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NTC-10
Revisão 3
ÍNDICE
SEÇÃO TÍTULO PÁGINA
1. OBJETIVO 1
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2
3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 6
4. CONDIÇÕES GERAIS 9
4.1 Condições de Funcionamento, Transporte e Instalação 9
4.2 Garantia 10
4.3 Embalagem 10
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 11
5.1 Característica Nominal 11
5.2 Derivações 12
5.3 Limites de Elevação de Temperatura 12
5.4 Requisitos Relativos à Capacidade de Suportar Curto-Circuito 12
5.5 Marcação dos Enrolamentos e Terminais 13
5.6 Buchas 13
5.7 Acessórios 14
5.8 Ligações dos Enrolamentos de Fase e Indicação do Deslocamento Angular 15
5.9 Placa de Identificação 15
6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 17
6.1 Materiais Isolantes 17
6.2 Características do Óleo Isolante 17
6.3 Tanque, Tampa e Radiadores 17
6.4 Localização e Dimensionamento dos Componentes 17
6.5 Juntas de Vedação 18
6.6 Indicação do Nível do Óleo Mineral Isolante 19
6.7 Dispositivo de Aterramento 19
6.8 Sistema de Fixação da Tampa 19
6.9 Numeração dos Terminais e Derivações dos Enrolamentos de Alta Tensão e dos
Terminais do Enrolamento de Baixa Tensão 19
6.10 Fixação e Suspensão da Parte Ativa 19
6.11 Estrutura de Apoio 20
6.12 Dispositivo para Fixação de Pára-raios 20
6.13 Acabamento do Tanque e Radiadores 20
6.14 Massa do Transformador para Instalação em Poste 21
6.15 Resistência ao Momento de Torção 21
6.16 Numeração de Série de Fabricação 21
6.17 Numeração Patrimonial 21
6.18 Tensão de Expedição 22
6.19 Parte Ativa 22
6.20 Ferragens 22
7. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 23
7.1 Potências Nominais 23
7.2 Níveis de Isolamento 23
7.3 Derivações e Relações de Tensões 23
7.4 Freqüência Nominal 23
7.5 Perdas, Corrente de Excitação e Tensão de Curto-Circuito 23
7.6 Diagramas Fasoriais dos Transformadores 24
7.7 Diagramas de Ligações dos Transformadores 24
7.8 Tensão de Radiointerferência (TRI) 24
8. INSPEÇÃO E ENSAIOS 25
8.1 Generalidades 25
8.2 Ensaios de Rotina 26
8.3 Ensaios de Recebimento 27
8.4 Ensaios de Tipo 28
8.5 Resistência Elétrica dos Enrolamentos 28
8.6 Relação de Tensões 28
8.7 Resistência do Isolamento 29
8.8 Polaridade 29
8.9 Deslocamento Angular e Seqüência de Fases 29
Os transformadores abrangidos por esta norma devem satisfazer a NBR 5356, NBR
5380 e NBR 5440, prevalecendo, em caso de dúvidas, os aqui padronizados.
ASTM B117-03 Standard Practice for Operating Salt Spray (fog) Apparatus.
ASTM D297 Standard Test Method for Rubber Products - Chemical Analysis.
ASTM D412 Standard Test Methods for Vulcanized Rubber Properties and
Thermoplastic Elastomers - Tension.
ASTM D471 Standard Test Method for Rubber-Property Effect of Liquids.
ASTM D523 Standard Test for Specular Gloss.
Notas:
1) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:
3) Caso sejam utilizadas outras normas, elas deverão ser citadas nos
documentos de licitação, e, caso a CELG julgue necessário, o
proponente deverá enviar uma cópia das normas mencionadas.
Transformador
Equipamento elétrico que, por indução eletromagnética, transforma tensão e corrente
alternada entre dois ou mais enrolamentos, com a mesma freqüência e, geralmente,
com valores diferentes de tensão e corrente.
Transformador Autoprotegido
É um transformador que incorpora componentes para proteção do sistema de
distribuição contra sobrecargas e curto-circuito na rede secundária e falhas internas
no transformador, possuindo para tanto, montados internamente ao tanque,
fusível(eis) de AT e disjuntor de BT.
