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MELHORES PRÁTICAS - FORNO

ENGENHARIA & TECNOLOGIA


Tecnologia & Processo / Engª de Processo e Produtos Página: 1

ASSUNTO: TORRE DE CICLONES – ASPECTOS OPERACIONAIS E DE VIGILÂNCIA Ed. 01 - 2015.12.31

OBJETIVO
Disponibilizar boas práticas de operação e manutenção dos elementos da torre de ciclones com impacto direto no
desempenho e apresentar uma rotina de vigilância destes elementos, de forma a garantir uma boa performance
dos indicadores.

MELHORES PRÁTICAS
OPERAÇÃO DA TORRE - AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROCESSO

A definição de boas práticas na operação do pré-aquecedor é fundamental para garantir a boa performance dos
principais indicadores de processo. Uma operação não adequada eleva o consumo térmico do forno, diminui a
produtividade de clinquer, aumenta as emissões e pode impactar na fiabilidade do equipamento, em função de
possíveis obstruções, além de ser um importante fator de risco do ponto de vista de segurança.

É importante que durante a operação e avalição de problemas sejam avaliadas conjuntamente todas as variáveis
de processo do pré-aquecedor. Porém, deste conjunto de variáveis, algumas são fundamentais e nos dão uma
ideia simplificada para operação e resolução de problemas de processo na torre de ciclones: temperatura de saída
da torre, temperatura de farinha ao forno (farinha quente do último estágio), pressão de entrada do forno e teor de
oxigênio na saída da torre e na caixa de fumaça.

Abaixo, temos uma análise de anomalias destas variáveis, para auxilio no diagnóstico e ações de tratamento das
mesmas:

Anomalia O2 Saída O2 C.F. Diagnósticos Ações Possíveis


Alimentação reduzida Aumentar alimentação
Alto Alto
Excesso de tiragem Reduzir rotação exaustor
Reduzir registro ar terciário
Anel no forno/Colagem CF Efetuar limpeza na CF
Reduzir comb. forno/aumentar no pré
Alto Baixo
Ar falso na torre de ciclones
Reduzir registro ar terciário
T Saída (estágios inferiores – C3 e
Reduzir comb. forno/aumentar no pré
Torre Alta C4)/selo de entrada
Aumentar registro ar terciário
Combustão deficiente no pré-
Baixo Alto Verificar finura do combustível
aquecedor
Reduzir comb. pré/aumentar no forno
Aumentar rotação exaustor
Combustão deficiente no pré- Reduzir combustível
Baixo Baixo
aquecedor e forno Reduzir alimentação
Verificar finura do combustível
Alimentação reduzida Aumentar alimentação
Alto Alto
Excesso de tiragem Reduzir rotação exaustor
Reduzir registro ar terciário
Alto Baixo Anel no forno/Colagem CF Efetuar limpeza na CF
P Entrada Reduzir comb. forno/aumentar no pré
Forno Alta Aumentar registro ar terciário
Baixo Alto Entupimento do ar terciário Reduzir comb. pré/aumentar no forno
Limpar ar terciário
Aumentar rotação exaustor
Anel no forno/Colagem CF/
Baixo Baixo Reduzir combustível
Entupimento do ar terciário
Reduzir alimentação
Aumentar registro ar terciário
Combustão deficiente no pré-
Reduzir comb. pré
aquecedor
T Farinha Verificar finura do combustível
--- ---
Forno Alta Entupimento do C3 Verificar entupimento
Investigar válvula pendular C4
By-pass gases no duto de farinha
Colagem duto gases do forno para C4
* Considerado um pré-aquecedor de 4 etapas, sendo o C4 o ciclone mais quente e o C1 o ciclone mais frio.
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DEFINIÇÃO DE REFERÊNCIA DE VARIÁVEIS E MAPEAMENTO DETALHADO DA TORRE

É importante que a fábrica tenha claramente definida uma referência para as variáveis de processo (medição local
de temperatura, pressão e oxigênio através de instrumentos portáteis) em cada um dos estágios da torre de
ciclones, em condições ótimas de operação (forno na nominal, baixa quantidade de ar falso e ausência de
obstruções). Estas informações irão compor a referência de variáveis e podem ser determinadas através de
medições, após uma parada programada bem realizada (forno em condições ótimas com relação a ar falso e
obstruções), ou retiradas de uma auditoria de processo.

