Trabalho das Revoltas

Participantes:

3L
Isabella de Moura Oliveira
Pietra Tomasauskas Balaguer
Fernanda Rico
Júlia Veroneze dos Santos
Leandro Pinheiro dos Santos
 A Revolta da Vacina
A Revolta da Vacina foi um importante episódio na
história do Brasil que ocorreu em 1904, durante o governo
do presidente Rodrigues Alves, na cidade do Rio de
Janeiro. A revolta foi uma reação popular à campanha de
vacinação obrigatória contra a varíola, uma doença
altamente contagiosa e mortal na época. Vamos discutir as
causas, os líderes, as etapas e como a revolta chegou ao
fim.

Causas:
A varíola era uma doença que assolava o Brasil no início
do século XX, causando muitas mortes e gerando temor na
população. Com o objetivo de controlar o surto, o governo
brasileiro implementou uma campanha de vacinação
obrigatória. No entanto, a forma como a campanha foi
conduzida e a falta de informação adequada geraram
insatisfação e resistência por parte da população.

Líderes:
A revolta foi liderada por diversos grupos, entre eles
destacam-se a população pobre, os trabalhadores e as
camadas marginalizadas da sociedade. Lideranças
populares, como o jornalista e anarquista José Oiticica,
tiveram um papel importante na mobilização dos
insatisfeitos.
Etapas:
A revolta ocorreu em várias etapas ao longo de novembro
de 1904. Iniciou-se com protestos pacíficos, como
passeatas e comícios, contra a obrigatoriedade da
vacinação. No entanto, à medida que as autoridades
reprimiram as manifestações, a revolta tornou-se mais
violenta. Barricadas foram erguidas nas ruas, bondes
foram incendiados e prédios públicos foram atacados. A
população também enfrentou a polícia em confrontos
diretos.

Fim da revolta:
Para conter a revolta, o governo utilizou tanto a repressão
policial quanto a negociação. Foram enviados militares
para reprimir os protestos, e muitos líderes populares
foram presos. Paralelamente, o presidente Rodrigues Alves
nomeou uma comissão de médicos, liderada pelo
sanitarista Oswaldo Cruz, para promover medidas de
saneamento e saúde pública, incluindo a vacinação. O
governo adotou algumas medidas para amenizar o impacto
da obrigatoriedade, como a substituição da vacina
obrigatória pela atestação de vacinação.

Em última instância, a repressão e as medidas adotadas

pelo governo conseguiram sufocar a revolta. No entanto, a
revolta da vacina marcou um momento significativo de
luta popular no Brasil, representando a resistência da
população contra a imposição de políticas públicas sem o
devido diálogo e respeito às suas demandas.
É importante ressaltar que, apesar da violência e repressão
associadas à revolta, a campanha de vacinação em si foi
fundamental para o controle da varíola no Brasil e teve
impactos positivos na saúde pública. A vacinação
obrigatória e outras medidas sanitárias implementadas
após a revolta contribuíram para a erradicação da varíola
no país nas décadas seguintes.