1)
12
5
P(A ∩ B) =
12
Portanto, a probabilidade de que esse apartamento seja da zona sul e tenha mais de
5
uma vaga de garagem é .
12
Exercício 2
Resolva os exercícios 16, 17, 18 e 21 da página 17 do livro didático.
Probabilidade condicional
Probabilidade Condicional
Para ilustramos a ideia de probabilidade condicional, vamos começar com uma situ-
ação problema.
Exemplo 1
Em um consócio, cada um dos 10 consociados recebeu uma ficha com um dos números
inteiros de 1 a 10. Será contemplado aquele que possuir a ficha com o mesmo número
da bolinha sorteada entre 10 bolinhas numeradas de 1 a 10.
No momento do sorteio, o representante do consócio declarou, após sortear a bolinha,
que o número sorteado era par.
Qual a probabilidade de o número sorteado ser maior que 4?
Observe que antes de acontecer o sorteio, todas as pessoas tinham esperança de
serem sorteados, pois o espaço amostral era:
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
Porém, quando o representante do consócio afirmou que era um número par, as pess-
soas que tinham números ímpares perderam a esperança. Com essa informação o
espaço amostral foi diminuído, e pasou a ser:
A = {2, 4, 6, 8, 10}
Probabilidade condicional
n(A ∩ B) 3
P= =
n(A) 5
Probabilidade condicional
Probabilidade Condicional
A probabilidade de ocorrer o evento B dado que ocorreu o evento A, é indicada por
P(B/A) e é calculada por:
n(A ∩ B)
P(B/A) =
n(A)
ou, equivalentemente
P(A ∩ B)
P(B/A) =
P(A)
Qualquer uma das fórmulas acima pode ser usada para calcular a probabilidade conci-
cional, só dependo dos dados oferecidos na questão.
Exemplos
Exemplo 1
Dois amigos estão lançado um dado. Em um determinado momento o dado foi lançado
e caiu embaixo do sofá, apenas um amigo olhou os pontos da face voltada para cima e
afirmou que era um número maior que 3. Qual a probabilidade desse número ser par?
Exemplos
n(A ∩ B)
P(B/A) =
n(A)
A ∩ B = {4, 6} e n(A ∩ B) = 2
Assim,
n(A ∩ B) 2
P(B/A) = =
n(A) 3
2
Portanto, a probabilidade de B dado A é .
3
Exemplos
Exemplo 2
Em uma sala estão reunidos 20 homens e 2o mulheres. Entre os homens, 3 são ad-
ministradores, 8 são engenheiros e os demais, economistas.
Entre as mulheres, 7 são administradoras, 8 são economistas e as demais, engen-
heiras.
Um desses profissionais foi escolhido ao acaso para ler a pauta da reunião. Sabendo
que a pessoa escolhida foi uma mulher, qual é a probabilidade de que ela seja economista?
Solução: Como temos vários dados, iremos construir uma tabela para organizar essas
informações fornecidas e, consequentemente, facilitar a resolução do exercício.
Exemplos
Homens Mulheres
Administradores 3 7
Engenheiros 8 5
Economistas 9 8
Exemplos
n(A ∩ B) 8 2
P(B/A) = = =
n(A) 20 |{z} 5
÷ por 4
Exemplo 3
Dois eventos, A e B, de um espaço amostral equiprovável E, finito e não vazio, são
5 3
tais que P(A ∩ B) = e P(A) = . Calcular P(B/A).
8 4
Solução: Para resolver essa questão, vamos utilizar a outra versão da fórmula da
probabilidade condicional
P(A ∩ B)
P(B/A) =
P(A)
Uma vez que já foi nos dado P(A ∩ B) e P(A). Assim, para encontrar P(B/A) devemos
apenas substituir os valores dados
Exemplos
5
P(A ∩ B) 5 4 20 5
P(B/A) = = 8 = · = = = .
P(A) 3 8 3 24 |{z} 6
÷ por 4
4
5
Portanto, P(B/A) = . Vamos praticar!
6
Eventos independentes
Eventos independentes
Eventos independentes
Eventos indepedentes
n(A) 6 1
P(A) = = =
n(E) 36 6
n(B) 6 1
P(B) = = =
n(E) 36 6
n(A ∩ B) 1
A ∩ B = {(6, 3)} ⇒ P(A ∩ B) = =
n(E) 36
1
P(A ∩ B) 36 1 6 1
P(B/A) = = = · =
P(A) 1 36 1 6
6
1
Assim, P(B) = P(B/A) = , isto é, a probabilidade de "sair 3 no 2o dado" não foi
6
afetada pelo fato de "sair 6 no 1o lançamento", ou seja, a probabilidade de ocorrer B,
não depende da ocorrência de A.
Eventos independentes
Eventos independentes
Definição
Sejam um espaço amostral E, finito e não vazio, e dois eventos A e B de E. Dizemos
que A e B são eventos independentes se, e somente se:
e consequentemente,
P(B ∩ A) = P(A) · P(B)
| {z }
P(B/A)
Eventos independentes
Exemplo 1
Uma moeda perfeita é lançada duas vezes. Considerando os eventos
A: sair cara na 1a jogada
B: sair cara na 2a jogada
Determine se A e B são independentes.