Ter esta referência como padrão ajuda muito na resolução de problemas no dia a dia da fábrica, pois facilita a
investigação dos mesmos (principalmente obstruções e ar falso) através de uma análise comparativa com a
referência, tornando mais ágil a identificação.

A seguir, temos um exemplo de uma análise realizada em uma fábrica do grupo, onde ao se comparar a situação
problemática com uma referência, retirada de uma auditoria de processo, foi possível identificar uma obstrução
considerável no pré-calcinador, que impactava significativamente a produção e coprocessamento do forno:

CONTROLE DA VOLATILIZAÇÃO ATRAVÉS DA DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS NA OPERAÇÃO

Para uma operação eficiente, o controle e ajuste do processo com base na quantidade de voláteis presentes no
processo são fundamentais. Este controle pode ser realizado e definido através da implementação do diagrama de
Cloro/Enxofre (análise da quantidade de Cloro e Enxofre na farinha quente) no dia a dia da operação e da
definição de ações para a purga de voláteis com base no resultado do diagrama. Também é possível definir a
frequência de limpeza do pré-aquecedor com bomba de alta pressão de acordo com o resultado obtido no
diagrama.

Além da utilização do diagrama, e de forma a operacionalizar a análise, também é possível realizar a avaliação
através do “índice de probabilidade de incrustações” (IPI). Nesta avaliação, o diagrama do Cloro/Enxofre fica
representado pela equação:

SO3  2,5Cl IPI – índice de probabilidade a incrustações


IPI  Onde: SO3 – teor de SO3 na farinha quente (%)
PF Cl – teor de Cl na farinha quente (%)
1
100 PF – perda ao fogo da farinha quente (%)

A seguir, um exemplo de controle a ser implementado com base no resultado do diagrama e no cálculo do índice
de probabilidade de incrustações (IPI):
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Obs.: Os valores das análises de Cl e SO 3 a serem introduzidos no gráfico devem ser apresentados sem a perda
ao fogo da farinha quente, ou seja, a concentração destes elementos considerando uma farinha 100%
descarbonatada.

%SO3 ; Cl FarinhaQuente
SO3 ; Cl 
PFFarinhaQuente
1
100

Região do Gráfico IPI Teor de O2 na C.F. (%) Frequência de Limpeza (x/dia) Medidas Adicionais
Inferior a 2,50 2,5 1 -
2,50 a 5,00 3,0 3 -
5,00 a 6,00 3,5 6 Reduzir % Comb. Alt.
Superior a 6,00 4,0 9 Reduzir Alimentação

CONTROLE DO AR FALSO NO PRÉ-AQUECEDOR

Priorização do ar falso no pré-aquecedor

O ar falso é conhecidamente um fator altamente impactante na produção de clinquer em fornos. Além de reduzir a
produção do forno, o ar falso aumenta os consumos térmico e elétrico, além de aumentar a condensação dos
elementos voláteis, aumentando a probabilidade de entupimentos.

O impacto do ar falso é diferente, a depender do ponto de entrada do mesmo. Para uma torre de ciclones de 5
estágios, a introdução de 10% de ar falso em cada estágio da torre provoca o seguinte incremento teórico no
consumo térmico do forno:

Aumento no consumo térmico para 10% de


Estágio
ar falso no respectivo estágio (kcal/kg)
5 (inferior) 25
4 19
3 11
2 6
1 (superior) 2
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Portanto, em função do impacto no consumo térmico, deve haver uma ordem de priorização na eliminação do ar
falso na torre de ciclones, começando do estágio mais inferior (mais quente) em direção ao estágio superior (mais
frio), de forma a priorizar os pontos com maior impacto no consumo térmico.

Apesar do impacto do ar falso no consumo térmico reduzir ao subir para os estágios superiores da torre, o mesmo
impacta significativamente na produção do forno e consumo elétrico, independente do estágio de entrada.

