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1.

AS FOLHAS DA GRAVIOLA

O chá de graviola é feito com as folhas, que é rica em acetogeninas, alcaloides,


compostos fenólicos e vitaminas, o que faz com que esse chá tenha ação anti-
inflamatória, anti-hipertensiva, imunomoduladora, antimicrobiana e antioxidante.

Assim, o chá de graviola pode ser usado para auxiliar no combate a febre e no
tratamento de hipertensão, colesterol alto e diabetes, por exemplo, desde que
recomendado pelo médico.

Apesar de possuir diversos benefícios para a saúde, o chá de graviola deve ser
consumido com moderação, pois o consumo excessivo pode resultar em efeitos
colaterais, como hipotensão, náuseas e vômitos.

Para que serve

O chá das folhas de graviola pode servir para diversas funções no corpo, sendo os
principais:
1. Ajudar a controlar a diabetes

As folhas da graviola contém compostos fitoquímicos, como os taninos, flavonoides


e triterpenoides, que ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue, já que inibem a
atividade de uma enzima relacionada com o metabolismo de carboidratos. Dessa
forma, tomar o chá de graviola todos os dias ajuda a manter equilibrado os níveis de
glicose no sangue em pessoas com diabetes ou pré-diabetes.

2. Combater o câncer

A folha da graviola tem compostos antioxidantes e citotóxicas que ajudam a


eliminar os radicais livres do organismo, prevenindo o dano das células, evitando,
assim, o desenvolvimento do câncer.

Além disso, essa planta medicinal promover a inibição do crescimento das células
malignas, ajudando a combater diferentes tipos de câncer, como câncer de cólon,
mama, próstata e pâncreas. No entanto, o chá de graviola não substitui o tratamento
indicado pelo médico, servindo apenas para complementar o tratamento.

3. Atuar contra parasitas

Alguns dos compostos isolados das folhas e sementes de graviola possuem ação
eficaz contra parasitas responsáveis por causar doenças, como amebíase, malária e
tripanossomíase, por exemplo.

4. Atuar contra vírus e bactérias

O extratos das folhas de graviola tem compostos flavonoides, esteroides e alcaloides


com propriedades antibacterianas contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli,
por exemplo, potencializando o efeito dos antibióticos e promover a eliminação
mais eficaz dos microrganismos, além de evitar a replicação de alguns vírus.

5. Diminuir a pressão arterial

O extrato das folhas de graviola contém compostos alcaloides, como a coreximina,


anomurina e reticulina, além de óleos essenciais que possuem propriedades
hipotensivas que atuam bloqueando os canais iônicos de cálcio, permitindo que os
vasos sanguíneos relaxem e abram, sendo útil para controlar a pressão arterial em
pessoas com hipertensão.
6. Aumentar a resposta imunológica

O chá de graviola possui propriedades que promovem o aumento da quantidade de


leucócitos, que são células do sangue que fazem parte do sistema imunológico,
ajudando a prevenir e combater infecções e outras doenças, como gripes e
resfriados.

7. Proteger o fígado

As folhas de graviola tem efeito hepatoprotetor, já que atuam evitando o dano no


fígado causado por medicamentos, como o paracetamol, por exemplo, que podem
afetar o fígado quando usado em excesso.

Além disso, o chá de graviola pode ajudar a combater a hiperbilirrubinemia ou


icterícia, que é provocada por alterações no fígado ou nos ductos biliares.

8. Ajudar a curar problemas no estômago

O extrato das folhas de graviola tem um efeito protetor gástrico, ajudando a aliviar
os sintomas de alguns problemas gástricos, como as úlceras e a gastrite, devido aos
seus compostos antioxidantes que ajudam a proteger a parede gástrica, diminuindo a
acidez, dor e mal-estar.

9. Diminuir o estresse e a ansiedade

Devido ao teor de compostos alcaloides, o chá de graviola ajuda a diminuir a


ansiedade, o estresse e a insônia, já que essas substâncias atuam no sistema nervoso
central, exercendo efeitos relaxantes, além de melhorar o estado de ânimo.

