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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à distância


Faculdade de educação física e desportos

1º Ano

Shirley Sebastião Bomba

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO, CAMPO DAS CIÊNCIAS QUE SE


OCUPA COM O ESTUDO DAS DIFERENTES ÁREAS DE PESQUISA

Quelimane
2023

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


Instituto de educação à distância
Faculdade de educação física e desportos

1º Ano

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO, CAMPO DAS CIÊNCIAS QUE SE OCUPA


COM O ESTUDO DAS DIFERENTES ÁREAS DE PESQUISA

Trabalho de caráter avaliativo a ser entregue no


departamento de educação física e desportos. Na
cadeira de Metodologias de Investigação
Cientifica.
Docente:

Quelimane
2023
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................2

1.1.objetivo.................................................................................................................................3

1.1.1.objetivo geral..................................................................................................................3

1.1.2 objetivos específicos......................................................................................................3

1.2 metodologia...........................................................................................................................3

2. Iniciação a vida universitária e planificação dos estudos.......................................................4

2.1. Condições ambientais e psicológicas para o estudo.........................................................4

3. Leitura.....................................................................................................................................4

4. Conhecimeto...........................................................................................................................5

4.1 tipos de conhecimento.......................................................................................................6

5. Tipos de pesquisa métodos e técnica......................................................................................7

5.1. Classificação e tipos da pesquisa.....................................................................................7

5.1.1. Natureza da pesquisa.....................................................................................................7

5.1.2. Pesquisa básica..............................................................................................................7

5.1.3. Abordagem do problema...............................................................................................8

5.1.4. Pesquisa quantitativa.....................................................................................................8

5.1.5. Pesquisa qualitativa.......................................................................................................8

5.2.1 objetivos.........................................................................................................................8

7. Reflexões sobre a ética e o plágio na pesquisa científica.....................................................10

7.1. Principais tipos plágio acadêmico..................................................................................10

8. Citações.................................................................................................................................11

8.1. Citações diretas..............................................................................................................11

8.2. Citações indiretas...........................................................................................................12

8.3. Citações de citações.......................................................................................................12

9. Conclusão..............................................................................................................................13

10. Referências bibliográficas...................................................................................................14


1. Introdução

O presente trabalho, surge no âmbito de avaliação na cadeira de Metodologias de


Investigação Cientifica como forma de responder as demandas vinculadas no processo
estudantil. É um trabalho que aborda sobre os desafios na vida universitária e alguns aspetos
como a ética na pesquisa, a leitura e tipos de conhecimento. Uma temática deveras pertinente
no sentido de que a vida universitária é sempre desafiadora e com um perfil que se
correlaciona com o de um autodidata, no sentido de que o estudante é encorajado a investigar
por conta própria no decorrer desta sua pretensão. É neste sentido que as temáticas em
abordagem ganham um valor gritante no seio da vida estudantil, pois moldam e oferecem
diretrizes para fazer da vida estudantil um processo mais animado e produtivo possível.

Enfim, ressalta a importância da pesquisa científica na formação do raciocínio lógico e


consciente. Mostra a utilização cada vez mais frequente do plágio e a importância do papel
dos educadores, a fim de que façam os alunos se interessarem pela pesquisa científica ao
invés de copiar as ideias alheias.

Devido a diversidade do tema, peço desculpas antecipadas em casos de erros ou omissão e


convido a todo aquele que, porventura, tiver a oportunidade de lê-lo, a acrescentar as suas
observações.
1.1.Objetivo
No que diz respeito aos objetivos o presente trabalho segue-se dos seguintes objetivos:

1.1.1.Objetivo geral
 Compreender as diversas facetas que fazem o caminho da vida estudantil.

1.1.2 Objetivos específicos


 Descrever as principais competências a serem desenvolvidas na vida do estudante;
 Discutir o impacto das Metodologias de Investigação Cientifica à vida estudantil;
 Relacionar os diversos tipos de conhecimento.

