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SEMINÁRIO TEOLÓGICO CARISMA

TURNO: MANHÃ 3° PERIODO


MATÉRIA: ECLESIOLOGIA: Plantação de Igreja
PROFESSOR(A): LUIZ FELIPE (PIPE)

11/02/2019

1 APRESENTAÇÃO

 E-mail: brunolaa@yahoo.com.br
 Pr. Bruno (substituindo Pr. Pipe)

2 OS QUATRO ATRIBUTOS DA IGREJA CRISTÃ

A verdadeira igreja pautada na palavra de Deus tem quatro atributos:

 UNA
 SANTA
 UNIVERSAL (CATÓLICA)
 APOSTÓLICA (baseado na palavra)

2.1 UNA

 Ef4.4-7
 Jo17.20-23
o A unidade da igreja é atemporal
o A glória de Deus nos foi dada para que haja unidade
o A marca da igreja de Cristo é a unidade na sua diversidade

 Unidade não é uniformidade


 Quando trabalhamos unidade na igreja temos a
tendência de querer uniformizar todos.

 O núcleo da fé é O Credo Apostólico


 Ênfases Distintas
o Rm3.20 x Tg2.24
o Fp2.5-7 x Cl2.9
 Em Filipenses, Paulo estava ensinando que
Cristo, mesmo sendo Deus, escolheu servir
ao invés de ser servido.
 Em Colossenses Paulo está combatendo as
heresias existentes na cidade de colossos
de que Cristo não era divino.
 Unidade na diversidade não tem a ver com forma,
método, rito ou formula, contudo, todas são unânimes
na exposição Bíblica (sermão expositivo).
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LITURGIA

A liturgia é uma ferramenta para que o nosso coração seja reorientado.

 Não é fechada, mas a exposição Bíblica é central.


 O monólogo não é a única forma, mas tudo deve ser com ordem
o Paulo cita que outros podem “profetizar” durante o culto no sentido de
que outros podem participar da liturgia.
 A liturgia conversa com a cultura
 Pontos fundamentais da conduta Cristã: O equilíbrio, a organização, a
racionalidade.
o Nossos cultos, hoje, são movidos muito pela emoção.

DIVISÕES

 Só deveriam acontecer quando a essência do evangelho está em risco.


 Muitas acontecem por questões secundárias:
o Saia, Cabelo, Calça, etc.
o Tradição (questões culturais) >= Credo

2.2 SANTA

 É a procura constante da igreja pelo seu aperfeiçoamento e amadurecimento


Espiritual.
 A santidade da igreja deriva da santidade de Cristo.
 A igreja é santa, da mesma forma que todo indivíduo Cristão e santo, em
virtude de estar unido a cristo separado para ele e revestido com sua justiça.
 SIMUL JUSTUS ET PECCATOR
o Ao mesmo tempo justos e pecadores
 “Santa” diz respeito ao ânimo firme na santidade, no cultivo de objetivo e
pensamentos justos e puros, que produz resultados sólidos na caminhada de
um agrupamento de Cristãos.
 ?????
 ?????
 Uma igreja “pervertida”, mantém-se no caminho do erro, por soberba,
arrogância e vaidade, de sorte que procurará omitir os erros, negará
cinicamente os escândalos e rechaçará a sua essência humana, o que é mentira
diante de Deus (1Jo1.10), e invariavelmente continuará no caminho do erro,
embora perigosamente muitos, nela inseridos, não enxergarão devido a índole
já encarnada da congregação em seus corações – falta de humildade e
voluntário estado de desinformação (passividade e autosuficiência).
 A união com cristo envolve também uma santidade de vida que seja visível.
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 “Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos” Fp4.5


 A igreja alheia a esta santidade, é alheia a Cristo.
 Essa santificação provém da palavra de Deus.

2.3 UNIVERSAL (CATOLICIDADE)

 Igreja de Cristo na terra é aberta a todas as pessoas, de ambos os gêneros, de


todas as nacionalidades, de todas as culturas, de todas as origens, etc.
 A igreja não e limita a tempo, lugar, raça ou cultura.
 A igreja é aberta para todos.
 A única exigência para admissão na igreja é a fé pessoal em Jesus Cristo como
Salvador e Senhor, com o batismo com o rito autorizado de entrada, sem levar
em conta cor, raça, posição social, capacidade intelectual e antecedentes
morais.
 Uma fé para todos, para amar, cuidar e salvar todos

RETORNO À CATOLICIDADE

 Promover o mesmo tratamento às pessoas, independente da classe social, vida


pregressa, etnia, origem religiosa ou profissão secular.
 Não desprezar os irmãos veteranos para dar maior atenção aos novatos.
 Não arrogar para si um status de exclusivista, elitista ou sectário.
 Não há discriminação social, étnica, intelectual, tão pouco de xenofobia
denominacional religiosa.
 As igrejas que exigem outros testes ...????

2.4 APOSTOLICA

 “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e


às orações” At2.42
 A vida da igreja, eu entendimento e a sua pregação devem ser constantemente
orientados pelos ensinos das sagradas escrituras.
 Uma igreja que não está fundamentalmente apoiada...
 Todos os que são hoje enviados pelo Senhor como evangelistas, pregadores,
missionários, iniciadores de igrejas são, em sentido geral, no grego do novo
testamento, APOSTOLOI, enviados.
 ???
 Muitos falsários se levantaram arrogando para si o título de Apóstolo. 2Co11.33
 Falsos mestres que diziam ter recebido revelação de anjos ou coisas do tipo
para revestir de certa autoridade sua doutrina errática (Gl1.6-9; Tt1.11)

EM SUMA
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A igreja é apostólica à medida que reconhece a autoridade....?????

18/02/2019
Pr. Bruno em substituição ao Pipe

3 A MENSAGEM DA IGREJA E OS MEIOS DA GRAÇA


A mensagem da igreja

“Não anunciamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo como Senhor, e a nós como vossos
servos por causa de Jesus”. 2Co4.5

 A mensagem da igreja
o Está centrada na obra de Cristo
o Possui seu centro da entrega de Jesus na Cruz
o Possui seu fundamento na ressurreição

 Características Teologais
o Fé, Esperança e Amor
 Amor 1Co13
 Esperança 1Co15
 Fé Hb11

 Quando esta mensagem é deixada de lado há um grande risco


o O povo perde a capacidade de discernir
o O povo se torna cliente
o Este risco provém de ensinos que são respaldados por leituras
superficiais e interpretações equivocadas dos textos bíblicos

 O evangelho é central
o O evangelho comunica a vida e obra de Cristo, o qual revela o seu reino,
ou seja, o seu governo.
o O reino de Deus é a referência de como Deus deseja que a humanidade
viva, pense e faça.
o Seus valores e princípios muitas vezes contrariam a expectativa do
poder humano.
o Cristo é o modelo do verdadeiro ser humano.

