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RESUMO
Apesar de o apóstolo
Paulo ter empreendido
várias viagens
missionárias,
tradicionalmente elas
são divididas em três
viagens principais.
estima-se que a
primeira durou de 46 a
48 d.C...

TRABALHO DE HISTÓRIA Abimael Ciriaco


História e Geografia
Bíblica II
E GEOGRAFIA BÍBLICA II
As viagens missionárias do apóstolo Paulo
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AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO APÓSTOLO PAULO


Abimael Ciríaco1

I. Inrodução:
Apesar de o apóstolo Paulo ter empreendido várias viagens missionárias, tradicionalmente elas
são divididas em três viagens principais. Estima-se que a primeira durou de 46 a 48 d.C. O ponto de
partida é a cidade de Antioquia da Síria e alongou-se até Chipre e, então, para o sul da Ásia Menor
(Turquia), onde Paulo visitou várias cidades antes de retornar a Antioquia da Síria.

A segunda viagem, de 49 a 52 d.C., envolveu um trajeto por terra de Antioquia da Síria através
do Ásia Menor até Trôas, a noroeste, seguida por uma viagem marítima pelo Egeu até a Grécia, com
visitas em Filipos, Tessalônica, Atenas e Corinto. Então, Paulo atravessou o Egeu e chegou a Éfeso
(na Ásia Menor) e de lá fez uma longa viagem marítima até a Judeia.

A terceira viagem, de 53 a 58 d.C., mais uma vez o levou através da Ásia Menor até a Grécia.

II. Desenvolvimento:

Plantando igrejas fortes em lugares estratégicos


A primeira viagem missionária de Paulo não foi nenhuma viagem de turismo. Nela ele
enfrentou oposição à palavra, perseguição e até apedrejamento.

Aqui nós temos o relato do primeiro período de atividade missionária da dupla Paulo e
Barnabé.

Este é o início de um trabalho de plantação de igrejas em lugares estratégicos.


Antioquia havia se tornado uma espécie de segunda igreja, ja que a primeira é Jerusalém. Lucas
diz que havia nessa igreja pastores e mestres, cinco homens são listados: Barnabé um judeu
natural da ilha de Chipre, Simeão que era conhecido por Níger (niger pode ser traduzido por
“de pele escura”).

Alguns comentaristas dizem que muito provavelmente esse Simeão seja o mesmo
homem de Cirene que ajudou Jesus a carregar a sua cruz relatado em Lucas 23:26. Neste caso
ele seria da mesma região que Lúcio, ambos seriam de Cirene. Para completar a lista temos
um irmão de criação (colaço) de Herodes chamado Manaem, e o último nome listado, é Saulo

1Evangelista na Igreja Presbiteriana do Brasil (JPM/PSTN) – Campo de Miracema TO - E-mail


abimaelsc.ipb@gmail.com
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um jovem da cidade de Tarso. O primeiro alvo da equipe de missionários é a ilha de Chipre,


e de um extremo ao outro da ilha cidades como Salamina e Pafos receberam a mensagem de
salvação. Logo adiante, Icônio e Listra também receberam os missionários.

Vale destacar que a primeira viagem missionária se iniciou por uma decisão deliberada
da igreja, inspirada pelo Espírito Santo, e não tanto por causa das perseguições que até então
era o motivador principal, levando-se em conta que a Igreja de Antioquia era formada por
crentes maduros e tementes a Deus. Outro destaque é que segundo o historiador Lucas, o
Procônsul Sérgio Paulo foi o primeiro convertido de que se tem registro na primeira

viagem missionária de Paulo, que aconteceu por volta de 46 d.C. (At 13.6-12).’ A conversão
ocorreu na cidade de Pafos, na ilha de Chipre, na costa da Síria.

Alvos bem definidos


A segunda viagem missionária começa sob nova liderança, Se na primeira viagem o
Espírito Santo ordena que separem Barnabé e Paulo para a viagem, agora foi Paulo quem disse
a Barnabé:

“— Vamos voltar e visitar os irmãos em todas as cidades onde já


anunciamos a palavra do Senhor. Vamos ver se eles estão bem.” (Sociedade Bíblica do Brasil, Nova
Tradução na Linguagem de Hoje (Sociedade Bíblica do Brasil, 2000), At 15.36.)

Isso confirma que Paulo agora está à frente da caravana. Mas antes mesmo de
iniciarem a viagem surge o primeiro problema. Paulo decide não aceitar a companhia do jovem
João Marcos primo de Barnabé, talvez por acreditar que ele pudesse abandoná-los novamente,
assim como fez na primeira viagem. Mas Barnabé não aceitando as condições impostas resolve
então seguir para Chipre levando consigo o seu primo. E Paulo e seu novo parceiro Silas,
seguem viagem para a Síria e Cilícia. A desavença entre Paulo e Barnabé para nós pode parecer
estranho, mas isso contribuiu para a obra missionária, ao invés de termos uma caravana, agora
temos duas. Porém Lucas tem o seu foco voltado para a viagem de Paulo e Silas.

A ideia inicial era visitar os irmãos que foram alcançados por ocasião da primeira
viagem deles. E até um determinado momento é isso que acontece. Intencionados a partir para
o norte em direção à Bitínia eles são impedidos pelo Espírito Santo que lhes dirige para outro
rumo guiando-os até Trôade, e é nesta cidade que Paulo tem a visão de um homem Macedônio.