Outro ponto a ser considerado é que a pressão no interior da tubulação é menor quanto mais superior é o estágio
na torre (mais próximo do exaustor). Portanto, a quantidade de ar falso que entra em um furo de diâmetro
semelhante é superior nos estágios mais acima, o que também deve ser levado em consideração.

Medição antes e depois da parada programada

Uma boa prática nas fábricas é medir a quantidade de ar falso (estágio a estágio) antes e depois da parada
programada. Essas medições tem a seguintes finalidades:
 Medição antes da parada programada: identificação dos pontos críticos de entrada de ar falso e apoio
na tomada de decisão com relação a priorização (item anterior);
 Medição após a parada programada: identificação da eficácia do trabalho de manutenção e
quantificação dos ganhos esperados com a redução do ar falso (importante forma de conscientização com
relação a importância da minimização do ar falso);

Pontos críticos de entrada de ar falso em um pré-aquecedor

A seguir, temos uma lista dos pontos críticos com relação à entrada de ar falso em um pré-aquecedor, os quais
devem ser sempre verificados através de inspeção visual:
 Selo de entrada do forno: Recomenda-se frequentemente verificar o estado do mesmo, a pressão de ar
(para cilindros pneumáticos), ajuste do peso (para selos de lamelas);
 Selo de saída do forno: Recomenda-se frequentemente verificar o estado do mesmo, a pressão de ar
(para cilindros pneumáticos), ajuste do peso (para selos de lamelas);
 Portas de inspeção: Após as paradas programadas, uma grande fonte de entrada de ar falso são as
portas de inspeção, as quais são abertas na parada programada. Recomenda-se, o mais breve possível
do arranque do forno, realizar uma verificação de todas as portas de inspeção da torre de ciclones,
realizando a vedação com silicone de alta temperatura;
 Portas de limpeza: Deve-se ter especial atenção no correto fechamento das portas de limpeza na torre
de ciclones. Como a frequência de abertura das mesmas é elevada (em função da limpeza), é comum
encontrar portas com grandes entradas de ar falso. Desta forma, um trabalho de conscientização deve ser
realizado, para garantir que as mesmas estejam fechadas corretamente;
 Válvulas (dosagem de alternativos); Outro ponto com elevada possibilidade de entrada de ar falso é na
dosagem de combustíveis alternativos no pré-calcinador. Normalmente, são utilizadas válvulas guilhotinas
ou pendulares para garantir a vedação do sistema. É recomendado frequentemente observar o correto
funcionamento das válvulas, verificando itens como: pressão do ar comprimido (garantir um rápido
fechamento e abertura da válvula), limpeza do trilho (para válvulas guilhotina), desgaste interno da válvula,
ajuste dos fins de curso (aberto e fechado), temporização entre aberturas;
 Válvulas pendulares: Outro ponto com frequente entrada de ar falso são as válvulas pendulares nas
tubulações de farinha. Em função do ambiente crítico, é comum haver o desgaste excessivo das gaxetas,
pelo qual se recomenda realizar manutenção em toda parada programada;
 Exaustor: Em função da baixa pressão no ventilador, frequentemente é encontrado grande quantidade de
ar falso no exaustor. Como já comentado anteriormente, a pressão tem um significativo impacto na
quantidade de ar falso introduzido. Portanto, um pequeno buraco na entrada ou voluta do exaustor, tem
significativo impacto na produção e consumo elétrico do forno.
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ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE CONCRETO ATRAVÉS DE CÂMERA TERMOGRÁFICA

O cálculo da quantidade de concreto a ser utilizado em uma parada programada, bem como mão-de-obra
necessária para concretagem é algo difícil de ser previsto com antecedência. Uma forma interessante de
quantificar a quantidade de concreto e mão-de-obra a ser utilizado em uma parada programada com
antecedência, é através da verificação de pontos quentes na torre de ciclones através da câmera termográfica.
Desta forma, temos um planejamento mais assertivo das necessidades deste trabalho na parada programada.