 Meios de Graça
o Os meios de graça são os instrumentos pelos quais Deus se relaciona
com o seu povo.
o “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir
do pão e nas orações”. At2.42

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o A meditação nas sagradas escrituras, a oração e o engajamento na vida


comunitária da igreja são a respiração da vida cristã.
 Doutrina dos apóstolos
o A pregação é que compreende o anúncio do evangelho por meio do
ensino.
o O Espírito Santo torna a pregação o meio eficaz para converter os
pecadores e edificar os cristãos em santidade.
o Hb4.12
o Apenas o Espírito Santo é que torna a leitura e a pregação da palavra
efetiva como um meio de graça.
 Orações
o “Deus não precisa da minha oração. Sou eu quem precisão dela. A
oração me aproxima de Deus, revela minha dependência, minha fome e
sede por sua vontade, seu reino, sua pessoa. A oração muda
principalmente a mim – minha visão de Deus, do próximo, das
circunstâncias.” C. S. Lewis
o A oração é um meio pelo qual os crentes invocam as misericórdias para
que venhamos ser agraciados com socorro em ocasião oportuna.
Hb4.16

o Como Orar
 Não sabemos orar como convém. Rm8.26-27
 A oração eficaz é aquela que tem o Espírito como seu autor.
 Orar como convém é orar segundo a vontade de Deus,
colocando os nossos desejos em harmonia com o santo
propósito de Deus.
 Muitas vezes estamos tão confusos diante das situações que não
sabemos nem mesmo como apresentar os nossos desejos e as
nossas dúvidas diante de Deus.
o O salmo 13 nos ensina que podemos abrir o nosso coração para Deus,
sem rodeios, mas com a consciência de quem Deus é.
o Por que Orar?
 A oração foi instituída e é ensinada pro deus por nossa cauã,
para o nosso bem, não por alguma carência no ser de Deus.
 Os preceitos de Deus não visam simplesmente satisfazê-lo, e
sim, propor caminhos para o homem se voltar mais ????
 ?????
o O modelo de Oração (Pai nosso)
 Pai nosso, que estás nos céus – Sempre reconhecer a glória e a
majestade de Deus e nunca duvidar do seu amor parteno
 Ver slides para completar a anotação

 Comunhão
o Conceito reduzido hoje a encontro sociais: Sair depois do culto,
churrasco, café, etc...

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o KOINONIA – Fraternidade, comunidade, participação conjunta, relação,


a parte que alguém tem em algo.
o As duas perguntas:
 Onde estás? Gn3.9
 ????
o Ter comunhão com Deus é participar do projeto de Deus, é desenvolver
a relação com Deus e estar integrado com todos aqueles que têm este
mesmo objetivo. Jo14.23
o Frase do autor BONHOEFFER (ver slide)

 Os sacramentos
o Os dois sacramentos: O batismo e a ceia do Senhor.
 São os meios sacramentais....

o O batismo
 O batismo é uma iniciação.
 A igreja assume a responsabilidade sobre o novo irmão.
 Para cuidar, para ajudar, para termos responsabilidade
em ajudá-lo.
 O ato público traz um impacto interno, auto-assimilação.
 O ato público é importante para uma auto-assimilação a
respeito daquilo que se está fazendo.
 O batismo é uma dramatização.
 Isso traz implicações internas, onde a pessoa procurar ter seus
valores transformados
o A ceia
 Fala do passado
 Relembra o sacrifício de Jesus na cruz do calvário.
 Seu sangue derramado em nosso favor....
 Fala do presente
 Nosso ato de comer é uma apropriação
 Assim como o pão e o suco de uva passam a fazer parte
de nós, Jesus também está fazendo parte de nossas vidas
para que sejamos transformados a sua imagem.
 Também crendo que ele se faz presente em nós e entre
nós nos proporcionando a comunhão.
 Fala do futuro
 Pois devemos comer, anunciar a sua morte, e também
esperarmos até que ele venha.
 A ceia é uma antecipação do banquete vindouro
 Ela refresca a nossa esperança onde Jesus faz presente
como nosso...
 Reflexões Finais

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o Nós nunca devemos atribuir eficácia aos próprios meios, por si mesmos,
ou apenas ao puro uso deles.
o A água do batismo não pode lavar os pecados...
25/02/2019

4 APRESENTAÇÃO

Luis Felipe (Pipe)


@luisfelipe.pipe
Pipelima27@gmail.com

O termo é plantação de igreja porque implantação é um termo muito frio, que pode
ser usado para um software, por exemplo. A igreja é algo vivo, orgânico.

 Piedade (essência)
 Contextualização (mundo)
 Processos / métodos
o Papel da instituição servindo o organismo.
 Cultura (cosmovisão restrita ao nosso tema)
 Teologia bíblica do discipulado

 Foco: Plantação de igrejas urbanas

Regras:
 Não discutimos pessoas, discutimos idéias.
 Senso Crítico
o Somente o ser humano é auto-consciente de si mesmo
o Não enviar bilhetinho para o professor, quer falar, levante a mão e
compartilhe com todos.

Sugestão de livro: Teologia Sistemática


Autores:
o Wayne Grudem
o Strong
o Milar Erickson

5 INTRODUÇÃO

 Mt28.18-20
o Que autoridade Jesus recebeu se ele já era Deus?
 A autoridade antropológica do homem criado a imagem e
semelhança de Deus.

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 Por causa da queda o homem perdeu essa autoridade e Cristo


recobrou essa autoridade.

o “vão é façam”
 O primeiro verbo, no original, está no presente continuo: “Indo”
 Missionário não é só quem vai, mas todo aquele que faz.
 O segundo está no imperativo: “Faça”
 Durante a sua caminhada aqui, faça.
 Durante a sua caminhada na sua terra faça discípulos.

Tira da sua cabeça a idéia de que igreja é um prédio. A igreja é um povo.

o Autoridade vs. Tarefa


 Um pastor não delega apenas tarefa, mas a autoridade para
executar a tarefa.

o Façam discípulo de todas as nações


 Jesus escolhe 11 pessoas das quais:
 Um era cobrador de impostos
 Outro era do partido dos Zelotes
 Havia pescadores

o “Batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”


 O discípulo não é seu, é de Cristo, lembre-se disso, sempre.

o “Ensinando-os a obedecer tudo o que eu vos ensinei”


 A autoridade é dele, em nome dele e para ele.

Plantação de igreja é muito mais estar ligado à vontade de Deus do que querer
impressionar a Deus.

 Plantar uma igreja para anunciar algo que seja diferente do evangelho de Jesus
Cristo é uma das maiores campanhas que o diabo pode te usar em prol do seu
domínio.

Sugestão de Livro: Igreja Centrada


Autor: Tim keller
Sugestão de livro (sobre relacionamento): O Significado do Casamento

“O evangelho é a melhor noticia procedente da pessoa mais importante, acerca do


assunto mais urgente, dirigido as pessoas mais carentes.” Tim Keller

A religião coloca o mérito no homem. Aquilo que o homem faz é premissa para Deus o
abençoar.

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 Séc. 16
o Renascimento
 Divórcio com Deus
 O homem crê que pode se voltar para Deus por seus méritos
o Reforma protestante
 Um retorno à essência

 Séc. 18
o Iluminismo
 É o ponto final na relação do homem com Deus.

O evangelho não é um bom conselho porque o homem não é bom em sua essência.
Ele é mau por causa da sua queda (separação de Deus).

O homem sem Deus, sem Cristo, ele faz o bem para a sua própria glória. E toda
motivação que não começa com Deus é pecado.

 O Evangelho deve afetar toda nossa existência.

 Jo13.35

 A forma que o mundo vai ver se realmente o que pregamos é uma verdade é na
forma como servimos à causa uns dos outros; o nosso testemunho é
importante.

 Plantação de igreja vai focar investimento em pessoas, não somente em


estruturas.

Ouvir: João Alexandre e Marcos Almeida (Credo Apostólico)

11/03/2019

6 A CONTEXTUALIZAÇÃO DO EVANGELHO

 Diálogo com a sociedade

“A grande verdade é que, muitas vezes, achamos que só existe um jeito de ‘fazer’
igreja e que nossa cultura é a cultura ideal para todas as pessoas em qualquer lugar do
mundo.”

