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M MARIANO MARTINS
GEOGRAFIA
Fortaleza
2023
Rafael Matos Amorim
Fortaleza
2023
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SUMÁRIO
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1. A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E CAUSAS PARA
ESSES ACONTECIMENTOS
Para uma pessoa possuir um calçado, uma vestimenta e acessórios antes da primeira
revolução industrial, ela precisava conhecer uma pessoa que sabia fazer algumas dessas coisas
ou pagar um artesão, essa segunda opção sendo a maioria dos casos, por parte das pessoas que
tinham boa condição financeira. O processo de artesanato demandava tempo, o trabalho era
manual e dependia de ferramentas, se fosse um trabalho mais detalhado, era mais tempo e
consequentemente mais dinheiro. Os artesãos trabalhavam não de forma unida, como em uma
indústria, apenas um artesão, fazia todos os processos que existem para se montar um sapato
ou uma roupa.
A Inglaterra, no século XVIII, com um grande comércio marítimo e uma burguesia
que detinha grande capital, foi explorando essa ideia de aumentar o lucro, com a diminuição
do tempo de produção das mercadorias e proporcionando mais matéria prima para a
fabricação. A produção de matéria prima significou um êxodo rural grande, já que exigia uma
certa produção constante por parte dos detentores de terras da época e já que os donos de
pequenas terras não conseguiam manter o ritmo, acabavam sendo expulsos e iam para as
cidades em busca de algo, isso proporcionou um aumento para a futura mão de obra.
Já que a Inglaterra foi a primeira a conseguir essa revolução, ela estava bem à frente
de vários outros países, que não possuíam essa tecnologia. Tecnologia essa que fez surgir
máquinas que agilizavam a produção das mercadorias, basicamente houve uma transição de
produção de manufatura para maquinofatura. Pegando a indústria têxtil como exemplo, além
de passar muito menos tempo produzindo, também facilitou e muito esse trabalho, para os
totais leigos que não sabiam nada sobre a construção de peças, leigos esses que seriam os
mesmos antigos donos de terra e população mais pobre, que agora, seriam denominados de
trabalhadores e que recebiam salário.
Aproveitando essa opção que os burgueses tinham, houve o início das indústrias, com
máquinas, força humana e energia, houve uma grande produção de produtos e um grande
consumismo por parte da população, que elevou os lucros da Inglaterra.
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2. A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL O PROCESSO AGORA
NÃO SE LIMITA A INGLATERRA
Agora já no século XIX, a tecnologia que existia apenas na Inglaterra, agora passou a
ser utilizada por outros países, como Estados Unidos, França, Alemanha e Japão. Diante da
indignação do povo francês e inglês, houve a Revolução Francesa e Revolução Inglesa, ambos
eventos onde havia uma grande desigualdade entre os ricos e os pobres, chegando a ter ações
onde prejudicava a parte pobre de ganhar lucro, parte da burguesia mais humilde, não
conseguia fazer a indústria crescer e consequentemente o comércio. Com o fim do antigo
regime, nas duas revoluções, houve várias consequências importantes para a nossa história,
uma delas foi a segunda revolução industrial.
2.1 As consequências
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poluição pelo ar com o CO2 que é produzido através da queima da gasolina, que contribui
para o aquecimento global, poluição do mar com a obtenção do ter, guerras para obtenção de
áreas que possuem essa matéria e entre outros.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, agora Estados Unidos e União Soviética
batalhavam para dizer para todo o mundo qual era o melhor sistema econômico para ser
adotado entre os países. Eles tinham apenas esse objetivo, essa causa foi o suficiente para ter
um grande avanço tecnológico e industrial. Estados Unidos com o Plano Marshall ajudou na
reconstrução das cidades da Europa, principal local da guerra, e do Japão, que também sofreu
grandes danos com ataques e bombas nucleares. Alemanha e Japão, investiram fortemente na
educação a partir daí, desenvolveram uma mão de obra extremamente qualificada que é a que
vai ser usada nessa nova revolução, dando mais valorização para os trabalhadores.
Enquanto isso, os Estados Unidos criaram armas potentes, veículos blindados com alto
poder de fogo para infantarias e aeronaves capazes de atingir grandes velocidades ou até
passarem despercebidos. Queriam ver quem possuía a maior capacidade para dominar o
espaço, passaram a desenvolver satélites para se situar melhor, e criam foguetes para fazerem
expedições, em todos os momentos a União Soviética tentava acompanhar os Estados Unidos.
Muitas e muitas invenções foram proporcionadas através dessa competição dessas duas
nações, que fez com que tivesse um avanço tecnológico e industrial extremamente grande,
precisavam de pessoas inteligentes e qualificadas para criarem as tecnologias para todas essas
funções e de mais pessoas ainda para utilizarem essas tecnologias de modo certo.
Melhoria de vida em questão de saúde, avanço na comunicação com computadores e
celulares, troca de informações pelo mundo todo com a internet, automatização de trabalho
com a robótica, aprimoramento de veículos de transporte para melhor locomoção entre países,
um grande efeito surgiu, a globalização, vivemos até hoje as consequências dessa revolução,
agora máquinas tomam lugares de pessoas em certas funções, as áreas de programação de
softwares são mais procuradas atualmente, e entre outras várias coisas.
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4. MODELOS INDUSTRIAIS
Para diminuir os gastos, controlar o tempo dos trabalhadores e investir no que era
preciso com lucro que era ganho, foi preciso criar modelos para os trabalhos que eram feitos,
isso começou no fim do século XVIII.