Perdas em Vazio
Corrente de Excitação
Notas:
a) A corrente de excitação de um enrolamento é freqüentemente expressa em
porcentagem da corrente nominal desse enrolamento.
b) Em transformadores polifásicos, as correntes de excitação dos vários
terminais de linha podem ser desiguais. Se neste caso, os valores das
diferentes correntes de excitação não forem indicados separadamente, será
admitida que a corrente de excitação é a média aritmética destas
correntes.
Perdas em Carga
Perdas Totais
Soma das perdas em vazio e das perdas em carga. Para transformadores de vários
enrolamentos, as perdas totais são referidas a uma combinação especificada das
cargas nos enrolamentos.Este termo não inclui as perdas dos equipamentos auxiliares,
que são computadas em separado.
Regulação
Impedância equivalente na ligação estrela, expressa em ohms por fase, medida entre
os terminais de um enrolamento, com o outro enrolamento curto-circuitado,
permanecendo os demais, se houver, em circuito aberto, quando circula, sob
freqüência nominal, no primeiro enrolamento, uma corrente correspondente à menor
das potências nominais da combinação, em relação à respectiva derivação.
Nota:
A impedância de curto-circuito é geralmente, expressa em percentagem, tendo
como base a tensão nominal do enrolamento ou a tensão de derivação e a
potência nominal do enrolamento.
Notas:
1) A tensão de curto-circuito é, geralmente, expressa em percentagem, em
relação à tensão nominal do enrolamento ou a tensão de derivação
correspondente.
2) Quando expressas em percentagem, a tensão de curto-circuito e a
impedância de curto-circuito são numericamente iguais.
Diferença angular entre os fasores que representam as tensões entre o ponto neutro
(real ou ideal) e os terminais correspondentes de dois enrolamentos, quando um
sistema de seqüência positiva de tensões é aplicado aos terminais de tensão mais
elevada, na ordem numérica desses terminais. Admite-se que os fasores giram em
sentido anti-horário.
Designação dos sentidos relativos instantâneos das correntes nos terminais de linha
de um transformador.
Notas:
Constituem exemplos de condições especiais:
Os transformadores devem:
4.2 Garantia
4.3 Embalagem
- uso de empilhadeira;
- uso de pontes rolantes; ou guindastes, neste caso, a embalagem deverá permitir a
carga e a descarga através da orelha de suspensão do transformador;
- transporte e armazenagem superposta de dois transformadores.
A característica nominal deve ser tal que o transformador possa fornecer corrente
nominal sob condição de carga constante, sem exceder os limites de elevação de
temperatura fixados nesta norma, admitindo-se a tensão aplicada igual à tensão
nominal e na freqüência nominal.
Nota:
No caso de funcionamento nas condições "a" e "b", o acréscimo resultante
na elevação de temperatura é, geralmente, tão pequeno que pode ser
desprezado.
O nível de isolamento dos enrolamentos deve ser escolhido entre os valores indicados
na Tabela 7. Os espaçamentos mínimos a serem observados no ar são os indicados na
Tabela 8.
5.2 Derivações
5.2.3 Perdas
5.5.2 Terminais
Tais letras devem ser acompanhadas por números 0, 1, 2, 3, para indicar, o primeiro
deles, o terminal de neutro e, os outros, os das fases.
Todo terminal de neutro deve ser marcado com a letra correspondente ao enrolamento
e seguida do número zero.
5.6 Buchas
5.7 Acessórios
a) Deve ser colocado em local visível no transformador, sempre que possível no lado
da baixa tensão. Deve ter referência para os níveis de óleo mínimo, máximo e a
25°C.
b) Transformadores desprovidos de indicador externo de nível do óleo, devem ter
uma linha ou outra indicação bem marcada no interior do tanque, estabelecendo o
nível do óleo, quando na temperatura de 25°C.
Os transformadores devem dispor de meios (alças, olhais, ganchos, etc.) para seu
levantamento completamente montado, inclusive com óleo; devem também, dispor de
meios para o levantamento de sua parte ativa.