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Contextualização não vale apenas para o mundo, mas para refletirmos sobre o que
estamos fazendo.

A sociedade demanda um relacionamento mais próximo.

 Contextualização Intencional

o Significa, antes, oferecer às pessoas as respostas bíblicas, que elas talvez


não queiram ouvir de forma nenhuma, mediante as perguntas que
estão fazendo, na época e no lugar em que eu encontram, numa
linguagem e em formas que compreendam, ainda que as rejeitem.

Se você espera alguém, você é intencional naquela espera (você arruma a casa).
Por que não fazemos o mesmo nas nossas igrejas? Por que chegamos atrasado, não
arrumamos a igreja, deixamos o banheiro sujo e passamos o som minutos antes do
culto?

 Quais são as respostas que o mundo clama, hoje?


o Um deles é o movimento LGBT
o Como vamos responder a essa pergunta, por exemplo?

Precisamos estar preparado para a obra, ouvindo a voz do mundo. O que o mundo tem
clamado, hoje?

 Exemplo do evangelismo no sinal:


o Faixa: Jesus te Ama
o Três carros parados no sinal:
 Uma mãe, professora de filosofia da federal que o marido a
deixou com dois meninos por uma moça mais nova;
 Um médico bem sucedido, ateu, que o filho acabou de morrer e
ele está indo para o velório;
 Um jovem de 25 anos, desviado, que a mãe acabou de dizer:
“Jesus te ama, volta para os caminhos do Senhor!”

Livro: Vivendo na Luz


Autor: John Piper

 Contextualização Saudável
o Significa traduzir e adaptar a comunicação do evangelho a determinada
cultura em comprometer a essência e as particularidades do próprio
evangelho.

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Contextualização diz respeito à cultura, logo, o que é cultura?

 Entenda a formação da Cultura

o 4 Círculos concêntricos

o Do centro para fora: Cosmovisão, Conjunto de valores, Instituições


humanas de governo e educação, Costumes e comportamento.

Os valores e costumes sociais predominantes, depois de percebidos e solidificados, são


institucionalizados. A 50 anos atrás o divórcio era proibido, havia-se o desquite. Hoje é
a identidade de gênero.

“Eu sou da época que profetas denunciavam o pecado, hoje é bajulação de crente.”
Pipe

“A cruz é pra gente tomar, não para dar pros outros.” Pipe

O evangelho é poder de Deus para transformar não apenas os usos e costumes, mas o
coração (cosmovisão).

“1 em cada 3 crentes são desviados porque nós moralizamos eles, não evangelizamos.”

“O evangelho transforma de uma vez, você nasce novamente, porém, ser moldado por
ele leva tempo.” Pipe

“Devemos pregar as verdades eternas em um terno moderno.” Martin Lloyd Jones.

18/03/2019

7 TEOLOGIA BÍBLICA DO DISCIPULADO

 Discipulado não é apenas um departamento da igreja;


 Discipulado não é um a um apenas

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 Missio Dei
o A missão de Deus começa com a voz de Deus.
o A missão de Deus é o cumprimento daquilo que Deus falou que faria e
está fazendo.
o A missão de Deus é justamente o movimento de Deus de discipular as
pessoas.
o O próprio Deus está iniciando um movimento de discipulado para guiar
as pessoas a Ele mesmo.
o Ele começa com a promessa feita a Abraão em Gn12

 O Chamado de Abraão
o A voz – a confiança – a promessa
o Toda ação de Deus para como o Homem...(???)
o Você não faz missão para Deus, é Deus que faz missão através de sua
vida.

 Abraão morava em Ur dos Caldeus, uma grande cidade de sua época.

 Fé na Palavra.
o Ur dos caldeus, lugar de conforto.
o Caminhar para um lugar incerto.

Quando Abraão foi chamado, ele foi para um lugar incerto, obedecendo a um
chamado de Deus.

“Quem confia na voz não precisa de imagem.” Pipe

“Quem precisa de confirmação todos os dias é criança.” Pipe

Deus tinha todo o poder e direito de fazer tudo de forma mágica, mas Ele não quebra
princípios, alianças e pactos.

Livro: O Cristo dos Pactos


Autor: Robinson

 A missão não é nossa; a missão é de Deus. Certamente, a missão...(???)


 A Missão de Deus é restaura o ser humano e toda a criação da devastação do
pecado.

O mundo foi criado como um “palco” para um relacionamento conosco.

 O texto bíblico é missional e discipulador em si mesmo.


o Deus está em missão, chamado, discipulando e abençoando pro meio
do Seu povo.
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Discipulado não é apenas gerar nas pessoas experiência, mas também conhecimento
sobre aquele que criou todas as coisas.

A Bíblia não é um grande manual, mas um livro de discipulado.

 Discipulado é diferente de Pastoreio: O discipulado é maior que o pastoreio. O


pastoreio está contido dentro do discipulado.

 Fazer discípulo é uma vocação universal para todos; o pastoreio é um dom


(Ef4.11).

 A Bíblia é o enredo do Deus comprometido com a missão de alcançar esse


propósito universalmente, incluindo o passado, o presente e o futuro, Israel e
as nações, “a vida, o universo e tudo o que há”, com o centro, foco, ápice e
consumação de tudo isso em Jesus Cristo.

O discipulado é a engrenagem de algo maior: A missão de Deus.

 O princípio do discipulado é claro: quanto mais pobre for o nosso conceito de


Cristo, mais pobre será o nosso discipulado. E quanto mais rica for a nossa visão
de Cristo, mais rico será o nosso discipulado.” John Stott

“Pregue a Cristo e a Cristo crucificado, porque a mensagem antes de ‘vá e faça’ é ‘se
arrependa’.” Pipe

 Criação: Mandato Cultural

 Queda: Ninrode – Cidade dos Homens – Babel

 Redenção: Missão de Deus – Verbo encarnado – ego humilhado – mandato


renovado – Santuário do Espírito Santo – testemunhas.

 Restauração: Novos céus e nova terra.

Mandato Cultural

 Gn1.26-28
o Homem, humanidade
o Homem e mulher: definição dos gêneros por Deus

 Gn2.15
o Mandato Espiritual: Homem em relação com Deus
o Mandato Social: Homem em relação ao seu semelhante

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o Mandato Cultural: Homem em relação à criação

Não existe pensamento neutro. Todos nós possuímos uma cosmovisão.

25/03/2019

8 IDENTIDADE MISSIONAL DE ISRAEL

 “Agora, se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança...” Ex19.5-6


o Deus separa para si um povo para cumprir o Seu propósito (o propósito
de Deus).
o Ex19 está preparando o caminho para Ex20 (as leis).

A luta entre carne e espírito não se trata apenas das paixões, mas de uma luta pela
independência de Deus.

“A morte morreu na morte de Cristo.” Pipe

 “Embora toda a terra seja minha...” Ex19.5-6


o Interdito é um termo
o Graça e Juízo andam juntos
 Deus, quando manda matar, está exercendo juízo sobre um
povo que viveu em uma terra que O pertencia sem dar glórias a
Ele.
o Raabe foi poupada mesmo não sendo do povo de Israel pela Graça de
Deus por reconhecer a glória dEle.
o A guerra dos povos antigos era uma guerra entre deuses. O povo que
vencia tinha o seu deus como soberano sobre todas as nações.