1.2 Metodologia
Para obter os resultados e respostas acerca da temática apresentada neste trabalho, foi feita
uma análise com base na pesquisa bibliográfica, um método de pesquisa que favorece uma
liberdade na análise dos diversos conteúdos que perfazem este trabalho e se move por
diversos caminhos do conhecimento. Isso possibilitou assumir várias posições no decorrer do
percurso, não obrigando atribuir uma resposta única e universal a respeito desta temática.

Para isso, a pesquisa foi baseada em estudos destes autores: LAKATOS & MARCONI,
CANTELO, LAKATOS, entre outros pensadores que elaboraram trabalhos pertinentes ao
assunto.

A pesquisa, foi muito afinca na leitura e, como parte do processo de construção do trabalho,
foi ainda necessário o levantamento e análise de outros trabalhos da temática em alusão. O
estudo teve caráter essencialmente qualitativo, com ênfase em ideias e pressupostos que
apresentam significativa importância na definição e construção dos conceitos discutidos nesta
análise.
2. Iniciação a vida universitária e planificação dos estudos
Segundo Libâneo, o planejamento das aulas é uma tarefa que inclui tanto a previsão das
atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos
propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino –
aprendizagem.

2.1. Condições ambientais e psicológicas para o estudo


Não existe um consenso sobre a melhor forma de organizar o local de estudo, existe, no
entanto, quanto à necessidade de o local ser um espaço tranquilo, sem ruídos, de modo a que
seja fácil para o aluno concentrar-se nas suas tarefas. Por outro lado, existe concordância
sobre o facto de este espaço ser sempre o mesmo, de modo a que o aluno não seja sujeito a
novos estímulos que poderiam levar a sua distração da tarefa (CARITA, SILVA,
MONTEIRO & DINIZ, 1998).

Poucos são os alunos que se interessam com o ambiente em que estudam e com os estímulos
que gerem as suas distrações durante as aulas. Deste modo, deve haver por parte dos alunos
uma maior consciencialização sobre a importância que as condições de trabalho têm na
capacidade de se concentrarem e de organizarem melhor o trabalho, de modo a que o seu
rendimento escolar seja beneficiado (CARITA ET. AL, 1998).

É então importante que o aluno consiga controlar os estímulos ambientais que impedem a sua
concentração e atenção, aprendendo a preparar um espaço de trabalho de acordo com as suas
necessidades pessoais e que o incentive a estudar (SILVA & SÁ, 1997).

3. Leitura
Para LAKATOS e MARCONI (2003), a leitura constitui-se em fator decisivo de estudo, pois
propicia a ampliação de conhecimentos, a obtenção de informações básicas ou específicas, a
abertura de novos horizontes para a mente, a sistematização do pensamento, o enriquecimento
de vocabulário e o melhor entendimento do conteúdo das obras.

É necessário ler muito, continuada e constantemente, pois a maior parte dos


conhecimentos é obtida por intermédio da leitura: ler significa conhecer, interpretar,
decifrar, distinguir os elementos mais importantes dos secundários e, optando pelos
mais representativos e sugestivos, utilizá-los como fonte de novas ideias e do saber,
através dos processos de busca, assimilação, retenção, crítica, comparação, verificação
e integração do conhecimento: Por esse motivo, havendo disponíveis muitas fontes
para leitura e não sendo todas importantes, impõe-se uma seleção. (LAKATOS e
MARCONI, 2003).
Na busca do material adequado para a leitura, há que identificar o texto. Para tal, existem
vários elementos auxiliares, como segue na concepção de LAKATOS e MARCONI, 2003:

O título - apresenta-se acompanhado ou não por subtítulo, estabelece o assunto e, às vezes,


até a intenção do autor;

A data da publicação - fornece elementos para certificar-se de sua atualização e aceitação


(número de edições), exceção feita para textos clássicos, onde não é a atualidade que importa;

A "orelha" ou contracapa - permite verificar as credenciais ou qualificações do autor; é


onde se encontra, geralmente, uma apreciação da obra, assim como indicações do "público" a
que se destina;

O índice ou sumário - apresenta tanto os tópicos abordados na obra quanto as divisões a que
o assunto está sujeito;

A introdução, prefácio ou nota do autor - propicia indícios sobre os objetivos do autor e,


geralmente, da metodologia por ele empregada;

A bibliografia - tanto final como as citações de rodapé, permite obter uma ideia das obras
consultadas e suas características gerais.

