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TRABALHO

DE
SOCIOLOGIA

Alunas: Bárbara Menezes


Grazyelli Temoteo
Julha Brito
Maria Gabriela
O que diferencia o trabalho
humano?
A capacidade de ultilizar instrumentos não é
exclusiva dos seres humanos. Alguns animais como
Galápagos e abutres usam ferramentas para
conseguir alimentos. No caso desses animais,
ocorre um exercício mental que requer a análise de
matéria-prima disponível e o desenvolvimento de
técnicas - procedimentos ultilizados para alcançar
um objetivo, ultilizando raciocínio e capazes de
desenvolver um raciocínio mais complexo,
conseguem criar e usar instrumentos para fabricar
outras ferramentas.. Além disso, desenvolveram
uma relação interpessoal que possibilitou o uso
coletivo de ferramentas em atividades como a caça
e a armazenagem de alimentos. Isso leva à
conclusão de que a capacidade intelectual humana
se desenvolveu por meio de uma trama que
abrange a comunicação, a organização do
trabalho, o desenvolvimento de utensílios e de
ferramentas e as formas de organização social
O desenvolvimento
tecnológico
Desde o surgimento da espécie, os seres humanos garantiram a
sobrevivência ao desenvolver tecnologias, como lascar pedra e
ultilizar ossos e madeira para confecção de ferramentas, e ao
dominar o fogo.
Artefatos descobertos em escavações e datados entre 150 mil e 40
mil anos apresentam progressivo aperfeiçoamento. Para fazê-los,
era preciso ser razoavelmente habilidoso. O desenvolvimento
agrícola, ocorrido entre 10 mil e 5 mil anos atrás, representou um
salto tecnológico: foi quando o ser humano aprendeu a cultivar
plantas, a domesticar animais e moer grãos, e desenvolveu-se o
polimento de pedras e a cerâmica . Posteriormente, formaram-se as
primeiras cidades com organização complexa e os mais antigos
sistemas religiosos conhecidos .
Na histótia ocidental, há referências a outros saltos no
desenvolvimento tecnológico. Centenas de anos depois,com o
movimento que ficou conhecido como renascimento, entre os séculos
14 e 16, antigos dogmatismos deram lugar a um pensamento
humanista e racional. Com base nesse pensamento, conquistaram-se
avanços nas artes, na economia, nas leis, nas ciências e na
tecnologia. Outro salto no desenvolvimento tecnológico ocorreu com
a Revolução Industrial e a mecanização do trabalho, entre séculos
18 e 19.
relações sociais de produção no
capitalismo ate fins do séc XIX
a Revolução Industrial e os desdobramentos da expansão
do capitalismo alteraram profundamente o avanço
tecnológico e acarretaram mudanças nos modos de
produção. Karl Marx estudou os diferentes modos de
produção desenvolvidos ao longo da história,
especialmente o capitalista.
Nesse modo de produção, os astesãos eram relativamente
independentes, pois eram donos de suas oficinas, de suas
ferramentas e de seu tempo de trabalho. Graças anos de
experiência, conheciam todas as fases do processo
produtivo e trabalhavam de acordo com uma demanda
restrita e comunitária, empregando, nessas tarefa, um
tempo relativamente mais curto de seu cotidiano do que o
trabalhador vinculado ao modo de produção capitalista.
No modo de produção capitalista, os trabalhadores não
eram independentes , não decidiam o que produzir, nem
para quem, e muitos deles execultavam o mesmo trabalho.
Transformações no processo
de produção
Diversos fatores levaram ao progresso da indústria: o aumento por o crescimento do consumo, o
desenvolvimento científico , a descoberta de fontes de m e a intensificação das atividades
comerciais. No final do século XV. te período de grande avanço tecnológico que se intensificou no
século emprego de fontes de energia: o vapor, a eletricidade e o petróleo, com tado no Capítulo 3.
Duas transformações foram importantes nesse processo de desenvolvimento tecnológico e de
produção. A divisão social do trabalho, portanto, tornou a produção mais simples, pois envolvia
menos conhecimento.
A outra transformação decorreu da introdução de fontes de energia para mover as máquinas que
passaram a substituir a força humana.