A seguir, temos um exemplo da unidade de São Miguel dos Campos, onde o trabalho é realizado antes das
paradas programadas, de forma a aumentar a efetividade do trabalho:
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AJUSTE MECÂNICO DAS VÁLVULAS PENDULARES

O funcionamento das válvulas pendulares na torre de ciclones é fundamental para garantir uma boa troca térmica
entre gás e material, evitando o by-pass de gases entre estágios. Em função da criticidade do processo (altas
temperaturas, colagens, pó), é comum encontrar válvulas em não funcionamento (amarradas) em função de
problemas de travamentos (risco de entupimento de ciclones).

O ajuste das válvulas é realizado com o forno a frio, e quando ocorre o aquecimento e dilatação do material
interno, a válvula pode travar. Quando houver o travamento frequente de uma válvula, recomenda-se que na
próxima parada programada seja reduzida em cerca de 10 mm o tamanho em todas as bordas. Uma válvula
pendular no duto de farinha não necessita ter total estanqueidade, pois a própria farinha em corrente contrária ao
gás, ajuda neste processo.

A seguir é apresentada uma ilustração de como deve ser realizado o corte na válvula, de forma a evitar
travamento da válvula:

INSPEÇÃO DOS BICOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA NO DOWNCOMER

A injeção de água no downcomer é uma importante melhoria que se tem no processo, de forma a aumentar a
capacidade de exaustão de gases do sistema. Porém, deve se ter uma atenção especial com o estado do sistema,
de forma garantir uma correta dispersão da água.

Sendo assim, recomenda-se realizar semanalmente uma inspeção nos bicos de injeção (limpeza e verificação do
desgaste) e sistema de dosagem de água (vazamentos, pressão de injeção).

É importante que as lanças sejam retiradas do interior da tubulação sempre que o sistema não estiver em
utilização, de forma a não danificarem.

ELABORAÇÃO DE UM CIRCUITO DE VIGILÂNCIA PARA A TORRE DE CICLONES

De modo a criar uma rotina de vigilância no pré-aquecedor, sugere-se a elaboração de um Check List, com o
objetivo garantir o correto funcionamento e operação dos equipamentos e itens de um pré-aquecedor.

Elaboração da check list

1. Elaborar um documento (Check List = CL) adaptado para a fábrica e para a instalação.

2. Uma vez que se pretende definir uma rotina de inspecção diária, devem ser definidas tarefas que fazem
sentido realizar uma ou mais vezes por dia (não colocar na CL tarefas que, por exemplo, só possam ser
feitas durante a paragem do forno).

3. Definir a frequência que deve ter cada tarefa de uma forma prática (há tarefas que levam mais tempo e
que não é habitual a situação mudar de um turno para outro; para estas tarefas deverá ser suficiente
realiza-las só uma vez por dia e não uma vez por turno).

4. O documento deve agrupar as tarefas de forma prática em termos de proximidade no local: Agrupar as
tarefas por áreas da instalação.
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5. O equipamento/item a inspeccionar deve estar claramente identificada na CL para o vigilante (colocar os


códigos das máquinas).

6. A linguagem e filosofia usada na definição das tarefas / opções de resposta deve ser entendível para
1
todos: Colocar o texto da tarefa e da resposta de forma que não haja dúvidas relativamente à resposta
Ver como exemplo de linguagem usada à de a CL do Anexo I.

Formação

1. Cada colaborador que passe a assumir as tarefas de vigilante de fabricação – Forno e Torre, o qual será o
responsável pelo preenchimento da CL, deve receber formação nesta área.

2. A formação será dada por uma pessoa que conheça perfeitamente a instalação e as funções do vigilante
(chefe de turno,…).

3. A formação consiste na realização do circuito de vigilância completo (no terreno) e de forma detalhada
pelo novo vigilante acompanhado pelo formador, o qual explicará os pormenores de cada uma das tarefas
do circuito:
 Indicação no local das equipamento/itens que são referidas na CL.
 Particularidades em que deve reparar no caso de cada equipamento e cada instalação, mostrando
o que é habitual ou não em termos de sons, vibrações, aspecto visual,…
 Explicar possíveis situações (normais e anormais) que o vigilante pode encontrar em cada tarefa
da CL.
 Transmitir a relevância das tarefas do vigilante.
 Explicar as precauções que deve ter e como devem ser feitas as inspecções em termos de
segurança

4. O vigilante deve ser instruído no procedimento de gestão dos registos

Metodologia para realização circuitos / registos

1. O vigilante deve receber diariamente o documento CL em papel.

2. O Vigilante deverá realizar no seu turno todas as tarefas do circuito de vigilância com a frequência
definida, registar no documento CL e ao finalizar, entregar ao chefe de turno e chamar a atenção caso
haja algum facto relevante.