“O evangelho não é uma opção de uma notícia entre tantas outras, ela é a notícia que
determina o futuro eterno das pessoas.” Pipe

 Israel foi chamado ara ser: Reino de Sacerdotes


o “Israel deve cumprir um papel sacerdotal como um povo no meio dos
povos; ele representa a Deus no mundo das nações. O que os
sacerdotes são para um povo, Israel como um povo é para o mundo.”
Dumbrell
o O povo de Israel deveria ser um povo que seria referencia para as
demais nações, como um sacerdote era. Israel deveria interceder a
Deus pelos demais povos e não se fechar em si mesma.

 Nação Santa
o Como uma nação santa, devem viver diante do mundo como um
modelo ou paradigma daquilo que Deus tem em mente para todos. Um
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modelo societário para o mundo, o paradigma do governo teocrático


que deve ser o alvo bíblico para todo ele.

Santificação é uma posição (exemplo dos troncos).


 1Pe2.9
o O modelo sacerdotal que Deus idealizou para Israel agora ele ampliou
para a sua igreja, que contém Israel e os gentios.

 “A evangelização do mundo não é principalmente uma questão de palavras ou


ações: é uma questão de presença. A presença do povo de Deus em meio à
humanidade e a presença de Deus em meio ao seu povo.” Martin Achard

Crente que não tem amigos não crentes ainda é bebê. Nós fomos chamados para ser
exemplo em meio às nações. É a presença do povo de Deus em meio à humanidade.
Precisamos entender que a nossa vida deve ser uma vida de exemplo para os não
alcançados.

 At2.42-...
o A evangelização de um povo saudável não é algo que precisa ser
pensado, acontece naturalmente pela presença de Deus na vida
daqueles que são de Deus.

 A vida de Israel deveria ser um contraste para as nações


o Israel é chamado para tornar esse Des conhecido às nações.
o Como essa maneira de viver seria mantida pelas gerações? Como o
povo se manteria fiel?
o Como que a fé é perpetuada?

 Dt6.4-9: “Ouça, ó Israel: ...”


o Moisés repete a Lei em deuteronômio porque aquela geração que
estava para entrar na terra prometida não conhecia a Deus como os
seus antepassados conheceram (não sabiam o que era ser escravo e
como foi o processo de libertação).
o Persistência: Guarde essas palavras dentro de seu coração.

O papel de discipular as pessoas ou os filhos não é da igreja, é dos pais. A igreja é


parceira.

 Dt6.4-9: “... Converse sobre elas ...”


o Não podemos ter vergonha daquilo que somos e de quem governa a
nossa vida. Precisamos falar sobre aquilo que vivemos e acreditamos.

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1- Trate seriamente o pecado


2- Não seja dono de coisa alguma
o Não é não ter as coisas, e as coisas não te terem.
o Quando você é dono de algo você luta para defender o que tem e, as
vezes, Deus quer que você abra não.
3- Nunca se defenda
o Deixa Deus de defender
4- Nunca passe adiante algo que prejudique alguém
o Cuidado com as informações que você tem passado e para quem você
tem passado. Nunca conte uma notícia que vai apenas denegrir a
imagem de uma pessoa. Se você não tiver a capacidade de ajudar uma
pessoa, não comente com ninguém sobre ela.

5- Nunca aceite qualquer glória

 O discipulado serve para:


o Ensinar a respeito de Deus
 Discipulado requer ensino. Se não tem ensino, não há
discipulado.
o Destruir os ídolos nacionais
 O discipulado é confrontador
 A sua mãe, o seu filho podem ser um ídolo para você.
o Transformar a cosmovisão
 O discipulado muda a maneira como vemos a vida.
o Ensinar uma nova realidade de vida
 O discipulado nos ensina a viver o céu agora, e não apenas
quando Deus voltar.

 2Tm3.14-17
o Encontramos os quatro pontos acima citados

 O que deu errado?


o IDOLATRIA
o “O coração do homem é uma fábrica de ídolos”. João Calvino

 Breve História até o exílio


o Josué: Não expulsaram os povos
o Juízes: Corromperam-se com os povos
o Samuel: Quiseram ser como as outras nações
o Divisão dos reinos
o Exílio

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01/04/2019

Pra. Natalie Kolen

9 DISCÍPULO

 No A.T. é TALMID (Hebraico)


o Significa: Servo
 Josué, servo de Moisés
 Eliseu, servo de Elias
 Geazi, servo de Eliseu
o No contexto geral do A.T. o discípulo escolhia o seu mestre e passava a
servi-lo em todos os lugares.
o No contexto cultural, a intensidade do discipulado fazia com que o
discípulo passasse a pertencer ao seu mestre.
 A ideia de pertencer é literalmente ter o controle total sobre a
sua vida em todos os aspectos.
 O discípulo entendia que a sua escolha ao mestre era uma
questão de devoção a este mestre.

DEVOÇÃO significa: Dedicação, Consagração, Destino.


 Devotar-se a alguém é dedicar-se a alguém, se consagrar a alguém.

 No N.T. é MATHETES (Grego)


o Significa: Servo
 No novo testamento Jesus quebra esse paradigma ao escolher
os seus discípulos.
 Jesus nos escolheu a nós, não fomos nós que o escolhemos.

 Mt10.37-39
o Não há como ser discípulo de Jesus sem uma entrega absoluta.

 Lc14.26-27
o Não há como ser discípulo de Jesus sem uma entrega absoluta.

 Lc9.57.62
o Não há como ser discípulo de Jesus sem uma entrega absoluta.

NÃO HÁ DISCIPULADO SEM RENUNCIA

Carregar a sua cruz é abrir mão daquilo que achamos que é bom; é abrir mão daquilo
que achamos que sabemos.

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 MANTHANO (grego)
o Significa: Discipular
o Entendimento Cultural: Processo de aprendizagem de uma nova
existência.
 O discípulo tinha o entendimento de que estava abrindo mão de
sua existência para aprender a existir de uma nova maneira.
 Discipulado tem a ver com APRENDIZAGEM
o Depois de algum tempo de aprendizagem, o discípulo se separava do
seu mestre para seguir o seu caminho e, talvez, se tornarem um mestre
de outros discípulos.

Diferentemente dos demais, com Jesus jamais aprenderemos o suficiente para nos
separar dele. O discipulado com Jesus nunca tem fim. Sempre seremos os seus
discípulos. Nunca estaremos aptos para nos separarmos dele.

Se submeter ao discipulado de Jesus é uma escolha particular. Cada um toma essa


decisão por si. Contudo, não é o fato de dizermos sim ao seu chamado que nos torna
um discípulo dele. Judas disse sim ao chamado, porém, se perdeu no meio do
caminho.

Todos nós estamos sujeitos a cair em tentação, todos os dias de nossas vidas.
Precisamos depender de Deus todos os dias para continuarmos firmes no discipulado
com Jesus.

Uma das características mais importantes para um discípulo de Jesus é a humildade.


Porque só o humilde é ensinável.
 Parece lógico e óbvio, contudo, muitos se deixam levar pelas conquistas
tornando-se soberbos e irrepreensíveis.

 2Tm3.14
o Permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção.
 Fp4.9
o Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim
coloquem em prática
 1Co4.6-7
o Assim ninguém se orgulhe a favor de um homem em detrimento de
outro.

Cuidado com o orgulho. Esteja sempre disposto a aprender.

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Segundo aspecto do discípulo é:

SERVIÇO

 Mt20.28

 ‘EBED, do hebraico, significa:


o 1- Escravo
o 2- Auxiliar
o 3- Adorador

 ADORAÇÃO, biblicamente é:

o No A.T.
 CHARRA: Prostra-se no chão com o rosto em terra; reverência;
entrega; rendição.
o No N.T.
 PROSQUINEO: Beijar a mão em sinal de reverência; uma
reverência próxima que permite o contato.
 LATREUO: Servir; ministrar; oferecer dons; servir por ter sido
comprado.
 Para entendimento: Ex.21-1-6

O discípulo não escolhe onde e como servir ao seu mestre.