O que distingue uma simples ferramenta de uma máquina não é apenas sua complexidade, mas
também a forma como é ultilizada e como se relaciona com a pessoa que manipula. O estágio
seguinte foi o da implantação do sistema de máquinas interligadas e movidas por um motor, que
lher fornecia energia.
Com o avanço industrial, foram produzidas máquinas para fabricar outras máquinas , além de
motores. A transformação que esse avanço introduziu na produção distanciou o trabalhador do
conhecimento, que passou a se desenvolver de modo separado, por meio da ciência.
outras consequências do emprego da
tecnologia
O emprego da tecnologia modifica a produção e a
divisão do trabalho, bem como a quantidade e a
distribuição de bens disponíveis. A qualificaçãi do
trabalhador e sua remuneração também se
transformam. Com o aumento da produção agrícola,
houve excednete de alimentos, que passou a ser
vendido nas cidades, impulsionando o modo de vida
urbano e o comércio. Outro exemplo, mais recente, é a
maneira como os modernos meios de transporte, como
o trem e o avião, alteraram a noção do tempo e de
distância entre as diversas regiões e os continentes e a
percepção que se tinha do mundo.
É preciso levar em consideração, porém, as condições
locais de uso ou de introdução de inventos de
tecnológicos. Uma máquina ou uma nova forma de
energia podem ou não ser aceitas, de acordo com as
variáveis sociais existentes, sobretudo quando se
envolve o jogo de forças políticas e econômicas.
trabalho, valor e lucro
No capitalismo formaram-se duas classes sociais a burguesia,
constituída pelos capitalistas e o proletariado composto de ex-
artesaos e de ex-camponeses cujas terras foram tomadas para a
produção de matérias-primas, o que os obrigou a se mudar para
as cidades e vender sua mão de obra a indústria capitalista para
sobreviver. Os trabalhadores vendem a sua força de trabalho em
troca de um salário.
Adam Smith e outros economistas ingleses não só haviam
percebido isso, ao reconhecer que o trabalho é a única fonte de
riqueza das sociedades, como também postularam que o valor das
mercadorias dependia do tempo de trabalho gasto em sua
produção.
O capitalista poderia lucrar simplesmente aumentando o preço de
venda do produto, por exemplo, cobrando 200 unidades de
moedas pelo par de sapatos. Porém um simples aumento de preço
poderia trazer vários problemas.
Na visão de Marx a quantidade de tempo empregada pelo
trabalhador na ativedade produtiva e a renumeração por essa
ativedade são, de fato os aspectos centrais para a compreensão
do capitalismo
A mais-valia
*A MAIS-VALIA
O capitalista pode obter a mais valia aumentando
constantemente a jornada de trabalho, o que Marx chamou de
mais-valia absoluta. Não é possível, porém, estender
indefinidamente a jornada de trabalho, pois o operário não é
um robô para funcionar dia e noite sem parar.
Outra forma de obter a Mais-valia é aprimorando a tecnologia,
o que aumenta a produtividade, isto é, torna possível produzir
um número maior de sapatos no horário de trabalho.
A mecanização também faz com que a qualidade dos produtos
dependa menos da habilidade e do conhecimento técnico do
trabalhador. Assim, a força de trabalho vale cada vez mais
menos e, ao mesmo tempo graças a maquinaria desenvolvida,
produz cada vez mais. É o que Marx denominou mais-valia
relativa
Trabalho e interação
social
O sociólogo francês Émile Durkheim identificou
dois tipos de solidariedade entre as pessoas: a
solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica.
Solidariedade mecânica- Era predominante nas
sociedades pré-capitalistas, em que os indivíduos
se relacionavam principalmente por meio da
família, da religião e dos costumes.
Solidariedade orgânica- É típica das sociedades
capitalistas. Nelas, ao mesmo tempo que os
indivíduos se tornam mutuamente dependentes,
cada um se especializa em determinada ativedade e
tende a desenvolver mais autonomia pessoal,
caracterizando uma divisão de trabalho social mais
complexa.

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