4. Conhecimento
Segundo BARROS e LEHFELD (2000) Cit. em UNIASSELVI (2014), conceituam o
conhecimento como sendo o ato de adquirir informações e dados sobre um determinado
assunto. Ele pode ser motivado pela necessidade de conhecer algo ou saber sobre ele, bem
como por curiosidade de conhecer/identificar o procedimento, histórico, as características, o
funcionamento, entre outros. Conhecer é incorporar um conceito novo sobre um facto ou
fenómeno.

No processo do conhecimento, o sujeito apropria-se de um objeto, ou seja, transforma em


conceito esse objeto e o reconstitui em sua mente. O conhecimento permite atuar para
modificar as circunstancias em que o ser humano se encontra. A ignorância aliena, escraviza e
o conhecimento liberta (SILVEIRA, 2014).
4.1 Tipos de Conhecimento
O conhecimento é tipificado em: senso comum (popular/empírico), mítico
(religioso/teológico), o estético / artístico, o filosofo, o técnico e o cientifico, (LAKATOS e
MARCONI, 2003).

4.1.1 Senso comum


É o conhecimento adquirido na vida cotidiana: baseado na experiência vivida ou transmitido
por alguém. Resulta de repetidas experiências de erros e acertos. Pode também resultar da
simples transmissão de geração para geração e, assim, fazer parte das tradições de um povo.

O que caracteriza basicamente as noções pertencentes ao senso comum não é a sua verdade ou
falsidade. É a falta de fundamentação. As pessoas não sabem o porquê dessas noções. Elas
aceitam, repetem e defendem determinada ideia, mas não sabem explicá-la. O senso comum
não deve ser menosprezado. Ele constitui a base do saber e já existia muito antes do ser
humano imaginar a possibilidade de outra forma de conhecimento.

4.1.2 Conhecimento teológico e mítico


O conhecimento teológico é um corpo doutrinário coerente, como resultado da fé humana na
existência de uma ou mais entidades divinas. De um modo geral, o conhecimento teológico
apresenta respostas para questões que o homem não pode responder com outras formas de
conhecimento.

As revelações feitas pelos deuses, ou em seu nome, são consideradas satisfatórias e aceites
como expressões de verdade para um determinado grupo. O mito também é uma forma de
conhecimento a partir de critérios sobrenaturais.

4.1.3 Conhecimento artístico


É o conjunto de coisas construídas pelo ser humano, que se distinguem por revelarem talento,
beleza. A arte combina habilidade desenvolvida no trabalho (prática) com a imaginação
(criação). Assim, a arte fornece o conhecimento de uma realidade interpretada pela
sensibilidade do artista.

4.1.4 Conhecimento filosófico


Tem por origem a capacidade de reflexão do ser humano e; por instrumento, o raciocínio. A
filosofia ultrapassa os limites da ciência (que pressupõe comprovação concreta) para
compreender ou interpretar a realidade em sua globalidade. A filosofia tem por objetivo
buscar o significado mais profundo das coisas. Não basta saber como funcionam as coisas,
mas o que significam para o mundo e para o ser humano.

4.1.5 Conhecimento Científico


A ciência procura explicar a realidade com clareza e exatidão através do emprego de métodos
e técnicas.

4.1.6 Conhecimento Técnico


O conhecimento técnico é a aplicação das outras formas de conhecimento para solução de
problemas e transformação da realidade. É baseado na objetividade operacional da aplicação
do saber fazer a um determinado contexto.