- a palavra "Transformador";
- nome do fabricante e local de fabricação;
- número de série de fabricação;
- ano de fabricação;
- designação e data da norma brasileira (especificação);
- tipo (segundo a classificação do fabricante);
- número de fases;
- potência nominal, em kVA;
- diagrama de ligações, contendo todas as tensões nominais e de derivação;
- polaridade (para transformadores monofásicos) ou diagrama fasorial (para
transformadores polifásicos);
- impedância de curto-circuito, em porcentagem;
- tipo de óleo e volume necessário, em litros;
- massa total aproximada, em quilogramas;
- número do CFM.
O óleo mineral isolante a ser utilizado nos transformadores deve ser do tipo A (base
naftênica) ou B (base parafínica) de acordo com as Tabelas 19 e 20.
a) Devem ser de porcelana e estar de acordo com as normas NBR 5034, NBR 5435,
NBR 5437 e NBR 5438.
b) As buchas de alta tensão e de baixa tensão devem ser localizadas conforme
Desenhos 1 e 2 (ver Anexo B).
c) Os terminais de ligação das buchas de BT dos transformadores monofásicos ou
trifásicos, devem ser dos tipos T2 ou T3, da NBR 5437.
Nota:
Os transformadores com potências de 225 e 300 kVA deverão possuir terminal
tipo T3, conforme Desenho 16.
d) A tampa deve ser provida de ressaltos para a montagem das buchas de AT.
e) As buchas de baixa tensão devem ser dimensionadas conforme Tabela 17.
f) Os terminais deverão ser estanhados de modo a permitir a utilização tanto de
condutores de cobre como de alumínio, as dimensões e formas deverão estar de
acordo com os Desenhos 12, 15 e 16.
Os transformadores devem ter uma linha indelével indicativa do nível de óleo mineral
isolante a 25°C, pintada em cor contrastante com a pintura interna, localizada na parte
interna do tanque, acima dos terminais de baixa tensão, de maneira que seja bem
visível através da abertura para inspeção.
A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de dispositivos adequados e imperdíveis.
Deverá ser assegurada a continuidade elétrica entre a tampa e o tanque,
preferencialmente através de cordoalha de cobre estanhado.
6.9 Numeração dos Terminais e Derivações dos Enrolamentos de Alta Tensão e dos
Terminais do Enrolamento de Baixa Tensão
a) A fixação da parte ativa nas paredes internas do tanque deve ser feita através de
dispositivos laterais, de maneira a facilitar sua retirada e recolocação no tanque.
Deve, ainda, permitir a retirada da tampa do transformador sem que para tanto seja
necessário remover a parte ativa.
b) Os olhais para suspensão da parte ativa devem ser em número de dois ou mais e
estar localizados na parte superior do núcleo, de modo a manter durante a
suspensão, o conjunto na vertical e não danificar as chapas de aço silício.
A parte inferior do transformador deve ter uma estrutura que assegure uma distância
mínima de 10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador e que
evite o afundamento do transformador sobre o piso de madeira quando transportado
sem embalagem.
O suporte deve ser posicionado na área indicada, não devendo interferir no processo
de içamento do transformador.
O pára-raios, quando instalado deve obedecer às distâncias mínimas fase-fase e fase-
terra constantes da Tabela 8.
6.13.1. Geral
a) Preparação da Superfície
b) Tinta de Fundo
Deve ser aplicada base anti-ferruginosa que não afete e nem seja afetada pelo
líquido isolante, com espessura seca mínima de 30 μm.
a) Preparação da Superfície
Deve ser aplicada base anti-ferruginosa, com espessura seca total mínima de 40μm.
c) Tinta de Acabamento
Deve ser aplicada tinta compatível com a tinta de fundo utilizada, na cor cinza claro,
notação MUNSELL N 6.5, com espessura seca total mínima de 120 μm.
A massa total unitária do transformador para poste não pode ultrapassar 1.500 kg.
