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TRABALHO DE

PORTUGUÊS
Ana vitória Mendonça T:2002 N°3
Professor Igor
Data: 21/11/22
EUCLIDES DA CUNHA (1866-1909)
■ foi um importante escritor modernista brasileiro, que atuou também
como professor, filósofo, historiador, sociólogo, jornalista,
engenheiro e geógrafo.
■ Autor da obra "Os Sertões". Foi enviado como correspondente
ao Sertão da Bahia, pelo jornal O Estado de São Paulo, para
cobrir a guerra no município de Canudos.
■ Seu livro "Os Sertões", narra e analisa os acontecimentos da
guerra.
OS SERTÕES (1902)

■ É considerada a primeira obra do pré-modernismo. O livro relata, em


linguagem jornalística, a Guerra de Canudos.
■ O autor descreve o homem, a vida e os costumes do sertão, ou seja, a
vida do sertanejo. Trata-se de um estudo antropológico e sociológico
■ Assim, seu objetivo era descrever o local, as pessoas e os conflitos que
estavam acontecendo.
A OBRA
Em Os sertões, Euclides da Cunha usou uma linguagem
grandiloquente e rica em termos científicos, apresentou nessa
obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um
verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutiu
problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da
Bahia.

•Ela é dividida em três partes: A Terra (o meio), O


Homem (a raça) e A Luta (o momento/a guerra).

•Na primeira ele faz um levantamento geográfico e


geológico da região.
•Na segunda mostra a questão antropológica e sociológica.
•Na terceira ele retrata a guerra propriamente dita.
•A Terra é uma descrição detalhada feita pelo
cientista Euclides da Cunha, mostrando todas as
características do lugar, o clima, as secas, a terra,
enfim.

•O Homem é uma descrição feita pelo


sociólogo e antropólogo Euclides da Cunha,
que mostra o habitante do lugar, sua relação
com o meio, sua gênese etnológica, seu
comportamento, crença e costume; mas
depois se fixa na figura de Antônio
Conselheiro, o líder de Canudos.

•A Luta é uma descrição feita pelo jornalista e ser


humano Euclides da Cunha, relatando as quatro
expedições a Canudos, criando o retrato real só
possível pela testemunha ocular da fome, da peste,
da miséria, da violência e da insanidade da guerra.
■ Retratando minuciosamente ■ Euclides fala também sobre os habitantes
do local, ou seja, especialmente do
movimento de tropas, o autor sertanejo e do jagunço. Não se trata de
somente uma região separada
constantemente se prende à geograficamente.
individualidade das ações e mostra ■ Este espaço, distante do litoral, com
casos isolados marcantes que pessoas esquecidas, ignoradas, também é
demonstram bem o absurdo de um separado temporalmente. Foram
abandonados.
massacre que começou por um
■ Ele falou do homem, o habitante da terra
motivo tolo – Antônio Conselheiro que fora descrita, sobre sua relação com
reclamando um estoque de ela, sobre a gênese étnica do sertanejo,
do seu comportamento, sobre o que
madeira não entregue – escalou acreditava e seus costumes e
também focou detidamente na figura de
para um conflito onde havia Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio
paranoia nacional pois suspeitava- Conselheiro (1830-1897).
se que os “monarquistas” de ■ Além do sertanejo e do jagunço, o cangaceiro
também ganha destaque. Euclides também
Canudos, liderados pelo tratou da resistência do povo dessa terra.
“famigerado e bárbaro Bom Jesus ■ Ele apresentou o caráter desse líder de
Conselheiro” tinham apoio externo. Canudos, como foi seu passado, a vida na
comunidade de Canudos segundo os
habitantes e segundo os visitantes.
■ No final, foi apenas um massacre
violento onde estavam todos ■ Segundo Euclides da Cunha, o sertanejo é,
antes de tudo, um forte. Paradoxalmente é
errados e o lado mais fraco resistiu um Hércules Quasímodo.
até o fim com seus derradeiros
defensores – um velho, dois
adultos e uma criança.
ESSE ESTUDO ANTROPOLÓGICO E
SOCIOLÓGICO FOI DIVIDIDO EM 5
CAPÍTULOS:

I. Complexidade do problema etnológico no Brasil.

II. Gênese dos jagunços.

III. O sertanejo

IV. Antônio Conselheiro

V. Canudos

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