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TRANSPORTE, ESCOLTA E CUSTÓDIA DE

PRESOS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


E PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
PADRÃO DO AGENTE DE ESCOLTA E
VIGILÂNCIA PENITENCIÁRIA DO ESTADO
DE SÃO PAULO
LEGISLAÇÃO APLICADA
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 5 de outubro de 1988.
 Art. 5º, XLIX, C.F./88: ”É assegurado aos presos o respeito a integridade física e
moral”.
 Art. 5º, III, C.F./88: “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano
ou degradante”.
 Lei nº 9.455/97 (Crimes de tortura).
 Lei nº 4.898/65 (Abuso de Autoridade). Art. 3º, alínea i: “Constitui abuso de
autoridade qualquer atentado a incolumidade física do individuo”. Art. 4º, alínea b:
“Constitui também abuso de autoridade submeter pessoa sob sua guarda ou custódia
a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei”.
 DECRETO LEI Nº 2.848, DE 7 de dezembro de 1940; Título XI, Capítulo dos
Crimes Praticados por Funcionário Público contra Administração em geral.
 Art. 38, CPB: “O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da
liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito a sua integridade física e
moral” (vide art. 3º e 40 a 43, Lei nº 7.210/84 – LEP).
 Código Brasileiro de Transito LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.
 Portaria Ministerial Nº 4226 – 31 dezembro de 2010- Estabelece diretrizes sobre o
uso da força pelos agentes de segurança pública.
 Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2.003 – Dispõe sobre o registro, posse e
comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas
“SINARM”, define crimes e dá outras providências.
 Lei Federal número 13.060/14 disciplina o uso de instrumentos de menor poder ofensivo
pelos agentes de segurança pública em todo território nacional.
 Portaria Interministerial, número 4226/10 estabelece diretrizes sobre o uso da força pelos
agentes de Segurança Pública
 Decreto Federal nº 7.168, de 5 de maio de 2.010 – Dispões sobre o Programa
Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita
(PNAVSEC).
 Instrução da Aviação Civil – IAC-107-105 - Procedimento para embarques de
passageiros armados.
 Lei nº 7210 de 11 de julho de 1980 – Institui a Lei de Execução Penal.
 Lei nº 8.653 de 10 de maio de 1.993 – Dispõe sobre o Transporte de Presos e dá
outras Providências.
 Lei nº 8.906 de 4 de julho de 1.994 – Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
 Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal – Uso de algemas.
 CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO de 5 de outubro de 1989.
 Lei nº 10.261 de 28 de outubro de 1968 - Estatuto Funcionário Público do Estado de
São Paulo, art. 242 ao art. 250.
 Lei Complementar Nº 898, de 13 de julho de 2001 – Agente de Escolta e Vigilância
Penitenciária – (AEVP).
 Lei Complementar Nº 976, - 6 de outubro de 2005 – Altera dispositivos da Lei
Complementar Nº 898, de 13 de julho de 2001.
 Lei Complementar Nº 498 – 29 de dezembro de 1986 – Agente de Segurança
Penitenciária, com alterações da Lei Complementar Nº 959/2004.
 Resolução SAP 01 de 28 de fevereiro de 2012 – Uso de algemas em presas gestante.
 Resolução Nº 2 de 1 de junho de 2012 – Ministério da Justiça. Sobre o transporte de
preso.
 Resolução SAP - 42, de 7-4-2017– Uniforme ASP e AEVP.
 Resolução SAP 089 de 24 de abril de 2012 – Normas e Condutas do AEVP.
 Resolução SAP 138 de 14 de junho de 2011 – Procedimento dos Servidores.
 Lei Complementar Nº8209 – 4 de janeiro de 1993.
 Decreto Lei nº 36463 – 26 de janeiro de 1993 – Organiza a Secretaria da
Administração Penitenciária e dá providencias correlatas.
 Resolução SAP 144 – 29 -06- 2010 – Institui o Regimento Interno Padrão das
Unidades Prisionais do Estado de São Paulo.
 Decreto Lei 57434 – 4 de outubro de 2011 – Cria os Centros de Escolta e Vigilância
Penitenciária nas Unidades Prisionais no Estado de São Paulo.
 Provimento nº 1.179/2006 do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, de 21 de
junho de 2006 – Requisição de presos.
 DECRETO Nº 63.723, DE 21 DE SETEMBRO DE 2018 - Reorganiza o Grupo
Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária, da Coordenadoria de
Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo e dá providências
correlatas.
DOUTRINA APLICADA
 SÃO PAULO, Escola da Administração Penitenciária - Técnica de Imobilização
Tática – Célula de Intervenção Rápida. São Paulo, SP, Secretaria da Administração
Penitenciária, 2010.

 SÃO PAULO, Escola da Administração Penitenciária – Técnicas Operacionais para


Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária. São Paulo, SP, Secretaria da
Administração Penitenciária, 2010.

 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO, Procedimento Operacional


Padrão – número do Processo: 3.003.00 – Transporte, Escolta e Guarda de Presos,
São Paulo, 2002 revisado em 2010. SP, 2010.

 MIRABETE, J. F. Processo penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

 NASSARO, Adilson Luís Franco. A busca pessoal e suas classificações. Jus


Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1356, 19 mar. 2007. Disponível em: <
http://www.infosbc.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=
2780:a-busca-pessoal-e-suas-classificacoes-por-adilson-luis-franco-
nassaro&catid=66:direito&Itemid=84 >. Acesso em: 01.set.2013.
MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO Nº PROCESSO: E. 001
NOME DO PROCESSO: TRANSPORTE, ESCOLTA E CUSTÓDIA DE PRESO
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Ofício de apresentação de Escolta.
2. Ofício de apresentação do sentenciado com boletim informativo (BI) do preso, quando
houver.
3. Uniforme operacional.
4. Colete balístico dissimulado.
5. Pistola com seus respectivos carregadores.
6. Armas Portáteis (fuzil 5,56 ou carabina .40 ou espingarda Cal 12).
7. Algema com a chave (metal).
8. Algema descartável.
9. Algema de tornozelo.
10. Equipamentos menos letais.
11. Materiais para anotação.
12. Veículo apropriado para transporte de pessoas sob custódia dos estabelecimentos
prisionais do Estado.
13. Viatura para escolta (com rádio).
14. Aparelho celular funcional.
15. Luvas descartáveis.
16. Máscaras descartáveis.
17. Escudo balístico e/ou antitumulto.
18. Rádio portátil “HT”.
19. Fita zebrada para preservação de local.
ETAPAS PROCEDIMENTOS
1. Preparação SAP E. 001/13 - Planejamento de escolta de preso.
SAP E. 002/13 - Chegada e análise do local antes do
embarque de preso.
SAP E. 003/13 - Busca Pessoal.
2. Execução SAP E. 004/13 - Embarque de preso em
estabelecimento prisional.
SAP E. 005/13 - Deslocamento terrestre.
SAP E. 006/13 - Desembarque de preso.
3. Apresentação do preso no local SAP E. 007/13 - Apresentação de preso em juízo.
determinado. SAP E. 008/13 - Escolta de preso para velório.
SAP E. 009/13 - Escolta de preso para
estabelecimento de saúde.
SAP E. 010/13 - Custódia de preso em
estabelecimento de saúde.
SAP E. 011/14 – Custódia de preso em carceragem de
fórum.
SAP E. 012/14 – Deslocamento aéreo em aeronave
comercial.
4. Organização SAP E. 013/16 - Diretor de Divisão do Centro de
Escolta e Vigilância Penitenciária
SAP E. 014/16 - Diretor de Núcleo de Escolta e
Vigilância Penitenciária.
SAP E. 015/16 - Líder de Grupamento.
SAP E. 016_16 Chefe de Equipe.
SAP E. 017/16 - COPEN.
SAP E. 018/16 - COPEN - Desvio de Itinerário.
SAP E. 019/16 - Procedimento Armaria.
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE ESCOLTA E SAP E. 001/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013
NOME DO PROCEDIMENTO: Planejamento de escolta REVISADO EM:
de preso. 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificar as condições da viatura e equipamentos a serem utilizados.
2. Verificar a documentação referente ao preso e destino.
3. Planejar o itinerário.
4. Analisar o grau de periculosidade do (s) preso (s), realizar as adequações necessárias.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. O DDCEVP ou DNEVP ou o Chefe de equipe AEVP responsável pela escolta deverá
verificar toda a documentação referente à solicitação de escolta e custódia dos presos,
observando a identificação do preso, quantidade, grau de periculosidade, destino e
motivo da escolta.
2. O DDCEVP ou DNEVP deverá utilizar os meios disponíveis para verificar o grau de
periculosidade de cada preso e outras informações necessárias (impressão do BI do
preso bem como qualificativa com foto GSA, GRTP, GPU, INFOCRIM,
FOTOCRIM).
3. O DDCEVP ou DNEVP responsável pela escolta definirá os recursos necessários
(materiais e humanos) para a missão, respeitando o mínimo de recursos recomendado
em cada POP.
4. Nas escoltas com 1 (uma) viatura o Chefe de equipe AEVP será o responsável pelas
decisões pertinentes ao êxito da missão, caso haja 2 (duas) ou mais viaturas o
DNEVP, determinará qual Chefe de equipe AEVP será responsável pela escolta e os
demais efetuarão o apoio e o reforço da segurança da escolta.
5. Havendo 2 (dois) ou mais DNEVP presentes na mesma missão o DDCEVP
solicitante determinará o responsável pela escolta e os demais efetuarão o apoio e o
reforço da segurança da escolta.
6. Nas escoltas em que estiverem presentes os superiores dos Agentes de Escolta e
Vigilância, estes, serão os responsáveis pela escolta.
7. Considerando as atribuições legais, a necessidade do serviço e os editais de
concursos para AEVP todos os componentes de equipes de escolta armada deverão
ser habilitados e estarem em condições de conduzirem o veículo oficial em
segurança;
8. Em todos os deslocamentos das equipes de escolta, os componentes deverão utilizar
os cintos de segurança, conforme prevê a legislação de trânsito brasileira;
9. Nos deslocamentos terrestres, dentro do território estadual.
9.1. Adotar as providências elencadas nos itens 1 e 2;
9.2. Programar o itinerário principal e alternativo;
9.3. Nos casos de longo percurso, sendo necessário, planejar o local para
reabastecimento e para efetuar necessidades fisiológicas de maneira segura.
10. Nos deslocamentos terrestres, fora do território estadual:
10.1. Adotar as providências elencadas nos itens 1, 2 e 3;
10.2. Oficiar as autoridades interessadas sobre a realização da escolta;
10.3. Elaborar termo de recebimento e de entrega do (s) preso (s);
10.4. Solicitar recursos financeiros para realização da escolta, por meio de setores
competentes;
10.5. Regularizar e viabilizar a saída do Estado dos Agentes de Escolta e Vigilância
Penitenciária que estarão envolvidos na escolta.

RESULTADOS ESPERADOS
1. A operação de transporte e escolta de presos seja realizada de forma mais segura e
eficaz.
2. Preveja a quantidade adequada de AEVP e equipamentos conforme o número e grau
de periculosidade do (s) preso (s) a ser (em) escoltado (s).
3. Providencie com antecedência, toda documentação necessária para o cumprimento da
escolta.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Confirmar os dados junto a UP solicitante, caso seja constatado irregularidades na
documentação requisitória.
2. Havendo realização de escolta, transporte ou custódia de presos que possa repercutir
na opinião pública, o AEVP responsável pela escolta deverá comunicar seu Superior
hierárquico para que a informação chegue as Autoridades competentes para os
trâmites junto à Assessoria de Imprensa da SAP.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de verificar corretamente a documentação.
2. Deixar de levantar as informações necessárias referentes ao número de presos, grau
de periculosidade, destino e a justificativa da escolta.
3. Não prever a quantidade adequada de AEVP, viaturas e equipamentos para realização
da missão.
4. Não planejar o local para reabastecimento e para efetuar necessidades fisiológicas de
maneira segura.
5. Deixar de elaborar a documentação necessária da Instituição.
6. Deixar de solicitar apoio da escolta armada em deslocamentos para outros Estados.

ESCLARECIMENTOS
1. SISTEMÁTICA OPERACIONAL DAS MOVIMENTAÇÕES DE PRESO NO
ÂMBITO DA SAP. Cada viatura de escolta será considerada uma equipe de escolta
independente e apta a efetuar a missão, sendo reforçada por outras quando
necessário. A Equipe de Escolta será composta por 1 (um) AEVP Chefe de equipe e
1 (um) AEVP que terá a função de Motorista, podendo ser acrescida por mais 1 (um),
2(dois) ou 3 (três) AEVP respectivamente na função de Segurança, Anotador e
Estagiário de acordo com a necessidade e conveniência da missão, à critério do
DNEVP ou DDCEVP.
2. Nomenclaturas utilizadas:
2.1. SSP – Secretaria de Segurança Pública;
2.2. SAP – Secretaria da Administração Penitenciária;
2.3. AEVP- Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária.
2.4. ASP – Agente de Segurança Penitenciária;
2.5. DDCEVP – Diretor de Divisão do Centro de Escolta e Vigilância Penitenciária.
2.6. DNEVP – Diretor do Núcleo de Escolta e Escolta e Vigilância Penitenciária.
2.7. GRAEVP- Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária;
2.8. PM – Polícia Militar;
2.9. GPU – Gestão Prisional Única;
2.10. GRTP – Guia de Remoção e Transporte de Preso.
2.11. INFOCRIM – Informativo Criminológico.
2.12. FOTOCRIM – Fotografia Criminal.
2.13. GSA – Gestão de Serviço Administrativo.
2.14. UP – Unidade Prisional.
2.15. NRISP - Núcleo Regional de Inteligência e Segurança Penitenciária.
2.16. EPI – Equipamento de Proteção Individual.
2.17. COPEN – Centro de Operações Penitenciárias
3. Em todos os procedimentos contidos neste processo, recomenda-se ser respeitada a
quantidade mínima de viaturas e AEVP a serem empregados, cabendo ao DNEVP
ou DDCEVP, adequar a quantidade de meios às necessidades em virtude do número
de presos, grau de periculosidade, motivação e destino da escolta.
4. Na escolta de presos custodiados em estabelecimentos prisionais subordinados a
SAP, recomenda-se no mínimo: 1 (uma) viatura por 1 (um) veículo de transporte.
5. Na escolta de presos em velório, recomenda-se: no mínimo 3 (três viaturas), com 4
(quatro) AEVP em cada veículo, sendo no mínimo 1 (uma) dessas a precursora.
6. O preso doente deverá ser transportado por viatura do estabelecimento prisional ou
ambulância, conforme estado de saúde e tipo de doença.
7. O transporte de presos deverá ser realizado em grupos do mesmo gênero, “seguro e
convívio”.
8. No caso de presas com filhos recém-nascidos estes serão transportados em veículos
separados, na medida do possível, e sob a responsabilidade da unidade prisional.
9. Nas escoltas programadas em estabelecimento prisional feminino, o Chefe de
equipe AEVP deverá solicitar a autoridade competente o acompanhamento de uma
ASP feminina junto ao veículo de transporte de presas.
10. Preso: Toda pessoa que se encontra recolhida, de forma provisória ou definitiva sob
qualquer regime de cumprimento de privação de liberdade, nas unidades prisionais.
11. Escolta: Atividade que objetiva garantir a segurança durante a movimentação
externa, de modo a coibir eventual tentativa de fuga ou arrebatamento de presos, bem
como preservar a integridade física de todos os envolvidos na missão.
12. Movimentação: Todo o deslocamento de preso para além dos limites das unidades
prisionais em que ele se encontra recolhido.
13. Escolta Programada: Aquela que decorre de prévio agendamento. Exemplos:
requerimento ou requisição de órgão do poder público, necessidade de atendimento e
estabelecimento de saúde público ou privado para fins de submissão a tratamento
médico.
14. Custódia: Lei Complementar 898/01- art. 1º, parágrafo 1º(...) “envolvem as ações de
vigilância do preso durante o período de tempo do qual se fizer necessário sua
movimentação externa” (...)
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP E. Planejamento de
E. 001 001/13 escolta de preso

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. Foram analisados os documentos referentes
ao transporte e escolta de presos?
2. Foi levado em consideração o número de
presos, grau de periculosidade, destino e
motivo da escolta?
3. Foi realizada a programação do itinerário e
caminhos alternativos para realização da
escolta?
4. Foi planejada a quantidade necessária de
recursos (humanos e materiais) para realização
da missão?
5. Foram elaborados os documentos necessários
para realização da missão?
6. No transporte de presas com recém-nascido,
foi adotada a providência existente neste POP?
7. A presa grávida custodiada foi algemada?
8. Houve alguma situação não prevista nesse
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA E SAP E. 002/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013