“Naquela noite Paulo teve uma visão. Ele viu um homem da província da Macedônia, que
estava de pé e lhe pedia: “Venha para a Macedônia e nos ajude!( Sociedade Bíblica do Brasil, Nova Tradução
na Linguagem de Hoje (Sociedade Bíblica do Brasil, 2000), At 16.8–9)
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As cidades, os locais, e as pessoas, se tornaram alvos estratégicos nessa viagem missionária.

Diferente da primeira viagem eles não plantaram igrejas em todas as cidades por onde
passaram, Mísia e Trôade são alguns exemplos.

O Alvo da missão em determinado ponto da viagem é a cidade de Filipos, que até então é a
maior da Macedônia.

Não foi difícil encontrar em Filipos um local estratégico para começar a trabalhar, naquela
cidade havia um lugar onde as pessoas se reuniam para orar.

No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, pois pensávamos que ali
devia haver um lugar de oração para os judeus. Sentamos e começamos a conversar com as
mulheres que estavam reunidas lá. Uma daquelas mulheres que estavam nos ouvindo era Lídia,
uma vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Ela adorava a Deus, e o Senhor abriu a mente
dela para que compreendesse o que Paulo dizia. (Sociedade Bíblica do Brasil, Nova Tradução
na Linguagem de Hoje (Sociedade Bíblica do Brasil, 2000), At 16.13,14).

A cidade de Filipos se tornou o berço de três conversões notórias. Uma mulher rica
chamada Lídia. uma escrava, e um carcereiro romano.

É digno de destaque o agir do Espirito Santo guiando a sua igreja a ponto de leva-la a
cumprir o seu propósito. Mas mesmos sob a liderança do Espírito Santo, estes homens sofreram todo
tipo de resistência, porém triunfaram. E para que isso continue a dar certo é preciso levantar e sair, é
preciso tentar fazer. É preciso se mover do lugar. É preciso estar à disposição do Espírito Santo de
Deus. Ele tem todo o plano de viagem bem elaborado. Mas é preciso estar pronto.

A idolatria em destaque, e a vitória de Cristo.


Atos 19.23-41 relata o primeiro de muitos confrontos entre os seguidores de Cristo
e os de Ártemis (A Diana dos efésios). No final, a causa cristã prevaleceu: o grande templo foi
demolido, e as estátuas de culto foram escondidas.
Ártemis de Éfeso era uma divindade muito popular. Na verdade, o viajante grego Pausânias
afirmou que ela era a deusa mais adorada nas devoções particulares do mundo mediterrâneo. Sua
imagem não era comum — um corpo cadavérico e longo com pernas unidas ao estilo das múmias. A
metade superior do torso frontal era coberta de protuberâncias que lembravam seios humanos, de
modo que, às vezes, ela era chamada "Ártemis cheia de seios". Usava um colar de bolotas, pois o
carvalho era sagrado para ela, e em seu peitoral apareciam os signos do zodíaco. Na cabeça, surgia
uma grande coroa, tendo sempre no topo as torres pequenas da cidade de Éfeso. Essa coroa talvez
guardasse um meteorito "que caiu do céu".
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Finalmente o secretário da prefeitura da cidade conseguiu acalmar o povo. Ele


disse o seguinte: “Cidadãos de Éfeso! Todos sabem que a nossa cidade é a guardadora do
templo da grande Diana e da pedra sagrada que caiu do céu.” (Sociedade Bíblica do Brasil,
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (Sociedade Bíblica do Brasil, 2000, At 19.35).

Geralmente, sua saia era decorada com fileiras de animais, indicativo de fertilidade, e nos
lados havia abelhas, retratadas como insetos reais e sacerdotisas ("abelhas de mel"), adornadas com
coroas e asas. A própria Ártemis era conhecida como a abelha-rainha, e seus sacerdotes castrados
eram chamados "zangões". Sua imagem, da qual se dizia possuir santidade especial, aparece em
moedas, papiros, pinturas em paredes, esculturas, estatuetas e estatuárias maiores. Cerca de 50 estátuas
de pedra de Ártemis foram descobertas em sítios arqueológicos antigos, em regiões bastante remotas
do mundo antigo.

Dizia-se que seis palavras mágicas estavam inscritas sobre a imagem da Ártemis efésia, apesar
de nunca terem sido encontradas. Dizia-se também que os encantamentos em nome de Ártemis tinham
muita força, afirmação comprovada pelos papiros mágicos. Conta-se que o primeiro ídolo a
representar Ártemis foi entalhado em madeira e posto dentro de um carvalho em Éfeso pelas
Amazonas. Logo o santuário foi cercado por uma vila e se tornou lugar de peregrinação. Nesse local,
um templo sucedia ao outro em tamanho e esplendor, até que o santuário definitivo foi considerado
umas das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Milhares de funcionários serviam nos imensos pavilhões
do santuário, e enormes somas de dinheiro.

A terceira viagem missionária do apostolo Paulo, abriu os olhos de muitos dos efésios, onde
o evangelho de Cristo chega à salvação, a idolatria cai por terra como escamas dos olhos que outrora
estavam em trevas. Essa é a maior vitória da igreja. Trazer das trevas para a maravilhosa luz.

V. Referências bibliográficas:
BIBLIA HTLH, Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Sociedade Bíblica do Brasil, Copyright ©
2000 Sociedade Bíblica do Brasil.

BÍBLIA, ALMEIDA, João Ferreira de. Edição Revista e Atualizada. 2ª edição.www.sbb.org.br.


Copyright © 1993 Sociedade Bíblica do Brasil.

BÍBLIA, DE ESTUDO ARQUEOLOGICA, NVI, Vida Bíblias; 1ª edição Copyright © 2013


Editora Vida

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