Tem como objeto o domínio do mundo e da natureza. É especializado e específico e se esmera


na aplicação de todos os outros saberes que lhe podem ser úteis. Trata-se de um tipo de saber
que auxilia o homem e a mulher a agirem no mundo, levando-os às mais diversas atividades
visando à produção técnica da vida. (CORREIA, 2009, cit. em UNIASELVI, 2015).

5. Tipos de pesquisa métodos e técnica


Pesquisa cientifica é um conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado
conhecimento ou a realização concreta de uma investigação planeada, desenvolvida e redigida
de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência” (RUIZ, 1991 apud
DUARTE, 2015).

5.1. Classificação e tipos da pesquisa


Andrade (2004, p. 19 Cit. em Assis, 2014), classifica as pesquisas na base de quatro
categorias designadamente:

5.1.1. Natureza da Pesquisa


São pesquisas básica e aplicada que são indispensáveis para o progresso das ciências e do
homem: uma busca a atualização de conhecimentos para uma nova tomada de posição,
enquanto a outra pretende, além disso, transformar em ação concreta os resultados de seu
trabalho.

5.1.2. Pesquisa básica


Tem como objetivo gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência, sem aplicação
prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. Assim, o pesquisador busca
satisfazer uma necessidade intelectual pelo conhecimento e sua meta é o saber.
5.1.3. Abordagem do Problema
Distinguem-se dois tipos de pesquisa quanto a abordagem:

5.1.4. Pesquisa quantitativa


Focalizada na mensuração de fenômenos, envolvendo a coleta e análise de dados numéricos e
aplicação de testes estatísticos. Procura traduzir, em números, opiniões e informações para
classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas como sejam:
percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação e outros.

Para Rodrigues e Limena (2006) a pesquisa quantitativa é compreendida:

[...] quando a abordagem está relacionada à quantificação, análise e interpretação de


dados obtidos mediante pesquisa, ou seja, o enfoque da pesquisa está voltado para
análise e a interpretação dos resultados, utilizando-se da estatística. Portanto,
empregam-se recursos e técnicas estatísticas, como porcentagem, média, moda,
mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc. Também
são utilizados programas de computador capazes de quantificar e representar
graficamente os dados. (p. 89)

5.1.5. Pesquisa qualitativa


Parte do pressuposto de que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito. Ou seja,
há um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode
ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são
básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas
estatísticas.

5.2.1 Objetivos
Quanto aos objetivos, as pesquisas classificam-se em 3 tipos, designadamente:

5.2.2 Pesquisa exploratória


Tem como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. O
pesquisador constata e estuda a frequência de uma variável. Exemplo: Perfil etário de uma
determinada população. As técnicas de pesquisa que podem ser utilizadas são: formulários,
questionários, entrevistas, avaliações clínicas, leitura e documentação. Exemplo: Qual o perfil
motor das crianças matriculadas na escola X? (GIL, 1996; DENCKER, 2000, cit. em
UNIASSELVI, 2014).

De acordo com COLLIS&HUSSEY (,2005 e MATTAR, 2005, p. 85), esse tipo de pesquisa é
voltado a pesquisadores que possuem pouco conhecimento sobre o assunto pesquisado, pois,
geralmente, há pouco ou nenhum estudo publicado sobre o tema ou se existem, são,
geralmente, insuficientes ou inexistentes.

5.2.3 Pesquisa descritiva


Para CANTELO (2020), a pesquisa descritiva é aquela que analisa, observa, registra e
correlaciona aspectos (variáveis) que envolvem fatos ou fenômenos, sem manipulá-los. Pode
aparecer sobre diversos tipos: documental, estudos de campo, levantamentos, etc., desde que
se estude a correlação de, no mínimo, duas variáveis.