Os conectores devem suportar, sem avarias na rosca ou ruptura de qualquer parte dos
componentes, os momentos de torção a seguir indicados:
a) na placa de identificação;
b) em uma das orelhas de suspensão, voltado para o lado de baixa tensão;
c) na tampa do tanque;
d) em uma das barras de aperto superiores do núcleo.
Nota:
No campo apropriado da placa de identificação deve constar também o número
do CFM.
6.19.1 Núcleo
O núcleo deverá ser constituído de chapas planas de aço silício de grãos orientados de
alta permeabilidade e baixas perdas, conforme NBR 9119. O tipo de construção deve
permitir o seu reaproveitamento, em caso de manutenção, sem a necessidade do uso
de máquinas ou ferramentas especiais.
As lâminas devem ser presas por uma estrutura apropriada que sirva como meio de
centrar e firmar o conjunto núcleo-bobina ao tanque, de tal modo que esse conjunto
não tenha movimento em qualquer direção. Esta estrutura deve propiciar a retirada do
conjunto do tanque.
Todas as porcas dos parafusos utilizados na construção do núcleo devem ser providas
de travamento mecânico ou químico.
6.19.2 Enrolamentos
6.20 Ferragens
As ferragens devem ser zincadas por imersão a quente conforme NBR 6323.
7.3 Derivações
c) A tensão de curto-circuito deve corresponder aos valores prescritos nas Tabelas 12,
13, 14 e 15 observadas as tolerâncias especificadas no item 8.3.1.
7.6.2 Trifásicos
Tensão máxima
do equipamento Primário Secundário
(kv)
H2
Fase 15 X2
e X1 X0
36,2
fase X3
H1 H3
8.1 Generalidades
Os ensaios de rotina são feitos pelo fabricante em sua fábrica, cabendo a CELG o
direito de designar um inspetor para assisti-los.
Os resultados dos ensaios com valores garantidos, perdas em vazio, perdas em carga,
corrente de excitação e tensão de curto-circuito, também deverão constar das folhas
de ensaio de cada unidade, indicando os valores máximos, médios e mínimos
encontrados previamente no lote.
- perdas no ferro: 10% do valor garantido, porém a média dos valores verificados no
lote não poderá ser superior ao valor garantido;
Se forem exigidos ensaios além dos mencionados, o método de ensaio deve constituir
objeto de acordo entre fabricante e a CELG.
O ensaio de relação de tensões deve ser feito em todas as derivações. As tensões são
sempre dadas para o transformador funcionando em vazio.
A resistência do isolamento deve ser medida antes dos ensaios dielétricos. Este ensaio
não constitui critério para aprovação ou rejeição do transformador.
8.8 Polaridade
Nota:
Caso o fabricante realize esse ensaio em todas as unidades, antes dos ensaios
elétricos, ele pode ser realizado após os mesmos, em um número de unidades
conforme Tabela 18.
O fator de potência do isolamento deve ser medido pelo método de watt por volt-
ampère, ou pelo método de ponte especial, entre os terminais dos enrolamentos e
entre estes e a terra, conforme prescrito na NBR 5380. Este ensaio deve preceder os
ensaios dielétricos e deve ser repetido após os mesmos, para efeito de comparação
com os valores anteriormente obtidos.
a) O óleo mineral isolante deve ser ensaiado de acordo com os métodos indicados nas
Tabelas 19 e 20.
b) Antes da inspeção de cada lote, o fabricante deve fornecer ao inspetor da CELG
um relatório técnico contendo as seguintes informações:
- classificação do petróleo que lhe deu origem (parafínico ou naftênico) bem como
a sua procedência;
- resultados de todos os ensaios indicados nas Tabelas 19 e 20 do Anexo E,
realizados por laboratórios governamentais, credenciados pelo país de origem ou
por entidades reconhecidas internacionalmente. Devem estar de acordo com os
valores indicados nas referidas tabelas.