10. Promover a cicatrização de feridas

O extrato das folhas de graviola contém compostos antioxidantes que protegem o


tecido contra o dano oxidativo, acelerando o processo de cicatrização das feridas,
além de aumentar a disponibilidade de colágeno e proteínas que promovem o
crescimento de novas células para reparar o tecido. Dessa forma, o chá de graviola
na forma de cataplasma pode ser utilizado para colocar em feridas e, assim,
favorecer a sua cicatrização de forma mais rápida.
Propriedades do chá das folhas da graviola

As folhas da graviola são ricas em fitoquímicos, como acetogeninas, alcaloides,


compostos fenólicos, vitaminas e carotenoides, o que garante as propriedades
hipoglicemiante, hipotensiva, anti-espasmódica, sedativa, anticancerígena, anti-
inflamatória, imunomoduladora, antimicrobiana, cicatrizante e sedativa. Conheça
outros benefícios da graviola.

Como fazer o chá

O chá de graviola é fácil e rápido de fazer, podendo ser consumidas 2 a 3 xícaras de


chá de graviola por dia, de preferência após as refeições.

Ingredientes

 10 g de folhas de graviola secas;

 1 litro de água fervente.

Modo de preparo
Para fazer o chá, basta colocar as folhas de graviola na água fervente e deixar por
cerca de 10 minutos. Em seguida, deve-se coar e consumir quando estiver morno
após as refeições.

Efeitos colaterais e contraindicações

Apesar da graviola possuir diversos benefícios, o consumo do chá de graviola deve


ser orientado pelo fitoterapeuta ou nutricionista, pois o consumo em quantidades
pode resultar em náuseas, vômitos, diminuição brusca da pressão e alterações
intestinais, uma vez que devido às suas propriedades antimicrobianas, é capaz de
eliminar as bactérias boas do organismo quando consumida em excesso.

Além disso, o consumo de graviola pelas grávidas não é indicado devido ao fato de
poder resultar em parto prematuro ou aborto.

RINITE ALÉRGICA E OS SEUS SINTOMAS

Autoimunes e Alergias
Alergias e doenças autoimunes ocorrem quando o sistema
imunitário ataca o corpo, que acaba por concentrar toda a sua
energia em combater ameaças muitas vezes inofensivas e dá
lugar a respostas como erupções cutâneas, inflamações,
inflamação generalizada ou localizada em articulações ou órgãos.

Porém, alergias e doenças autoimunes são diferentes. Por vezes,


o corpo interpreta os sinais como se de um processo alergênico
se tratasse quando na verdade não é. Alergias respondem a
fatores externos como pó ou pólen que o sistema imunitário vê
como ameaças. As condições autoimunes respondem a
situações internas que despoletam a ação do sistema
imunitário: que este confunde com ameaça, mesmo quando são
funções essenciais ao normal funcionamento do corpo.

Numa resposta autoimune, pode ocorrer destruição de tecidos.


Com alergias, o sistema imunológico reage exageradamente a
alergênicos inofensivos.
A rinite alérgica é uma inflamação nasal devido à exposição a certas
substâncias, chamadas de alérgenos. Provoca sintomas de crises de
espirros, coceira ou ardência nasal, coriza e nariz entupido.

É uma doença muito comum, acometendo de 10 a 25% da população


mundial, segundo os trabalhos. Porém, é uma doença subestimada
pelos médicos e pelos pacientes, portanto acreditamos que esse
número pode ser muito maior. 

Tem um componente familiar e genético muito importante, sendo


extremamente comum que o paciente tenha muitos outros casos na
família. Estima-se que se um dos pais tiver rinite alérgica, a chance de
o filho ter essa doença seja de 30%. Já se os dois pais forem
alérgicos, a chance aumenta para 80%.

Não é uma doença grave, mas interfere na vida social do paciente


afetando o aprendizado escolar e a produtividade no trabalho. 

DIAGNÓSTICO
E realizado essencialmente pela história do paciente e exame físico,
sendo confirmado por testes específicos.