Tem por objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno ou


estabelecer relações entre variáveis. A forma mais comum de apresentação é o levantamento,
em geral, realizado mediante questionário ou observação sistemática, que oferece uma
descrição da situação no momento da pesquisa. Metodologia indicada para orientar a forma de
coleta de dados quando se pretende descrever determinados acontecimentos (GIL, 1996;
DENCKER, 2000 cit. em UNIASSELVI, 2014).

5.2.4 Pesquisa explicativa


De acordo com CANTELO (2015), tem como preocupação fundamental identificar fatores
que contribuem ou agem como causa para a ocorrência de determinados fenômenos. É o tipo
de pesquisa que explica o porquê das coisas ou as razões. Pode aparecer sob a forma de
pesquisa experimental e estudo de caso controle. Não se limita em descrever detalhadamente
os fatos, trata de encontrar as suas causas, suas relações internas e suas relações com outros
factos.

5.2.5 Pesquisa bibliográfica


Desenvolvida a partir de material já elaborado (livros, artigos científicos, manuais, meios
eletrônicos, etc.). Faz uso do material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos
de periódicos e, atualmente, de informações disponibilizadas na internet. Sua principal
vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama de acontecimentos muito
mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente (Gil, 2006).

Segundo Oliveira (2002, cit. em Lakatos&Marconi,2003): a técnica bibliográfica visa


encontrar as fontes primárias e secundárias e os materiais científicos e tecnológicos
necessários para a realização do trabalho científico ou técnico-científico.
5.2.6 Pesquisa documental

É semelhante a pesquisa bibliográfica, porém utiliza fontes primárias. Elaborada a partir de


materiais que não receberam tratamento analítico, documentos de primeira mão, como
documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias,
gravações, etc., ou, ainda, a partir de documentos de segunda mão que, de alguma forma, já
foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas
estatísticas, etc. (GIL, 2006).

7. Reflexões sobre a ética e o plágio na pesquisa científica


Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, plágio “é a apresentação feita por
alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzidos por
outrem". A palavra provém do termo em latim plagium que quer dizer furto. Assim, ocorre
plágio nas obras acadêmicas quando alguém apresenta ou assina como seu, em todo ou em
parte, texto, qualquer tipo de produção intelectual de outra pessoa, sem o devido crédito,
mesmo que involuntariamente.

7.1. Principais tipos plágio acadêmico


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (2012), temos os
seguintes tipos de plágios˸

Plágio direto: cópia literal do texto original, sem referência ao autor e sem indicar que é uma
citação.

Plágio indireto: reprodução, com as próprias palavras, das ideias de um texto original
(paráfrase), sem indicação da fonte.

Plágio de fontes: utilização das fontes de um autor consultado (fontes secundárias) como se
tivessem sido consultadas em primeira mão.

Plágio consentido: apresentação ou assinatura de trabalho alheio como de autoria própria,


com anuência do verdadeiro autor.

Autoplágio: reapresentação, como se fosse original, de trabalho de própria autoria (em todo
ou em parte).

Muitas vezes, o plágio tem se assentado na modificação de algumas palavras, algumas


construções frásicas, a fim de ludibriar de forma intencional e assim prejudicar, de forma
covarde, o trabalho original de outra pessoa, ofendendo assim os direitos morais do
verdadeiro autor. Iludindo assim, o verdadeiro autor da obra plagiada, como o leitor.

De acordo com Costa NETTO, o crime de plágio representa o tipo de usurpação intelectual
mais repudiado por todos: por sua malícia, sua dissimulação, por sua consciente e intencional
má-fé em se apropriar – como se de sua autoria fosse – de obra intelectual (normalmente já
consagrada) que sabe não ser sua (do plagiário).