Discipulado está ligado diretamente a serviço.

Servir, segundo o dicionário da língua portuguesa: Auxiliar, ser útil, prestável, prover,
munir, equipar.

SERVIR é a atitude que mais nos aproxima de Jesus.

Um dos maiores problemas da liderança, hoje, é a falta de amor no servir. Deixamos


de servir por amor para servir por obrigação ou para alcanças as metas.

Qual a motivação do meu coração???

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08/04/2019

9.1 IGREJA

A igreja de Jesus Cristo foi deixada sobre a terra com o proposito de fazer discípulos (a
grande comissão Mt28.19).

A grande comissão não é simplesmente ir e pregar o evangelho, mas sim FAZER


DISCÍPULOS.

Como igreja, o nosso papel é fornecer para as pessoas ferramentas e oportunidade


para que as pessoas se tornem discípulos de Jesus.

Com o passar do tempo, surgiu à necessidade da criação de estratégias e estruturas


para o cumprimento dessa ordenação. Por isso, surgiu uma divisão no conceito de
igreja:

 Igreja Organismo
o É a essência, o DNA da igreja. É o que liga diretamente ao propósito da
grande comissão; é o corpo de Cristo sobre a terra.

 Igreja Instituição
o É um conjunto de regras, estratégias e estruturas que possibilitam o
funcionamento e o avanço do organismo.

Mais importante que a instituição é o organismo.

A instituição deve existir em benefício do organismo, ou seja. O que realmente importa


é o organismo.

Infelizmente, hoje, há uma inversão de valores onde a igreja instituição se tornou mais
importante que a igreja organismo (pessoas). As pessoas estão servindo a instituição e
não ser tornando discípulos de Cristo.

Quando a instituição começa a tomar o lugar das pessoas, as pessoas são feridas.

Em nenhum lugar vai existir uma igreja perfeita, mas é possível existir uma igreja
saudável, uma igreja que pensa em pessoas.

 2Co5.18-21
o Recebemos de Deus o ministério da reconciliação. Todos nós somos
responsáveis por promover, facilitar a reconciliação das pessoas com
Deus.

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o Nós precisamos dar continuidade ao ministério de Jesus nesta terra.


1- Percepção de uma necessidade alheia

o Jesus percebeu uma necessidade alheia, que não era dele.


o Perceber as necessidades das pessoas ao nosso lado é o primeiro passo
para exercer o ministério da reconciliação.
o Estamos mais preocupados com o nosso umbigo que não temos
percebido o que está a nossa volta.

2- Decisão de suprir a necessidade que não é minha

3- Identificação com o próximo

4- Não esperar nada em troca

o O ministério de Jesus não é feito de recompensas. Cristo não esperava


nenhuma recompensa humana pelo que ele fez, o seu único desejo era
agradar ao Pai.

 Fp2.5
o Precisa haver em nós o mesmo sentimento que havia em Cristo.
 A palavra sentimento, PHRONEL, do grego:
 Sentir, pensar, direcionar a mente.
o Intencionalidade. Jesus era intencional naquilo que fazia. Ele tinha um
propósito.
 Mt9.36, Mt14.14, Mt20.34, Mc1.41, Mc8.2, Lc7.13-15
 Jesus era movido pela compaixão
o Compaixão é a dor que me causa o mal alheio

A intencionalidade de Jesus ao curar, alimentar, libertar e pregar tinha o proposito


de ensinar sobre o Reino de Deus.

Precisamos ser intencionais no ministério da reconciliação. A instituição é uma mera


ferramenta para cumprir esse propósito.

EXERCÍCIO

Situação hipotética: O Pr. x foi enviado para a cidade y para planta uma igreja. Com
base no princípio da intencionalidade, diga:

O que o Pr. X precisa fazer a curto, médio e longo prazo para que ali tenha uma igreja
saudável?

Colocar os pontos e uma explicação da importância.

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15/04/2019

Trabalho em grupo sobre plantação de igreja.

Principais Investimentos

1- Relacionamentos (GC)
a. É preciso ter um bom investimento no relacionamento com as pessoas e
isso pode ser proporcionado pelos pequenos grupos.

2- Ensino e Discipulado
a. Identificar e treinar as pessoas com um potencial para a liderança.

3- Consolidação dos novos convertidos


a. Percebemos que a consolidação nas igrejas hoje é algo muito deficiente,
resumindo-se a alguns poucos encontros antes do batismo.

4- Bom culto de celebração


a. O culto precisa ser bem pensado. Precisamos dar um alimento
consistente e genuíno para as pessoas.

5- Ação Social
a. Pensar em algo que envolva as pessoas de forma integral e possa
atender às necessidades físicas e emocionais delas.
b. Independentemente da classe social, todas tem alguma necessidade a
serem trabalhadas.
i. Ex.: Dispensa criada na Lagoinha Mineirão abastecida pelos
membros (trabalhando a questão da doação, do servir a outros
com aquilo que tem).
6- Evangelismo

22/04/2019

10 PRIORIDADES NA PLANTAÇÃO DE IGREJAS

10.1 Mapeamento sociocultural

 Identificar nas necessidades socioculturais da região onde a igreja será


plantada.

10.2 Relacionamentos

 Grandes eventos atraem muitas pessoas, mas não geram vínculos, muitas
vezes.
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 Plantação de igreja não tem prazo. Relacionamento é algo que leva tempo,
muitas vezes. Gerar confiança depende de relacionamento e tempo cultivados
ao longo do tempo.
o Plantação de igreja não pode ter prazo estipulado.

 Invista em relacionamentos para que a igreja cresça sólida.

10.3 GC (grupo de célula)

 Depois de criar relacionamentos com um pequeno grupo, podemos começar


com um grupo de célula mais estruturado.

 Três pontos importantes do GC:


o Ensino
 As pessoas precisam crescer no conhecimento da palavra.
 Precisamos dar um alimento sólido para os liderados.

o Comunhão
 Precisamos ter cuidado com as panelinhas dentro da célula.
Essas facções acabam por deixar novos membros de fora do
relacionamento.
 Precisamos entender que a célula não é um clubinho.
Precisamos promover a comunhão saudável dentro da célula.

o Causa
 Expansão do Reino de Deus.
 Precisamos ensinar as pessoas o motivo de todo esse processo.

 O primeiro trabalho ao se abrir um GC e fortalece-lo.


O GC forte ele cresce, e depois desse crescimento é que pensamos em
multiplicação.
 O ensino no GC tem duas vertentes:
o Ensinar e promover um ambiente para o amadurecimento dos
membros.
o Desenvolver os potenciais líderes.
 Discipulado intensivo

10.4 Multiplicação do GC

“Muitas vezes temos vivido o peso da instituição e não a essência do evangelho.”


Pra. Nati

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A multiplicação deve acontecer de forma natural e no tempo de maturação da célula.


Não é uma meta que devemos bater, mas um objeto a ser construído com bastante
relacionamento e convivência.

29/04/2019

10.5 Processo de Consolidação

 Consolidação é um processo que não dura apenas 4 encontros. Consolidar é


tornar sólido, demanda tempo.
 Os novos convertidos precisam de uma atenção especial, de cuidados assim
como um recém-nascido precisa de mais atenção.

