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Equação diferencial de
condução de calor
◼ Equação diferencial de condução de calor
1
2.1 Introdução
2
2.1 Introdução
O fluxo de
calor tem
direcção e
magnitude,
daí ser uma
grandeza
vectorial
3
2.1 Introdução
Direcção do fluxo
de transferência de
calor (positivo na
direcção positiva e
negativo na
direcção negativa)
4
2.1 Introdução
5
2.1 Introdução
6
2.1 Introdução
7
2.1 Introdução
Condução
transiente e
estacionária em
uma parede
plana
8
2.1 Introdução
Os problemas de transmissão de calor são
geralmente classificados em unidirecionais
bidireccionais e tridireccionais dependendo da
magnitude da transferência de calor em cada uma
das direcções e da precisão desejada na solução do
problema.
No caso geral o calor transmite-se de modo
tridimensional.
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2.2 Transferência de Calor Multidimensional
Transferência de
calor
bidimensional
numa barra
rectangular
longa
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2.2 Transferência de Calor Multidimensional
dT
Q cond = −kA (W) (2.1)
dx
Se n for a normal à superfície isotérmica no ponto P, a taxa
de transferência de calor nesse ponto pode ser expressa pela
Lei de Fourier do seguinte modo:
T
Qcond = −kA (W) (2.2)
n
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2.2 Transferência de Calor Multidimensional
T T T
Qx = − kAx Qy = − kAy e Qz = −kAz (2.4)
x y z
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2.2.1 Geração de calor
O meio pelo qual o calor é conduzido pode envolver a conversão de
energia eléctrica, nuclear ou química em calor (energia térmica) .
Quando se faz análise da condução de calor, esta conversão de calor
denomina-se geração de calor.
G = gV (W)
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Exemplo 2.1
14
Resolução do Exemplo 2.1
G G 1200W
g= = = = 212 W/cm 3
Vres ( )
D 2 4 L ( 0,3cm )2 4 (80cm )
G G 1200 W
q= = = = 15,9 W/cm2
Ares DL ( 0,3cm )(80cm )
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2.3 Equação diferencial de condução
de calor unidimensional
Os problemas de transmissão de calor
unidimensionais são os problemas em que o calor é
transmitido por difusão em uma única direcção.
O termo unidimensional refere-se ao facto de
somente uma coordenada ser necessária para
descrever a variação espacial das variáveis
indedenpendentes.
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2.3.1 Parede Plana
Condução de
calor
unidimensional
através de um
volume elementar
numa grande
parede plana.
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2.3.1 Parede Plana
Taxa de Taxa de
Taxa de
Calor Taxa de calor variação da
Calor
conduzido - conduzido
em x + Δx
+ gerado no = energia
elemento contida no
em x
elemento
Ou seja:
Eelement
Q x − Q x + x + G element = (2.6)
t
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2.3.1 Parede Plana
A variação de energia no elemento e a taxa de geração de
energia no elemento, podem ser dadas pela expressão:
Q x + x − Q x Q T (2.11)
lim = = − kA
x → 0 x x x x
T T
Condutibilidade térmica variável k + g = C
x x t (2.13)
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2.3.1 Parede Plana
A condutibilidade térmica em muitos problemas é considerada
constante então a Equação 2.13 transforma-se em:
2T g 1 T (2.14)
Condutibilidade térmica constante + =
x 2
k t
Onde α=k/ρC é a difusibilidade térmica do material e denota a
velocidade de propagação do calor pelo material
d 2T g
Regime permanente com geração de
2
+ =0 (2.15)
calor dx k
Regime transiente sem geração de 2T 1 T
= (2.16)
calor
x 2
t
Regime estacionário sem geração d 2T
de calor 2
=0 (2.17)
dx
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2.3.2 Cilindro Longo
Condução de
calor
unidimensional
através de um
volume
elementar num
cilindro longo
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2.3.2 Cilindro Longo
Taxa de Taxa de
Taxa de Taxa de calor
Calor variação da
Calor gerada no
conduzida - conduzida
em r + Δr
+ Interior do = energia
em r elemento contida no
elemento
Ou por outra
Eelement
Qr − Qr + r + Gelement = (2.18)
t
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2.3.2 Cilindro Longo
A variação de energia no elemento e a taxa de geração de
