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A história de Três Reis: Fazendo escolhas acertadas

2 Crônicas 20.1-30

Aprendemos que a história de Josafá quase se tornou uma tragédia, quando ele
optou por fazer escolhas sem a aprovação de Deus (2 Cr 19.1-4). Aparentemente, ele
aprendeu que o melhor é sempre buscar a Deus. Foi isso que ele fez em um dos
episódios mais difíceis de seu reinado: a batalha contra Amom e Moabe (2 Crônicas
20.1-30). Neste episódio, aprendemos que existem benefícios significativos em buscar
a Deus.
O principal benefício de buscar a Deus é encontrar nele a resposta para os
nossos medos (v.3). Vivemos numa sociedade que encara o medo como um problema.
O medo é uma expressão do senso de autopreservação que todos os seres humanos
possuem. É um indicativo que há um perigo iminente à frente. A melhor resposta ao
medo não negá-lo ou ignorá-lo, mas é depositá-lo diante de Deus (1 Pe 5.7). E foi isto
que Josafá fez. Lembre-se, o medo descontrolado produz tormento e ansiedade (1 Jo
4.18). Quando depositado diante de Deus, transforma-se em coragem (Sl 3.5-8).
E, por que encontramos a resposta aos nossos medos apenas em Deus? A razão
para isto reside no fato de Deus ser um Deus de aliança (v.6-12). Josafá reconhece que
a sua nação é o resultado da aliança de Deus com Abraão (cf. Gn 12.1-3). Eles apenas
chegaram naquele momento por causa da poderosa mão de Deus (Sl 106.1-48). E,
reconhecendo a sua pequenez e de seu povo, Josafá disse com propriedade: “Ah!
Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós
não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não
sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” (v.12). Esta é a
confiança que vem da aliança.
E, porque Deus tem uma aliança com o seu povo, as guerras do seu povo são
suas guerras também (v.15 cf. Ex 19.5-6; 20.1; Lv 26.12; Ap 21.7). Josafá e seu povo
não estavam sozinhos ou desamparados. Com eles estava o Senhor (Is 41.10). Havia
um sinergismo entre Deus e o povo, de modo que, ainda que Josafá não tivesse que
lutar aquela guerra, ele e o povo deveriam tomar posição nela (v.16,17). Isto nos faz
pensar sobre a nossa responsabilidade diante do agir de Deus.
A minha oração é que Deus não nos deixe sucumbir diante dos nossos medos,
mas que ele nos dê a sensatez de invoca-lo, a fim de ver o cumprimento prática de sua
aliança em nossas vidas e o vejamos vencer as nossas guerras por nós. Que assim Deus
nos abençoe.

Gladston Cunha

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