NOME DO PROCEDIMENTO: Chegada e análise do local REVISADO EM:


antes de embarcar o preso. 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Certificar-se das condições de segurança nas imediações do local.
2. Observar o fluxo de trânsito no local.
3. Certificar-se das condições de segurança no interior do estabelecimento prisional.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Antes de entrar no estabelecimento prisional, a Equipe de Escolta AEVP deve
desembarcar da viatura e realizar vistoria nas imediações, a fim de detectar pessoas
em atitudes sob fundada suspeita e intervenções que possam obstruir a via na
saída das viaturas de escolta.
2. Sintonizar o rádio da viatura na frequência dos demais veículos e a do COPEN
local.
3. O Chefe de Equipe de Escolta, com seu segurança entrará a pé no estabelecimento
prisional, atentando para a movimentação das pessoas que ali estarão e realizará
contato com os funcionários do local, orientando-os sobre os procedimentos que
serão realizados.
4. Na sequencia, quando possível, a equipe entrará no local com a viatura.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Adotar medidas preventivas de segurança, antes da entrada no estabelecimento
prisional.
2. Estar preparado para acontecimentos inesperados.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se a equipe de escolta identificar pessoas em atitudes sob fundada suspeita, o
Chefe de Equipe de Escolta deverá imediatamente, acionar Polícia Militar via
190, identificando–se com nome, cargo e função, solicitando apoio descrevendo as
atitudes e o (s) suspeitos, local, pontos de referencias e também o local onde a
equipe aguardará o contato com a viatura empenhada. Enquanto o apoio da PM
não chega, a equipe deve aguardar em local seguro até que a situação seja
averiguada.
2. Se a atitude sob fundada suspeita ocorrer, o Chefe de Equipe de Escolta julgará,
em vista do risco que a atitude suspeita representa para equipe de escolta ou
comboio e poderá optar pela abordagem, sendo que após todas as decisões
tomadas devem ser relatadas no campo de ocorrências.
Obs. Não existe a figura do elemento suspeito, o que justifica a abordagem de
alguém será a atitude suspeita adotada pelo (s) elemento (s).
3. Havendo injusta agressão à equipe de escolta deverá utilizar os meios necessários
e proporcionalmente para conter, depois aguardar a chegada da PM e apresentação
a autoridade policial, elaborar relatório circunstanciado.
4. Se houver intervenção na via pública como acidente de trânsito ou obras que
impossibilitem a passagem da (s) viatura (s), adotar rotas alternativas, quando
houver.
5. Se por normas internas do estabelecimento prisional não for permitido à entrada da
(s) viatura (s), estas ficarão do lado de fora, próximo ao local de saída e o
motorista deverá permanecer desembarcado, atentando para as normas de
segurança, enquanto os demais AEVP entrarão na unidade prisional para o
embarque dos presos.
6. O Chefe de Equipe da escolta deverá comunicar o superior imediato relatando os
fatos e os motivos do cancelamento da escolta, quando for o caso.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não certificar-se das condições de segurança.
2. Deixar de comunicar ao DNEVP ou DDCEVP fatos que impediram a realização
da escolta.
3. Deixar de acionar a PM imediatamente.
4. Fazer abordagem a pessoa sem que haja atitude sob fundada suspeita.
5. Abuso de Autoridade.
6. Abuso de Poder.
ESCLARECIMENTO
ATITUDE SOB FUNDADA SUSPEITA: A BUSCA PESSOAL NÃO PODE SER BASEADA EM
PARÂMETROS SUBJETIVOS.
“A fundada suspeita, prevista no art. 244, do CPP, não pode fundar-se em parâmetros subjetivos, exigindo
elementos concretos que indiquem a necessidade da revista, em face do constrangimento que causa.
Ausência, no caso, de elementos dessa natureza, que não se pode ter por configurados na alegação de que
trajava o paciente, um ‘blusão’ suscetível de esconder uma arma, sob risco de referendo a condutas
arbitrárias, ofensivas a direitos e garantias individuais e caracterizadoras de abuso de poder (HC nº 81.305-
4/GO, 1ª Turma, Rel. Min. Ilmar Galvão, j. 13.11.01, v.u., DJU 22.02.02, p. 35)”.
A posição jurisprudencial acima sedimentada, afastando a realização da busca pessoal com fulcro em
PARÂMETROS SUBJETIVOS, ou seja, a possibilidade do policial agir segundo a sua própria e exclusiva
vontade, incontinenti, também veda a sua discricionariedade, que deve ser levada em conta somente quanto
à FORMA DE SUA REALIZAÇÃO e ao USO DOS MEIOS EMPREGADOS, ou seja, ao seu modus
operandi, o que vai depender das circunstâncias do momento.
Assim sendo, para não sair do caminho da legalidade, para que a busca pessoal seja realizada numa
determinada pessoa, não estando a mesma em fundada suspeita, tem que haver a sua EXPRESSA
AUTORIZAÇÃO, não sendo suficiente à tática, mesmo porque, seguindo o mandamento constitucional, art.
5º, inciso II, sob a égide do PRÍNCIPIO DA LEGALIDADE, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude da Lei.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA DO
OPERACIONAL
ESTADO DE SÃO
PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: ___/___/____ SAP E. Chegada e análise do
E. 001 002/13 local antes de embarcar
o preso.
ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. Foram certificadas as condições de segurança
nas imediações do local antes da entrada da
equipe no estabelecimento?
2. Foi observada a existência de intervenções na
via pública que impossibilite o fluxo de
trânsito?
3. Foi necessária a abordagem de indivíduo em
atitude sob fundada suspeita?
4. Houve alguma situação na prevista nesse
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA E SAP E. 003/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013

NOME DO PROCEDIMENTO: Busca Pessoal REVISADO EM:


AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Administração 31/08/2016
Penitenciária Nº DA REVISÃO:
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Realizar a busca pessoal no preso.
2. Verbalizar com o preso de maneira clara e objetiva.
3. Proceder de forma que elimine a possibilidade de atitude agressiva do preso.
4. Determinar local adequado para a busca pessoal minuciosa.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cabe previamente ao Chefe da equipe AEVP distribuir as funções e orientar sua equipe
sobre os procedimentos de busca pessoal e suas peculiaridades.
2. Toda equipe de AEVP que adentrar ao local, onde será realizada a busca pessoal deverá
portar arma de fogo e equipamento de contenção não letal fornecido pela Instituição.
3. Os AEVP que integram a equipe deverão observar o comportamento dos presos e das
demais pessoas ao redor onde está sendo feito o procedimento, devendo alertar
imediatamente ao Chefe da equipe sobre qualquer situação que possa interferir na segurança
do trabalho.
4. O Chefe da equipe AEVP executará ou poderá delegar a 1 (um) AEVP para que proceda a
verbalização e a verificação visual no preso e nas suas vestes.
5. Posicionar toda equipe de um mesmo lado, evitando que se façam corredores com
funcionários no momento da busca pessoal, a fim de evitar lesões entre os funcionários em
caso de tumulto.
6. Não permitir o trânsito de funcionários entre o verbalizador da equipe de escolta e os presos
a serem revistados no momento do procedimento da busca pessoal.
7. Por motivo de segurança e celeridade o AEVP verbalizador poderá fazê-lo individual ou
coletivamente, fracionado pela conveniência da missão, desde que não implique na
diminuição da segurança da equipe.
8. Em casos excepcionais de preso com histórico de alta periculosidade poderá ser submetido a
busca pessoal minuciosa, na qual o AEVP deverá fazê-la desarmado evitando riscos devido
a sua proximidade com o preso.
9. Em caso de anormalidade constatada pelo Chefe de equipe, este deverá determinar que os
presos sentem-se no chão com as costas voltadas para a equipe enquanto aguardam, pois
assim diminui a capacidade de reação em caso de tumulto.
10. O Chefe de equipe ordenará que os presos saiam um a um, em fila única, com
aproximadamente um metro de distância entre eles, com as mãos na nuca e dedos
entrelaçados.
11. Determinar um local seguro posicionando os presos um ao lado do outro.
12. Solicitar aos ASP que retirem as algemas dos presos, se for caso.
13. Depois de autorizado pelo Chefe de equipe, o AEVP verbalizador assumirá os
procedimentos e diante disso deverá;
14. Determinar que:
14.1. o preso fique de frente para o AEVP verbalizador o qual deverá permanecer
aproximadamente dois metros de distancia do preso;
14.2. o preso entregue os objetos pessoais que estejam com ele, deixando-os com o
ASP responsável pelo acompanhamento do preso;
14.3. o preso tire toda a roupa;
14.4. o preso que está sendo vistoriado abra os braços, mantendo-os levantados e mãos
abertas, conforme figuras abaixo:

14.5. Ordenar para que o preso:


14.5.1. mostre a boca, abrindo-a e colocando a língua para fora a movimentando para
cima e para baixo;
14.5.2. levante a cabeça para verificação do nariz;
14.5.3. vire a cabeça para ambos os lados para verificar dentro dos ouvidos e que com as
mãos dobre as orelhas, bem como verificar o cabelo;
14.5.4. mantenha uma das mãos erguidas e a outra segure a bolsa escrotal, afaste as
pernas e agache 3 (três) vezes (ou quantas for necessárias), de modo que seja
observado se não há objetos ilícitos colados ou introduzidos no corpo do preso,
conforme figura abaixo:

15. Após, determinar que o preso fique com as costas voltadas para a equipe e mostre as solas
dos pés para verificação.
16. Ordenar para que:
16.1. pegue sua roupa íntima, se houver, amasse-as, chacoalhem acima da cabeça e
posteriormente vista-se;
16.2. pegue a calça, vire-a no avesso, amasse - a, desfaça as barras retirem barbante,
quando houver, retirem quaisquer objetos que estiverem nos bolsos, chacoalhem e
posteriormente vista-se;
16.3. pegue sua camiseta, amasse-a, vire no avesso, chacoalhem, posteriormente vista-
se;
16.4. pegue sua blusa, quando houver, amasse-a, vire - a no avesso, chacoalhem e
posteriormente vista-se;
16.5. pegue os chinelos, mostrem a sola elevando acima da cabeça e juntem os dois
pés, dobrando e torcendo-os, e posteriormente calce – os;
16.6. caso esteja de sapato ou tênis, ordenar para que tirem os cadarços e palmilhas,
mostrem a sola, amasse a “língua” do calçado, bata a parte do calcanhar do calçado no chão
com a abertura de entrada do pé para baixo e após torcer e calçar.
17. Solicitar ao ASP, se for o caso, algeme novamente o preso;
18. Em hipótese alguma será realizada revista em preso do sexo feminino pelo AEVP
masculino.
19. Verificar visualmente se o preso tem alguma lesão física, em caso positivo, contatar o
Agente responsável e relatar no campo observação do recibo de retirada e do recibo de
escolta de preso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Adote medidas preventivas de segurança durante a busca pessoal no preso
2. Certifique de que o preso não esteja com a posse de objetos ilícitos ou que venham trazer
risco a integridade física das pessoas ou a escolta.
3. Constate visualmente a integridade física do preso antes do embarque.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se durante o procedimento de busca pessoal algum preso tentar fuga, a equipe de AEVP
deverá adotar medidas de contenção proporcionalmente necessárias, com o uso
progressivo da força, gerenciamento de crise, técnicas de defesa pessoal e utilização de
equipamentos menos letais, dependendo da gravidade da ocorrência. Solicitar apoio
comunicando o fato ao superior imediato e à autoridade responsável pelo
estabelecimento penal para as providências necessárias.
2. Se for encontrado algum objeto lícito em posse do preso, mas que pelo motivo da escolta
não possa ficar com o referido objeto, o AEVP deverá solicitar que o ASP que adote as
providências, relatando nos documentos oficiais.
3. Se for encontrado objeto ilícito sob posse do preso, o AEVP deverá solicitar que o ASP
retire-o para ser apresentado à autoridade responsável pela unidade prisional, afim de
que se possa tomar as providências necessárias. O Encarregado da Escolta fará os
devidos relatos nos documentos oficiais, bem como o Comunicado de Evento.
4. Caso seja constatada lesão corporal no preso, o Chefe da equipe AEVP deverá acionar a
autoridade responsável pelo estabelecimento prisional para que sejam adotadas as
medidas pertinentes e registrar o fato nos documentos oficiais, e, se for o caso,
prosseguir com a escolta.
5. Se houver discordância entre a documentação e o preso, o responsável da equipe AEVP
presente, deverá entrar em contato com o responsável pelo estabelecimento prisional
para sanar o problema e registrar em documento próprio.
6. Preso doente será transportado por veículo do estabelecimento prisional adequado e/ ou
ambulância, sempre que possível, conforme estado de saúde e tipo de doença.
7. Se houver presos que apresentem necessidades especiais e carecerem de aparelhos
específicos, o responsável pela escolta poderá solicitar a vistoria.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de realizar a varredura do local, bem como a vistoria do compartimento de
veículo de transporte de presos.
2. Não realizar a busca pessoal nos presos, ou realizar em desacordo.
3. Deixar de conferir o trancamento do compartimento de presos do veículo de transporte.
4. Algemar o preso em estrutura do veículo de transporte.
5. Conduzir no mesmo compartimento do veículo de transporte, presos de gênero diferente
ou doente, com histórico de rivalidade ou de crimes que exijam medidas extras de
segurança ou preso considerado “seguro” junto com preso de “convívio”.
6. Deixar de constatar a existência de presos que apresentem lesões corporais visíveis.
7. Apontar o armamento em direção aos presos sem que haja necessidade.
8. Deixar de anotar os dados dos agentes que irão compor o comboio.

ESCLARECIMENTOS
Peculiaridades: (tipo de preso, precauções e ações específicas).
DE REVISTA PESSOAL: Há que se determinar critérios, sob uma ótica mais abrangente, a
fim de se distinguir as diversas espécies de revista (busca) pessoal. Para tanto, conforme leciona
Adilson Luís Franco Nassaro, as revistas pessoais se classificam em quatro grupos:
a. quanto à natureza jurídica do procedimento: preventiva e processual;
b. quanto ao nível de restrição de direitos individuais imposto: preliminar e minuciosa;
c. quanto ao sujeito passivo da medida: individual e coletiva;
d. quanto à tangibilidade corporal: direta e indireta.
A Doutrina de Busca Pessoal interpreta extensivamente esse meio de prova
(acautelatória e coercitiva) para autorizar, além da inspeção do corpo e das vestes, a revista em
tudo que estiver na esfera de custódia do revistado, como bolsa ou outro objeto. Como todo ato
administrativo, a busca pessoal possui os atributos da imperatividade, coercibilidade e
autoexecutoriedade, isto é, impõe-se de forma coercitiva, independentemente de concordância
do cidadão, e são realizadas de ofício, a partir de circunstâncias determinantes.
Para Mirabete (2008, p. 323) a busca pessoal é um processo que: "Consiste ela na
inspeção do corpo e das vestes de alguém para apreensão dessas coisas. Inclui, além disso, toda
a esfera de custódia da pessoa, como bolsas, malas, pastas, embrulhos etc., incluindo os veículos
em sua posse (automóveis, motocicletas, barcos etc.)".

Dos Pertences do preso: A revista dos pertences do preso ficará sob-responsabilidade do


Agente de Segurança Penitenciária.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
DO ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº POP: NOME DA TAREFA:
Nº PROCESSO:
DATA: ___/__/___ Busca Pessoal
SAP E.
E. 001
003/13

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. Foi feita a prévia orientação e a distribuição
das funções dentro da equipe?
2. Os presos foram posicionados em local
adequado para a busca pessoal?
3. O comando verbal do AEVP foi feito de
forma clara?
4. Os presos foram vistoriados
adequadamente?
5. Foi realizada a vistoria das vestimentas?
6. Foi verificado se há presos que apresentem
lesões corporais visíveis?
7. Ocorreu alguma anormalidade no decorrer
do procedimento de busca pessoal?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA SAP E. 004/13
E CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013

NOME DO PROCEDIMENTO: Embarque de preso em REVISADO EM:


estabelecimento prisional 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Varredura do local onde acontecerá o embarque dos presos.
2. Orientação aos funcionários quanto aos procedimentos.
3. Posicionamento e Busca pessoal, conforme POP nº 003/13.
4. Varredura e busca no veículo e no compartimento de transporte de preso.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. O local para embarque e busca pessoal do preso deve ser em local seguro,
podendo ser a portaria, revisora ou inclusão, a ser estabelecido pelo Chefe de
equipe de AEVP;
2. Ao entrar no local, o Chefe de equipe de AEVP ou outro designado, irá realizar a
varredura em todo ambiente de embarque dos presos.
3. Vistoriar o compartimento do veículo que transportará os presos, a fim retirar
objetos com os quais o preso possa cometer qualquer ato ilícito, como tentar
fuga ou causar lesões corporais, etc.
4. Anotar o (s) dado (s) do (s) envolvidos que irão compor o comboio.
5. O Chefe de equipe da Escolta deverá posicionar a equipe em linha formando um
ângulo de aproximadamente 45º em relação à porta de saída dos presos e
aguardar a liberação dos presos.
6. O AEVP “motorista” ficará desembarcado, ao lado da viatura, em caso de
necessidade, com seu armamento na posição “sul”.
7. Os demais AEVP formarão a equipe para realização de vistoria dos presos.
8. O Chefe de equipe de Escolta encarregará 1 (um) AEVP para que proceda a
verbalização e a busca pessoal minuciosa do preso, conforme POP nº 003/13.
9. Proceder à conferência nominal dos presos, filiação e matrículas.
10. O AEVP poderá receber os presos algemados, desde que haja equipamento
suficiente.
11. Não algemar ou permitir que se algeme o preso em peças ou equipamento da
viatura.
12. Determinar para que entrem no veículo de transporte de presos, um a um, em fila
indiana.
13. Verificar se o veículo de transporte de presos possui meio de comunicação com
as viaturas da escolta;
14. Após a entrada do último preso, certificar-se que a porta do compartimento de
presos encontra-se devidamente trancada.
15. Os pertences e o preso NÃO deverão ser transportados no mesmo
compartimento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Adotar medidas preventivas de segurança durante o embarque do (s) preso (s).
2. Identificar nominalmente o preso, com filiação e matrícula.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se durante o deslocamento dos presos do local da busca pessoal para embarque,
um ou mais presos tentarem fuga, a equipe de AEVP deverá adotar medidas de
contenção e gerenciamento de crise
2. Se for encontrado objeto lícito sob posse do preso, o chefe de equipe de AEVP
deverá solicitar que o ASP retire-o e que seja entregue ao responsável pelo
estabelecimento prisional.
3. Se for encontrado objeto ilícito sob posse do preso, o chefe de equipe de AEVP
deverá solicitar que o ASP retire-o para as providencias cabíveis.
4. Caso seja constatada lesão corporal no preso, o chefe da equipe de AEVP deverá
informar o superior imediato e as autoridades competentes do estabelecimento
prisional para que sejam adotadas as medidas pertinentes, bem como fazer as
devidas anotações nos documentos oficiais.
5. Nas escoltas de presas, deverá ser solicitada a presença de pelo menos um ASP
do sexo feminino para realizar o procedimento de busca pessoal minuciosa da
presa. Previamente o chefe de equipe AEVP deve orientar a agente de segurança
penitenciária feminina, para que realize as etapas de busca pessoal minuciosa da
presa.
6. Se houver discordância entre a documentação e o preso, o chefe de equipe
AEVP ou DNEVP ou DDCEVP presente deverá entrar em contato com a
Direção Geral do local para sanar o problema e registrar em documento próprio.
7. O Preso doente será transportado por veículo do estabelecimento prisional penal
e/ou ambulância, conforme estado de saúde e tipo de doença.
8. Se houver reação física, passiva ou ativa, por parte do preso, a equipe de escolta
AEVP deverá adotar medidas de contenção.
9. Havendo a necessidade de o preso transportar medicamento consigo, que seja
justificado previamente, pelo departamento competente.
10. Se houver presos que apresentem necessidades especiais e carecerem de
aparelhos específicos, estes deverão ser vistoriados pelo AEVP.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Realizar o embarque em local que não ofereça segurança.
2. Deixar de realizar a varredura do local, bem como a vistoria do compartimento
de veículo de transporte de presos.
3. Abster-se de orientar o funcionário do estabelecimento prisional quanto aos
procedimentos que serão adotados pela equipe de escolta AEVP.
4. Não realizar a busca pessoal dos presos, ou realizar em desacordo com o POP nº
003/13.
5. Deixar de conferir o trancamento dos compartimentos de presos do veículo que
irá transportá-lo.
6. Algemar o preso em estrutura da viatura.
7. Conduzir no mesmo compartimento do veículo presos de sexo diferente, facções
diferentes ou “seguro com convívio”.
8. Transportar os pertences dos presos na viatura de escolta.
9. Deixar de constatar e observar em documentação oficial a existência de presos
que apresentem lesões corporais visíveis, que estejam ou não comunicadas.
10. Apontar o armamento em direção aos presos sem que haja necessidade.
11. Conduzir no mesmo compartimento os presos que exijam medidas extras de
segurança.
12. Deixar de anotar os dados dos envolvidos que irão compor o comboio.
13. Deixar de verificar se o veículo de transporte de presos possui meio de
comunicação com os veículos da escolta;