3. O Chefe de turno deverá verificar a informação recolhida e assinar o documento CL. Os registos em papel
devem ser arquivados.
NOTA: No caso de estar instalada a tarefa “Realizar circuito de vigilância” no SGManutenção, o chefe de
turno deverá carregar no sistema que esta tarefa está concluída.

4. Baseando-se na informação recolhida na CL, o chefe de turno deve actuar de forma a garantir que é feita
a correcção necessária (comunicação com o departamento correspondente).

5. Tendo em conta os resultados de produção, qualidade e fiabilidade do forno, avaliar a efectividade deste
procedimento (CL / Formação / Metodologia) e melhorar o mesmo se for necessário

1
Exemplo: Para respostas tipo √ / X, formular a pergunta de forma que a resposta poda ser SIM/OK (√) ou
NÃO/NÃO_OK_(X). Exemplos de perguntas: “Canhão funcionando?”, “Válvula pendulando?”.
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ANEXO I – EXEMPLO DE DOCUMENTO CHECK LIST – FORNO E TORRE

INSPECÇÃO DA INSTALAÇÃO DO FORNO X - Fábrica Y

Data: Observações

Alimentação Forno √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Aeração do silo √ x √ x √ x

Silo Intermediário Pressão do ar de aeração √ x √ x √ x

Sequência de abertura das válvulas √ x √ x √ x

Movimentação √ x √ x √ x
Válvula Moduladora
Ruído √ x √ x √ x

Estado da tela porosa / Fluxo material √ x √ x √ x

Calha de Alimentação Válvulas abertas ventilador √ x √ x √ x

Ventilador - Estado/limpeza do filtro √ x √ x √ x


Pressão do Desempoeiramento na
√ x √ x √ x
Balança
Balança de Impacto Limpeza do sistema de pesagem √ x √ x √ x

Ruído √ x √ x √ x

Temporização correta √ x √ x √ x

Funcionamento correcto electroválvula √ x √ x √ x

Filtro Pressão de batimento √ x √ x √ x

Delta P do filtro √ x √ x √ x

Vibração/Ruído Ventilador √ x √ x √ x

Limpeza da base √ x √ x √ x

Elevador Derrame de óleo √ x √ x √ x

Vibração/Ruído √ x √ x √ x

Sistema de Exaustão √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Vibração √ x √ x √ x

Ruído √ x √ x √ x

Ar falso junta de entrada/saída √ x √ x √ x


ID fan
Ar falso portas de inspeção √ x √ x √ x

Pressurização a saída √ x √ x √ x

Posição do termopar √ x √ x √ x

Posição de acordo com o comando √ x √ x √ x

Registro de Controle Vibração/Ruído √ x √ x √ x

Ar falso Gaxeta √ x √ x √ x

Posição de acordo com o comando √ x √ x √ x


Registro de Ar Frio
Ar falso/vedação √ x √ x √ x

Pressão de injeção √ x √ x √ x
Bicos de Injeção de Água no
Abertura dos registros √ x √ x √ x
Downcomer
Vazamentos √ x √ x √ x
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Torre de Ciclones √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Válvula Pendular √ x √ x √ x

