1904

1904

REVOLTA
DA VACINA
INTRODUÇÃO
• Novembro de 1904, Rio de Janeiro.

• Maior revolta urbana já vista na cidade.

• Teve como estopim a obrigatoriedade da

vacinação contra a varíola.

• Epidemia de varíola e várias outras

doenças na capital.
CONTEXTO
HISTÓRICO
• Rio de Janeiro era a maior cidade brasileira, com cerca de 800 mil
habitantes.

• Com o crescimento urbano, a questão sanitária foi muito

prejudicada.

• Houve o surgimento de diversas doenças e epidemias.

CONTEXTO
HISTÓRICO
• Para resolver o problema, promoveram reformas estruturais no
centro do Rio de Janeiro .

• Expulsaram os pobres de lá, com a justificativa de que eles traziam

"maus costumes" e contribuíam com a disseminação de doenças.

• Início de um projeto para reformar a cidade, feito pelo presidente

Rodrigues Alves e o prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos.
A VACINAÇÃO
OBRIGATÓRIA
• Oswaldo Cruz, nomeado diretor geral da Saúde Pública, ficou
responsável em incluir campanhas de saneamento e combate a
doenças nesse novo projeto. Também ficou responsável por combater
a febre amarela e a peste bubônica.

• Rodrigues Alves propôs uma lei que tornasse a vacinação contra a

varíola obrigatória, pois era a principal doença da época.

• Antes do projeto de vacinação obrigatória, tentaram acabar com os

focos do Stegomyia fasciata pela formação de brigadas, conhecidas
como mata-mosquitos.

• Essas brigadas tinham caráter autoritário, invadiam as casas,

indicavam reformas, interdições e até demolições de residências.
A VACINAÇÃO
OBRIGATÓRIA
• Para erradicar os ratos e as pulgas da cidade e solucionar
a peste bubônica, o governo propôs reformas nas
residências e incentivou a população a caçar ratos por
meio de pagamentos.

• A proposta de vacinação obrigatória foi aprovada em 31

de outubro de 1904, gerando descontentamento para a
população carioca.
 A REVOLTA
• A revolta da população se iniciou com notícias, vazadas no dia 9 de novembro, de que o
governo iria propor uma lei que limitaria aqueles que não se vacinassem.

• Entretanto, a insatisfação estava presente há mais tempo e, em 5 de novembro, foi

criada a Liga Contra a Vacinação Obrigatória.

• E, com toda a insatisfação, a população foi às ruas da cidade. O primeiro motim

aconteceu no dia 10 de novembro, chegando à Praça Tiradentes, onde foram declarados
os primeiros gritos de "Abaixo a vacina!".
 A REVOLTA
• No dia 13 de novembro ocorreram assaltos contra
delegacias e quartéis, formação de barricadas e
destruição de bondes e outros prédios pela cidade.
Houve também troca de tiros e lançamento de
paralelepípedos contra os policiais.

• Tropas da polícia e do Exército foram mobilizadas

para conter a população, operários se mobilizaram e
houve ainda tentativa de golpe de militares
Bonde virado na Praça da República,
insatisfeitos com o governo. durante a Revolta da Vacina
FIM
DA REVOLTA
• A revolta popular perdeu força a
partir do decreto de estado de
sítio, no dia 16 de novembro e a
última ação repressiva aconteceu
no dia 23 de novembro.

• A Revolta da Vacina terminou com

30 mortos, 110 feridos e 461
pessoas exportadas para o Acre.

• E, apesar de tudo, a varíola foi

erradicada pela campanha de
vacinação.
OBRIGADA!
EQUIPE: Felipe SIlva, José Thiago, Maria Eduarda Silva, Maria
Eduarda Moreira, Pablo Dieykson, Pedro Lucas e Thalia Silva