ESCLARECIMENTOS
Varredura: procedimento desenvolvido pela equipe de escolta, com intuito de constatar
a presença de pessoas em atitudes sob fundada suspeita ou ainda objetos que possam ser
utilizados pelos presos e que ofereçam perigo à equipe de escolta ou a terceiros.
Súmula Vinculante Número 11 (onze) do STF limita o uso de algemas a casos
excepcionais – “Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE SÃO OPERACIONAL
PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: ___/___/____ SAP E. Embarque de preso em
E. 001 004/13 estabelecimento
prisional
ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. Foi realizada a varredura do local do
embarque?
2. Foi realizada a vistoria no compartimento do
veículo de transporte antes do embarque dos
presos?
3. A equipe AEVP posicionou-se adequadamente
para a liberação dos presos?
4. Os presos foram posicionados em local
adequado para a busca pessoal?
5. O procedimento de Busca Pessoal Minuciosa
foi realizado adequadamente?
6. Foi verificado se há presos que apresentem
lesões corporais visíveis?
7. Foi conferido o trancamento do
compartimento de presos?
8. O ASP responsável foi orientado sobre os
procedimentos de busca pessoal minuciosa, de
acordo com o POP nº 003/13?
9. Foi realizada a identificação nominal, filial e
da matrícula do preso?
10. Verificou se o veículo de transporte de preso
possui meio de comunicação, e vigilância no
compartimento de preso.
11. Foi respeitada a lotação recomendada no
veículo de transporte de preso?
12. Houve alguma situação não prevista nesse
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA SAP E. 005/13
E CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013
NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento terrestre REVISADO EM:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da 31/08/2016
Administração Penitenciária Nº DA REVISÃO:
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionamento das viaturas durante o deslocamento.
2. Parada ou redução de velocidade nos cruzamentos e nas cabines de pedágios.
3. Constatação de panes elétricas ou mecânicas nos veículos que integram a escolta.
4. Acessos às unidades prisionais.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir o itinerário antes do deslocamento.
2. Acionar dispositivos luminosos e sonoros a fim de que as viaturas tenham prioridade
de passagem.
3. Manter a distância de segurança entre as viaturas, conforme técnica dos 2 (dois)
segundos.
4. Manter velocidade compatível com a via, segurança dos veículos, seus ocupantes e
terceiros usuários da via.
5. Deslocar prioritariamente pela faixa de segurança da via, ou seja, faixa da esquerda.
6. Ao aproximar-se de praças de pedágios, as viaturas do comboio deverão diminuir a
velocidade e acionar os dispositivos sonoros, de modo que tenham prioridade de
passagem e facilidade na liberação das cancelas.
7. Redobrar a atenção nos lugares onde houver necessidade de redução da velocidade,
face ao maior risco de abordagem ao comboio.
8. Tipos de formação de comboio:
8.1. Formação do comboio com 1 (uma) viatura: a viatura de escolta ficará atrás do
veículo de transporte de preso (s), conforme figura abaixo:

8.2. formação do comboio com 2 (duas) viaturas: o veículo de transporte de preso(s)


ficará entre as viaturas da escolta. A viatura do Chefe de Equipe AEVP responsável,
se posicionará atrás dos veículos de transporte de presos (s), conforme figura abaixo:
8.3. formação do comboio com 3 (três) viaturas: o veículo de transporte de preso(s)
ficará entre duas viaturas da escolta, sendo que a terceira viatura será a viatura
precursora, ou seja, deverá se posicionar a uma distância suficiente a fim de que
sejam constatados eventuais problemas, que possam interferir no deslocamento,
conforme figura abaixo:

8.4. formação do comboio com 4 (quatro) ou mais viaturas: o veículo de transporte de


presos ficará entre duas viaturas da escolta. A terceira viatura será a viatura
precursora, enquanto as demais viaturas farão a segurança lateral do veículo de
transporte de preso, posicionando-se à direita deste. A última viatura será a cerra-
fila que se deslocará na faixa à direita do comboio, controlando o fluxo de
ultrapassagem, conforme figura abaixo:

9. Após a entrega dos presos e ao retornar, as viaturas manterão a formação do


comboio. Neste caso, a viatura do Chefe de Equipe responsável pela escolta assume a
frente do comboio, conforme figura abaixo:
RESULTADOS ESPERADOS
1. Evitar acidentes de trânsito durante a missão.
2. Realizar o transporte do (s) preso (s) do local de saída até o destino com a maior
segurança possível.
3. Manter a formação do comboio durante todo o deslocamento.
4. Chegar ao destino.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Durante o deslocamento, se observadas situações que venham a obstruir o fluxo de
trânsito, o Chefe de Equipe AEVP responsável pela escolta deverá adotar caminhos
alternativos e na impossibilidade, poderá retornar ao local de origem ou se dirigir a
um local mais próximo que ofereça segurança (base Policial, estabelecimento
prisional), comunicando o fato ao superior imediato.
2. Durante o deslocamento, se houver problemas que impeçam a locomoção de um dos
veículos da escolta, o Chefe de Equipe AEVP responsável deverá adotar as seguintes
providências:
2.1. Problemas com a viatura de escolta: nas escoltas com 1 (uma) viatura: solicitar
apoio ao Centro de Escolta mais próximo e/ou via fone 190 Polícia Militar e
posicionar-se de forma segura redobrando a atenção. Neste caso o veículo de
transporte de preso permanecerá junto com a viatura de escolta;
2.2. nas escoltas com 2 (duas) ou mais viaturas: a viatura que apresentou problemas de
locomoção ficará no local e solicitará apoio ao Centro de Escolta mais próximo e/ou
via fone 190 Polícia Militar, sendo que as demais prosseguirão no deslocamento
juntamente com o veículo de transporte de presos;
2.3. Problemas com o veículo de transporte de preso: O Chefe de Equipe AEVP
responsável pela escolta comunicará ao superior imediato, a fim de que seja
informado à autoridade responsável pelo veículo de transporte. Durante espera pela
substituição do veículo de transporte de preso, a Equipe de AEVP permanecerá fora
das viaturas e posicionados de forma segura e se necessário solicitar apoio da Polícia
Militar.
3. Durante a passagem do comboio nas vias de pedágios e havendo a participação de
viatura precursora, esta deverá aguardar até que todas as viaturas passem pela
cabine do pedágio e após retornar à sua posição original.
4. O comboio que trafegar por via de mão única, as viaturas deverão se dividir, de modo
que a metade fique a frente do veículo de transporte de preso (s) e a outra metade
atrás, conforme figura abaixo:
5. Caracterizada a urgência na atividade de escolta de presos e adotando-se de toda a
cautela necessária (dispositivos sonoros e luminosos acionados, redução da
velocidade antes de passar pelos cruzamentos e pleno controle visual do fluxo de
veículos), o Chefe de Equipe AEVP responsável pela escolta, avaliando a situação,
poderá utilizar-se da prioridade de trânsito conforme previsto nas normas do
Código de Trânsito Brasileiro, a fim de garantir a fluidez e segurança ao comboio
de escolta.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não atentar para a distância de segurança entre as viaturas.
2. Não acionar os dispositivos luminosos e sonoros das viaturas.
3. Não deslocar o comboio pela faixa de segurança, ou seja, faixa da via do lado
esquerdo.
4. Realizar parada durante o trajeto, sem a devida necessidade.
5. Deslocar em velocidade incompatível com a via, sem a devida necessidade.
6. Não realizar a formação de comboio conforme previstos neste POP.

ESCLARECIMENTOS
Técnica dos 2 (dois) segundos:
Método para avaliar a distância correta de segurança entre veículos. Primeiro,
observa-se o veículo que está à frente passe por um ponto fixo qualquer (um poste, um
viaduto, uma árvore, etc.). Conta-se 2 (dois) segundos e até que o veículo de trás passe pelo
mesmo obstáculo.

Função das viaturas:


Viatura cerra-fila: responsável pelo controle do trafego de veículos no final do
comboio. Atuará de modo que nenhum veículo ultrapasse o último carro do comboio e deve
manter uma distância de segurança que variará de acordo com a velocidade de deslocamento.
Viatura do Chefe de Equipe AEVP responsável pela escolta: será responsável pela
fiscalização e manutenção do comboio. Nos retornos dos deslocamentos, quando não houver
preso a ser escoltado, a viatura assume a frente do comboio.
Viaturas laterais: fazem a segurança lateral da escolta. Não atravessam pelo meio
do comboio. O número de viaturas laterais dependerá da quantidade de viaturas empregadas.
Viatura precursora: desloca-se à frente do comboio, a uma distância suficiente a
fim de que sejam constatados eventuais problemas que possam interferir no deslocamento do
restante da escolta (acidentes de trânsito, pessoas em atitudes sob fundada suspeita,
congestionamento de trânsito, liberação antecipada das cabines de pedágios, etc.).
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA DO
OPERACIONAL
ESTADO DE SÃO
PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP E. Deslocamento
E. 001 005/13 Terrestre.

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO


1. Foi adotada a formação de comboio prevista?
2. Foram acionados os dispositivos de
emergência (faróis e giroflex, e ou sirenes ou
buzinas)?
3. Foi mantida a velocidade compatível com a
via, segurança dos veículos e seus ocupantes e
de terceiros?
4. Foi mantida a distância de segurança entre as
viaturas?
5. Foram adotadas as precauções de segurança
nos lugares de redução da velocidade?
6. Houve alguma ocorrência que interferiu no
deslocamento?
7. Houve alguma situação não prevista nesse
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA E SAP E. 006/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013
NOME DO PROCEDIMENTO: Desembarque de preso REVISADO EM:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da 31/08/2016
Administração Penitenciária Nº DA REVISÃO:
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Avaliação do local para o desembarque de presos.
2. Segurança durante o desembarque do preso.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Chegando ao local de destino, observar os arredores a fim de constatar a existência de
veículos ou pessoas em atitude sob fundada suspeita e procurar local adequado
para estacionar.
2. Posicionar a viatura de maneira a fornecer maior segurança à equipe de escolta
AEVP e aos presos, bem como permitir uma saída rápida em situações emergenciais,
com a frente da viatura voltada para a saída do local de desembarque.
3. Antes da abertura do compartimento de presos, fazer uma varredura entre o local de
desembarque e onde o preso será apresentado.
4. Determinar para o (s) preso (s) que mostre (m) a (s) algema (s), caso estejam
algemados, para que o AEVP possa conferir se estão fechadas e travadas.
5. Desembarcar o preso para o local destinado.
6. Passar a custódia do (s) preso (s) ao responsável, colher a assinatura no recibo de
entrega do preso.
7. Quando do retorno do preso a unidade prisional a equipe de escolta AEVP deverá
colher a assinatura do responsável pelo recebimento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Garantir o desembarque do (s) preso (s) com segurança.
2. Não oferecer a oportunidades de reação do (s) preso (s).
3. Minimizar a possibilidade de resgate do (s) preso (s).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Se algum preso se recusar a descer do veículo de transporte, retirá-lo
coercitivamente, adotando medidas necessárias, registrando em documento próprio.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Posicionar a viatura de maneira a não oferecer segurança às pessoas que se
encontram nas imediações do desembarque.
2. Deixar de estacionar a viatura de forma a permitir uma saída rápida.
3. Permitir que o preso (s) tenha (m) contato com outras pessoas.
4. Deixar de realizar a varredura do trajeto entre o local de desembarque e onde o
preso será apresentado.

ESCLARECIMENTOS
Varredura: procedimento desenvolvido pela equipe de escolta, com intuito de constatar a
presença de pessoas em atitudes sob fundada suspeita ou ainda objetos que possam ser
utilizados pelos presos e que ofereçam perigo à equipe de escolta ou a terceiros.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA DO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP E. Desembarque de preso
E.001 006/13

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. Foi constatada a segurança do local para o
desembarque do (s) preso (s)?
2. A viatura foi posicionada em local seguro,
permitindo uma saída rápida em situações
emergenciais?
3. Os presos desembarcaram um a um?
4. Foi realizada a varredura do trajeto entre o
local de desembarque e o de apresentação do
preso?
5. O recibo de entrega preso foi entregue e
assinado pelo responsável?
6. Houve o acompanhamento da busca pessoal
no preso, quando do retorno à unidade
prisional?
7. Houve alguma situação não prevista nesse
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA E SAP E. 007/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013
NOME DO PROCEDIMENTO: Apresentação de preso em REVISADO EM:
juízo ou demais autoridades 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Varredura do trajeto a ser percorrido até apresentação à autoridade competente.
2. Apresentação do preso a autoridade requisitante
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Durante a apresentação ao Juiz recomenda-se o emprego de no mínimo 2 (dois)
AEVP, levando em consideração o grau de periculosidade do preso.
2. Realizar a varredura, com antecedência, do trajeto que será realizado com o preso
até a sala de audiência.
3. Após o desembarque do preso, dirigi-lo rapidamente ao local já previamente
determinado pela autoridade competente.
4. Durante o deslocamento no fórum, o preso deverá ser conduzido pelo lado oposto ao
armamento do AEVP.
5. Cabe ao Chefe de Equipe AEVP apresentar – se a autoridade competente
comunicando que o preso já se encontra a disposição do MM. Juiz.
6. Manter o preso constantemente algemado, salvo por ordem MM. Juiz, sendo que
deverá ser informado sobre os riscos a segurança de todos diante de tal solicitação.
Havendo disponibilidade de algemas para tornozelo, o equipamento poderá ser
utilizado.
7. Não permitir contato ou aproximação de pessoas ao preso, salvo seu advogado
constituído.
8. Se houver mais de um preso a ser escoltado deverão ser adotados os procedimentos
de segurança de forma que impossibilite qualquer reação por parte dos presos.
9. O AEVP deverá estar com sua atenção voltada para o preso durante a audiência, não
sendo permitida sua ausência do recinto.
10. Na audiência de preso sob custódia do estabelecimento prisional da SAP, caso não
haja Polícia Militar designado no local, um AEVP permanecerá junto com o preso,
no interior da sala de audiência, enquanto o outro ficará do lado de fora, fazendo
segurança externa do local.
11. O AEVP não deve intervir em situações surgidas durante uma audiência, a não ser
por solicitação da autoridade competente ou em situação de crise emergencial.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Apresentação do (s) preso (s) ao local e ao horário previamente determinado.
2. Atender às necessidades de segurança das pessoas durante a audiência.
3. Qualquer intervenção seja procedida mediante absoluta necessidade.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso alguma pessoa se aproxime do preso, procurar afastá-la de forma educada e
enérgica.
2. Se a audiência for prolongada, sempre que possível, deverá ser providenciada
substituição dos AEVP.
3. Se o preso apresentar problema de saúde, o AEVP deverá:
3.1. se for preso sob custódia do AEVP acompanhará o ASP na prestação de socorro;
4. Se houver determinação do Juiz para retirar as algemas, o AEVP poderá orientar a
autoridade, quanto aos aspectos de segurança e nível de periculosidade do preso.
Persistindo a determinação, atendê-la imediatamente, registrando em Documento.
5. Havendo manifestação do advogado instituído o mesmo poderá comunicar-se com
seu cliente pessoalmente, cabendo ao AEVP manter contato visual permanente com o
preso. Após o atendimento do advogado deverá realizar nova busca pessoal no preso,
conforme o POP - SAP E. 003/2013.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. O AEVP intervir em situações surgidas no interior da sala de audiência, sem a devida
solicitação da autoridade judiciária.
2. Não apresentar o preso no recinto e ou horário determinados.
3. Permitir o contato do preso com pessoas durante o trajeto até a sala de audiência.
4. Aguardar por longo período o início da audiência, em local inseguro que ofereça
risco aos envolvidos.
5. Não algemar o preso com as mãos para frente nas apresentações para audiências.
6. Deixar de algemar o preso, exceto por determinação do Juiz.
7. Conduzir o preso do lado em que estiver seu armamento.