10.6 Logística/Estrutura

 Depois que o processo de consolidação estiver muito bem sedimentado, com


lideranças para ajudar a cuidar das pessoas, é começamos a pensar na parte
logística e estrutural de um local para começar uma instituição igreja.
 Pesquisa de local,

10.7 Departamentos

 Precisamos delegar funções para que cada departamento funcione de forma


satisfatória e eficiente. O pastor, sozinho, não consegue realizar o que é
necessário, por isso precisa aprender a delegar.

10.7.1 Departamento de GCs

 Invista nos líderes de GCs


o Colocar ferramentas, de fato, para que eles executem o seu trabalho de
forma sadia.
o Fazer, a cada 2 ou 3 meses, uma reciclagem desses líderes
o Se colocar à disposição desses líderes para pastoreá-los,
verdadeiramente, não apenas cobra deles resultados.

10.7.2 Departamento de Ensino

 Subdepartamentos do ensino:
o Escola bíblica
o O processo de consolidação
o Classe de batismo
o Treinamento de novos líderes

 Treinamentos para lideranças de outros departamentos como:


o KIDS
o JOVENS

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o ADOLESCENTES
o CASAIS/FAMÍLIAS

10.7.3 Departamento de Administração e Tesouraria

 Não é prioridade, mas é importante para auxiliar o pastor na administração da


igreja.

10.7.4 Departamento de Ação Social

 Vai trabalhar com ações para integrar a sociedade e suprir as suas necessidades
ou, no caso de uma comunidade abastada, ensina-los a compartilhar com
outros.

10.7.5 Departamento de Diaconia e Voluntariado

 Auxiliar o pastor no culto


 Ensinar as pessoas a respeito do voluntariado, incluindo os diáconos.

10.7.6 Departamento de Louvor

 Pode começar com um músico apenas, dependendo da estrutura da igreja e,


aos poucos, à medida do seu crescimento, ir aprimorando e ampliando o
louvor.
 Mais importante que a estrutura e a quantidade de músicos, é que estes
estejam preparados e entendam o que é adoração e levem a igreja a adorar.

10.7.7 Departamento de Comunicação

 O trabalho desse departamento é facilitar o conhecimento sobre o que é


realizado na igreja, a sua agenda entre outras atividades.
 Uma boa comunicação traz credibilidade para a instituição.

10.7.8 Departamento de Intercessão

 Se uma igreja não é regada com oração, essa igreja jamais cumprirá o propósito
de Deus.
 As pessoas precisam ser ensinadas a respeito da oração.

10.7.9 Departamento de Evangelismo

 Precisamos entender cada realidade, cada público, porque foi se a época em


que entregar um panfleto era evangelizar.
 Cada geração recebe as coisas de uma maneira. Qual a melhor maneira para
que determinado público seja alcançado? Essas questões precisam ser muito
bem pensadas.

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10.7.10 Departamento de eventos

 Responsável pelos eventos a serem realizados na igreja.

11 ROTINA DE ATIVIDADES DA IGREJA


 Precisa-se definir como será o dia a dia dessa igreja:
o Quais os horários dos cultos
o Quando será ministrado determinado curso
o Quando serão realizados determinados eventos (Ex.: Conferências,
palestras, etc).

Exercício:

Fazer um plano de treinamento de liderança e um plano de consolidação.


 Quais são os assuntos a serem trabalhados dentro de cada plano.

Consolidação:
 Existem, pelo menos, 12 assuntos a serem trabalhados.

Liderança:

06/05/2019

Apresentação dos trabalhos.

20/05/2019

11.1 Modelo de Consolidação

O objetivo da consolidação não é só preparar a pessoa para o batismo. Consolidar é


tornar sólido, dar uma base consistente. Não é algo superficial.

O consolidador precisa ter sido consolidado.


O consolidado não pode ser um novo convertido porque ele poderá lidar com assuntos
dos quais ele não está preparado para lidar.

1- A Decisão: Salvação (Rm10: Crer no coração – Fé bíblica)


a. Explicar para a pessoa a decisão que ela tomou.

2- O plano da redenção
a. É preciso explicar para a pessoa do que ela foi salva.

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i. Situação do homem; queda; pecado...

3- Realidade da nova criação


a. Identidade em Deus
i. Sexualidade (homossexualidade, pornografia, casamento, etc)
1. Ministério Avalanche (lida com a homossexualidade).
b. Paternidade de Deus.
c. Passado (vício e hábitos).
d. Mostrar para as pessoas que a santificação é um processo.

27/05/2019

4- A pessoa de Deus – Pai

5- A pessoa de Deus Filho


a. Vida e Obra
6- A pessoa do Espírito Santo

7- Ferramentas Espirituais
a. Batismo no espírito
8- Relacionamento com Deus
a. Disciplinas espirituais
i. Como orar, jejuar, meditar na palavra de Deus

9- Bases sobre Adoração Bíblica

10- A importância de ser igreja


a. O que é ser igreja?
b. Quem é a igreja?
c. A igreja é formada por pessoas e está sujeita ao erro porque pessoas
são imperfeitas.

11- Bases sobre serviço


a. Voluntariado
b. Serviço por amor e gratidão
c. Inserir o novo convertido em alguma atividade da igreja para que ele
possa se sentir parte dela.

12- Práticas e ordenanças


a. Batismo nas águas
b. Ceia
c. Dízimos e ofertas
d. Ato de congregar

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No processo de transferência deve se apresentar a doutrina da igreja, como ela


funciona e qual a linha que segue.

Precisamos, neste processo, mostrar as principais doutrinas da igreja e sondar qual o


processo de consolidação pelo qual o irmão passou para saber se as bases foram bem
construídas.

11.2 Treinamento de Liderança

Para um treinamento de liderança é importante abordarmos alguns temas como:

1- A visão da igreja
a. Discipulado
2- Crescimento Espiritual
a. Materiais específicos para o crescimento espiritual
3- Relacionamentos inter e intrapessoais.
4- Caráter e Ética Cristã
5- Submissão e Autoridade
6- Honra, serviço e compromisso
7- Níveis de liderança
8- O que é Célula ou GC ou Pequenos Grupos?
9- Processo de Consolidação
10- Aconselhamento Pastoral
11- Chamado
a. Injetar nos liderados a esperança e fé sobre o chamado de Deus
b. Despertar as pessoas para o seu chamado

Esses são os itens básicos de um treinamento para liderança.

12 NÍVEIS DE LIDERANÇA

Toda liderança passa por níveis.

1- Posição
a. É quando a pessoa está na posição de liderança, mas as pessoas ainda
não a veem como um líder. Ela não exerce

2- Permissão
a. Algumas pessoas já começam a autorizar esse líder a exercer influencia
sobre elas. Não é apenas pelo seu cargo que as pessoas a veem como
líder.
b. Um dos primeiros sinais de que o líder alcançou esse nível é quando as
pessoas o procuram para auxiliar na decisão de algo importante, não
apenas trazem um comunicado sobre uma decisão já tomada.

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3- Produção
a. É o nível onde o líder e o liderado começam a produzir juntos para se
chegar a um resultado.
b. Começou-se a gerar uma credibilidade a respeito deste líder.

4- Desenvolvimento
a. Neste ponto os liderados já entendem o líder como alguém digno de
confiança e se permitem ser desenvolvidos pelo líder.
b. O líder tem autorização e confiança da parte dos seus liderados para
trabalhar em suas vidas.
c. Nesse nível há o início da reprodução do DNA do líder.