 O paciente conta que os sintomas iniciaram na infância ou


adolescência, com nariz entupido, crises de espirros, coriza , coceira
no nariz ou na garganta. Também é comum reclamar de irritação nos
olhos, como coceira, vermelhidão e lacrimejamento. História de asma
e dermatite muitas vezes estão associados. 

O exame físico nasal revela inchaço dos cornetos nasais, palidez do


nariz, e secreção transparente e fluida.  Podemos também detectar
sinais clássicos de respiração oral. No rosto, é comum uma linha
acima da ponta nasal, devido ao hábito de coar o nariz com a palma
da mão, chamado de saudação do alérgico. Outra alteração comum
são as linhas de Dennie-Morgan, que são linhas na pálpebra inferior
(abaixo dos olhos) decorrentes da má respiração pelo nariz. O exame
físico pode ser complementado pela nasofibroscopia para detectar
outras doenças associadas (com desvio de septo, aumento de
adenóides, pólipos e sinusites). 

O teste cutâneo de hipersensibilidade imediata e o melhora para o


diagnóstico de alergia. O mais comum é o teste de punctura ou prick
test, que consiste em fazer picadinhas de agulha no antebraço e
colocar uma gota de extrato de alérgenos (substâncias que podem
provocar alergias) e aguardar 15min. Depois desse período, vemos em
quais locais houve reacao, indicando alergia a substancia utilizada
naquele local. Porem esses teste não pode ser usado em menores de
2 anos, pacientes em uso de certas medicações (principalmente
corticoides e anti-histamínicos), pacientes com crise de
broncoespasmo (asma e falta de ar), idosos, lesões de pele intenso
(principalmente dermografismo ou eczema cutâneo). 

Nesses casos, o exame utilizado é o RAST, também chamado de


dosagem sérica de IgE específica. Nesse exame de sangue,
pesquisados os igE, que são os anticorpos de alergias, contra
substâncias alérgenas. Porém é um exame com muitos falsos
positivos, ou seja,   aparecem células de alergia, mas o paciente não
tem nenhum sintoma quando exposto a essa substância. Alem disso,
esse teste tem maior custo e maior demora nos resultados, apesar de
ser mais seguro e nao ser influenciado por medicações em uso.  
CAUSAS MAIS FREQUENTES

CLASSIFICAÇÃO
de acordo com frequencia dos sintomas:

-Intermitente: sintomas durante menos de 4 dias por semana ou


menos de 4 semanas

-Persistente: mais de 4 dias ou mais de 4 semanas 

de acordo com a gravidade dos sintomas:

-leve: nao interfere no sono, nem atividades diárias nem esportivas


nem trabalho/estudo 

-moderada/grave: apresenta distúrbios do sono. interfere nas


atividades diárias e esportivas e/ou provoca impacto na escola ou
trabalho.

TRATAMENTO
1- Controle ambiental 

Para todos os pacientes, é indicado o controle ambiental. Essas


medidas sao essenciais para controlar os sintomas dos pacientes e
constituem o primeiro e principal passo do tratamento do alérgico. 

Gosto de deixar com eles essa tabela abaixo, que fala de todas as
medidas necessárias, mas reforço os pontos mais importantes: deixar
o ambiente sempre bem arejado; evitar tapete, carpete, cortina e
bichos de pelúcia, principalmente no quarto de dormir; limpar a casa
com pano úmido ou aspirador, evitar varrer o local; evitar produtos de
cheiro forte, tanto de higiene pessoal quanto de limpeza da casa; não
fumar nem deixar ninguém fumar perto do alérgico; não ficar em local
mofado; usar capas próprias para alérgicos para travesseiros e
colchões. Quanto aos animais de estimação, o ideal é que fiquem fora
de casa (no quintal) e sejam cuidados por outras pessoas  que não
sejam alérgicas. Caso isso não seja possível, não deixe o animal
entrar no quarto de dormir, não dormir no mesmo ambiente do animal 
e higienizar (com pano úmido ou aspirador) todos os dias. 

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