ESCLARECIMENTOS
Varredura: procedimento desenvolvido pela equipe de escolta, com intuito de constatar a
presença de pessoas em atitudes sob fundada suspeita ou ainda objetos que possam ser
utilizados pelos presos e que ofereçam perigo à equipe de escolta ou a terceiros.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA
OPERACIONAL
DO ESTADO DE
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: NOME DA TAREFA:
Nº POP:
DATA: __/__/___ Apresentação de preso
SAP E.
E. 001 em juízo.
007/13
ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO
1. Foi realizada a varredura, com antecedência,
do trajeto onde o (s) preso (s) se encontrava
(m) até a sala de audiência?
2. Foi permitida conversa de pessoas com o (s)
preso (s), durante o deslocamento para a
audiência?
3. O (s) preso (s) foi (ram) algemado (s)
adequadamente?
4. Durante a audiência, a Equipe de AEVP
esteve postada adequadamente para garantir a
segurança do local?
5. Houve alguma situação não prevista nesse
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA E SAP E. 008/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de preso para velório REVISADO EM:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da 31/08/2016
Administração Penitenciária Nº DA REVISÃO:
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Avaliar as condições de segurança do local.
2. Desocupar o local onde está o féretro.
3. Vedar a aproximação de pessoas junto ao preso.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar, quando necessário, informações ao NRISP (Núcleo Regional de
Inteligência e Segurança Penitenciária).
2. Efetuar a escolta do preso em horário que não venha a comprometer a segurança da
missão.
3. O Chefe de Equipe de Escolta deverá conferir a documentação da autorização judicial
e/ou da direção geral da unidade prisional para o comparecimento do preso.
4. O Chefe de Equipe que estiver no comando da missão poderá enviar uma equipe
AEVP precursora para realizar prévia análise do local onde acontecerá o velório,
de maneira a transmitir informações do local, como quantidade aproximada de
pessoas e outros dados necessários para a segurança da escolta, decidindo pela
continuidade ou não da escolta.
5. A Equipe AEVP precursora deverá ficar posicionada em local seguro em posição
que permita aos AEVP uma visão ampla da segurança do local e em condições de
sair a qualquer momento com prioridade.
6. O Chefe de Equipe da escolta precursora deverá fazer contato com os familiares,
explicando a necessidade de desocupar a sala velatória, bem como outras medidas
necessárias com relação à segurança e que o preso não poderá manter contato com
nenhuma pessoa.
7. Após a desocupação da sala onde se encontra o féretro, um dos AEVP deverá
realizar varredura do local e vistoriar a urna funerária (caixão), de forma discreta e
eficaz.
8. Informar à outra equipe que o local já está pronto para a chegada do preso.
9. A equipe de escolta deverá desembarcar o preso e mantê-lo algemado.
10. O tempo de permanência do detento junto ao féretro deverá ser breve, por no
máximo 5 (cinco) minutos, ressaltando que se o local não apresentar condições
necessárias de segurança a escolta poderá ser cancelada.
11. Considerar que o risco de resgate do preso é extremamente alto, devido a
exposição do preso.
12. Não será permitido fornecer bebida ou alimentação ao preso, durante o velório.
13. Todo o procedimento deverá ser realizado com no mínimo 03 (três) Equipes de
Escoltas completas, ou seja, com no mínimo 12 AEVP.
14. Retorno ao estabelecimento prisional, conforme POP nº 005/13.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Adoção de medidas preventivas de segurança.
2. Eliminar as oportunidades de reação do preso.
3. Adotar todas as medidas que impossibilite o resgate/arrebatamento do preso.
4. Adotar medidas no sentido de evitar tumulto durante a permanência do preso no
velório.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o local onde se encontra o féretro não seja desocupado, esclarecer aos
familiares e/ou responsáveis que a escolta poderá ser cancelada por falta de
segurança, fundamentando em documento.
2. Havendo aproximação de pessoas junto ao preso, afastá-las de forma educada e
energicamente.
3. O Chefe de Equipe AEVP responsável pela escolta diante de situações suspeitas, de
alto risco, plenamente justificáveis, não desembarcará o preso, cancelando a escolta
para o retorno ao estabelecimento prisional.
4. Se o local do velório tratar-se de residência, cancelar a escolta por falta de segurança.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Realizar a escolta do preso em horário que venha a comprometer a segurança da
missão.
2. Deixar de conferir a documentação da autorização judicial e/ou da direção geral da
unidade prisional para o comparecimento do preso.
3. Posicionar inadequadamente a viatura.
4. Deixar de providenciar a desocupação do local.
5. Permitir a aproximação de pessoas ao preso.
6. Retirar a algema do preso.
7. Realizar escolta para velório em residência.
8. Deixar de orientar os familiares do preso sobre os procedimentos necessários para a
permanência do preso no local.
9. Deixar de realizar a varredura do local e vistoriar a urna funerária (caixão).

ESCLARECIMENTOS
Varredura: procedimento desenvolvido pela equipe de escolta, com intuito de constatar a
presença de pessoas em atitudes sob fundada suspeita ou ainda objetos que possam ser
utilizados pelos presos e que ofereçam perigo à equipe de escolta ou a terceiros.
Féretro: caixão com o defunto.
Urna funerária: somente o caixão.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA DO
OPERACIONAL
ESTADO DE SÃO
PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP E. Escolta de preso para
E. 001 velório
008/13
ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO
1. Houve a prévia análise do local onde
aconteceu o velório por uma equipe AEVP?
2. A equipe precursora antecipou sua chegada ao
local para ratificação das informações
transmitidas anteriormente?
3. As viaturas foram posicionadas
adequadamente?
4. Um AEVP realizou contato com familiares
para desocupação da sala velatória, e
orientação sobre os procedimentos
necessários?
5. O preso permaneceu algemado?
6. O responsável pela escolta permitiu
comunicação de pessoas com o preso?
7. Foi permitido o consumo de alimentação do
preso, oferecido por terceiro?
8. Houve algum tipo de resistência dos parentes
em saírem da sala velatória para que o preso
possa adentrar?
9. Houve alguma situação não prevista neste
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA E SAP E. 009/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013
NOME DO PROCEDIMENTO: Escolta de preso para REVISADO EM:
estabelecimento de saúde 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Certificar-se das condições de segurança nas imediações do local.
2. Contato com os funcionários responsáveis pelo atendimento do preso
3. Atenção do AEVP durante o atendimento do preso
4. Necessidade da retirada das algemas.
5. Lugar com grande fluxo de pessoas.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Nos procedimentos de tratamento de saúde do preso, por determinação judicial,
situações emergenciais ou por solicitação do diretor responsável pelo
estabelecimento prisional, adotar as seguintes ações:
1.1. o Chefe de equipe AEVP responsável deverá conferir a documentação do preso
antes de deixar o estabelecimento prisional;
1.2. utilizar EPI, sempre que necessário;
1.3. realizar a Busca Pessoal, conforme POP - SAP E. 003/13, antes de deixar o
estabelecimento prisional;
1.4. posicionar as viaturas de maneira segura, não atrapalhando o trânsito de veículos
e pedestres.
1.5. manter o preso algemado, salvo nas situações excepcionais. Havendo
disponibilidade de algemas para tornozelo, o equipamento poderá ser utilizado;
1.6. antes de entrar no estabelecimento de saúde, a equipe de escolta deverá
realizar varredura prévia dos arredores e atentar para os procedimentos de
segurança de chegada ao local, conforme POP nº SAP E. 006/13;
1.7. nas escoltas para atendimento de saúde, o Chefe de Equipe AEVP deverá
solicitar ao ASP responsável pelo acompanhamento do preso, que se direcione
ao atendimento com o prontuário do preso e providencie a ficha para o
atendimento, informando que se trata de pessoa presa e solicitando a prioridade
no atendimento a fim de reduzir os riscos à segurança das demais pessoas
presentes no local;
1.8. verificar o local onde o preso será atendido, fazendo uma prévia varredura;
1.9. contatar o profissional de saúde responsável pelo atendimento e orientá-lo sobre
as medidas de segurança a serem adotadas;
1.10. adotar as medidas possíveis para o isolamento ao redor da sala de
atendimento;
1.11. desembarcar o preso somente no momento do atendimento;
1.12. conduzir o preso até a sala de atendimento, sempre pelo lado oposto do
armamento de porte institucional;
1.13. um dos AEVP acompanhará o atendimento com o ASP, enquanto os demais
membros da equipe manterão a vigilância.
1.14. após o atendimento de saúde o preso deverá ser conduzido, imediatamente, ao
veículo de transporte de preso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Adotar medidas preventivas de segurança.
2. Reduzir a possibilidade de reação do preso.
3. Reduzir a possibilidade do resgate do preso.
4. Algemar adequadamente o preso.
5. Coibir a aproximação de pessoas não autorizadas junto ao preso.
6. Permanecer no estabelecimento de saúde, o tempo estritamente necessário para o
atendimento de saúde do preso.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Nas escoltas de presos com doença infectocontagiosa, a equipe de escolta AEVP
deverá utilizar EPI.
2. Se solicitado, pelo profissional de saúde, a retirada do AEVP do interior da sala de
atendimento, o chefe de equipe AEVP julgará a necessidade e conveniência.
3. Havendo necessidade de internação, proceder conforme POP SAP E. 010/13,
comunicar o superior imediato, relatando o ocorrido. Observando que o ASP deverá
permanecer no acompanhamento durante todo o período de internação do preso.
4. Não havendo atendimento de saúde, qualificar o funcionário do estabelecimento de
saúde e retornar ao local de origem, relatando o ocorrido.
5. Quando da necessidade de utilização do sanitário, por parte do preso, o Chefe de
Equipe responsável, julgando a conveniência, indicará o local a ser utilizado,
precedido da necessária vistoria.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não realizar varredura no local antes do desembarque do preso.
2. Deixar de orientar o ASP responsável pelo acompanhamento sobre os procedimentos
que deve adotar, quando chegarem ao estabelecimento de saúde.
3. Deixar de posicionar a viatura de maneira segura sem atrapalhar o trânsito da via.
4. Desembarcar o preso sem a confirmação do atendimento.
5. Não realizar antecipadamente o contato com os funcionários do local.
6. Permitir contato de pessoas não autorizadas com o preso.
7. Permanecer desatento antes, durante e depois do atendimento.
8. Deixar de observar sempre o posicionamento da equipe AEVP em relação ao preso.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA DO
OPERACIONAL
ESTADO DE SÃO
PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: ___/___/____ SAP E. Escolta de preso para
E. 001 009/13 Estabelecimento de
saúde
ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. Foi realizada prévia varredura do trajeto nas
dependências do estabelecimento de saúde?
2. Foi realizado contato prévio com os
funcionários do estabelecimento de saúde
antes do desembarque do preso?
3. Foram adotadas as medidas possíveis para o
isolamento ao redor da sala de atendimento?
4. O preso permaneceu algemado durante o
atendimento de saúde?
5. Durante a permanência no estabelecimento de
saúde em algum momento o preso ficou sem a
vigilância de um AEVP?
6. Houve alguma situação não prevista neste
POP?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA E SAP E. 010/13
CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2013
NOME DO PROCEDIMENTO: Custódia de preso em REVISADO EM:
estabelecimento de saúde 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 002

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento da custódia do preso.
2. Período de permanência do preso no estabelecimento de saúde.
3. Visita ao preso.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Após os procedimentos do POP SAP E. 009/13, necessitando da permanência do
preso no estabelecimento de saúde, o Chefe de Equipe AEVP deverá:
2. Comunicar ao superior imediato, a necessidade internação/observação do preso para
providencias decorrentes.
3. Planejamento da custódia do preso:
3.1. Cabe ao DNEVP ou DDCEVP o planejamento de meios materiais e humanos
durante o tempo que se fizer necessário, atentando para as necessidades fisiológicas
dos integrantes da equipe, bem como a segurança da missão.
3.2. O número de AEVP empregados para este procedimento deverá ser o
adequado em relação à quantidade de presos internados, condição de saúde,
periculosidade, distribuição dos presos nas dependências e características da
edificação, atentando sempre ao princípio da superioridade de meios (efetivo,
equipamento e treinamento). Deve inibir principalmente a ação do(s) preso(s) ou de
terceiro(s) ligado(s) a este(s).
4. Recomenda-se para cada preso internado no mínimo 2 (dois) AEVP.
5. Ficar atento à comunicação dos funcionários com o preso, bem como com a passagem
de pessoas pelo local.
6. Na sala de permanência o preso permanecerá algemado a maca e ou cama
(preferencialmente mão forte), salvo nos casos de exceção da legislação.
6.1. havendo disponibilidade de algemas para tornozelo, o equipamento poderá ser
utilizado;
6.2. realizar vistoria no local toda vez que o preso tiver contato com algum
funcionário da equipe médica, a fim de certificar-se de que nenhum instrumento,
eventualmente deixado possa oferecer perigo a integridade física do AEVP, do
próprio preso ou terceiros;
6.3. todas as vezes que houver necessidade de deslocamento ao sanitário, o ASP
deverá acompanhar o preso, sob a vigilância do AEVP;
7. Somente serão permitidas as visitas, 1 (uma) por vez, e por no máximo 15 (quinze)
minutos, que forem autorizadas previamente e por escrito, pelo diretor responsável
pela unidade prisional ou por Ordem Judicial, com anuência do GRAEVP.
8. Nos casos que tragam riscos à segurança o Chefe de Equipe AEVP responsável pela
custódia do preso deverá avaliar a viabilidade da realização da visita e do atendimento
do advogado, podendo suspendê-la e comunicando de imediato seu superior para
adoção de providências cabíveis.
8.1. Cumprido os requisitos anteriores o Chefe de Equipe AEVP deverá permitir a
visita, adotando as seguintes ações:
8.2. submeter o visitante, do gênero masculino, a busca pessoal.
8.3. se o visitante for do gênero feminino para que a mesma tenha contato com o
preso, o agente deverá entrar em contato com a unidade prisional ao qual o preso
pertença e solicitar a presença de ASP Feminina ou solicitar apoio da PM para que
seja efetuado o procedimento de busca pessoal.
8.4. Havendo manifestação do advogado para atendimento ao preso, o Chefe de
Equipe AEVP deverá consultar o GRAEVP sobre a legitimidade para que o
mesmo possa comunicar-se com seu cliente.
8.5. Cabe ao AEVP após receber a autorização do GRAEVP para permitir o
atendimento do advogado, no horário das 9 (nove) horas às 17 (dezessete)
horas, manter contato visual permanente com o preso. Após o atendimento do
advogado, caso julgue necessário o AEVP poderá realizar nova busca pessoal no
preso, conforme o POP - SAP E. 003/2013.
9. Obtendo a alta hospitalar o Chefe de Equipe deverá de imediato comunicar ao
GRAEVP que providenciará a escolta e remoção do preso a unidade prisional de
origem.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Efetivo adequado de AEVP empregados na custódia do preso.
2. Custódia do preso durante a permanência não interfira na rotina do estabelecimento
de saúde.
3. Reduzir o risco de fuga, resgate ou arrebatamento do preso.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Nas escoltas de presos com doença infectocontagiosa ou em locais com esse risco, a
Equipe AEVP deverá utilizar EPI.
2. Ao retirar as algemas, quando absolutamente necessário para procedimentos médicos,
redobrar a atenção e solicitar o apoio de outro AEVP.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de algemar o preso de forma adequada.
2. Deixar de vistoriar o local de desembarque do preso.
3. Deixar de vistoriar os locais antes e após o atendimento da equipe médica.
4. Ficar desatento em relação à comunicação dos funcionários com o preso, bem como
com a passagem de pessoas pelo local.
5. Deixar de realizar busca pessoal nos visitantes devidamente autorizados.
6. Não realizar busca pessoal no preso após o atendimento do advogado.
7. Deixar o preso sozinho, mesmo que em mínimo período de tempo.
ESCLARECIMENTO
Custódia: Lei Complementar 898/01- art 1º, parágrafo 1º(...) “envolvem as ações de
vigilância do preso durante o período de tempo do qual se fizer necessário sua
movimentação externa” (...)
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA DO
OPERACIONAL
ESTADO DE SÃO
PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: ___/___/___ SAP E. Custódia de preso em
E. 001 010/13 estabelecimento de
saúde
ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES
1. O preso foi algemado adequadamente?
2. Foram realizadas buscas pessoais após o contato
do preso com pessoas estranhas à equipe de
escolta?
3. O AEVP permaneceu atento às comunicações
de funcionários com o preso?
4. O AEVP permaneceu atento à passagem de
pessoas pelo local?
5. As visitas devidamente autorizadas foram
submetidas à busca pessoal?
6. Houve acompanhamento do preso ao sanitário?
7. Em algum momento houve a perda de contato
visual com o preso?
8. Houve troca de equipe de escolta durante a
permanência do preso no estabelecimento de
saúde?
9. Houve alguma situação não prevista nesse POP?
SECRETARIA DA PROCESSO: E. 001
ADMINISTRAÇÃO PADRÃO Nº:
PENITENCIÁRIA DO SAP E. 011/14
ESTADO DE SÃO PAULO ESTABELECIDO EM:
2014

NOME DO PROCEDIMENTO: Custódia em carceragem REVISADO EM:


de fórum e apresentação judicial 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 001

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Receber e passar o serviço;
2. Receber, guardar e custodiar os presos para aguardar o horário das audiências;
3. Retirar da cela e algemar o preso para apresentação na sala do juiz;
4. Percursos a serem percorridos para apresentação e retorno para a cela
5. Retirar da cela e encaminhar o preso para utilização do sanitário;
6. Conferir e distribuir a alimentação oriunda das unidades para os presos;
7. Confeccionar os recibos de passagem dos presos
8. Receber, conferir a documentação e presos, confeccionar os recibos de passagem de presos,
objetos e documentos processados, tudo relativo às audiências de custódia;
9. Recolher os presos ao final das audiências.
10. Confeccionar Livro Ata, onde serão lançadas todas as novidades relativas ao serviço.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
I- Assunção e passagem do serviço

1. Ao assumir o serviço o agente responsável pelo turno deverá conferir o efetivo sob sua
responsabilidade, de acordo com escala de serviço previamente divulgada, verificando
apresentação pessoal, uniformes, equipamentos e folha de ponto, cujos registros deverão ser
lançados no início e término do turno de serviço, solicitando as devidas correções, quando
for o caso;
2. Os Chefes de equipe, quando da assunção do serviço, providenciarão a verificação geral em
toda área da carceragem, banheiros, grades, paredes, luzes, cadeados e celas, com objetivo
de verificar possíveis danos físicos, falhas na segurança e localizar eventuais objetos;
3. Sendo constatadas alterações o encarregado da carceragem comunicará de imediato ao
administrador do fórum e ao responsável pela diretoria das carceragens;
4. Toda e qualquer alteração será comunicada formalmente através de comunicado de evento
ao responsável pelas carceragens para adoção de providências administrativas e
operacionais necessárias, além do registro em livro ata;
5. Ao iniciar o turno de serviço verificar as alterações havidas no turno anterior, questionando
o Agente responsável sobre eventuais novidades na passagem do serviço;
6. Verificar o livro de ocorrências disponível na carceragem para este fim, que
obrigatoriamente será preenchido em todas as trocas de turnos, havendo ou não alterações.
Deverá constar: horário de assunção do serviço dos turnos, quantidade e nome dos AEVP
do respectivo turno; quantidade, origem, nome, vara criminal, matrícula, horário de entrada
e saída dos presos apresentados;
7. Fazer a conferência e contagem dos materiais disponibilizados para uso dos AEVP:
computadores, impressoras, telefones, algemas, etc.
8. O Chefe de Equipe adotará providências para que as dependências utilizadas pelos
servidores sejam passadas ao turno seguinte limpas e em perfeitas condições de uso;
9. O acesso à carceragem é restrito as pessoas autorizadas e que estejam de serviço;