5- Respeito
a. Nesse nível as pessoas começam, de fato, a respeita-lo porque têm visto
os resultados de todo o trabalho feito por ele.
b. Já há uma credibilidade pelo trabalho deste líder.

Esse processo, às vezes, é longo, extenuante e precisa ser trabalhado com os líderes
em treinamento.

O líder precisa PERSEVERAR neste processo.

13 ACONSELHAMENTO PASTORAL

O aconselhamento pastoral é o dia a dia do líder de célula, muitas vezes, mais até que
o Pastor, porque é o líder de GC que está em contato com os liderados diretamente.

 Cl3.16-17
o Aconselhem-se mutuamente. Não é algo para ser feito apenas com o
pastor. É importante que o líder seja capacitado para este
aconselhamento.

13.1 Alvos iniciais do aconselhamento

 Identificar problemas.
 Mostrar a importância e a verdade do evangelho.
 Ajudar no crescimento da semelhança de Cristo.

Aconselhar não é só bater um papo, não é somente ouvir, mas ser relevante conforme
o evangelho.

O apego às escrituras é fundamental no aconselhamento.

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13.2 Fases do Aconselhamento

13.2.1 Avaliação inicial do problema

Existem situações onde é possível avaliar o problema antes mesmo do contato do


aconselhamento. Se é possível fazer uma avaliação prévia do problema isso pode
ajudar no atendimento, contudo, nem sempre será possível.

Se não há liberdade com essa pessoa, não invada a vida dela. É preciso ter liberdade
com a pessoa para lidar com assuntos particulares.

Se você tomou conhecimento do problema por terceiros, tenha cuidado em lidar com
o assunto e/ou de se aproximar da pessoa em questão.

13.2.2 Exploração do contexto

É quando já se tem acesso a pessoas que está precisando do aconselhamento. Trata-se


do atendimento em si.

1- Nível de urgência (Intervenção ou mudança).


a. Determinar qual é a realidade da situação
b. É algo que necessita de uma intervenção imediata ou se precisa de uma
mudança de hábito a longo prazo.

2- Nível de exploração.
a. Está ligado diretamente ao nível de abertura que a pessoa dá sobre a
sua própria vida.
b. Trata-se de explorar o problema em si, as dificuldades e queixas que a
pessoa traz.

3- Suporte Externo
a. Depois que a pessoa sair do seu atendimento, quem são as pessoas com
as quais ela poderá contar?
b. O suporte externo é o vínculo, no cotidiano, que auxiliará na solução do
problema.

4- Temo de Acompanhamento
a. Precisamos determinar, com base na situação avaliação, a frequência e
a intensidade do acompanhamento.
b. Dependendo do nível do problema e da resposta da pessoa, vamos
determinar a intensidade do acompanhamento.

Precisamos tomar muito cuidado no atendimento para não tomar decisões


precipitadas ou fazer algo pela emoção.

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Precisamos entender que uma história sempre tem, pelo menos, dois lados.

Quando um terceiro conta algo sobre uma pessoa, precisamos da autorização desse
terceiro para chegar até a pessoa da qual se está falando para evitar qualquer tipo de
exposição ou quebra de confiança neste elo.

Tenha um caderno de anotações a respeito do histórico dos atendimentos para avaliar,


inclusive, as possíveis contradições nos relatos da própria pessoa.

NUNCA SE ENVOLVA DEMAIS NOS ATENDIMENTOS. É preciso ter, sim, um


envolvimento, porém, é preciso ter prudência no tratamento da situação relatada.
Envolvemos com as pessoas, mas precisamos ter muito cuidado para se envolver com
determinadas situações.

Precisamos entender que, se Deus nunca desiste de nós, por que vamos desistir das
pessoas? Precisamos procurar, a despeito das situações, não desistir das pessoas nem
virar as costas para elas.

13.2.3 Prosseguimento

Está ligada a resposta da pessoa. Essa etapa só é possível se houver resposta favorável
por parte da pessoa.

 Existem pessoas que se mostram interessadas, mas não respondem a esse


interesse. Você procura a pessoa mas ela não dá abertura para você.

 Existem pessoas que são hostis ao seu interesse em ajuda-las.

 Existem pessoas entusiasmadas que respondem até além daquilo que foi
orientado, contudo, acabam colocando os pés pelas mãos.

O prosseguimento do aconselhamento vai depender muito da resposta e da abertura


dadas por que procura o conselho.

13.2.4 Método para aconselhamento

 Tg1.19

1- Ouvir

Ouça o que a pessoa tem para falar. Ouça o máximo que puder da pessoa.

a. Quais são as circunstâncias para o aconselhado?


i. Precisamos discernir durante essa etapa o que é importante
para ele, não para você.
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b. PERSONAGENS ENVOLVIDAS
i. Quais são os personagens envolvidos no problema.

c. EGO
i. Como a pessoa se vê nesse problema?
1. Ela se vê como vítima ou como causadora do problema.

d. DEUS
i. Qual a perspectiva que a pessoa tem sobre Deus em relação ao
problema?
ii. Ela vê Deus como alguém que permitiu o problema acontecer,
como alguém que está ao lado dela ou como o causador do
problema.

2- Considerar as respostas
a. Avaliar, com base no que foi ouvido, qual o rumo do aconselhamento:
Se Confronto, incentivo ou orientação.

3- Falar a verdade com base nas escrituras (EM AMOR).

 Use textos bíblicos


o Não é falar a sua opinião, mas a verdade das escrituras a respeito do
aconselhamento.
 Indique boas literaturas a respeito do problema.

 1Ts5.14-15

Livro: O Significado do casamento


Autor: Tim Keller

03/06/2019

13.3 Cuidados com o contato inicial

 Conexão Relacional
o No primeiro contato é importante estabelecer uma conexão relacional
com a pessoa.
o Ela estabelece o mínimo de confiança e respeito entre você e a pessoa
que precisa de aconselhamento.
 Exploração sensível
o Tenha cuidado com a sua exploração para que a pessoa não se sinta
invadida por você.

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 Exercícios
o Dependendo da exploração, podemos passar alguns exercícios como
estudar sobre o perdão (no caso de pessoas que precisam perdoar),
fazer um jejum, etc.
o Mudança começa com novos hábitos.
o As vezes poderá ser necessário algumas mudanças de hábito; havendo,
algumas vezes, a necessidade de um afastamento de velhas práticas, de
alguns relacionamentos.
o Mostrar esperança através da Bíblia
 Dependendo do caso, a tendência de quem está aconselhando é
dizer que somente um milagre poderá resolver a situação. Ainda
que isso seja uma verdade, busque na palavra de Deus algo que
traz esperança.
o Ore com a pessoa, não deixe de orar pela situação que ela está vivendo.
 Orar com a pessoa ajusta a perspectiva dela.

13.4 Prosseguimento

 Verificar respostas aos exercícios propostos


o Precisamos checar com a pessoa aconselhada se ela está praticando
aquilo que foi proposto.
 Aprofundar a exploração
o Pode haver a necessidade de um aprofundamento na situação do
aconselhado.
 Neste aprofundamento as situações podem mudar
drasticamente ao longo dos encontros.
o Precisamos tomar muito cuidado nesta etapa porque podemos estar
lidando com algo que é uma invenção/mentira por parte do
aconselhado.
 Nem tudo o que parece é. Precisamos ter muita cautela antes de
adotar qualquer intervenção, qualquer que seja.
 Finalizando o processo de aconselhamento
o Um aconselhamento só é finalizado quando o aconselhado consegue
caminhar por conta própria, quando há um amadurecimento da pessoa.
o Marque um aconselhamento para finalizar o processo. Quando não
finalizarmos um processo de acompanhamento pode-se criar uma
dependência do aconselhado.