Nota:
Caso o fabricante não apresente este relatório, todos os ensaios indicados
nas Tabelas 19 e 20, devem ser realizados em uma amostra retirada do lote,
sem ônus para a CELG, devendo a inspeção ser executada somente após a
análise dos resultados destes ensaios.
a) A determinação das temperaturas dos enrolamentos deve ser feita pelo método da
variação da resistência e da elevação da temperatura do topo do óleo, em relação à
temperatura ambiente.
b) O ensaio de elevação de temperatura deve ser realizado na derivação de maior
perda total, alimentando-se o transformador que apresentou as maiores perdas
totais do lote de forma a se obter as seguintes perdas totais (WTE):
onde:
Nota:
Se em lotes subseqüentes do mesmo CFM, forem encontrados transformadores
de mesmas características, com perdas totais superiores às do transformador
anteriormente submetido ao ensaio de elevação de temperatura, esse ensaio
Notas:
1) Para transformadores monofásicos, com enrolamento com terminal
aterrado internamente, alternativamente este ensaio pode ser realizado
da seguinte forma: tensão induzida com freqüência superior a 196 Hz e
duração de 7.200 ciclos, conforme ANSI C57.12.20. O transformador
deve ser excitado através da baixa tensão de maneira a se obter 3,46 x
Um + 1.000 V no enrolamento de alta tensão, onde Um é a tensão
nominal desse enrolamento.
2) Para transformadores classe 36,2 KV o valor da tensão de ensaio deve
ser limitado a 50 kV.
3) O transformador deve estar aterrado durante a realização do ensaio.
4) No caso de transformadores cuja bucha X2 for substituída pelo terminal
soldado ao tanque, esses ensaios devem ser realizados conforme
descrito na nota 1.
O impulso pleno normalizado com o valor reduzido serve para comparação com os
impulsos plenos normalizados com o valor especificado.
Os impulsos cortados com valor reduzido servem para comparação com os
impulsos cortados com o valor especificado. Os impulsos plenos normalizados
com o valor especificado servem para aumentar eventuais danos causados pelas
aplicações, tornando-os mais patentes ao exame dos oscilogramas.
Deve ser realizado conforme NBR 7318 ou ASTM D2240, em um número de corpos
Os corpos de prova devem ser imersos em óleo isolante a 100°C durante 70 horas,
conforme NBR 11407 ou ASTM D471. Após o ensaio são admitidas as seguintes
variações em relação ao valor obtido antes do ensaio:
a) Condições de Ensaio:
b) Corrente de Ensaio:
c) Número de Aplicações
Transformador Monofásico
Transformador Trifásico
Para transformadores trifásicos deverão ser feitas 9 aplicações (3 por fase) sendo 6
aplicações (2 por fase) com duração de 0,25s e 3 aplicações (uma por fase) de
longa duração, com o tempo especificado na NBR 5356. Salvo especificação
diferente, para cada fase com derivações são efetuadas aplicações numa posição
diferente do comutador de derivações, como segue: em uma das fases externas
fazer três aplicações na posição correspondente à menor relação de tensões de
derivação, para a outra fase externa mais três aplicações, ficando a critério do
inspetor a escolha da derivação na qual serão aplicadas. Para a fase intermediária
três aplicações na posição da derivação principal.
1250
* Aplicação de longa duração com tempo t dado por t = s
Im2
onde:
t = duração em segundos
Nota:
Podem ser usados métodos adicionais de detecção de defeitos. Entre esses
estão o uso de bobinas para medição de fluxo parasita radial e ruídos, medição
da corrente de excitação e aplicação de impulso de baixa tensão.
Os ensaios dielétricos, de rotina, devem ser repetidos com 75% da tensão de ensaio
correspondente ao nível de isolamento especificado. A parte ativa do transformador
deve então ser retirada do tanque para inspeção do núcleo e enrolamentos, a fim de
revelar eventuais defeitos visíveis, tais como mudanças de posição de ligações que
possam colocar em perigo a operação segura do transformador, embora este tenha
suportado os ensaios de rotina.
Nota:
Para transformadores com bobinas não circulares concêntricas, com
impedância de curto-circuito inferior a 3%, a variação na reatância não pode
ser especificada de forma genérica, para estes transformadores, o
conhecimento prático de certos tipos de construção conduz à aceitação de uma
variação de (22,5 % - 5 Uz ) %, sendo Uz a impedância de curto-circuito em
percentagem.