II- Recebimento dos presos oriundos das Unidades penais da SAP

10. Os AEVP de serviço no fórum deverão se posicionar para receber os presos e orientar a
equipe de escolta e do veículo de transporte de presos quanto o local correto para parada dos
veículos e desembarque dos presos, de forma mais segura e que não cause transtorno ao
bom andamento dos demais serviços e profissionais que atuam no local;
11. Os presos devem ser questionados se têm convívio ou não com os demais do sistema
prisional, separando-os, se for o caso;
12. Nas celas, quando chegarem algemados, as algemas serão retiradas e os presos
permanecerão assim até o horário das audiências;
13. A conferência dos presos ao chegarem e serem alocados nas celas deve ser feita de acordo
com os ofícios que os acompanham, comparando nomes e matrículas constantes da pauta de
audiências fornecida anteriormente pelo fórum;
14. Se houver necessidade e a critério do Chefe de Equipe do fórum será feita nova revista nos
presos recebidos;
15. Os presos devem ser separados em celas de acordo com sexo, facção e perfil, com especial
atenção aos classificados como “seguro”;
16. Não havendo celas suficientes para separação os presos devem ser postos em local discreto,
seguro e com vigilância constante sempre com a anuência do magistrado diretor do fórum;
17. Os presos femininos deverão ficar em celas específicas e jamais serão submetidas a busca
pessoal por agentes masculinos;
18. Em havendo presas na carceragem a serem apresentadas será obrigatória a presença de uma
Agente de Segurança Penitenciária para acompanhar os deslocamentos, eventuais
necessidades de busca pessoal ou uso de banheiros.
19. Após o preso ser conduzido para o interior da cela, feita a retirada de algemas (quando for o
caso), conferida a alimentação e chamado nominalmente, a equipe de custódia no fórum
assinará o competente recibo;
20. Imediatamente após a verificação da alimentação, quando houver, esta será distribuída aos
presos;
21. Na carceragem o contato dos agentes com os presos deve ser o mínimo possível e se resume
às orientações de caráter profissional, ou seja, postura do educando durante os
deslocamentos para realização do ato judicial. Os agentes em serviço jamais discutirão com
presos;
22. Nenhum objeto deve ficar em posse do preso, exceto óculos, equipamentos médicos que não
possam ser removidos e medicamentos que saem com ele da unidade;
23. Caso o preso se exalte ou profira ameaças contra os agentes de serviço, a autoridade
judiciária competente deverá ser cientificada de imediato, assim como os responsáveis pela
direção das custódias em fóruns e adotadas providências administrativas como a confecção
de BOPC e comunicado de evento, que serão encaminhados à unidade penal respectiva, via
GRAEVP, para devida apuração e possível aplicação de penalidade ao infrator da lei;
24. Se o Chefe de equipe julgar necessário poderá separar o preso indisciplinado dos demais
desde que haja condições seguras para tanto;
25. Toda e qualquer alimentação deverá ser vistoriada antes de ser entregue ao preso. É
expressamente proibido o fornecimento de alimentação diversa daquela oriunda das
unidades penais, exceto por determinação judicial;
26. Os defensores poderão conversar com seus clientes após autorização da autoridade
judiciária competente, de preferência na carceragem, ou em sala própria, quando houver,
após conferência da identificação e de se certificar que foi autorizado pelo juízo. A
entrevista deve ser acompanhada a distância por um AEVP, de maneira a respeitar os
direitos das partes;
27. Após a entrevista, se o AEVP responsável julgar conveniente à segurança, fará revista
pessoal no preso;

III- Condução e apresentação do preso na sala onde se encontra o juiz

28. Quando o preso for solicitado para audiência, os agentes devem entrar na carceragem, um
para algemar e abrir a cela, que deverá passar a arma para o companheiro, e outro que fará a
condução do réu ficará como responsável pela segurança no local;
29. Determinar para que os demais presos se disponham no fundo da cela e que o preso
requisitado, coloque as mãos fora das grades, uma de cada vez, algemando-o para frente
(costas das mãos com costas das mãos) e somente após esse procedimento abrir a cela e
conduzi-lo à presença do juiz;
30. Quando a situação exigir e havendo disponibilidade de equipamentos o preso poderá ser
também algemado nós pés;
31. O preso sempre será conduzido à presença da autoridade judiciária algemado, exceto se o
magistrado determinar a retirada do equipamento;
32. Nos deslocamentos necessários o preso será conduzido algemado para frente (costa de
mãos com costa de mãos), e segurado pelo agente no antebraço, com a mão contrária ao
lado da arma do servidor, e assim permanecerá até o final da audiência, exceto por
determinação judicial.
33. Havendo disponibilidade de efetivo a condução será realizada por 02 (dois) agentes para
cada preso, oportunidade em que 01 (um) seguirá na retaguarda realizando a segurança nas
imediações;
34. Quando a condução for feita por 02 (dois) agentes 01 (um) permanecerá no interior da sala
de audiências responsável pela segurança das pessoas ali presentes, e o outro permanecerá
na parte de fora do ambiente, próximo à porta de entrada, prestando atenção na
movimentação interna e externa realizando a segurança nas imediações e intervindo de
imediato se a situação exigir;
35. A condução do réu será realizada de maneira a prevenir fugas, arrebatamentos e a preservar
a integridade física do mesmo, dos serventuários da justiça e demais usuários do local;
36. Quando a audiência for de longa duração e havendo disponibilidade de efetivo o Chefe de
Equipe providenciará rodízio entre os servidores;

37. Durante os deslocamentos dos réus nas dependências do fórum não será permitido contato
deste com familiares, testemunhas ou vítimas, exceto por autorização judicial;
38. É obrigação do Agente que presta serviço no fórum, em casos específicos, alertar a
autoridade judiciária quanto à periculosidade de determinado preso, inclusive dando a
recomendação técnica de que permaneça com as algemas;
39. Ao término da audiência, reconduzi-lo à cela de origem, retirar o equipamento e somente
após trancar a porta em operação inversa à da saída;
40. Após o término das audiências fazer os contatos devidos para providenciar o retorno dos
presos à unidade de origem;
41. Assim que a equipe de escolta chegar ao fórum para retirada dos presos o respectivo Chefe
de equipe será acompanhado por Agentes responsáveis pela carceragem, para realizar a
conferência dos presos e assinatura dos recibos de passagens dos presos;
42. Após conferência e assinatura de recibos os presos serão algemados ou não, a critério do
Chefe de equipe de escolta, conduzidos e embarcados para retorno a origem;
43. Antes de encerrar o serviço os agentes farão inspeção nas dependências da carceragem
adotando providências cabíveis quando for constada alguma irregularidade;

IV-Audiência de Custódia

44. Os presos autuados em flagrante delito pelos distritos policiais, órgãos pertencentes à
Secretaria de Segurança Pública, são encaminhados pela Polícia Civil aos respectivos
fóruns, na parte da manhã, em horário estipulado pelo Juiz Diretor;
45. No fórum os presos são recebidos pela Polícia Militar, órgão também pertencente à
Secretaria de Segurança Pública, que fica responsável pela sua guarda e custódia,
apresentação junto ao Instituto Médico Legal (IML) ao médico legista, a fim de ser
submetido a exame de corpo de delito - lesões corporais, apresentação à defensoria pública
e apresentação à autoridade judiciária;
46. O Juiz ao analisar os fatos decide, em regra: conversão da prisão em flagrante delito em
previsão preventiva, relaxamento da prisão em flagrante ou liberdade provisória mediante
pagamento de fiança;
47. Se a carceragem e celas forem comuns aos presos requisitados judicialmente às unidades
penais para audiências diárias e aos presos oriundos dos distritos policiais para audiência de
custódia, os agentes de serviço no fórum deverão redobrar a atenção e colaborar na medida
do possível com o serviço realizado pelos Policiais Militares, uma vez que o ambiente de
trabalho geralmente é comum;
48. A documentação dos presos que tiverem a prisão preventiva decretada passará para a
responsabilidade dos AEVP, que a analisarão e indicarão a unidade penal para inclusão,
após ter recebido, mediante recibo conferido e assinado, os presos que até então estavam
sob guarda e custódia da Polícia Militar, ou seja, somente a partir desse momento a
Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) passa a ter responsabilidade pela guarda,
custódia, transporte e escolta;
49. Ao receber os presos da Polícia Militar o Agente deverá inquiri-los se tem ou não convívio
com os demais internos no sistema prisional, fazendo-os assinar termo próprio destinado a
esse fim;
50. A critério do encarregado do turno os presos recebidos da Polícia Militar poderão ser
submetidos à revista pessoal e questionados sobre possíveis lesões, e em havendo deverão
adotar as medidas cabíveis;
51. Quando a autoridade judiciária estipular fiança o preso retorna à carceragem aguardando
familiares ou amigos fazerem o pagamento determinado, se for paga antes da chegada do
transporte e escolta será posto em liberdade da própria carceragem, pela PM que até então
detém a guarda e a custódia, caso contrário será encaminhado pela SAP à unidade prisional
de inclusão;
52. Após realização da audiência de custódia, prisão decretada, presos recebidos e conferidos
seus documentos, a base de escoltas será cientificada para envio de equipe de escolta e a
unidade prisional para o envio do veículo de transporte para retirada, encaminhamento e
inclusão dos presos;
53. Os pertences dos presos recebidos da Polícia Militar serão identificados, relacionados e
colocados em saco plástico, transparente na medida do possível, com lacre numerado,
fornecidos pela SAP, e serão recibados pelo funcionário acompanhante do motorista do
veículo de transporte e na falta deste do próprio condutor. O recibo deverá conter número
do lacre, nome do preso, RG, unidade de destino, descrição minuciosa dos objetos, nome,
RG e assinatura do responsável pela retirada.
54. Os documentos processados relativos aos presos (mandado de prisão, termo de audiência,
Laudo de exame de corpo de delito do IML, dentre outros) também serão entregues
mediante recibo do acompanhante ou na falta deste do próprio motorista do veículo de
transporte da unidade de inclusão.
55. Será confeccionado recibo de retirada dos presos a serem incluídos na unidade penal
correspondente, que será assinado pela equipe de escolta responsável.
56. Os encarregados das carceragens dos fóruns que têm audiência de custódia serão os
responsáveis por enviar os dados estatísticos necessários para as autoridades competentes.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os presos sejam efetivamente apresentados e recolhidos ao término das audiências sem
maiores intercorrências;
2. Que todo trabalho seja feito dentro de padrões básicos de segurança;
3. Que os presos sejam tratados condignamente conforme determinam as normas;
4. Que os servidores estejam sob o manto das leis e normas que regem o serviço;
5. Que sejam contabilizadas para fins estatísticos as movimentações dos presos;
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso ocorra alguma alteração durante o transcorrer do serviço cientificar de imediato a
autoridade judicial responsável, assim como o encarregado das carceragens dos fóruns, que
acionará o diretor do GRAEVP quando for o caso;
2. Providenciar confecção de documentos como BOPC e comunicado de evento toda vez que a
situação exigir encaminhando-os ao respectivo responsável antes do encerramento do turno
de serviço.
3. Caso algum preso passe mal cientificar as autoridades competentes e acionar o SAMU ou
Resgate, elaborando a documentação necessária;

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de fazer o recebimento e passagem do serviço;
2. Deixar de algemar o preso para apresentação na sala do juiz;
3. Deixar de fazer a conferência e distribuição da alimentação oriunda das unidades para os
presos;
4. Deixar de confeccionar os recibos de passagem dos presos;
5. Não fazer: a conferência de documentação e presos, confecção de recibos de passagem de
presos, objetos e documentos processados, tudo relativo às audiências de custódia;
6. Deixar de acionar escolta e veículo de transporte de presos ao final das audiências.

ESCLARECIMENTOS
- A autoridade judiciária é competente para determinar providências dentro de sua área de
jurisdição, devem os servidores acatar suas determinações legais, fazendo as ressalvas
técnicas operacionais cabíveis quando necessário;
- Nos fóruns os AEVP atuam diretamente como auxiliares da Justiça, devem pautar pela
urbanidade, educação e colaboração com todos que lá trabalham, pois o local representa a
maior expressão da importância da classe e da prestação do serviço;
- A função de responsável pela equipe de fórum é revestida de grande responsabilidade,
exigindo discernimento e bom senso, pois o sucesso do serviço depende da lucidez de suas
decisões;
- Nenhum Agente se ausentará do serviço sem a devida autorização da autoridade
competente, ou seja, o encarregado geral das carceragens, que será cientificado pelo
encarregado do turno e adotará as providências a respeito;
- O fórum é um espaço judiciário, portanto público por excelência, sendo o local dividido
entre vários profissionais, com observância das leis e normas que regem os serviços,
realizados em colaboração e harmonia.
- Na medida do possível as funções exercidas pelas equipes dos fóruns deverão ser
revezadas entre seus componentes, como por exemplo: limpeza, permanência na
carceragem, apresentações nas varas criminais, inspeções das dependências, etc.
- O serviço de custódia de presos em carceragem e apresentação judicial será realizado
obrigatoriamente com os AEVP uniformizados, armados e equipados de acordo com as
normas vigentes;
- Menores de idade, de acordo com normas vigentes, são de responsabilidade de Policiais
Militares, e embora deva existir colaboração entre as pessoas que trabalham nas
dependências dos fóruns, a recepção e guarda dos mesmos, quando for o caso, devem ser
feitas pelos servidores militares estaduais;
- Os encarregados de turno farão escalonamento dos agentes para horário de almoço de
forma a não atrapalhar o bom andamento das apresentações nas audiências;
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE ADMINISTRATIVO
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Nº PROCESSO: Nº POP: Custódia em carceragem
DATA: __/__/___ SAP E. de fórume apresentação
E.001 011/14 judicial

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. Foi feito o recebimento e passagem do serviço?
2. Os presos foram algemados para apresentação
na sala do juiz?
3. Foi feita a conferência e distribuição da
alimentação oriunda das unidades para os
presos?
4. Foram confeccionados os recibos de passagem
dos presos?
5. Foi feita a conferência da documentação e dos
presos, confecção de recibos de passagem: de
presos, objetos e documentos processados, tudo
relativo às audiências de custódia?
6. Foi acionada a escolta e veículo de transporte
de presos ao final das audiências?
PROCESSO: E. 001
PADRÃO Nº:
TRANSPORTE, ESCOLTA SAP E. 012/14
E CUSTÓDIA DE PRESOS ESTABELECIDO EM:
2014

NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento aéreo em REVISADO EM:


aeronave comercial 31/08/2016
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da Nº DA REVISÃO:
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral 001