8. Citações
8.1. Citações diretas
Consistem na transcrição literal das palavras do autor, respeitando todas as suas
características. Devem ser transcritas sempre entre aspas e seguidas pelo sobrenome do autor,
data de publicação e páginas da fonte em que foram retiradas, separados por vírgula e entre
parênteses. Essa citação bibliográfica remete para a referência completa, que figura no final
do trabalho (LAKATOS&MARCONI, p.286).
Exemplo
"A elaboração de fichas de leitura relativas às obras lidas é o meio mais tradicional de
organização dos textos selecionados" (Nunes, 1977:53).

Quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data, acrescentam- se as


iniciais de seus prenomes (IDEM).
Exemplo
(Castro, B., 1989, p. 56).
(Castro, B., 1989, p. 21).
As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados no mesmo ano, são
distinguidas pelo acréscimo de letras maiúsculas do alfabeto após a data e sem espacejamento.
Exemplo
(BUNGE. 1974a: 12).
(BUNGE. 1980b: 208).
Para citações longas, com mais de cinco linhas, é preferível transcrevê-las em parágrafo
próprio, sem aspas, com 16 espaços da margem esquerda e terminando a cinco espaços da
margem direita, em espaço um.
Exemplo
"O conjunto de decisões acerca de um mesmo assunto, prolatadas por todas as jurisdições de
Direito comum, embora contestadas por alguns, como fonte abusiva dó Diretor, é; na
realidade, uma fonte incontestável que não pode ser negligenciada pelo 'pesquisador" (LEITE,
E. O., 1977, p. 93).

8.2. Citações indiretas


Para Lakatos e Marconi (2003), quando se comenta o conteúdo e as ideias do texto original.
Nesse caso, é indispensável o uso de aspas.
Exemplo
"O ser humano, através de sua capacidade de reflexão crítica, procura interpretar os
fenômenos verificados no mundo empírico, procurando descobrir as relações de causas e
efeitos e princípios" (Desileck, 1980, p. 15-16).

8.3. Citações de citações


Expressões usadas quando se transcrevem palavras textuais ou conceitos de autor sendo ditos
por um segundo autor da fonte que se está consultando diretamente.
Na possibilidade de recuperar todos os dados de suas obras, mencionam-se entre parênteses o
sobrenome do autor do documento original, ano e página, seguido da expressão latina apud, e
ainda o sobrenome do autor da obra que foi consultada, ano e página. Nesse caso, as duas
obras deverão constar da bibliografia, separadamente, no final do trabalho.
(Lakatos&Marconi, 2003, p.288).
Exemplo
(John Dewey. Apud RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. p. 17.
9. Conclusão

Chegado ao final deste trabalho, podemos compreender a relevância das temáticas abordadas
para a vida estudantil, pois são temas que fazem a vida de qualquer estudante no concernente
a condições propícias para aprimorar os conteúdos de pertinência ao longo desta demanda.

Como afirma Carita (1998), tem que haver por parte dos alunos uma maior consciencialização
sobre a importância que as condições de trabalho têm na capacidade de se concentrarem e de
organizarem melhor o trabalho, de modo a que o seu rendimento escolar seja beneficiado.

É neste sentido que devemos olhar essa temática como a raiz e a receita primaria para melhor
aquisição dos conhecimentos de uma forma que podemos considerar cientificamente e
metodicamente corretas.

Espero ter alcançado o melhor dos conteúdos e as recomendações pre estabelecidas, e, que o
trabalho esteja de bom grado para as demandas da disciplina. Para a elaboração do mesmo,
tive auxilio de algumas literaturas, livros artigos Wikipédia e de várias fontes que abordavam
questões pontuais à temática em estudo que lhe serão mencionados à posterior.
10. Referências bibliográficas

FURTADO, J. Trabalhos acadêmicos em Direito e a violação de direitos autorais através de


plágio, 2020.
HOUAISS. A. & VILLAR, M. S. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Rio
de Janeiro: Editora Objetiva, 2007.
Marcon, M. (2016). Fundamento de metodologia. Paulo, brasil atals.
Pereira, M. (2014). Artigos cientifico, como redigir, publicar e avaliar. Rio de janeiro, brasil.

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