U
I = , em kVA
( Z t + Zs ) . 3
onde:
Us2
Zs = , em ohms por fase
S
Uz U2n
Zt = , em ohms por fase
100 Sn
onde:
θ1 = θ0 + a . j2 . t . 10-3 ° C,
onde:
θ0 = temperatura inicial, em graus Celsius;
j = densidade da corrente de curto-circuito, em ampères por mm2;
t = duração, em segundos;
a = função de 1/2 ( θ2 + θ0 ) , de acordo com a Tabela 3, onde:
θ2 = máxima temperatura média admissível do enrolamento, como
especificado na Tabela 3.
Nota:
O termo "máxima temperatura média θ1" refere-se à média de temperatura
de todos os pontos do enrolamento, calculada admitindo-se toda a energia
térmica desenvolvida pela corrente de curto-circuito acumulada no
enrolamento.
Nota:
Aprovado o lote, as unidades rejeitadas devem ser pintadas e submetidas
novamente aos ensaios de pintura. O fabricante deve restaurar a pintura de
todas as unidades ensaiadas.
8.26.1 O relatório dos ensaios de recebimento deve ser constituído no mínimo de:
9.1 Objetivo
9.2.1 Geral
Quando solicitado, o disjuntor deve ser fornecido com contatos auxiliares para
permitir a sua utilização para telesinalização e com lâmpada para sinalização de
sobrecarga.
9.4.1 Geral
9.4.2 Disjuntor de BT
Os fusíveis de AT devem ser instalados em série com o circuito de alta tensão, entre
as bobinas e os terminais de AT, e serem protegidos de modo a evitar, que no caso de
ruptura, o rabicho desprendido do cartucho toque partes aterradas do transformador.
A instalação do fusível deve ser realizada de tal maneira que este fique
permanentemente imerso em óleo isolante.
O dispositivo de operação do disjuntor deve ser provido de duas alavancas, uma para
permitir a abertura e o fechamento através de vara de manobra, do tipo abertura livre,
e outra para permitir que o disjuntor opere em condições de emergência, conforme
especificado no item 9.5.
9.7 Ensaios
Para determinação das perdas totais devem ser subtraídas das perdas medidas, as
perdas por efeito joule que ocorrem no disjuntor de BT.
Para realização deste ensaio deve ser aplicada tensão nominal nas buchas de AT e
curto-circuitada a baixa tensão, de forma que circule uma corrente de 25 vezes a
nominal no primário do transformador, devendo a corrente ser aplicada até que ocorra
a ruptura de um dos elementos fusíveis de AT.
Na realização deste ensaio o disjuntor de BT deve ser retirado do circuito.
Deve ser verificado o tempo de operação dos fusíveis.
O ensaio deve ser iniciado utilizando-se o método prescrito pela NBR 5380 para
determinação da elevação de temperatura.
Os valores obtidos no ensaio não devem diferir dos valores apresentados pelo
fabricante, admitindo-se uma variação máxima de ±10%.
10.1 Geral
Todos os ensaios de 10.1.1.d devem ser realizados por um dos seguintes órgãos:
a) laboratórios governamentais;
b) laboratórios credenciados pelo governo do país de origem;
c) laboratórios de entidades reconhecidas internacionalmente;
d) laboratório do fornecedor na presença do inspetor da CELG.
Nesse caso, o fabricante deve informar os números dos desenhos e dos relatórios.
Junto com a proposta para fornecimento, o proponente deverá apresentar uma cópia
dos seguintes desenhos:
Nota:
1) Para os itens a e b todos os custos decorrentes da aprovação dos
protótipos serão por conta do fabricante.
2) A CELG definirá em quais potências serão feitos os ensaios.
O prazo mínimo para apreciação dos protótipos será de 30 dias, a contar da data do
seu recebimento pela CELG.