Ar falso válvula pendular √ x √ x √ x

Ar also portas de inspeção √ x √ x √ x

Posição do termopar √ x √ x √ x

Ciclone 1 Limpeza tomada de pressão √ x √ x √ x

Temporização de batimento canhões √ x √ x √ x

Pressão de batimento canhões √ x √ x √ x

Splashbox √ x √ x √ x

Ponto Quente √ x √ x √ x

Válvula Pendular √ x √ x √ x

Ar falso válvula pendular √ x √ x √ x

Ar also portas de inspeção √ x √ x √ x

Posição do termopar √ x √ x √ x

Ciclone 2 Limpeza tomada de pressão √ x √ x √ x

Temporização de batimento canhões √ x √ x √ x

Pressão de batimento canhões √ x √ x √ x

Splashbox √ x √ x √ x

Ponto Quente √ x √ x √ x

Válvula Pendular √ x √ x √ x

Ar falso válvula pendular √ x √ x √ x

Ar also portas de inspeção √ x √ x √ x

Posição do termopar √ x √ x √ x

Ciclone 3 Limpeza tomada de pressão √ x √ x √ x

Temporização de batimento canhões √ x √ x √ x

Pressão de batimento canhões √ x √ x √ x

Splashbox √ x √ x √ x

Ponto Quente √ x √ x √ x

Válvula Pendular √ x √ x √ x

Ar falso válvula pendular √ x √ x √ x

Ar also portas de inspeção √ x √ x √ x

Posição do termopar √ x √ x √ x

Ciclone 4 Limpeza tomada de pressão √ x √ x √ x

Temporização de batimento canhões √ x √ x √ x

Pressão de batimento canhões √ x √ x √ x

Splashbox √ x √ x √ x

Ponto Quente √ x √ x √ x
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Ar also portas de inspeção √ x √ x √ x

Posição do termopar √ x √ x √ x

Limpeza tomada de pressão √ x √ x √ x


Pré-Calciinador
Temporização de batimento canhões √ x √ x √ x

Pressão de batimento canhões √ x √ x √ x

Ponto Quente √ x √ x √ x

Selos √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Ar falso √ x √ x √ x

Selo de Entrada Pressão ar comprimido √ x √ x √ x

Estado dos pistões √ x √ x √ x

Ar falso √ x √ x √ x

Selo de Saída Pressão ar comprimido √ x √ x √ x

Estado dos pistões √ x √ x √ x

Sonda da Caixa de Fumaça √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Limpeza do bocal √ x √ x √ x

Sonda Limpeza da ponta √ x √ x √ x

Água de refrigeração √ x √ x √ x

Temporização de batimento √ x √ x √ x
Canhão de ar
Pressão de batimento √ x √ x √ x

Ar Terciário √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Posição de acordo com o comando √ x √ x √ x

Registro Vibração/Ruído √ x √ x √ x

Ar falso Gaxeta √ x √ x √ x

Ar also portas de inspeção √ x √ x √ x

Posição do termopar √ x √ x √ x

Ar Terciário Limpeza tomada de pressão √ x √ x √ x

Temporização de batimento canhões √ x √ x √ x

Pressão de batimento canhões √ x √ x √ x


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Sistema de Dosagem de Combustíveis Alternativos √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Enchimento de material √ x √ x √ x

Ausência de blocos √ x √ x √ x
Moega de Alimentação
Estado/limpeza grelha √ x √ x √ x

Estado/limpeza desagregador √ x √ x √ x

Centrada √ x √ x √ x

Ausência derrame √ x √ x √ x

Estado da correia (defeitos, rasgos,…) √ x √ x √ x


Correia de Transporte
Estado dos roletes √ x √ x √ x

Despoeiramento √ x √ x √ x

Protecções e segurança √ x √ x √ x

Ausência derrame √ x √ x √ x

Balança de Dosagem Estado da correia (defeitos, rasgos,…) √ x √ x √ x

Limpeza da célula de carga √ x √ x √ x

Vedação / Ar falso √ x √ x √ x
Válvula Duplo Flap
Temporização √ x √ x √ x

Temporização de batimento √ x √ x √ x
Canhão de ar
Pressão de batimento √ x √ x √ x

Funcionamento do ventilador √ x √ x √ x
Splash Box
Acúmulo de material na bica √ x √ x √ x

Sistema de Dosagem de Combustíveis Tradicional √ x Manhã √ x Tarde √ x Noite

Vibração √ x √ x √ x
Coriólis Primário
Ruído √ x √ x √ x

Vibração √ x √ x √ x
Coriólis Secundário
Ruído √ x √ x √ x

Responsabilidades Manhã Tarde Noite

Vigilante
Assinaturas
Coordenador

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