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. A reserva da passagem deverá ser feita com antecedência junto ao departamento
responsável da SAP, de modo a permitir que o preso não seja separado de sua
escolta, por falta de assentos disponíveis.
2. Conferência da documentação referente ao preso e ao seu destino.
3. Atenção durante todo o trajeto, até a chegada ao local de destino.
4. Contato no aeroporto com o órgão da Polícia Federal.
5. Contato com os responsáveis pelo recebimento do preso no outro Estado.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. A INFRAERO deverá ser notificada da missão via oficio com pelo menos 48 horas
de antecedência. No documento de autorização de embarque, devera constar o porte
de armas de fogo por parte da escolta que acompanha o preso.
2. Verificar toda a documentação referente ao preso, na qual conste seus dados pessoais
(qualificação, periculosidade, etc.) e cidade de destino.
3. Também solicitar da INFRAERO, autorização de modo a se evitar o “check in”, bem
como, utilizar outro acesso a pista onde se encontra taxiado a aeronave.
3.2 A equipe será composta por, no mínimo 2 (dois) AEVP para cada preso, que
deverão estar civilmente trajados (com colete dissimulado), assim como o preso
e respeitando o número máximo de presos previsto na legislação.
3.3 O AEVP designado para essa atividade deverá ter preparo e experiência devido
às complexidades e risco inerente a essa missão.
4. A bagagem de cada AEVP e do (s) preso (s) deverá (ao) se restringir ao permitido
para a bagagem de mão nos embarques em aeronave comercial.
5. Levar todos os documentos expedidos para a realização da escolta.
6. A equipe de AEVP designada para apoiar a Equipe que executará a escolta
interestadual aérea deverá chegar na unidade prisional com antecedência suficiente
para desenvolver todo o procedimento padrão:
6.2 Proceder conforme POP SAP E. 002/13;
6.3 Proceder conforme POP SAP E. 003/13;
6.4 Proceder conforme POP SAP E. 004/13;
6.5 Proceder conforme POP SAP E. 005/13.
7. Chegar ao aeroporto com 2 (duas) horas de antecedência do horário de partida da
aeronave. Para os procedimentos de embarque em aeronave comercial, deverão ser
observadas as normas previstas pela Polícia Federal sobre porte de arma de fogo para
AEVP em aeronaves, conforme legislação vigente.
8. O preso permanecerá algemado todo o tempo que durar a missão, inclusive durante o
vôo, com as mãos para frente, a fim de evitar constrangimento. Todos os
procedimentos devem ser realizados da forma mais discreta possível.
9. Escolta aérea de preso com destino para outro Estado:
10.1 Ao chegar ao aeroporto, os AEVP deverão se dirigir até o posto da Polícia
Federal e realizar contato com o responsável pelo local, onde permanecerão até o
momento do embarque na aeronave;
10.2 Um dos AEVP deverá se dirigir até o balcão da companhia aérea a fim de
realizar o check-in, quando não for permitida outra forma pela INFRAERO,
tanto dos AEVP quanto do preso, devendo informar ao funcionário da
companhia aérea de que se trata de uma escolta de pessoa presa. O (s) outro (s)
agentes permanecerá (ão) na guarda do (s) preso (s), dentro do posto da Polícia
Federal;
10.3 Realizado os procedimentos de check-in, retornar ao Posto da Polícia Federal e
aguardar o embarque;
10.4 Questionar ao preso sobre a necessidade de usar o banheiro para atender as suas
necessidades fisiológicas, evitando sua utilização dentro da aeronave.
10.5 O deslocamento entre o posto da Polícia Federal e o local de embarque será
realizado com apoio das equipes de policiais federais e ou funcionários da
Infraero;
10.6 A equipe de escolta embarcará antes dos demais passageiros e tomará os últimos
assentos, já determinados pela companhia aérea, de forma que o preso tome a
poltrona do centro e fique entre os agentes;
10.7 Todas as orientações ao preso deverão ser transmitidas antes do embarque;
durante o vôo, os AEVP não deverão dialogar com o preso, a menos que seja
necessário, nem mesmo permitir conversa do preso com outros passageiros;
10.8 Evitar conversa entre os Agentes, principalmente sobre a escolta que estão
realizando.
11. Ao desembarcar:
11.1 A equipe de escolta será a última a desembarcar da aeronave;
11.2 Aguardar a equipe de policiais federais e ou funcionários da Infraero, para o
deslocamento até o Posto da Polícia Federal, onde aguardará a chegada da
equipe de apoio que realizará a escolta armada até o local de destino;
11.3 Identificar os agentes responsáveis pela escolta armada do Estado de destino,
confirmando se tratam dos agentes previamente indicados;
11.4 Embarcar na viatura de apoio, juntamente com o (s) preso (s) escoltado (s) para
deslocamento até o local determinado pela autoridade judiciária;
11.5 Entregar o preso e toda documentação da tutela à autoridade responsável;
11.6 Colher assinatura no recibo de entrega do (s) preso (s).
12. Recebimento de preso de outro Estado nos aeroportos do Estado de São Paulo:
12.1 A equipe de escolta armada deverá esperar a equipe de escolta com o (s) preso
(s) no posto da Polícia Federal;
12.2 Identificar os policiais militares / Agentes responsáveis pela escolta do (s) preso
(s) confirmando se tratam dos previamente indicados;
12.3 Acompanhar os agentes responsáveis pela escolta até o local estabelecido pela
autoridade judiciária;
12.4 Realizar a busca pessoal no preso, conforme POP SAP E. 003/13;
12.5 Prosseguir até o local de destino determinado, conforme constante na requisição,
adotando-se os procedimentos pertinentes, conforme POP SAP E. 005/13 e
POP SAP E. 006/13.
13. Recebimento de preso em outro Estado:
13.1 Adotar as ações previstas conforme POP SAP E. 001/13;
13.2 Aguardar no posto da Polícia Federal a chegada da equipe de apoio de escolta;
13.3 Identificar os agentes responsáveis pela equipe de apoio de escolta confirmando
se tratam dos previamente indicados;
13.4 Deslocar com a equipe de apoio de escolta até o local determinado pela
autoridade judiciária para início da escolta de preso;
13.5 Adotar as ações previstas no embarque do preso em estabelecimento prisional,
conforme POP SAP E. 004/13;
13.6 Embarcar com o preso na viatura de apoio de escolta para retorno ao aeroporto.
13.7 Adotar as demais ações previstas neste POP para embarque de preso em
aeronave comercial.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Realize a escolta de forma discreta.
2. Proceder de formar que não ofereça oportunidades de reação do (s) preso (s).
3. Impossibilite o resgate do (s) preso (s).
4. Garanta a segurança dos demais passageiros.
5. A integridade física do preso seja mantida.
AÇÕES CORRETIVAS
1. O preso entregue por Agentes de outra Instituição deverá ser algemado.
2. Nas aeronaves que dispuserem de fileiras com dois assentos, o preso escoltado deverá
tomar o assento da janela e 1 (um) dos AEVP ocupará a cadeira do corredor. O outro
AEVP deverá posicionar-se preferencialmente, na fileira ao lado, no assento do
corredor.
3. Se o preso tentar fuga ou agir de forma agressiva, os AEVP deverão adotar medidas
de contenção (emprego de arma não letal permitida em aeronave pela
regulamentação pertinente e técnicas de imobilização).
3.1. Sendo necessário, lembrar que as aeronaves comerciais dispõem de mecanismos
de controle para passageiros que se encontram em situações de agressividade.
4. Se no desembarque em aeroporto de outro Estado, os agentes responsáveis pelo apoio
da escolta armada não se encontrarem no posto da Polícia Federal ou tratarem-se de
agentes diferentes ao especificado previamente, a equipe deverá entrar em contato
com o GRAEVP da sua Coordenadoria, relatando o ocorrido, devendo aguardar as
devidas orientações para a solução do problema.
5. Durante o vôo, havendo necessidade de o preso ir ao banheiro, um dos AEVP irá
acompanhá-lo. Em nenhum momento será permitido à retirada das algemas.
6. Na impossibilidade de reportar-se à Polícia Federal dentro dos aeroportos, comunicar
ao órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Embarcar na aeronave comercial com gás lacrimogêneo ou similar, equipamentos
vedados por legislação vigente.
2. Permitir que se sirva, dentro da aeronave, bebidas alcoólicas ao preso.
3. Autorizar que o preso utilize utensílios de metal para alimentação.
4. Não realizar contato com os agentes da Policial Federal.
5. Algemar o preso de forma inadequada.
6. Agir de forma indiscreta.
7. Permitir comunicação do preso com os agentes, passageiros ou tripulantes da
aeronave.
8. Não colher assinatura no recibo de entrega do preso.
9. Embarcar depois dos passageiros.
10. Desembarcar antes dos passageiros.
11. Não identificar os agentes responsáveis pelo apoio da escolta armada.
12. Deixar de realizar revista no preso ao recebê-lo de outros agentes.
13. Desatenção durante a missão pode provocar uma tragédia.

ESCLARECIMENTOS
Check-in: procedimento de identificação junto ao balcão da companhia aérea e despacho de
bagagem.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
PENITENCIÁRIA DO
OPERACIONAL
ESTADO DE SÃO
PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ Deslocamento aéreo
E. 001 E. 012/14 em aeronave comercial

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. A equipe de escolta chegou ao aeroporto com
antecedência da partida da aeronave?
2. Foi realizado check-in dos agentes de escolta e
do preso?
3. O preso foi algemado corretamente?
4. O deslocamento foi feito de forma discreta?
5. O preso utilizou utensílios de metal para
alimentação dentro da aeronave?
6. Houve comunicação do preso com as pessoas
dentro da aeronave?
7. O preso foi entregue à autoridade responsável
competente?
8. Houve identificação dos agentes responsáveis
pela escolta armada de apoio?
9. O preso foi revistado ao ser entregue por outros
agentes?
10. O preso fez uso do banheiro da aeronave
durante o vôo?
11.Houve alguma situação não prevista nesse POP?
PROCESSO: E. 001
TRANSPORTE, ESCOLTA E PADRÃO Nº:
CUSTÓDIA DE PRESOS SAP E. 13/16
ESTABELECIDO EM:
31/08/2016
NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação do Diretor de REVISADO EM:
Divisão do Centro de Escolta e Vigilância Penitenciária Nº DA REVISÃO:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Receber a pauta de serviço do GRAEVP.
2. Planejar a execução operacional da Base de escoltas de acordo com os meios materiais e
humanos disponíveis.
3. Inteirar-se com o DNEVP sobre atualizações no mapa força, passando as alterações às
autoridades competentes.
4. Cumprir missões específicas determinadas pelo Diretor do GRAEVP.
5. Gerenciar os Diretores de Núcleo subordinados para que fiscalizem as equipes sob sua
responsabilidade: postura, uniformes, botas, barba, viaturas, equipamentos, telefones
celulares funcionais, etc.
6. Controlar administrativamente junto com os DNEVP as equipes sob seu comando:
afastamentos em geral (férias, licença prêmio, folga regular, folga SAP, licença médica,
etc.).
7. Elaborar junto com os DNEVP o plano de férias dentro do prazo estipulado e de acordo
com as peculiaridades do serviço quanto à necessidade de efetivo.
8. Elaborar junto com os DNEVP plano de chamada.
9. Elaborar junto com os DNEVP calendário de instrução à tropa com assuntos unificados e de
caráter profissional.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ao chegar à base de escolta inteirar-se dos detalhes do serviço do dia e de possíveis
novidades verificadas nos turnos anteriores, por meio do livro de passagem de serviço e
informações do GRAEVP.
2. Fiscalizar o livro ata de passagem de serviço, onde constarão as novidades por ventura
surgidas e os assuntos tratados nas preleções realizadas.
3. Verificar juntamente com o DNEVP do respectivo turno de trabalho a quantidade de presos
a serem escoltados para proceder os devidos ajustes, caso necessário.
4. Fiscalizar se houve necessidade de alterações do mapa força e confirmar sua atualização
junto ao COPEN.
5. Determinar e acompanhar os DNEVP em relação à saída das equipes dentro dos horários
previstos.
6. Em missões de escolta mais complexas deverá, juntamente com o DNEVP planejar a
execução, com a finalidade de minimizar falhas e de forma que se proporcione segurança
adequada.
7. Prelecionar diariamente a tropa sob seu comando, lendo determinações e ordens
específicas, assim como assuntos de interesse geral previamente anotados, evitando tratar
de assunto que causem polemicas.
8. Deverá dar retorno de toda missão quando passada diretamente pelo Diretor do GRAEVP, a
fim de que seja cientificado o escalão superior quando for o caso.
9. Fazer reuniões quinzenais com seus DNEVP passando suas convicções, doutrina de
trabalho, cobrando, orientando, sanando dúvidas, fazendo estudos de casos e registrando os
assuntos tratados em livro ata.
10. Fazer rondas periódicas, que deverão ser antecipadamente informadas ao Diretor do
GRAEVP, abrindo o devido talão junto ao COPEN, via fone, se for o caso.
11. Sempre que se dirigir aos seus subordinados explanar sobre seus limites de competência,
missões legais e a necessidade de comunicar de imediato ao seu superior imediato toda e
qualquer ocorrência que se envolverem ou tomarem conhecimento, de folga ou de serviço.
12. Cobrar dos DNEVP postura da tropa, viaturas limpas e abastecidas ao final do turno de
serviço, apresentação pessoal e uniformes impecáveis, deixando claro que a natureza do
serviço de escolta armada é ostensiva, ou seja, estamos sendo observados vinte e quatro
horas e avaliados pela sociedade paulista.
13. Cobrar dos DNEVP que saibam com antecedência o quantitativo de seus comandados para
o próximo serviço (folga, troca, doação de sangue, folga SAP, férias, LP, LM, etc.) de
modo que a escala de serviço seja confeccionada dentro da realidade.
14. Zelar para que as escalas de serviço sejam confeccionadas dentro de um critério de
igualdade, onde todos os AEVP tenham os mesmos direitos e deveres.
15. Orientar os DNEVP para que fiscalizem e acompanhem o serviço dos “Líderes de
Grupamento” sob sua responsabilidade, verificando possíveis não conformidades.
16. Providenciar para que os DNEVP e Líderes de Grupamento saiam para realizar apoios e
rondas de acordo com o previsto no cartão de itinerário de rondas a ser instituído, assim que
as equipes subordinadas tomarem destino.
17. Determinar para que os DNEVP e Líderes de Grupamento operem nos estritos limites da
área do módulo operacional (norte, sul, leste, oeste) para o qual foi determinado o pessoal
sob sua responsabilidade.
18. Providenciar dentro de critérios de prioridade e disponibilidade de meios o atendimento de
requisições e solicitações emergenciais, altas hospitalares e custódias.
19. Acompanhar e direcionar solicitações de apoio para escoltas interestaduais, devendo ser
previamente avisado das referidas missões.
20. Fazer junto com os DNEVP plano anual de férias de acordo com as peculiaridades do
serviço.
21. Fazer junto com os DNEVP plano de chamada para eventuais necessidades de convocação
de servidores durante seus afastamentos, mantendo-o sempre atualizado.
22. Quando houver absoluta necessidade do serviço deverá solicitar autorização do Diretor do
GRAEVP para fazer convocações.
23. Sempre que ficar em dúvida em relação à matéria de serviço solicitar esclarecimentos ao
Diretor do GRAEVP, que o fará por escrito com base em leis e atos administrativos que
disciplinem o assunto e servirá de padrão para todos os turnos de serviço.
24. Elaborar juntamente com os DNEVP calendário de instruções à tropa, com datas e assuntos
pertinentes ao serviço, a serem explorados preferencialmente aos domingos e feriados
quando o fluxo de trabalho é menor.
25. Fiscalizar se o mapa força operacional diário está sendo fielmente cumprido.
26. Fiscalizar se as equipes de escolta saiam com todos equipamentos necessários ao bom
andamento do serviço: coletes balísticos, armamentos, munições, telefone celular funcional,
rádio HT móvel quando necessário, dentre outros.
27. Fiscalizar se as equipes desempenhadas permaneçam à disposição na Base de Escoltas para
eventuais empenhos de acordo com as necessidades do serviço.
28. Elaborar relatório diário do serviço constando escoltas realizadas, não realizadas,
dificuldades e soluções adotadas, inclusive das remoções aos finais de semana e
encaminhá-los ao fim do turno de serviço ao Diretor do GRAEVP para conhecimento das
novidades operacionais.
29. Zelar junto com os DNEVP para que toda e qualquer escolta seja realizada com a
requisição ou solicitação da autoridade competente por escrito, bem como que ao final
sejam apresentados os recibos ou informações correspondentes para fins de segurança do
pessoal e estatística.
30. Determinar para que toda e qualquer não conformidade havida durante o turno de serviço
seja comunicada através comunicado de evento.
31. Informar de imediato ao diretor do GRAEVP de toda e qualquer alteração havida durante o
turno de serviço, envolvendo AEVP de folga ou de serviço.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja efetiva a segurança das equipes de escolta armada que estão de serviço.
2. Que toda vez houver necessidade seja providenciado de imediato o apoio necessário às
equipes de escolta que se encontrem de serviço.
3. Que o serviço diário transcorra dentro do planejamento realizado.
4. Que o controle e fiscalização das equipes de escolta seja efetivo.
5. Que sejam coletados dados íntegros para fins de estatística e melhora constante do processo.
6. Que sejam relatados e controlados os serviços diários de escoltas armadas.
7. Que o diretor do GRAEVP seja informado de toda e qualquer ocorrência envolvendo os
AEVP subordinados.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Encaminhar comunicado de evento toda vez que houver novidades no turno de serviço
antes do encerramento do dia ao Diretor do GRAEVP.
2. Solicitar ao Diretor do GRAEVP orientação quanto ao proceder em caso de dúvidas
relativas às ocorrências que por ventura se envolverem equipes de escolta armada.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não se inteirar da pauta geral de serviço junto ao GRAEVP.
2. Deixar de planejar a execução operacional.
3. Não fiscalizar a atualização do mapa força.
4. Deixar de cumprir missões específicas determinadas pelo Diretor do GRAEVP.
5. Deixar de cobrar os DNEVP subordinados para que fiscalizem a tropa sob sua
responsabilidade: postura, uniformes, botas, barba, viaturas, equipamentos, etc.
6. Não fiscalizar realização do controle administrativo da tropa sob seu comando:
afastamentos em geral (férias, licença prêmio, folga regular, folga SAP, licença médica,
trocas, etc.).
7. Não elaborar junto com os DNEVP o plano de férias dentro do prazo estipulado e de
acordo com as peculiaridades do serviço quanto à necessidade de efetivo.
8. Deixar de elaborar junto com os DNEVP o plano de chamada.
9. Não elaborar juntamente com os DNEVP calendário de instrução à tropa com assuntos
unificados e de caráter profissional.
10. Deixar de cientificar imediatamente o Diretor do GRAEVP das alterações envolvendo
equipamentos e AEVP, de folga ou de serviço, durante o turno de serviço.
ESCLARECIMENTOS
- O serviço de escolta de presos devido às suas características dinâmicas e à grande quantidade de
variáveis que o envolve deve ser pautado pela educação, urbanidade, companheirismo e bom senso
acima de tudo.
- O Diretor de Divisão do Centro de Escolta e Vigilância Penitenciária é a autoridade
hierarquicamente mais graduada da Base de Escolta, subordinado operacionalmente em assuntos
de escolta ao Diretor do GRAEVP e é o responsável pelo gerenciamento operacional das escoltas
realizadas.
- O Diretor de Divisão do Centro de Escolta e Vigilância Penitenciária tem autonomia para fazer as
alterações necessárias quanto ao pessoal, viaturas e equipamentos quando for absolutamente
necessário para o bom andamento do serviço e desde que cientifique imediatamente o Diretor do
GRAEVP das alterações determinadas, exceto quanto à convocação de servidores que deverá ser
precedida da autorização do Diretor do GRAEVP.
- O POP é um instrumento dinâmico padrão com o objetivo de facilitar a execução do serviço
operacional, podendo ser alterado de acordo com as necessidades surgidas e a observação de
melhores práticas, norteado pelos princípios que regem a Administração Pública instituídos no
artigo 37 da Constituição Federal.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Atuação do Diretor de
Nº PROCESSO: Nº POP: Divisão do Centro de
DATA: __/__/___ SAP Escolta e Vigilância
E. 001 E.13/16 Penitenciária