TABELA 1
1 1 unidade 10 6
2 ou mais cada unidade 10 6
2 ou mais média de todas as unidades 0 0
TABELA 2
(a) Os materiais isolantes, de acordo com a experiência prática e ensaios, devem ser
adequados para o limite de elevação de temperatura em que o transformador é
enquadrado.
(b) Medida próxima à superfície do óleo.
55
Imerso em óleo 65 250
TABELA 4
VALORES DO FATOR "a"
(θ 2 )
1 1
+ θ0 a = função de ( θ + θ0 )
2 2
2
°C Enrolamento de cobre
140 7,41
160 7,80
180 8,20
200 8,59
220 8,99
240 9,38
260 9,78
TABELA 5
Seção Potências
de Acessórios nominais
referência até 300 kVA
5.7.1 Indicador externo de nível do óleo Δ
5.7.2 Válvula de drenagem do óleo Δ
5.7.3 Dispositivo para retirada de amostra do óleo Δ
5.7.4 Meios de aterramento do tanque O
Meios para suspensão da parte ativa e do trans-
5.7.5 O
formador completamente montado
5.7.6 Abertura para inspeção O
5.7.7 Sistema de comutação de tensões O
5.7.8 Bujão de drenagem do óleo Δ
O - obrigatório
Δ - quando especificado
TEMPERATURA DE REFERÊNCIA
55 75
65 85
TABELA 7
TABELA 8
TABELA 10
2 33.000 19.053
36,2
3 31.500 18.187
4 30.000 17.321
TABELA 12
TABELA 14
TABELA 16
Nota:
As espessuras estão sujeitas às tolerâncias da NBR 6650.
Nota:
As buchas para transformadores monofásicos de 5 a 37,5 kVA deverão ser do tipo T2 1,3/160 A
TABELA 18
Número de Amostra
Ac Re
unidades Seqüência Tamanho
02 a 50 - 2 0 1
1ª 5 0 2
51 a 500
2ª 5 1 2
1ª 8 0 3
501 a 1.200
2ª 8 3 4
CARACTERÍSTICAS UNIDADE
Valores garantidos MÉTODO
Mínimo Máximo
O óleo deve ser claro,
límpido, isento de
Aparência - matérias em suspensão Visual
ou sedimentadas.
Densidade a 20/4°C - 0,861 0,900 NBR 7148
Viscosidade cinemática a: 20°C - 25,0
(2) 40°C mm2/s - 11,0 NBR 10441
100°C - 3,0
Ponto de fulgor °C 140 - NBR 11341
Ponto de fluidez °C - -39 NBR 11349
Índice de neutralização mg KOH/g - 0,03 ASTM D974
Tensão interfacial a 25°C mN/m 40 - NBR 6234
Cor ASTM - - 1,0 ASTM D1500
Teor de água mg/kg - 25 NBR 5755
Cloretos - Ausentes NBR 5779
Sulfatos - Ausentes NBR 5779
Enxofre corrosivo - Ausente ASTM D1275 -
Extended
Ponto de anilina °C 63 84 NBR 11343
Índice de refração a 20°C - 1,485 1,500 NBR 5778
30 - NBR 6869
Rigidez dielétrica kV
50 - IEC 60156
Fator de perdas dielétricas a 100°C - 0,90 ASTM D924
ou %
Fator de dissipação a 90°C (3) - 0,70 IEC 60247
Estabilidade à oxidação:
-Índice de neutralização .......... mg KOH/g - 0,40 IEC 61125
-Borra ................................................... % massa - 0,10 IEC 61125
-Fator de dissipação a 90°C (4) .... % - 20 IEC 60247
Teor de inibidor de oxidação DBPC/DBP % massa - 0,08 ASTM D2668
Porcentagem de carbonos % Anotar ASTM D2140
CARACTERÍSTICAS UNIDADE
Valores garantidos MÉTODO
Mínimo Máximo
O óleo deve ser claro,
límpido, isento de
Aparência - matérias em suspensão Visual
ou sedimentadas.
