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A liberdade de ideias e a liberdade de expressá-las sem sofrer censura moral

sempre foram idéias correlacionadas e entrelaçadas. Os estudos dos filósofos


de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica, que se contrapõe à
Teoria Tradicional. A diferença é que enquanto a tradicional é "neutra" em seu
uso, a crítica busca analisar as condições sociopolíticas e econômicas de sua
aplicação, visando à transformação da realidade. Um exemplo de como isso
funciona é a análise dos meios de comunicação caracterizados como indústria
cultural. Então, um grupo de intelectuais e filósofos se uniu para criar uma
escola.
A Escola de Frankfurt tem a ideia de que o pensamento pode ser controlado
por meio da imposição da doutrina do "politicamente correto". A base desta
ideia é o polilogismo marxista, o qual dizia que diferentes grupos de pessoas
possuem diferentes modos de pensamento e seguem diferentes tipos de
lógica.
Os marxistas tinham um álibi para não debater com pessoas das quais
discordavam: eles simplesmente rotulavam seus oponentes como "burgueses
apologistas da classe exploradora", cujos argumentos utilizavam uma lógica
que não era aplicável à classe proletária. Essa linha de raciocínio, em última
instância, implica a negação de que a lógica sequer exista. A "verdade" passa
a ser simplesmente aquilo que os marxistas decretaram ser.
A Escola de Frankfurt segue esta mesma lógica. Por isso, ela e seus
seguidores estão hoje entre os maiores inimigos da liberdade e da mente
humana livre e consciente.

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