Você está na página 1de 2

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

PERNAMBUCO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
BACHARELADO EM TEOLOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – 2023.1
Prof. Drance Elias da Silva
RONAN RODRIGUES E SILVA

RELATÓRIO II
Sobre o doc. 100 da CNBB

1. Capítulo Terceiro (Surgimento da paróquia e sua evolução)


1.1 Quais os principais limites que o documento 100 constata do modelo
paroquial atual nas nossas igrejas?
1.2 O que o documento 100 entende sobre o conceito de conversão pastoral
da paróquia?
1.1 – Nossas paróquias ainda são muito limitadas no sentido da cooperação uma
com as outras e entre as próprias comunidades que formam as paróquias. Desde Puebla,
Santo Domingo, Medelín... é perceptível uma lentidão na renovação paroquial, por isso
a igreja no Brasil já se ocupa da renovação paroquial desde 1962 quando lançou um
plano de emergência para revitalizar as paróquias. Tal plano tinha como objetivo
“dinamizar e vitalizar nossas paróquias”.
Ás vésperas do C.V.II a Igreja do Brasil pensava numa superação para a
mentalidade de uma pastoral concentrada na conservação. O Papa Francisco na JMJ do
Brasil insistiu bastante em não sermos uma igreja de portas fechadas, presa dentro se
mesma e sem abertura. Outra coisa preocupante é a falta de abertura para expandir o
atendimento aos cristãos, principalmente àqueles que vivem longe do bispo. Outro
problema é a falta da valorização dos leigos nas comunidades, principalmente em áreas
de difícil acesso.
1.2. – As paroquias nascem com a intenção de melhorar o atendimento ao povo
santo de Deus, dessa forma aparecem ao longo dos anos varias iniciativas de renovação
eclesial, o CVII insistiu na recuperação do sentido comunhão da comunidade à luz da
trindade, na valorização dos leigos nas comunidades eclesiais, na abertura da dimensão
cultual para a totalidade das dimensões da missão da igreja no mundo.
Desde 1962 a CNBB tem se preocupado em que as comunidades paróquias
sejam comunidades mais discípulas, consequentemente, mais missionárias, felizmente o
pontificado atual muito influencia tal mudança. Porém é impossível uma mudança de
pensamento pastoral, se olharmos só como uma questão que depende só de esforços
humanos descartando qualquer caminho espiritual e de oração. É de suma importância
recuperar o primado de Deus e do Espirito santo em nossa ação evangelizadora.
2. Tomando como referência o último capítulo (proposições pastorais),
responder a seguinte questão abaixo.
2.1 Escolha 3 das principais estratégias que a Igreja propõe para uma
renovação pastoral da paróquia e, comente reflexivamente apenas uma
dentre essas três pontuadas.

Acolhida e vida fraterna; Liturgia e espiritualidade; Sair em Missão;


Liturgia e espiritualidade: Desde o CVII vemos a busca de uma maior participação
do povo santo de Deus nas celebrações. Com tudo, o documento 100 alerta para um
problema forte, “muitas vezes de fala de mais e se reza de menos”. Devemos tomar
cuidado para não tornamos nossas celebrações em palestras sobre Cristo ou sobre
qualquer tema eclesiológico, em tudo menos na celebração da páscoa de Cristo. As
celebrações litúrgicas são oportunidades para que a Igreja se encontre, se acolha na
fraternidade, mas também que reze e por meio do seu louvor e adoração, possam ser
também enviados em missão de anuncio da boa nova.
A celebração eucarística deve nos levar a permanecer com Cristo. Não se separa
culto da misericórdia, culto da missão, culto da ética, nem muito menos culto do serviço
aos irmãos.
Para o documento estudado em questão, é de vital importância que a comunidade, a
paróquia, intensifique a vida espiritual de seus fieis, como também a parte celebrativa e,
de maneira muito mais organizada, a dimensão caritativa. Não se pode dizer sempre
“Senhor, Senhor” e esquecer-se das necessidades dos irmãos. Liturgia e vida espiritual,
longe da caridade, não passam de demagogia.

Você também pode gostar