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


01. O serviço foi Recebido e passado?
02. Foi feito o Planejamento macro da execução
operacional da Base de escoltas?
03. O mapa força foi atualizado de acordo com as
necessidades do serviço em tempo real,
passando as alterações às autoridades
competentes?
04. Foram cumpridas as missões específicas
determinadas pelo Diretor do GRAEVP?
05. Foram orientados os DNEVP subordinados
para que fiscalizem as equipes sob sua
responsabilidade: postura, uniformes, botas,
barba, viaturas, equipamentos, telefones
celulares funcionais, etc.?
06. Foram controladas administrativamente as
equipes sob seu comando: afastamentos em
geral (férias, licença prêmio, folga regular,
folga SAP, licença médica, etc.)?
07. Foi Elaborado o plano de férias dentro do
prazo estipulado e de acordo com as
peculiaridades do serviço quanto à necessidade
de efetivo?
08. O plano de chamada foi elaborado?
09. Juntamente com os DNEVP o calendário de
instrução à tropa com assuntos unificados e de
caráter profissional foi elaboorado?
10. Houve alguma situação não prevista neste
POP?
PROCESSO: E. 001
TRANSPORTE, ESCOLTA E PADRÃO Nº:
CUSTÓDIA DE PRESOS SAP E. 14/16
ESTABELECIDO EM:
31/08/2016
NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação do Diretor de REVISADO EM:
Núcleo de Escolta e Vigilância Penitenciária Nº DA REVISÃO:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Receber e passar o serviço.
2. Planejar a execução operacional de seu turno de trabalho na Base de Escoltas.
3. Atualizar o mapa força de acordo com as necessidades do serviço em tempo real, passando
as alterações às autoridades competentes.
4. Cumprir missões específicas determinadas pelo DDCEVP.
5. Gerenciar os Líderes de Grupamento subordinados para que fiscalizem as equipes sob sua
responsabilidade: postura, uniformes, botas, barba, viaturas, equipamentos, telefones
celulares funcionais, etc.
6. Controlar administrativamente as equipes sob seu comando: afastamentos em geral (férias,
licença prêmio, folga regular, folga SAP, licença médica, etc.).
7. Elaborar o plano de férias dentro do prazo estipulado e de acordo com as peculiaridades do
serviço quanto à necessidade de efetivo.
8. Elaborar plano de chamada.
9. Elaborar juntamente com os Líderes de Grupamento calendário de instrução à tropa com
assuntos unificados e de caráter profissional.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ao chegar à base de escolta inteirar-se dos detalhes do serviço a ser assumido e de
possíveis novidades verificadas no turno anterior, por meio do livro de passagem de
serviço.
2. Preencher e fiscalizar o livro ata de passagem de serviço, onde constarão as novidades por
ventura surgidas e os assuntos tratados nas preleções realizadas.
3. Verificar juntamente com o Líderes de Grupamento respectivo a quantidade de presos em
custódia para proceder à devida rendição dos turnos.
4. Se houver necessidade de alteração do mapa força atualizá-lo em tempo real junto ao
COPEN.
5. Determinar e acompanhar aos Líderes de Grupamento em relação à saída das equipes com
escoltas prioritárias, que não participaram da preleção.
6. Em missões de escolta mais complexas deverá, juntamente com o Líderes de Grupamento
designado, planejar a execução, com a finalidade de minimizar falhas e de forma que se
proporcione segurança adequada.
7. Pontualmente às 07h00min horas colocar a tropa em forma e dar início à inspeção e
preleção.
8. Prelecionar diariamente a tropa sob seu comando, lendo determinações e ordens
específicas, assim como assuntos de interesse geral previamente anotados, evitando tratar
de assunto que causem polemicas.
9. Deverá dar retorno de toda missão passada pelo DDCEVP, a fim de que seja cientificado o
escalão superior, quando for o caso.
10. Fazer reuniões quinzenais com seus Líderes de Grupamento passando suas convicções,
doutrina de trabalho, cobrando, orientando, sanando dúvidas, fazendo estudos de casos e
registrando os assuntos tratados em livro ata.
11. Fazer rondas periódicas, que deverão ser antecipadamente informadas ao DDCEVP,
abrindo o devido talão junto ao COPEN, via fone, se for o caso.
12. Sempre que se dirigir aos seus subordinados explanar sobre seus limites de competência,
missões legais e a necessidade de comunicar de imediato ao seu superior imediato toda e
qualquer ocorrência que se envolverem ou tomarem conhecimento, de folga ou de serviço.
13. Cobrar dos Líderes de Grupamento postura da tropa, viaturas limpas, apresentação pessoal
e uniformes impecáveis, deixando claro que a natureza do serviço de escolta armada é
ostensiva, ou seja, estamos sendo observados vinte e quatro horas e avaliados pela
sociedade paulista.
14. Cobrar dos Líderes de Grupamento que saibam com antecedência o quantitativo de seus
comandados para o próximo serviço (folga, troca, doação de sangue, folga SAP, férias, LP,
LM, etc.) de modo que a escala de serviço seja confeccionada dentro da realidade e que
trabalhem em conjunto com o escalante do turno cientificando-o de todas as alterações
havidas com o pessoal.
15. Zelar para que as escalas de serviço sejam confeccionadas dentro de um critério de
igualdade, onde todos os AEVP tenham os mesmos direitos e deveres.
16. Orientar os Líderes de Grupamento para que fiscalizem e acompanhem o serviço das
equipes sob sua responsabilidade, verificando possíveis não conformidades por meio do
COPEN, rede rádio e telefonia celular.
17. Providenciar para que os Líderes de Grupamento saiam para realizar apoios e rondas de
acordo com o previsto no cartão de itinerário de rondas a ser instituído, assim que as
equipes subordinadas tomarem destino.
18. Determinar para que os Líderes de Grupamento operem nos estritos limites da área do
módulo operacional (norte, sul, leste, oeste) para o qual foi determinado o pessoal sob sua
responsabilidade.
19. Providenciar dentro de critérios de prioridade e disponibilidade de meios o atendimento de
requisições e solicitações emergenciais, altas hospitalares e custódias.
20. Acompanhar e direcionar solicitações de apoio para escoltas interestaduais devendo ser
previamente avisado das referidas missões.
21. Passar pessoalmente e através de livro ata as novidades ao turno seguinte de serviço para
que o encarregado providencie o quanto necessário.
22. Fazer plano anual de férias de acordo com as peculiaridades do serviço.
23. Fazer plano de chamada para eventuais necessidades de convocação de servidores durante
seus afastamentos, mantendo-o sempre atualizado.
24. Quando houver absoluta necessidade do serviço deverá cientificar o DDCEVP, o qual
solicitará autorização do Diretor do GRAEVP para fazer convocações.
25. Sempre que ficar em dúvida em relação à matéria de serviço solicitar esclarecimentos ao
DDCEVP, que o fará por escrito com base em leis e atos administrativos que disciplinem o
assunto e servirá de padrão para todos os turnos de serviço.
26. Elaborar juntamente com os Líderes de Grupamento calendário de instruções à tropa, com
datas e assuntos pertinentes ao serviço, a serem explorados preferencialmente aos domingos
e feriados quando o fluxo de trabalho é menor.
27. Fazer com que o mapa força diário seja fielmente cumprido.
28. Não permitir que viaturas fiquem estacionadas em pátios de hospitais quando hajam
equipes em custódia, devendo o pessoal rendido retornar com o veículo para base.
29. Zelar para que as equipes de escolta saiam com todos equipamentos necessários ao bom
andamento do serviço: coletes balísticos, armamentos, munições, telefone celular funcional,
rádio HT móvel quando necessário, dentre outros.
30. Zelar para que as equipes desempenhadas permaneçam à disposição na Base de Escoltas
para eventuais empenhos de acordo com as necessidades do serviço.
31. Elaborar relatório diário do serviço constando escoltas realizadas, não realizadas,
dificuldades e soluções adotadas, inclusive das remoções aos finais de semana e
encaminhá-los ao fim do turno de serviço ao DDCEVP para conhecimento das novidades
operacionais.
32. Zelar para que toda e qualquer escolta seja realizada com a requisição ou solicitação da
autoridade competente por escrito, bem como que ao final sejam apresentados os recibos ou
informações correspondentes para fins de segurança do pessoal e estatística.
33. Determinar para que toda e qualquer não conformidade havida durante o turno de serviço
seja comunicada através do Comunicado de Evento.
34. Informar de imediato o DDCEVP de toda e qualquer alteração havida durante o turno de
serviço, envolvendo AEVP de folga ou de serviço.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja efetiva a segurança das equipes de escolta armada que estão de serviço.
2. Que toda vez houver necessidade seja providenciado de imediato o apoio necessário às
equipes de escolta que se encontrem de serviço.
3. Que o serviço diário transcorra dentro do planejamento realizado.
4. Que o controle e fiscalização das equipes de escolta seja efetivo.
5. Que sejam coletados dados íntegros para fins de estatística e melhora constante do processo.
6. Que sejam relatados e controlados os serviços diários de escoltas armadas.
7. Que o DDCEVP seja informado de toda e qualquer ocorrência envolvendo os AEVP
subordinados.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Encaminhar comunicado de evento toda vez que houver novidades no turno de serviço
antes do encerramento, ou seja, passar o serviço somente após documentar e encaminhar ao
DDCEVP as não conformidades verificadas.
2. Solicitar ao DDCEVP orientação quanto ao proceder em caso de dúvidas relativas às
ocorrências que por ventura se envolverem equipes de escolta armada.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de fazer o recebimento e passagem do serviço.
2. Deixar de planejar a execução operacional.
3. Não atualizar o mapa força de acordo com as necessidades do serviço.
4. Deixar de cumprir missões específicas determinadas pelo DDCEVP.
5. Deixar de cobrar os Líderes de Grupamento subordinados para que fiscalizem a tropa sob
sua responsabilidade: postura, uniformes, botas, barba, viaturas, equipamentos, etc.
6. Não realizar controle administrativo da tropa sob seu comando: afastamentos em geral
(férias, licença prêmio, folga regular, folga SAP, licença médica, trocas, etc.).
7. Não elaborar plano de férias dentro do prazo estipulado e de acordo com as peculiaridades
do serviço quanto à necessidade de efetivo.
8. Deixar de elaborar plano de chamada.
9. Não elaborar juntamente com os Líderes de Grupamento calendário de instrução à tropa
com assuntos unificados e de caráter profissional.
10. Deixar de cientificar imediatamente o DDCEVP das alterações envolvendo equipamentos e
AEVP, de folga ou de serviço, durante o turno de serviço.

ESCLARECIMENTOS
- O serviço de escolta de presos devido às suas características dinâmicas e à grande quantidade de
variáveis que o envolve deve ser pautado pela educação, urbanidade, companheirismo e bom senso
acima de tudo.
- O Diretor de Núcleo tem autonomia para fazer as alterações necessárias quanto ao pessoal,
viaturas e equipamentos quando for absolutamente necessário para o bom andamento do serviço e
desde que cientifique imediatamente o DDCEVP das alterações determinadas, exceto quanto à
convocação de servidores que deverá ser precedida da autorização da autoridade competente.
- O POP é um instrumento dinâmico padrão com o objetivo de facilitar a execução do serviço
operacional, podendo ser alterado de acordo com as necessidades surgidas e a observação de
melhores práticas, norteado pelos princípios que regem a Administração Pública instituídos no
artigo 37 da Constituição Federal.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
NOME DA TAREFA:
Nº PROCESSO: Nº POP: Atuação do Diretor de
DATA: __/__/___ SAP Núcleo de Escolta e
E. 001 E.14/16 Vigilância Penitenciária

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


01. O serviço foi Recebido e passado?
02. Foi feito o Planejamento macro da execução
operacional da Base de escoltas?
03. O mapa força foi atualizado de acordo com as
necessidades do serviço em tempo real,
passando as alterações às autoridades
competentes?
04. Foram cumpridas as missões específicas
determinadas pelo DDCEVP?
05. Foram orientados os Líderes de Grupamento
subordinados para que fiscalizem as equipes
sob sua responsabilidade: postura, uniformes,
botas, barba, viaturas, equipamentos, telefones
celulares funcionais, etc.?
06. Foram controladas administrativamente as
equipes sob seu comando: afastamentos em
geral (férias, licença prêmio, folga regular,
folga SAP, licença médica, etc.)?
07. Foi Elaborado o plano de férias dentro do
prazo estipulado e de acordo com as
peculiaridades do serviço quanto à necessidade
de efetivo?
08. O plano de chamada foi elaborado?
09. Juntamente com os Líderes de Grupamento o
calendário de instrução à tropa com assuntos
unificados e de caráter profissional foi
elaboorado?
10. Houve alguma situação não prevista neste
POP?
PROCESSO: E. 001
TRANSPORTE, ESCOLTA E PADRÃO Nº:
CUSTÓDIA DE SAP E. 15/16
ESTABELECIDO EM:
31/08/2016
NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação do Líder de REVISADO EM:
Grupamento Nº DA REVISÃO:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Distribuir as pautas de serviço.
2. Planejar a execução operacional.
3. Atualizar o mapa força de acordo com as necessidades do serviço junto ao COPEN.
4. Cumprir missões específicas determinadas pelo DNEVP.
5. Fiscalizar a equipe sob sua responsabilidade: postura, uniformes, botas, barba, viaturas,
equipamentos, telefone celular funcional, etc.
6. Controlar administrativamente a tropa sob seu comando: afastamentos em geral (férias,
licença prêmio folga regular, folga SAP, licença médica, trocas, etc.).
7. Elaborar junto com o DNEVP plano de férias dentro do prazo estipulado e de acordo com as
peculiaridades do serviço quanto à necessidade de efetivo.
8. Elaborar junto com o DNEVP plano de chamada juntamente com o Diretor de Turno.
9. Elaborar juntamente com o DNEVP calendário de instrução à tropa com assuntos unificados
e de caráter profissional.
10. Apoiar e rondar.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ao chegar à Base de Escoltas preparar as pautas de serviço e respectivos ofícios, com
especial atenção às que têm prioridades de horários mais cedo a serem cumpridos, que
devem ser entregues às equipes de imediato e dependendo do horário as equipes devem ser
antecipadamente orientadas e liberadas da preleção.
2. Pontualmente no horário preestabelecido em escala de serviço colocar a equipe em forma e
conferir o efetivo.
3. Durante a preleção deverá observar a apresentação pessoal dos agentes sob sua
responsabilidade, dentre outros, nos seguintes quesitos: barba feita, cabelos aparados,
uniforme limpo e passado, botas engraxadas e limpas, equipamentos alinhados, coletes
balísticos limpos, telefone celular funcional, tudo em consonância com o previsto nas
resoluções SAP vigentes.
4. Caso o Agente não esteja em forma diligenciar de imediato nas dependências da base com o
fim de localizá-lo, e não logrando êxito entrar em contato com os telefones fornecidos para
verificar os motivos da ausência e fornecimento de eventual apoio.
5. Havendo alterações quanto ao efetivo comunicar de imediato ao DNEVP e providenciar a
documentação necessária até o final do turno do serviço, quando o caso requerer.
6. Distribuir as pautas de serviço pessoalmente aos encarregados de equipes sanando qualquer
dúvida que possa existir, consultando o DNEVP quando for o caso. Atentar para celeridade
das equipes tão logo recebam as missões para que saiam no menor espaço de tempo
possível.
7. Receber o mapa força para que possa distribuir o efetivo de seu grupamento de acordo com
as necessidades do serviço de maneira otimizada.
8. Quando for em apoio às equipes de escolta assumirá a responsabilidade pela operação a ser
realizada, jamais se eximindo de suas responsabilidades. Deverá acompanhar o grupamento
em todas as missões que for empregado, apoiando, esclarecendo dúvidas, conversando com
autoridades de outros órgãos e instituições sempre que necessário.
9. Acompanhar a saída das equipes da Base e monitorar seus deslocamentos durante todo dia
de serviço de acordo com a previsão das pautas.
10. Sempre que possível acompanhar as equipes na retirada de presos em remoções, no local de
maior volume de presos, realizando pelo menos um acompanhamento completo a cada
trinta dias, a fim de saber as reais necessidades do funcionário.
11. Trabalhar com informações compartilhadas com RH, pois o Líder de Grupamento é o
responsável pelo efetivo sob sua responsabilidade, devendo fornecer a quantidade mínima
necessária de funcionários para o bom andamento do serviço, controlando e passando as
informações necessárias antecipadamente para a confecção das escalas de serviço de
maneira real para que possibilite um número mínimo de alterações.
12. Fiscalizar as condições de limpeza e higiene das viaturas utilizadas pelos componentes do
grupamento no início e durante o transcorrer do serviço.
13. Fiscalizar os procedimentos das equipes quanto à postura, posicionamento de armas,
posicionamento das viaturas quando em deslocamentos e apresentações, bem como a
função de cada integrante da equipe de escoltas.
14. Fazer rondas às equipes de escolta anotando em relatório o local, horário e eventual
novidade, comunicando os deslocamentos ao COPEN, via fone, se for o caso.
15. Deverá ter um substituto eventual que terá as mesmas obrigações e prerrogativas em suas
ausências.
16. Quando for o caso verificar a quantidade de Agentes em custódia para proceder à devida
rendição dos turnos dentro dos horários estipulados.
17. Se houver necessidade de alteração do mapa força, atualizá-lo em tempo real junto ao
DNEVP, que passará imediatamente ao COPEN.
18. Acompanhar as saídas das equipes com escoltas prioritárias, que não participaram da
preleção.
19. Em missões de escolta mais complexas deverá, juntamente com o DNEVP, planejar a
execução, com a finalidade de minimizar falhas e de forma que se proporcione uma
segurança adequada.
20. Prelecionar diariamente a equipe sob seu comando, lendo determinações e ordens
específicas, assim como assuntos de interesse geral previamente anotados, evitando tratar
de assunto que causem polemicas.
21. Fazer reuniões quinzenais com seu DNEVP e seus comandados passando suas convicções,
doutrina de trabalho, cobrando, orientando, sanando dúvidas, fazendo estudos de casos e
registrando os assuntos tratados em livro ata.
22. Sempre que se dirigir aos seus subordinados explanar sobre os limites de competência dos
mesmos, missões legais e a necessidade de comunicar de imediato ao seu superior toda e
qualquer ocorrência que se envolverem ou tomarem conhecimento, de folga ou de serviço.
23. Zelar para que as escalas de serviço sejam confeccionadas dentro de um critério de
igualdade, onde todos os AEVP tenham os mesmos direitos e deveres.
24. Realizar apoios e rondas de acordo com o previsto no cartão de itinerário de rondas a ser
instituído, assim que as equipes subordinadas tomarem destino.
25. Operar nos estritos limites da área do módulo operacional para que foi determinado o
pessoal sob sua responsabilidade.
26. Disponibilizar ao DNEVP, dentro de critérios de prioridade e disponibilidade de meios,
equipes de escolta para requisições e solicitações emergenciais, altas hospitalares e novas
custódias.
27. Acompanhar e direcionar solicitações de apoio para escoltas interestaduais devendo ser
previamente avisado das referidas missões.
28. Fazer plano anual de férias de acordo com as peculiaridades do serviço e dentro do prazo
estipulado.
29. Fazer plano de chamada para eventuais necessidades de convocação de servidores durante
seus afastamentos, mantendo-o sempre atualizado.
30. Sempre que ficar em dúvida em relação à matéria de serviço solicitar esclarecimentos ao
DNEVP, que o fará por escrito com base em leis e atos administrativos que disciplinem o
assunto e servirá de padrão para todos os turnos de serviço.
31. Elaborar juntamente com o DNEVP calendário de instruções à tropa, com datas e assuntos,
preferencialmente aos domingos e feriados, constando inclusive os servidores aptos a
ministrarem as instruções, exemplificativamente de embarque, desembarque, legislação,
plano de reação à tentativa de arrebatamento de revista para remoção de réus, que deve ser
mais rápida, etc.
32. Fazer com que o mapa força diário seja fielmente cumprido.
33. Não permitir que viaturas fiquem estacionadas em pátios de hospitais quando hajam
equipes em custódia, devendo o pessoal rendido retornar com o veículo para base.
34. Zelar para que as equipes de escolta saiam com todos equipamentos necessários ao bom
andamento do serviço: coletes balísticos, armamentos, munições, telefone celular funcional,
rádio HT móvel quando necessário, dentre outros.
35. Determinar e fiscalizar para que as equipes desempenhadas permaneçam à disposição na
Base de Escolta para eventuais empenhos de acordo com as necessidades do serviço.
36. Elaborar relatório diário do serviço constando escoltas realizadas, não realizadas,
dificuldades e soluções adotadas, inclusive das remoções aos finais de semana e
encaminhá-los ao fim do turno de serviço ao DNEVP, que unificará os relatórios e
encaminhará ao DDCEVP, que providenciará a confecção da estatística diária do serviço.
37. Fiscalizar para que toda e qualquer escolta seja realizada com a requisição ou solicitação da
autoridade competente por escrito, bem como que ao final sejam apresentados os recibos ou
informações correspondentes para fins de segurança do pessoal e estatística.
38. Determinar para que toda e qualquer não conformidade havida durante o turno de serviço
seja comunicada através de comunicado de evento, que deverá ser entregue antes do final
do turno do serviço ao respectivo DNEVP.
39. Informar de imediato ao DNEVP de toda e qualquer alteração havida durante o turno de
serviço, envolvendo AEVP de folga ou de serviço.
40. Especialmente quando da ocorrência de fuga ou tentativa, arrebatamento ou tentativa de
arrebatamento de presos, acidentes de trânsito envolvendo veículos oficiais de sua
responsabilidade, deslocar-se para o local colhendo informações, elaborando croquis,
tirando fotos, anotando testemunhas e anotando as circunstâncias em que se deu o evento.
Acompanhar apresentação em Distritos Policiais e outros órgãos, quando for o caso,
elaborando comunicado de evento e passando ao DNEVP até o final do plantão, que por
sua vez encaminhará ao DDCEVP para adoção de providências cabíveis.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja efetiva a segurança das equipes de escolta armada que estão de serviço.
2. Que toda vez houver necessidade seja providenciado de imediato o apoio necessário às
equipes de escolta que se encontrem de serviço.
3. Que o serviço diário transcorra dentro do planejamento realizado.
4. Que o controle e fiscalização das equipes de escolta seja efetivo.
5. Que sejam coletados dados íntegros para fins de estatística e melhora constante do processo.
6. Que sejam relatados e controlados os serviços diários de escoltas armadas.
7. Que os comunicados de evento sejam confeccionados, quando houver novidades no serviço,
antes do final do turno de serviço.
8. Que o DNEVP seja informado de toda e qualquer ocorrência envolvendo os AEVP
subordinados, em serviço ou em folga, em tempo real.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Encaminhar comunicado de evento toda vez que houver novidades no turno de serviço
antes do encerramento, ou seja, passar o serviço somente após documentar e encaminhar ao
DNEVP as não conformidades verificadas.
2. Solicitar ao DNEVP orientação quanto ao proceder em caso de dúvidas relativas às
ocorrências que por ventura se envolverem equipes de escolta armada subordinadas.
3. Atualizar em tempo real o mapa força quando houver necessidade do serviço, informando o
DNEVP e o COPEN das alterações.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de fazer o planejamento de execução operacional, por meio da distribuição
equitativa das pautas de serviço.
2. Não atualizar o mapa força em tempo real de acordo com as necessidades do serviço.
3. Deixar de cumprir missões específicas determinadas pelo DNEVP.
4. Deixar de cobrar os subordinados sob sua responsabilidade: postura, uniformes, botas,
barba, viaturas, equipamentos, telefone celular, etc.
5. Não realizar controle administrativo da tropa sob seu comando: afastamentos em geral
(férias, licença prêmio, folga regular, folga SAP, licença médica, trocas, etc.) passando
antecipadamente ao RH para fins de confecção de escalas de serviço.
6. Não elaborar plano de férias dentro do prazo estipulado e de acordo com as peculiaridades
do serviço quanto à necessidade de efetivo.
7. Deixar de elaborar plano de chamada.
8. Não elaborar juntamente com o DNEVP calendário de instrução à tropa com assuntos
unificados e de caráter profissional.
9. Deixar de cientificar imediatamente o DNEVP das alterações envolvendo equipamentos e
AEVP, de folga ou de serviço, durante o turno de serviço.
10. Deixar de apoiar e rondar.