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13.5 Dicas para um aconselhamento

 Prepare-se para receber o aconselhado


o Tenha lenços e água no local do aconselhamento porque muitos vão
chorar e se emocionar.
 O ambiente precisa ser tranquilo
o É importante que haja algum nível de visibilidade no local do
atendimento para evitar algum possível constrangimento.
 Posicione um relógio de maneira estratégica para acompanhamento do tempo
 Celular no silencioso
o Evite ficar utilizando o telefone ainda que seja para olhar as horas.
 Faça anotações sobre o atendimento prestado
 Homens atendam homens e mulheres atendam mulheres
o Evite ao máximo qualquer situação que possa gerar polêmica ou
constrangimento.

14 O CULTO

Qual é a função do culto?

Atualmente temos sido influenciados por liturgias.

 Liturgia é:
1- Conjunto de elementos e práticas instituídos por uma igreja ou seita
religiosa para oferecimento de um culto.
2- Conjunto das formas (palavras, gestos) utilizadas na realização dos ofícios e
sacramentos; ritual.

Podemos oferecer um culto a qualquer coisa, não necessariamente a Deus.

Os cultos nas nossas igrejas, hoje, têm sido influenciados por uma liturgia pós-
moderna, e não bíblica.

Precisamos ver a liturgia como uma técnica de calibração. Ela precisa inclinar o nosso
coração a Deus. Através da liturgia nos somos orientados, ou não, para o que vamos
adorar, venerar e cultuar.

Quando vamos a um jogo de futebol dentro de um estádio, há uma liturgia nisso.


Dentro da universidade existe uma liturgia que inclina o coração das pessoas a venerar
pessoas e coisas.

O culto exercita os músculos do nosso coração.

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO CARISMA
TURNO: MANHÃ 3° PERIODO
MATÉRIA: ECLESIOLOGIA: Plantação de Igreja
PROFESSOR(A): LUIZ FELIPE (PIPE)

O culto é um treinamento. A repetição dos ritos dentro dos cultos é intencional, tem o
propósito de treinar o nosso coração.

É no momento do culto que renovamos o nosso “apetite” por Deus. O nosso coração
vai sendo treinado a adorar, venerar e cultuar a pessoa certa: Deus.

A bíblia diz que a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela pregação da palavra. O lugar onde
deveríamos mais ouvir sobre a palavra de Deus é num culto.

10/06/2019

A liturgia é importante porque ela transforma os nossos hábitos.


Todo o culto precisa ser intencional.

A liturgia no culto, quando ela é bíblica, tem o proposito de revelar e encucar a nossa
identidade como igreja.

Função do Culto:
 Direcionar práticas verdadeiramente (re)formadoras, comunitárias, que
ocasionam mudança de hábito.
 Rituais mudam hábitos.

Liturgia:
 Conjunto de elementos e práticas do culto religioso (missa, orações,
cerimônias, sacramentos, objetos de culto, etc.) instituídos por uma igreja ou
seita religiosa.
 Conjunto de formas (palavras, gestos) utilizadas na realização de cada um dos
ofícios e sacramentos; rito.

Perigo: Liturgias pós-modernas

 Hoje, em todos os lugares aonde vamos, nos deparamos com “liturgias” que
estão moldando o nosso comportamento; seja dentro dos estádios de futebol,
num shopping, ou qualquer outro lugar.
o Somos moldados a um determinado comportamento padrão em cada
lugar que visitamos, com uma intensão muito bem definida.
o Shopping, por exemplo, nos leva à uma liturgia de consumo, onde tudo
é preparado para você consumir para satisfazer a sua necessidade.

O culto verdadeiro deve fomentar nossa identidade missional.


 Devemos ser levados a cumprir a nossa missão nesta terra de pregar o
evangelho.
 Os cultos atuais tem parecido muito com a liturgia de um shopping, onde as
nossas vontades e necessidades dever ser suprida, o que precisa ser mudado.

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 Princípio da intencionalidade.
o Efeito inverso à liturgia de consumo = fomentar a identidade missional
da igreja de Jesus Cristo.

Vamos ao culto não para suprir as nossas necessidades, mas para sermos moldado por
Deus. E o que acontece ali precisa nos moldar de alguma forma.

14.1 Elementos Importantes no Culto:

14.1.1 A ADORAÇÃO:

a. A ADORAÇÃO deve reorientar constantemente à igreja, para a


perspectiva suprema de nossa vocação; Tornar Cristo conhecido, para
que outros discípulos sejam formados, expandindo o Reino de Deus.
b. Ensinar o que a bíblia diz sobre adoração. O culto precisa expressar a
adoração bíblica.
c. A adoração tem o aspecto individual e coletivo, assim como o próprio
culto.
i. Rm12.1-2: O culto precisa provocar em nós uma transformação.
d. O culto, como aspecto individual, está diretamente ligado ao
entendimento da adoração bíblica.
e. Precisamos ser incisivos no ensino: o que a bíblia nos diz?

f. SHAHAH (Hebraico): Prostrar-se no chão com rosto em terra, em sinal


de reverência.
i. Ato simbólico de Rendição: entrega, dependência, obediência
ii. A posição de adoração significava uma entrega àquele a quem se
adorava. O problema é que no A.T. muitos se curvavam
fisicamente, mas não se curvavam com o coração. Precisamos
entregar o nosso coração em reverência a Deus.

iii. Adoração bíblica, a verdadeira adoração, é uma posição


constante em que o nosso coração precisa viver.

g. PROSKYNEO (Grego): beijar a mão em sinal de reverência.


i. Shahah + proximidade (intimidade)
ii. É como um complemento para a ideia da palavra hebraica
Shahah, mas inclui a proximidade que não havia.

h. LATREUO (Grego): servir por ter sido comprado.


i. É a figura do escravo da orelha furada de êxodo.

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i. Viver uma vida de adoração a Deus é entender que precisamos


depender e entregar a nossa vida incondicional a Ele. É deixar que Ele
faça o que Ele quer, na hora que Ele quer, do jeito que Ele quer.

O entendimento da adoração bíblica transforma a vida da igreja, principalmente no


que diz respeito ao serviço.

Servir por algo maior: Não deve ser apenas um slogan, mas algo real em nossas vidas;
não apenas uma frase de camiseta.

Tendo a música como uma manifestação da adoração, precisamos ter cuidado com o
que estamos cantando. A escolha das músicas é importante.
 Músicas que tenham o Pai, o Filho e o Espírito Santo como o centro de tudo;
 Músicas que não nos remetam à antiga aliança.

A estruturação (músicas ou outras expressões de adoração) deve centralizar nossa


atenção:
 No Dono da igreja
 Na identidade da igreja

14.1.2 A PREGAÇÃO

Principal problema: Teologia da concessão de benefícios às pessoas, individualmente.

 Características da pregação:
o A pregação deve ser narrativa
 Fala da importância das escrituras.
 É a consciência de que a bíblia é a narração da história de Deus
com o homem que ainda não terminou.
 O povo de Deus precisa entender a importância de se viver de
acordo com essa narrativa.

A importância das escrituras fala exatamente do sentido da nossa existência.

O apego às escrituras é a coisa mais importante em nossos cultos.

Não faça somente pregações temáticas. Tenham o cuidado de fazer series expositivas.
Destrinche os livros da bíblia. Dê acesso a ela às pessoas.

Tenham alguém de referência em termos de literatura porque isso facilita a pregação


expositiva.

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