A Revolta da Vacina ocorreu no Rio de Janeiro em 1904 contra a vacinação obrigatória contra a varíola. A população se revoltou contra as medidas sanitárias autoritárias e invasivas. Os protestos se espalharam rapidamente pela cidade e houve confrontos violentos com a polícia, deixando dezenas de mortos no final. A revolta terminou com a declaração de estado de sítio e repressão policial e militar dos manifestantes.
A Revolta da Vacina ocorreu no Rio de Janeiro em 1904 contra a vacinação obrigatória contra a varíola. A população se revoltou contra as medidas sanitárias autoritárias e invasivas. Os protestos se espalharam rapidamente pela cidade e houve confrontos violentos com a polícia, deixando dezenas de mortos no final. A revolta terminou com a declaração de estado de sítio e repressão policial e militar dos manifestantes.
A Revolta da Vacina ocorreu no Rio de Janeiro em 1904 contra a vacinação obrigatória contra a varíola. A população se revoltou contra as medidas sanitárias autoritárias e invasivas. Os protestos se espalharam rapidamente pela cidade e houve confrontos violentos com a polícia, deixando dezenas de mortos no final. A revolta terminou com a declaração de estado de sítio e repressão policial e militar dos manifestantes.
Nome: Gabriel Silva, Matheus Bisto e nº: 2, 8 e 10
Ryan Issac
Serie: 9º ano Prof: Marcos contexto da revolta da vacina
A grande quantidade de pessoas na cidade reforçou a
habitação nas suas regiões centrais, mas, além disso, a cidade era entrada para milhares de imigrantes e tinha um porto importante em que centenas de embarcações atracavam. A concentração de pessoas em seus pequenos bairros e o fluxo de viajantes que passavam pela cidade permitiram que uma série de doenças ganhassem espaço nela.
A partir da segunda metade do século XIX, doenças como
tuberculose, peste bubônica, febre amarela, cólera, varíola, entre outras, espalhavam-se frequentemente pela cidade, causando a morte de milhares de pessoas. Esses números repetiam-se ao longo dos anos e deixaram o Rio de Janeiro com fama de ser uma cidade “pestilenta”, o que afastava estrangeiros e produzia má impressão em relação ao Brasil internacionalmente. Reforma do Rio de Janeiro
A ideia de realizar reformas modernizadoras no Rio de Janeiro era
debatida desde o século XIX, mas foi só durante o governo do presidente Rodrigues Alves que houve possibilidade de levar-se esse projeto em frente. Durante sua campanha eleitoral, Rodrigues Alves já defendia a necessidade de reformar o Rio de Janeiro, e quando foi eleito, reforçou esse desejo.
Rodrigues Alves encaminhou o projeto de reforma da cidade
para Francisco Pereira Passos, arquiteto de formação e prefeito do Rio de Janeiro. A reforma do Rio de Janeiro foi responsável pela demolição de centenas de edifícios, o que fez com que milhares de pessoas pobres fossem desalojadas de suas casas.
O alvo da reforma foi justamente a região central do Rio de
Janeiro, onde havia inúmeros cortiços, residências coletivas que abrigavam dezenas de pessoas. Esses locais deram espaço para avenidas largas e para prédios novos e com arquitetura moderna (para os padrões europeus). Essa população desalojada ou teve de ir para os subúrbios ou instalou-se nos morros da cidade. Campanha sanitarista
O projeto sanitarista de Oswaldo Cruz focou-se no
As brigadas de mata-mosquitos agiam de maneira brusca, combate de três doenças que afetavam o Rio de invadindo casas para fazer vistorias, ordenando a realização Janeiro: a varíola, a febre-amarela e a peste de reformas, e até propondo a interdição e demolição de bubônica. Para a febre-amarela, criaram-se edifícios. No caso da peste bubônica, as equipes sanitárias brigadas de mata-mosquitos, equipes formadas incentivavam a população a caçar os ratos e entregá-los para combater os focos de proliferação dos em troca de dinheiro. mosquitos.
Por fim, no caso da varíola, a saída encontrada foi a
realização de uma campanha de vacinação obrigatória. O projeto de vacinação foi proposto em junho de 1904, e, em 31 de outubro, a campanha de vacinação obrigatória tornou- se lei no Rio de Janeiro. A população demonstrou-se insatisfeita com essa proposta, e um motim iniciou-se. inicio da revolta da vacina
A insatisfação da população do Rio de Janeiro com a
Outros levantam a questão da falta de informação da vacinação obrigatória foi muito grande, e um sinal disso foi a população, que temia os efeitos da vacina, sobretudo por criação da Liga Contra a Vacinação Obrigatória. As uma série de boatos que se espalhavam. A situação ficou motivações para a insatisfação são explicadas de diferentes ruim quando vazou pela imprensa, em 9 de novembro de formas pelos historiadores. Alguns levantam a questão da 1904, que uma série de restrições seriam estipuladas em lei violência pela qual a reforma e a campanha sanitarista para os cidadãos que não se vacinassem. estavam sendo realizadas.
A população revoltou-se e foi para as ruas do Rio de Janeiro. O
protesto iniciou-se em 10 de novembro, no Largo do São Francisco, e logo se espalhou por outras regiões da cidade. O momento mais tenso da revolta foi no dia 13 de novembro, quando houve confrontos muito violentos dos manifestantes com a polícia. Houve saques a prédios públicos, vandalismo pela cidade, e até troca de tiros entre polícia e manifestantes. Fim da Revolta da Vacina
No dia 16 de novembro, foi decretado estado de sítio, e polícia e o Exército foram
mobilizados para reprimir os manifestantes. A última grande ação policial deu-se no dia 23 de novembro contra trabalhadores operários mobilizados. Ao todo, a Revolta da Vacina deixou 31 mortos, 110 feridos, quase mil presos e quase 500 pessoas degredadas para o Acre.
Resenha Crítica Dos Artigos Científicos Intitulados Considerações Especiais Na Prevenção de Doenças Cardiovasculares Nas Mulheres (2022), Das Autoras Gláucia Maria Moraes de Oliveira e Nanette Kasss Wenger _ “Carga de Doen