Você está na página 1de 7

Os métodos de disposição final utilizados são:

- Aterros;

-ETE;

-Disposição em corpos d´água;

Alternativas técnicas para aproveitamento do Lodo de ETA:

- Fabricação de blocos cerâmicos;

- Fabricação de cimento ou concreto;

- Recuperação de solos agrícolas;


DIMENSIONAMENTO

As limpezas periódicas manuais de decantadores convencionais são realizadas, geralmente, 3 a


12 vezes por ano, portanto os sólidos tendem a compactar-se e adensar-se na base das
unidades, entre limpezas sucessivas, resultando numa estratificação dos mesmos (os mais
pesados situam-se no fundo).

A quantidade de água usada para auxiliar a limpeza irá influenciar o volume final de lodo
resultante.

O volume de uma descarga do decantador pode ser obtido medindo-se o tempo e a vazão de
descarga por meio de vertedores instalados em cana (se existir na ETA) ou medindo-se a vazão
afluente do decantador em estudo e o rebaixamento do nível d’água durante a descarga (se a
vazão de descarga for maior que a vazão afluente à unidade); caso contrário, é necessário
fechar a entrada ao decantador e medir o rebaixamento devido à descarga de lodo.

O volume de água usado para a lavagem dos filtros poderá ser determinado por meio de
medidor de vazão instalado na tubulação do recurso hídrico que liga o reservatório de água de
lavagem dos filtros, ou pela medição volumétrica neste reservatório, ou, ainda, pelas
características da bomba, caso esta lavagem dos filtros seja por bombeamento.

A quantidade total de sólidos gerados na ETA foi estimada por meio da equação empírica
apresentada anteriormente (Equação 03), sendo que para determinação da massa seca de
lodo crítica diária foi necessário adotar um valor médio de sólidos suspensos totais (SST) da
água bruta em um dia de chuva intensa, situação em que será máxima a geração de resíduos, a
qual servirá para dimensionar a ETR (estação de tratamento de resíduos).
Trata-se de uma ETA de ciclo completo com unidades de coagulação,
floculação, decantação e filtração, que atende cerca de 85% da demanda total
da cidade, atualmente opera com uma vazão média de aproximadamente
800L/s em um periodo de funcionamento diário de aproximadamente de 20h,
atendendo cerca de 224.817 habitantes. A Figura 10 ilustra o posicionamento
das unidades existentes na ETA.
Art. 34°. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou
indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos
neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis:

§ 1° O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos
organismos aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de toxicidade
estabelecidos pelo órgão ambiental competente.

§ 2° Os critérios de toxicidade previstos no § 1° devem se basear em resultados de ensaios


ecotoxicológicos padronizados, utilizando organismos aquáticos, e realizados no efluente.

§ 3° Nos corpos de água em que as condições e padrões de qualidade previstos nesta


Resolução não incluam restrições de toxicidade a organismos aquáticos, não se aplicam os
parágrafos anteriores.

§ 4° Condições de lançamento de efluentes:

I - pH entre 5 a 9;

II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não
deverá exceder a 3ºC na zona de mistura;

III - materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o
lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os
materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes;

IV - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de
atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente;

V - óleos e graxas: 1 - óleos minerais: até 20mg/L; 2- óleos vegetais e gorduras animais: até
50mg/L; e

VI - ausência de materiais flutuantes.

§ 5° Padrões de lançamento de efluentes:


RESOLUÇÃO CONAMA N° 357/2005 - Dispõe sobre a classificação dos corpos
de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.

Art. 24°. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser


lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido
tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências
dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis.

Objetivo adequar o efluente para ser lançado no corpo receptor, pois, segundo a Resolução
CONAMA nº 357/2005, sua classe não pode ser alterada (BRASIL, 2005).

Essa operação é também chamada de polimento

Geralmente, o custo total da cloração pode crescer cerca de 30 a


50% quando se adiciona a etapa de descloração.

12.4 Classificação das águas de reuso

12.4.1 Reuso potável direto Reuso potável direto é quando, através de um tratamento
avançado, o esgoto tratado é reutilizado no sistema de água potável.

12.4.2 Reuso potável indireto Reuso potável indireto: quando o esgoto, após tratamento, é
inserido em águas superficiais ETA (Estação de Tratamento de Água) e ETE (Estação de
Tratamento de Efluentes)
12.4.3 Reuso Não Potável Reuso não potável pode ser dividido em várias categorias, de acordo
com sua finalidade de uso:

- Fins Agrícolas: para irrigação de plantas alimentícias e plantas não

Em todas as reações apresentadas, o deslocamento do equilíbrio é influenciado pelo valor do


pH. Quando abaixo de 2,0 o cloro tende a se manter na forma elementar, enquanto valores de
pH próximos de a 5,0 levam a formação do ácido hipocloroso e acima de 7,5 favorecem a
dissociação em íon hipoclorito (MEYER, 1994). Como o HClO - possui potenciais desinfetante e
oxidante maiores que o do OCl- , as estações de tratamento planejam seus processos para
manter o pH em torno de 5,0 a fim de garantir a maior eficiência possível na inativação de
patógenos e oxidação da matéria orgânica (MEYER, 1994).alimentícias e para dessedentação
de animais. - Fins Industriais (não potáveis): utilização em caldeiras, águas de processo,
refrigeração, etc. - Fins recreacionais (não potáveis): irrigação de plantas ornamentais, campos
de esportes, parques, etc. - Fins domésticos (não potáveis): rega de jardins, descargas
sanitárias, etc. - Manutenção de vazões: visa uma adequada diluição de eventuais cargas
poluidoras carreadas a corpos de água. - Aquicultura: produção de plantas aquáticas e peixes.
13 MEDIDAS DE POLUIÇÃO Uma medida da força poluidora do efluente pode ser d

Vale ressaltar que, segundo WHITE (1999), uma cloração eficiente exige um período de
contato entre o cloro e o efluente sanitário entre 30 e 60 minutos. O limite superior é devido à
possibilidade de conversão das monocloroaminas a tricloroaminas, composto com menor
potencial biocida, caso existam altas concentrações de nitrogênio no despejo doméstico.

Você também pode gostar