Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
____________________________________________________________________________
APRESENTAÇÃO
Olá, turma!
Por ser uma aula introdutória, vamos nos concentrar em trazer um panorama geral
sobre o assunto, fazendo um alinhamento teórico para que a turma possa aproveitar
ao máximo as aulas seguintes. Essas sim vão se aprofundar na discussão teórica e
prática sobre arranjo, descrição e difusão de documentos arquivísticos.
Nesse percurso, nossa primeira preocupação será a de deixar claro o que é um fundo
de arquivo. Depois, vamos delinear o conceito de arranjo e, por último, vamos
explorar as partes constituintes da Orientação Técnica para programas de arranjo e
descrição.
Todos preparados? Então vamos começar nosso estudo sobre as atividades mais
importantes desenvolvidas no âmbito dos arquivos permanentes!
1
Disponível em: http://www.csjt.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=62dcd7df-a394-4a2c-b03b-
bc1df0f649d9&groupId=955023
1
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
Certamente, essa medida visava promover uma recuperação mais rápida das
informações, mediante a aproximação dos documentos de conteúdo análogo – assim
como numa biblioteca ou livraria achamos cômodo ter livros de Jorge Amado e de
Machado de Assis ali próximos, associados ao tópico literatura. Porém, essa lógica não
funciona muito bem para os documentos de arquivo.
2
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
3
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
4
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
2
Figura 5: O conceito de fundo arquivístico . Obra clássica de Terry Cook.
2
Disponível em:
http://www.arquivonacional.gov.br/images/virtuemart/product/Terry%20Cook%20publicacao_tecnica%20593.pdf
5
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
6
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
TÍTULO VII
DO JUIZ DIRETOR DO FÓRUM
[...]
[...]
7
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
Pensem nos TRTs mais antigos que foram precedidos por Conselhos
Regionais do Trabalho (CRT). Uma vez cessada a atuação do CRT seus documentos
passam a compor um fundo fechado, que não aceita mais a inclusão de documentos. O
TRT é a continuidade da atividade, pode ter ficado com alguns documentos
necessários às atividades que estavam em andamento durante a transição, porém
significa um novo fundo de arquivo. Nessa lógica, quando os documentos estiverem no
arquivo, teremos dois fundos: um do TRT e outro do CRT (mais antigo e sem
possibilidade de crescimento natural).
8
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
Assim podemos verificar que o arranjo – para quem tem uma política de
gestão documental definida e aplicada no âmbito institucional – significa uma
reorganização das classes documentais que resistiram às eliminações prescritas nas
tabelas de temporalidade.
9
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
TRT (Fundo)
FUNÇÃO FUNÇÃO
JUDICIAL ADMINISTRATIVA
(Seção) (Seção)
10
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
3
A composição atual do GT é dada pelo Ato Conjutno n° 13/TST.CSJT, de 9 de abril de 2018, que está
disponível em: https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/128530?search-
result=true&query=Ato+Conjunto+n.+13%2FTST.CSJT.GP%2C+de+9+de+abril+de+2018¤t-
scope=&rpp=10&sort_by=score&order=desc
11
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
12
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
Fundo
Nível 1
TRT
Seção
Subseção
Função Nível 2
Judicial Nível 2,5
1º GRAU 2º GRAU
Séries
Nível 3
Subsérie
Nível 3,5
Figura 8: Quadro de arranjo com indicação dos níveis de descrição e níveis de arranjo.
13
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
NÍVEL 0
14
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
NÍVEL 1
O trabalho de descrição com foco no nível 1 (fundo) pode ser realizado com o
apoio da Norma Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para Entidades
Coletivas, Pessoas e Famílias (ISAAR-CPF), uma vez que ela apresenta diretivas para o
fornecimento de descrição de entidades relacionadas à produção e manutenção de
arquivos.
NÍVEIS 2, 2,5 e 3
15
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
NÍVEL 3,5
NÍVEL 4
NÍVEL 5
17
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
18
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
19
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
4
Figura 10: Elementos de descrição utilizados no trabalho com o fundo CNT .
CONSIDERAÇÕES FINAIS
4
Disponível em: http://arquivoteca.tst.jus.br/
20
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
nos últimos anos, os arquivos correntes e intermediários vêm sendo objeto de vários
investimentos no que tange ao estabelecimento de uma melhor infraestrutura,
capacitação dos recursos humanos e também desenvolvimento de metodologias de
trabalho.
O próximo passo dessa cadeia de ações é o tratamento cada vez mais apurado
dos documentos selecionados para guarda permanente. A Justiça do Trabalho vem ao
longo dos últimos 12 anos, estruturando sua política de arquivos por meio da atuação
do TST, do CSJT e do CJN. A criação do GT-GED e, posteriormente, do PRONAME
caracterizam essa evolução. Hoje temos a gestão documental implantada, unificada e
com instrumentos bem definidos.
21
AULA 1 - ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS DO QUADRO DE ARRANJO PARA PROCESSOS JUDICIAIS HISTÓRICOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
____________________________________________________________________________
BIBLOGRAFIA
22