Eventos independentes
Eventos independentes
Logo,
1
A∩B 1 2 2 1
P(B/A) = = 4 = · = =
P(B) 1 4 1 4 2
2
1
Como P(A) = , então P(B/A) = P(B) e os eventos A e B são independentes.
2
Exercício
3
Dois eventos independentes, A e B, de um espaço amostral E são tais que P(A) =
5
2
e P(B) = . Calcule:
3
a) P(A/B)
b) P(B/A)
c) P(A ∩ B)
d) P(A ∪ B)
Multiplicação de probabilidades
Multiplicação de probabilidades
Exercícios resolvidos
Exemplo 1
Exercícios resolvidos
4 3 12
P(A ∩ F ) = P(A) · P(F ) = · =
7 7 49
b) A questão a) será muito útil na resolução dessa questão. Note que só podemos ter
duas situações onde os parafusos são de metais diferentes: A e F ou F e A. Daí
4 3 12
A e F : P1 = P(A ∩ F ) = P(A) · P(F ) = · =
7 7 49
ou
3 4 12
F e A: P2 = P(F ∩ A) = P(F ) · P(A) = · =
7 7 49
Como o conectivo "ou" indica a adição de probabilidades, a probabilidade P de
saírem parafusos de metais diferentes é dada por
12 12 12
P = P1 + P2 = + =
49 49 49
Exercícios resolvidos
Exemplo 2
Exercícios resolvidos
b) Nos interessa qualquer sequência de dois parafusos com metais diferentes, isto é,
A e F ou F e A. Daí, temos
4 3 12 2
A e F : P1 = P(A ∩ F ) = P(A) · P(F ) = · = =
7 6 42 7
ou
3 4 12 2
F e A: P2 = P(F ∩ A) = P(F ) · P(A) = · = =
7 6 42 7
Como temos o conectivo "ou" indica que temos uma adição de probabilidades,
logo a probabilidade P de termos parafusos de metais diferentes é dada por:
2 2 4
P = P1 + P2 = + =
7 7 7
Exercícios resolvidos
Exemplo 3
9! 9! 9·8·7·6! 504
n(E) = C9,3 = = = = = 84
3!(9 − 3)! 3!6! 3!
6! 6
Exercícios resolvidos
Agora, vamos determinar o evento (A) formado por todos os conjuntos possíveis de
três bolas da urna, sendo duas azuis e uma vermelha. Novamente, vamos usar com-
binações. Temos exatamente C5,2 conjuntos de duas bolas azuis e C4,1 conjuntos for-
mados apenas por uma bola vermelha. Daí, pelo princípio fundamental da contagem
Onde,
5! 5! 5 · 4
3! 20
C5,2 = = = = = 10
2!(5 − 2)! 2!3! 2· 3! 2
e
4! 4! 4· 3! 4
C4,1 = = = = =4
1!(4 − 1)! 1!3! 1! ·
3! 1
Consequentemente, n(A) = 10 · 4 = 40. Logo,
n(A) 40 10
P(A) = = =
n(E) 84 |{z} 21
÷4
Exercícios resolvidos
b) Queremos sequências com duas bolas azuis e uma bola vermelha. São três
sequências. Observe cada uma delas com suas respectivas probabilidades (note o
fato de não haver reposição):
5 4 4 80 10
AAV : P1 = P(A) · P(A) · P(V ) = · · = = ou
9 8 7 504 |{z} 63
÷8
5 4 4 80 10
AVA: P2 = P(A) · P(V ) · P(A) = · · = = ou
9 8 7 504 |{z} 63
÷8
4 5 4 80 10
VAA: P3 = P(V ) · P(A) · P(A) = · · = =
9 8 7 504 |{z} 63
÷8
Como temos o conectivo "ou", a probabilidade total será a soma:
10 10 10 30 10
P = P1 + P2 + P3 = · · = =
63 63 63 63 |{z} 21
÷3
Iremos sugerir que todo problema de retiradas simultâneas seja convertido em reti-
radas sucessivas e sem reposição.
É possível fazer isso pois:
A probabilidade de se retirar simultaneamente k elementos de um conjunto A é
igual à probabilidade de retirá-los simultanemente e sem reposição.
Vejamos o exemplo:
Exemplo 4
Uma urna contém exatamente 11 bolas: 6 azuis (A) e 5 vermelhas (V). Retirando-se si-
multaneamente 4 bolas, qual é a probabilidade de saírem 3 bolas azuis e 1 vermelha?
6 5 4 5 600 5
AAAV : P1 = P(A) · P(A) · P(A) · P(V ) = · · · = = ou
11 10 9 8 7920 |{z} 66
÷120
6 5 5 4 600 5
AAVA: P2 = P(A) · P(A) · P(V ) · P(A) = · · · = = ou
11 10 9 8 7920 |{z} 66
÷120
6 5 5 4 600 5
AVAA: P3 = P(A) · P(V ) · P(A) · P(A) = · · · = = ou
11 10 9 8 7920 |{z} 66
÷120
5 6 5 4 600 5
VAAA: P4 = P(V ) · P(A) · P(A) · P(A) = · · · = = Logo, a
11 10 9 8 7920 |{z} 66
÷120
probabilidade total será a soma:
5 5 5 5 20 10
P = P1 + P2 + P3 + P4 = + + + = =
66 66 66 66 66 |{z} 33
÷2
Exercícios
Exercícios
Resolvam os exercícios 30, 31, 32, 33, 34 e 35 do livro didático página 25.