energia no elemento podem ser dadas pela expressão:
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2.3.2 Cilindro Longo
Calculado o limite quando Δr→0 e Δt→0
Q r + r − Q r Q T
lim = = − kA
r → 0 r r r r (2.23)
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2.3.2 Cilindro Longo
Para o caso da condutibilidade térmica constante então a
Equação 2.25 transforma-se em:
1 T g 1 T
Condutibilidade térmica constante r + = (2.26)
r r r k t
1 T 1 T
Regime transiente sem geração de calor r = (2.28)
r r r t
d dT
Regime estacionário sem geração de calor r =0 (2.29)
dr dr
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2.3.3 Esfera
Condução de
calor
unidimensional
através de um
volume
elementar de
uma esfera
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2.3.3 Esfera
1 2 T T
Condutibilidade variável r k + g = C
(2.30)
r r
2
r t
1 2 T g 1 T
Condutibilidade térmica constante r + =
r r r k t
2 (2.31)
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2.3.3 Esfera
Onde mais uma vez α=k/ρC é a difusibilidade térmica do material
1 d 2 dT g
Condutibilidade térmica constante r + =0 (2.32)
r 2 dr dr k
d 2 dT d 2T
r 2 +2
dT
= 0 (2.34)
r =0 ou
dr dr dr dr
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2.4 Equação geral de condução de calor
2.4.1 Coordenadas rectangulares
Condução de
calor
tridimensional
através de um
volume
elementar
rectangular
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2.4 Equação geral de condução de calor
31
2.4.1 Coordenadas rectangulares
Ou seja
Eelement
Qx + Qy + Qz − Qx + x − Qy + y − Qz + z + Gelement = (2.35)
t
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2.4.1 Coordenadas rectangulares
Note-se que o volume elementar é dado por Velement = Δx∙Δy∙Δz.
A relação entre a variação de energia do elemento e a taxa de
geração pode ser dada por:
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2.4.1 Coordenadas rectangulares
As áreas de transferência de calor do elemento nas direcções x, y
e z são Ax= ΔyΔz, Ay= ΔxΔz e Az= ΔxΔy, respectivamente e o
limite de Δx,Δy,Δz e Δt→0 dá:
T T T T
k + k + k + g = C (2.38)
x x y y z z t
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2.4.1 Coordenadas rectangulares
2T 2T 2T g 1 T
Condutibilidade térmica constante + 2 + 2 + = (2.39)
x 2
y z k t
2T 2T 2T g
Regime permanente (Equação de + + + =0 (2.40)
Poisson) x 2 y 2 z 2 k
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2.4.2 Coordenadas cilíndricas
Volume
elementar
diferencial em
coordenadas
cilíndricas
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2.4.2 Coordenadas cilíndricas
A equação de calor em coordenadas cilíndricas pode ser obtida
do balanço de energia de um elemento volumétrico da equação
diferencial usando as seguintes transformações:
1 T 1 T T T
kr +
kr
+ k +
g = C (2.43)
r r r r z z
2
t
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2.4.3 Coordenadas esféricas
Volume
elementar
diferencial em
coordenadas
esféricas
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2.4.3 Coordenadas esféricas
A equação de calor em coordenadas esféricas pode ser obtida
do balanço de energia de um elemento volumétrico da
equação diferencial usando as seguintes transformações
1 2 T 1 T 1 T T
kr + k + k sin +
g = C
r r 2 sin 2 r 2 sin
(2.44)
r 2 r t
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2.5 Solução da Equação
unidimensional de transferência de
calor em regime permanente
Problema de Formulação Matemática
transferência Equação diferencial e
de Calor condições de contorno
Solução geral da
equação
diferencial
Aplicação das
Solução
condições de
do problema
fronteira
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2.5 Solução da Equação unidimensional de
transferência de calor em regime permanente
Obtendo a solução
geral de uma de
uma simples
equação de segunda
ordem por meio de
integração.
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2.5 Solução da Equação unidimensional de
transferência de calor em regime permanente
Quando se aplica as
condições de fronteira à
solução geral num ponto
específico as variáveis
dependentes e
independentes devem ser
substituídas pelos seus
valores específicos.
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