Densidade a 20/4°C - - 0,860 NBR 7148
Viscosidade cinemática a: 20°C - 25,0
(2) 40°C mm2/s - 12,0 NBR 10441
100°C - 3,0
Ponto de fulgor °C 140 - NBR 11341
Ponto de fluidez °C - -12 NBR 11349
Índice de neutralização mg KOH/g - 0,03 ASTM D974
Tensão interfacial a 25°C mN/m 40 - NBR 6234
Cor ASTM - - 1,0 ASTM D1500
Teor de água mg/kg - 25 NBR 5755
Enxofre corrosivo - Ausente ASTM D1275 -
Extended
Enxofre total % massa - 0,30 ASTM D1552
Teor de carbonos aromáticos % 7,0 - ASTM D2140
Ponto de anilina °C 85 91 NBR 11343
Índice de refração a 20°C - 1,469 1,478 NBR 5778
30 - NBR 6869
Rigidez dielétrica kV
50 - IEC 60156
Fator de perdas dielétricas a 100°C - 0,90 ASTM D924
ou %
Fator de dissipação a 90°C (3) (4) - 0,70 IEC 60247
Estabilidade à oxidação:
-Índice de neutralização .......... mg KOH/g - 0,40 IEC 61125
-Borra ................................................... % massa - 0,10 IEC 61125
-Fator de dissipação a 90°C (4) .... % - 20 IEC 60247
Teor de inibidor de oxidação DBPC/DBP - Não detectável ASTM D2668
4) O ensaio do fator de dissipação a 90°C do óleo oxidado pelo método IEC 61125,
será realizado conforme método IEC 60247.
C.1 TANQUE
C.2.1 Núcleo
C.2.2 Comutador
C.2.3 Bobinas
Imergir 1/3 do painel em água destilada mantida a 37,8 ± 1°C. Após 72 h não deve
haver empolamentos ou defeitos similares.
Deve ser realizado conforme ASTM D 3455. A área pintada do corpo de prova a ser
colocado em um litro de óleo é dada por:
At
Acp = 4 x
Vt
Onde:
A
SUPORTES
PARA
FIXAÇÃO
LINHA DE
CENTRO
SUPERFÍCIE DE
FIXAÇÃO DO
TRANSFORMADOR
F = 1,5 x Peso
25 % ______________
50 % ______________
75 % ______________
100 % ______________
11.2 fator de potência da carga 1,0 - % da potência nominal: ______________
25 % ______________
50 % ______________
75 % ______________
100 %
Notas:
1) O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações
requeridas no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas.
A documentação técnica de concorrência será integralmente aceita pelo proponente, à exceção dos
desvios indicados neste item.
01 Elevação de temperatura
03 Curto-circuito
05 Nível de ruído
Notas:
1) (*) ensaios aplicáveis a transformadores autoprotegidos.
2) O preenchimento deste quadro somente é obrigatório quando exigido no edital de
licitação.
ANET = (A . Wo + B . We) . Mp + Pr
Sendo:
Notas:
1) Os valores de perdas em vazio e em carga (Wo e We) deverão ser iguais ou
inferiores aos valores constantes das Tabelas 12, 13, 14 e 15.
2) Os valores de perdas supra mencionados deverão ser garantidos pelo
fabricante em sua proposta e constar, obrigatoriamente, do Quadro de
Dados Técnicos e Características Garantidas, sob pena de desclassificação
da proposta.
Sendo:
onde:
Quando a média dos valores de perdas obtidos nos ensaios de recebimento for maior
que os valores garantidos pelo fabricante em sua proposta todo o lote deverá ser
recusado.
1) com base na média das perdas no ferro e em carga encontrada nos ensaios de
recebimento fazer nova avaliação de perdas com base na metodologia ANET;
2) o preço final a ser pago ao fabricante será o seguinte:
onde:
⎛ ANETrec ⎞
Pr p = ⎜⎜ − 1⎟⎟ x100 (%)
⎝ ANETprop ⎠
onde:
Nota:
Em hipótese alguma o fornecedor receberá por desempenho acima do
garantido em contrato.
Nota:
Os transformadores constantes deste anexo deverão ter os seus projetos
previamente aprovados pela CELG.