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● Propor contínuas situações que lhes permitam escrever “da melhor maneira que
podem”, colocando em jogo suas ideias sobre a escrita.
● Fomentar o respeito de todos em relação às escritas dos demais para que as crianças
se atrevam a escrever segundo suas conceitualizações.
● Favorecer que as crianças se ocupem de suas próprias escritas e possam voltar à elas
para confirmá-las ou modificá-las. Permitir o apagar e o riscar.
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Tradução livre de Andréa Dias Tambelli e revisão de Miruna Kayano Genoino de trecho do documento "Gobierno
de la Ciudad de Buenos Aires, Diseño Curricular para la Escuela Primaria : primer ciclo, Prácticas del Lenguaje. - 1a
edición. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. Ministerio de Educación e
Innovación, 2019. Libro digital, PDF" p. 42-46
● Validar afirmações adequadas das crianças.
● Solicitar que revisem e ajustem a escrita a partir do que foi discutido (“Já se deram
conta que ‘bandeira’ termina com ‘a’, então, querem colocar?").
● Sistematizar os aspectos que já tenham sido refletido (“Parece que hoje puderam dar-
se conta de que ‘ma’ se escreve com M e A; que para escrever tem que usar letras; os
números se usam para contar”).
● Oferecer confiança para que não temam escrever (“Na escola vemos aprender a
escrever e para aprender precisamos começar a escrever como pensamos; temos todo
o ano para aprender e eu coloquei muitas escritas em nossa sala; podem buscar as
letras que vocês acham que servem.”)
● Informar sobre os aspectos gráficos (“Eu te mostro como faz o S, é como uma
cobrinha”).
● Ajudar a recuperar o conteúdo da escrita (“Você escreveu ‘Os três porquinhos’, vamos
ler como escreveu para ver se já está pronto”).
● Incentivar a escrever com letras (“Lembrem-se que para escrever usamos letras como
eu disse nas fichas com o nome de vocês, dos meses.”).
● Promover o uso de distintas letras em uma mesma palavra (“Você usou as mesmas
letras, tente colocar outras, observe que teu nome tem diferentes letras.”).
● Conceder informação qualitativa (“A do seu nome é A. Olha, é a mesma que começa
Augustina e Amália.”).
● Conceder informação sobre aspectos quantitativos da escrita (“Aqui diz ‘José’ e qui
‘Guadalupe’ - mostrando ambas fichas: JOSÉ e GUADALUPE - Viram que poucas letras
tem no nome de José? O nome de Guadalupe tem muitas… Escutem quando dizemos
‘Guadalupe’, dizemos mais, quando dizemos ‘José’, dizemos pouquinho.”).
● Promover a reflexão sobre o valor sonoro convencional das letras, focalizando no início
e no final (“Com qual começa ‘caracol’? Começará como ‘Camila’? Pegue a ficha da
‘Camila’ para observar qual te serve.”).
● Entregar letras móveis para que escolham qual lhes servem para escrever a palavra
correspondente.
● Pedir que justifiquem o valor das partes que escreveram: através da leitura e de
momentos de esconder as partes (“Até aqui diz?” - deixando à vista a primeira letra -;
E até aqui?” - destapando a segunda letra e assim sucessivamente até que diga a
palavra completa, sugerir que risquem as letras que sobraram).
● Oferecer informação indireta, ou seja, outras palavras que servem como fonte de
informação, por exemplo: “casa” para escrever “caracol”.
● Solicitar a escrita de palavras com idênticos núcleos vocálicos, por exemplo: banana,
laranja, “AAA” - “AAA”.
● Solicitar a escrita de distintas palavras que tenham núcleos vocálicos iguais, mas que
sejam diferentes entre si, por exemplo: “gato” (AO); “pato” (AO).
● Propor diferentes escritas de uma mesma palavra para decidir qual é a adequada, por
exemplo: SER, SERPEN, SERPENTE em qual diz “serpente”.
● Sugerir que se auto ditem para que sigam escrevendo o que vão ditando, por exemplo:
“diga devagar e vá colocando as letras que acha que deve”.
● Propiciar a análise da sílaba a partir de outras escritas. Por exemplo: em uma escrita
silábica de “manzana” - maçã - (ASA): “manzana se escreve como MALENA, até onde
diz MA no nome de MALENA… observe se é como você escreveu ou se quer mudar. Ou
outra possibilidade seria: “Que parte de ‘MAMA” te serve para MA de MAÇÃ?”
Intervenções com crianças cujas escritas manifestam uma hipótese
silábica-alfabética ou quase alfabética:
● Conceder as letras móveis certas para que digam a palavra solicitada (“Te dou todas as
letras de … para que as ordene de modo que fique escrito …. Observe qual colocou e
qual falta e em que ordem as colocaria.”)
● Oferecer uma fonte de informação com a palavra escrita adequadamente para que
analisem quais colocaram e em que ordem, quais faltam colocar e porque está escrita
assim (“Procurem no livro de Pinóquio e comparem como está escrito e como vocês
escreveram.”)
● Jogar forca.
● Propiciar a reflexão sobre a inclusão de alguma letra que falta. Por exemplo, diante da
escrita de “pelicano” (PELICAO): “Em pelicano, você esqueceu de colocar o N, como de
‘noite’. Onde você colocaria?
● Apresentar várias opções de escrita de uma palavra com restrições posicionais: MB,
MP, R/RR, para que escolham a que acham adequada e justifiquem a decisão tomada.
● Oferecer textos para serem revisados, que promovam reflexões sobre o uso de
maiúscula e sinais de pontuação (estes problemas não estão somente vinculados com
o sistema de escrita , mas também implicam na reflexão sobre a linguagem que se
escreve).
https://issuu.com/espaciodocentes/docs/np-pl-dise_o-curricular_vp-febrero.