4.1 Taylorismo
Criar por Frederick Taylor, nesse modelo, uma pessoa ficaria responsável por apenas
uma função em seu trabalho, por exemplo uma pessoa que coloca pneu, ela fará isso o dia
todo, durante todo o tempo que trabalhar nessa indústria, isso proporciona uma especialização
na área, mas acaba sendo um trabalho muito repetitivo e cansativo mentalmente.
4.2 Fordismo
Criado por Henry Ford, focado na produção em série, fazendo com que haja um
grande estoque de produto, assim a mercadoria é empurrada para o consumidor de alguma
forma, para liberar o estoque, para ser usado novamente, sendo padronizado para facilitar esse
trabalho. A mão-de-obra é especializada e ainda possui um trabalho repetitivo e alienado com
esteiras de trabalho, ou seja, os trabalhadores faziam o processo de seu trabalho, mas ele não
iria ver o resultado final, dependendo da sua função. Os trabalhadores podiam bater metas
para elevar o seu salário, em alguns casos, apenas para receber o salário, se não batesse as
metas, não recebia dinheiro.
4.3 Toyotismo
Criado por Eiji Toyoda, criado no Japão, é caracterizado por sua mão-de-obra
extremamente qualificada e flexível, uma pessoa pode fazer mais de uma função caso haja
uma falta de um funcionário, por exemplo. Há uma redução de estoques e de matéria prima, o
produto é desenvolvido, apenas quando houver a demanda, sendo que o consumidor seja
levado para a compra, com as possibilidades de diversidade de produtos, sendo possível ter
um produto único seu. Não possui trabalho repetitivo, tem salário garantido, mas a mercadoria
pode demorar devido ao estilo de produção detalhado que tem para os consumidores.
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4.4 Volvismo
5. MODELOS ECONÔMICOS
5.1 Liberalismo
Liberalismo econômico, a não intervenção total do estado, das suas leis e políticas na
economia. O teórico Adam Smith fala que o mercado é capaz de se auto-regular, a iniciativa
privada perante a compra de meios de produção por meio de um empresário, iria
proporcionar uma concorrência entre os produtos, fazendo com que cada empresa tentasse se
superar em seus produtos, marketing, investimentos, melhor mão de obra, fazendo com que o
mercado se desenvolvesse cada vez mais. A lei da oferta e da procura estabelece que o estado
não tem a necessidade de alterar o preço de nenhum produto, a lei explica que se há um
produto pouco procurado pelo mercado consumidor, ele tende a baixar de preço, a se
desvalorizar, entretanto se há um produto com alta busca pelos consumidores, esse produto
tende a subir de preço, a se valorizar.
Os pontos negativos sobre esse modelo, é a alta possibilidade de exploração em geral,
por meio dos trabalhadores, dos consumidores e do mundo em que vivemos até. Sem leis
trabalhistas para os empregados, produtos até demais para consumidores de menos, por causa
da alta produção para se manter em estoque com o modelo industrial fordismo e assim
explorando os recursos naturais do meio ambiente.
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5.2 Keynesianismo
5.3 Neoliberalismo
Logo após o fim da Guerra Fria, os países passaram a adotar esse modelo, onde o
papel do estado é um pouco diferente, já não exercendo uma força muito grande no comércio,
para assim aumentar a liberdade econômica e diminuir os gastos com mão de obra e
sindicatos, para assim mitigar os índices de inflação. O estado agora ficou com os papéis de
gerenciamento de privatizações, controle de desregulamento econômico e criação de leis
trabalhistas.
Esse modelo proporcionou o aumento do efeito globalização, com uma grande
evolução no transporte, comunicação e leis sobre implementação de indústrias estrangeiras
nos países por meio de medidas que deveriam ser adotadas, para uma economia mais
abrangente, que possua mais consumidores.
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6. CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Além do mundo ficar cada vez mais movimentado com o ganho de tempo por causa da
automatização das tarefas, nós, futuros trabalhadores, precisaremos cada vez mais nos
provarmos merecedores de nossas vagas de emprego. Atualmente o índice de desemprego de
jovens com curso superior é bastante alto e a tendência é apenas subir cada vez mais, com a
troca de máquinas para humanos gerando cada vez mais desemprego para toda a população
em geral. O desafio da nova revolução industrial, é implementar toda essa tecnologia de robôs
e inteligências artificiais sem gerar o alto desemprego, o que pode ocasionar em bons
investimentos como na área da educação ou pesquisa, para assim gerar uma mão de obra
qualificada para desenvolver e usar adequadamente toda essa tecnologia.
A comunicação entre pessoas passará a ser cada vez mais ideal, o trabalho em
conjunto será valorizado. Em questão de saúde, passaremos a ter uma vida mais confortável,
sendo que algumas tarefas poderão estar sendo feitas pelos robôs, como um diagnóstico, um
exame, até mesmo uma cirurgia. É extremamente interessante o desenrolar dessas novas
implementações pelo mundo, por podemos estar vendo em um futuro não tão distante, as
consequências em todas as áreas possíveis, desta implementação, senda elas boas ou ruins e o
comportamento do ser humano para se adaptar a essas mudanças.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Daniel Neves. Revolução Industrial: o que foi, resumo, fases. Brasil Escol. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm. Acesso em 16 de junho
de 2023.
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