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- Aterros;
-ETE;
A quantidade de água usada para auxiliar a limpeza irá influenciar o volume final de lodo
resultante.
O volume de uma descarga do decantador pode ser obtido medindo-se o tempo e a vazão de
descarga por meio de vertedores instalados em cana (se existir na ETA) ou medindo-se a vazão
afluente do decantador em estudo e o rebaixamento do nível d’água durante a descarga (se a
vazão de descarga for maior que a vazão afluente à unidade); caso contrário, é necessário
fechar a entrada ao decantador e medir o rebaixamento devido à descarga de lodo.
O volume de água usado para a lavagem dos filtros poderá ser determinado por meio de
medidor de vazão instalado na tubulação do recurso hídrico que liga o reservatório de água de
lavagem dos filtros, ou pela medição volumétrica neste reservatório, ou, ainda, pelas
características da bomba, caso esta lavagem dos filtros seja por bombeamento.
A quantidade total de sólidos gerados na ETA foi estimada por meio da equação empírica
apresentada anteriormente (Equação 03), sendo que para determinação da massa seca de
lodo crítica diária foi necessário adotar um valor médio de sólidos suspensos totais (SST) da
água bruta em um dia de chuva intensa, situação em que será máxima a geração de resíduos, a
qual servirá para dimensionar a ETR (estação de tratamento de resíduos).
Trata-se de uma ETA de ciclo completo com unidades de coagulação,
floculação, decantação e filtração, que atende cerca de 85% da demanda total
da cidade, atualmente opera com uma vazão média de aproximadamente
800L/s em um periodo de funcionamento diário de aproximadamente de 20h,
atendendo cerca de 224.817 habitantes. A Figura 10 ilustra o posicionamento
das unidades existentes na ETA.
Art. 34°. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou
indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos
neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis:
§ 1° O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos
organismos aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de toxicidade
estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
I - pH entre 5 a 9;
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não
deverá exceder a 3ºC na zona de mistura;
III - materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o
lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os
materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes;
IV - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de
atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente;
V - óleos e graxas: 1 - óleos minerais: até 20mg/L; 2- óleos vegetais e gorduras animais: até
50mg/L; e
Objetivo adequar o efluente para ser lançado no corpo receptor, pois, segundo a Resolução
CONAMA nº 357/2005, sua classe não pode ser alterada (BRASIL, 2005).
12.4.1 Reuso potável direto Reuso potável direto é quando, através de um tratamento
avançado, o esgoto tratado é reutilizado no sistema de água potável.
12.4.2 Reuso potável indireto Reuso potável indireto: quando o esgoto, após tratamento, é
inserido em águas superficiais ETA (Estação de Tratamento de Água) e ETE (Estação de
Tratamento de Efluentes)
12.4.3 Reuso Não Potável Reuso não potável pode ser dividido em várias categorias, de acordo
com sua finalidade de uso:
Vale ressaltar que, segundo WHITE (1999), uma cloração eficiente exige um período de
contato entre o cloro e o efluente sanitário entre 30 e 60 minutos. O limite superior é devido à
possibilidade de conversão das monocloroaminas a tricloroaminas, composto com menor
potencial biocida, caso existam altas concentrações de nitrogênio no despejo doméstico.