ESCLARECIMENTOS
- O serviço de escolta de devido às suas características dinâmicas e à grande quantidade de
variáveis que o envolve deve ser pautado pela educação, urbanidade, companheirismo e bom senso
acima de tudo.
- Os Líderes de Grupamento são hierarquicamente subordinado ao DNEVP e responsável pelo
planejamento operacional do respectivo grupamento. Sua filosofia de trabalho é o gerenciamento
participativo com o efetivo subordinado. Deve estar sempre ao lado da tropa para prestar os apoios
necessários, tanto administrativos como operacionais, sanar dúvidas e cobrar o quanto necessário
para o bom termo do serviço.
- Manterá em dia uma pasta com controle estrito de cada servidor subordinado onde constem:
endereços atualizados, telefones, férias, licença prêmio, folgas, abonadas, doação de sangue, folga
SAP, licença saúde, armas particulares, dentre outros assuntos de interesse administrativo.
- É o responsável perante o DNEVP e a administração para apresentar a quantidade de agentes
disponíveis para fins de escala de serviço, dentro de um número mínimo necessário para o bom
andamento do serviço, considerando que a escolta de trabalha com planejamento.
- O limite de competência e as atribuições dos AEVP se encontram na Lei 898/01.
- Resolução SAP-089 de 24 de abril de 2012, que disciplina normas de conduta dos AEVP.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP E. Atuação do Líder de
E. 001 15/16 Grupamento

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. Foram distribuídas as pautas do serviço?
2. Foi planejada a execução operacional?
3. O mapa força foi atualizado de acordo com as
necessidades do serviço junto ao COPEN?
4. Foram cumpridas as missões específicas
determinadas pelo DNEVP?
5. Foram fiscalizadas as equipes sob sua
responsabilidade: postura, uniformes, botas,
barba, viaturas, equipamentos, telefone celular
funcional, etc.?
6. O controle administrativo da tropa sob seu
comando foi realizado: afastamentos em geral
(férias, licença prêmio, folga regular, folga
SAP, licença médica, trocas, etc.)?
7. O plano de férias foi elaborado dentro do prazo
estipulado e de acordo com as peculiaridades
do serviço quanto à necessidade de efetivo?
8. O plano de chamada foi elaborado juntamente
com o DNEVP?
9. Juntamente com o DNEVP o calendário de
instrução à tropa com assuntos unificados e de
caráter profissional foi elaborado?
10. Realizou apoios e rondas?
11. Houve alguma situação não prevista neste
POP?
PROCESSO: E. 001
TRANSPORTE, ESCOLTA E PADRÃO Nº:
CUSTÓDIA DE PRESOS SAP E.16/16
ESTABELECIDO EM:
31/08/2016
NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação do Chefe de REVISADO EM:
equipe Nº DA REVISÃO:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da
Segurança Pública
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Receber a pauta de serviço.
2. Planejar a execução operacional da missão juntamente com o Líder de Grupamento.
3. Orientar a equipe sob sua responsabilidade: postura, uniformes, botas, barba, viaturas,
equipamentos, etc.
4. Abrir e fechar talão de acordo com a natureza do serviço.
5. Levar de imediato ao conhecimento dos superiores qualquer alteração relativa ao serviço.
6. Elaborar comunicado de evento para o registro de toda e qualquer ocorrência envolvendo a
sua equipe e entregá-lo antes de encerrar o turno de serviço.
7. Entregar os documentos produzidos durante o turno de serviço antes do encerramento ao
setor competente para conferência, lançamentos, estatísticas e arquivo.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Assim que chegar à Base de Escolta deverá verificar com o motorista da equipe: a viatura
disponível para o serviço e suas condições de operacionalidade, rádio, limpeza e se foi
realizado o “Ckecklist” e a manutenção de primeiro escalão.
2. Receber pessoalmente do Líder de Grupamento a pauta do serviço junto com toda
documentação, conferir tudo e estudar o mapa força, a pauta, os ofícios, os itinerários, os
riscos inerentes a cada missão pontual, os horários, a quantidade de presos, dentre outras
variáveis, a fim de traçar uma estratégia geral do trabalho a ser realizado.
3. Todas as dúvidas deverão ser sanadas com o Líder de Grupamento de escoltas antes da
saída da base.
4. Ao constatar que alguma missão exige celeridade providenciar para que a equipe se apronte
e saia o mais rápido possível da base, sem atropelos e riscos desnecessários, inclusive junto
ao trânsito da cidade.
5. O Chefe de equipe é o principal responsável pelo sucesso da missão devendo pautar sempre
pelo bom exemplo, chegando aos locais de compromissos com antecedência, barbeado,
bem uniformizado, armado e equipado, observando rigorosamente as Leis (especialmente
as de trânsito) e normas administrativas que regulamentam a missão.
6. Antes de sair da base de escoltas deverá abrir talão junto ao COPEN de acordo com a
natureza do serviço, bem como passar os dados dos componentes da equipe, da viatura,
telefone celular funcional e se possível particular, mapa força.
7. Nas escoltas em geral verificará a viabilidade do desembarque e apresentação dos detentos
nos locais agendados, como por exemplo: em hospitais e velórios. Se ao chegar, observar
pessoas e veículos suspeitos, tumultos, grande quantidade de pessoas, e de uma maneira
global que não é seguro o desembarque abortará a missão, comunicando de imediato ao
Líder de Grupamento que decidirá a respeito, providenciando reforço, inclusive da Polícia
Militar, se for o caso.
8. Ao traçar os trajetos deve ter sempre em mente alternativas “B” e “C” para casos de
interdição de vias, excesso de trânsito, alagamentos, etc.
9. Nunca colocar em risco o abastecimento do veículo, na dúvida sempre abasteça, pois não se
sabem os imprevistos que se encontrarão adiante.
10. Os itinerários são de responsabilidade dos Encarregados das equipes de escolta, por serem
os responsáveis pela segurança das missões, porém devem ser participados de forma cortês
e educada aos motoristas dos veículos de transporte de presos (“bonde”), que são seus
colaborados diretos para o sucesso da missão. Na medida do possível fazer planejamento
conjunto para não causar mal-estar entre colaborados de serviço.
11. Esclarecer também aos motoristas de veículos de transporte de presos em tom amistoso os
procedimentos que serão adotados durante os trajetos para não haver desgarramento da
equipe de escolta e quais as medidas a serem adotadas em caso de situações fora do
comum, como por exemplo: acidentes de transito com ou sem vítima, eventual necessidade
de abordagem de veículo e pessoas suspeitas, suspeita de arrebatamento de presos, etc..
12. Em caso de acidentes de trânsito envolvendo veículo oficial, com ou sem vítima, toda
documentação de praxe deverá ser preenchida, BOPC e BOPM confeccionados, fotos do
local, veículos e pessoas, apresentação junto ao IC e ao IML, se for o caso, e sempre
confeccionado o necessário comunicado de evento, que será entregue obrigatoriamente
antes de ser encerrado o turno de serviço instruído com toda documentação correlata anexa.
13. Anotar todos os dados do veículo de transporte de presos e de seu motorista, se possível
telefone celular para agilização de procedimentos conjuntos.
14. O veículo de transporte de presos é de responsabilidade das unidades prisionais e não
devem ser recusados, porém para segurança nos deslocamentos vistoriá-los antes do
embarque de presos verificando se não existem objetos que possam ser usados como armas
e se oferecem o mínimo de segurança em caso de tentativas de evasão.
15. Chegar aos locais para retirada de detentos com tempo suficiente para realizar as
apresentações sem atrasos, atropelos e correrias desnecessárias, que resultam em não
conformidades.
16. Ao chegar ao local de retirada dos presos, dentro do horário adequado para a apresentação,
apresentar-se ao Diretor de Disciplina ou ao responsável pela liberação, cientificando-o da
missão a ser realizada e da necessidade da liberação dos detentos o quanto antes.
17. O serviço de escoltas de presos é pautado pela cordialidade, colaboração, educação e
urbanidade com todos envolvidos no processo (ASP, policiais, motoristas, funcionários do
Poder Judiciário, etc.). Nunca discuta ou falte com urbanidade com quem quer que seja. Em
havendo qualquer dúvida relativa à prestação de serviço contatar imediatamente seu Líder
de Grupamento, que adotará as providências cabíveis.
18. Tomar cuidado extremo em locais indicados para revista, embarque e desembarque de
presos, verificando antecipadamente se existem objetos que possam ser usados como armas
e retirá-los.
19. Durante a revista deverá verificar se existem lesões nos detentos a serem escoltados. Em
havendo solicitar a presença do ASP responsável, anotar as condições do preso em
documentação de retirada do preso, afim de que comprove que está recebendo os presos
naquelas condições, anotar no recibo do preso, bem como no relatório do serviço, inclusive
com comunicado de evento, se for o caso. Se houver dúvidas o Líder de Grupamento que
decidirá sobre o fato.
20. Nos contatos com presos fale o mínimo necessário e tenha uma postura firme e séria para
evitar acusações de ilegalidades como tortura, abuso de autoridade, lesões corporais, etc.
21. O Chefe de equipe deverá exigir recibo de passagem de preso toda vez que houver esse
tipo de movimentação, por que é o único documento hábil a provar que o detento foi
realmente entregue nos locais indicados sem alterações.
22. Em caso de quebra de veículo de transporte adotar providências que propiciem maior
segurança possível, tirando-o da via, se possível, e isolando o local. Os componentes da
equipe desembarcados, de acordo com as características do local se abrigarão e farão a
segurança devida. Imediatamente serão acionados o COPEN e o Líder de Grupamento, que
se necessário, providenciará apoio de outra equipe de escolta até que chegue outro veículo
de transporte para transposição dos presos. É sempre recomendada a solicitação de apoio à
Polícia Militar até chegada das equipes de escolta e solução do problema.
23. Quando do retorno de presos para a origem tenha em mente que a mesma quantidade que
saiu deverá ser a mesma a retornar, se cercando de todas as garantias de que algum preso
esteja em outro local e será entregue por outra equipe devido a providências de otimização
do serviço, sempre constando no relatório de serviço todo remanejamento de detentos que
estiveram sob sua responsabilidade e custódia, guardando e juntando todos os recibos de
passagem de presos para garantia da equipe.
24. O Chefe de equipe tem obrigação de comunicar de imediato seu Líder de Grupamento
qualquer irregularidade que presenciar ou tomar conhecimento, envolvendo servidores de
folga ou de serviço, elaborando comunicado de evento, que deverá ser entregue antes do
término do turno de serviço juntamente com demais documentos como: BOPC, BOPM,
Requisição IC, etc.
25. Equipes desempenhadas deverão permanecer na Base de Escolta para serem acionadas de
imediato em caso de necessidade do serviço.
26. O Chefe de equipe de escolta, por falta de amparo legal (poder de polícia), não fará
abordagens a veículos ou pessoas fora de escoltas armadas de presos, sob pena de
incorrerem em abuso de autoridade, usurpação de função, desvio de poder, etc., se for o
caso solicitar apoio da Polícia Militar.
27. Toda e qualquer ocorrência que envolver a equipe de escolta, ocorrência que a equipe
presenciar ou tiver conhecimento deverá ser passada de imediato ao COPEN para registro e
ciência ao Diretor do GRAEVP.
28. O Chefe de equipe ao término do turno de serviço tem a obrigação de entregar no setor de
controle e estatística os seguintes documentos: relatório de encarregado de equipe, recibo
de presos ou informações relativas às movimentações diárias dos presos escoltados pela
equipe.
29. O Chefe de equipe ao término de seu turno de serviço tem a obrigação de entregar junto
com o motorista a viatura devidamente abastecida e limpa.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja efetiva a segurança das equipes de escolta armada que estão de serviço.
2. Que toda vez houver necessidade seja providenciado de imediato o apoio necessário às
equipes de escolta que se encontrem de serviço.
3. Que o serviço diário transcorra dentro do planejamento realizado.
4. Que sejam coletados dados íntegros para fins de estatística e melhora constante do processo.
6. Que sejam relatados e controlados os serviços diários de escoltas armadas.
7. Que o Diretor do GRAEVP seja informado de imediato de toda e qualquer ocorrência
envolvendo os AEVP subordinados.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Elaborar comunicado de evento toda vez que houver novidades no turno de serviço antes do
encerramento, ou seja, passar o serviço somente após documentar e encaminhar ao Líder de
Grupamento as não conformidades verificadas.
2. Solicitar ao Líder de Grupamento orientação quanto ao proceder em caso de dúvidas
relativas às ocorrências que por ventura se envolverem equipes de escolta armada.
3. Se deslocar ao local e proceder às devidas orientações em caso de ocorrências envolvendo
equipes de escolta.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de fazer o planejamento operacional da missão a ser executada juntamente com o
diretor de turno.
2. Deixar de abrir talão de acordo com a necessidade do serviço.
3. Deixar de orientar os componentes da equipe sob sua responsabilidade: postura, uniformes,
botas, barba, viaturas, equipamentos, etc.
4. Deixar de informar de imediato aos superiores as ocorrências por ventura havidas.
5. Deixar de elaborar comunicado de evento toda e qualquer vez que houver alterações no
serviço e entregá-lo antes do encerramento do turno do serviço.
6. Deixar de entregar no setor designado a documentação produzida durante o turno de
serviço antes de seu encerramento: comunicado de evento, comunicado de sinistro, recibos,
informações, controle de tráfego, dentre outros.

ESCLARECIMENTOS
Resolução SAP - 138, de 29-9-14 - Regulamenta as atribuições do Agente de Escolta e Vigilância
Penitenciária, designado como Chefe de equipe de Escolta Armada de Presos no âmbito da Pasta.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP Atuação do Chefe de
E. 001 E.16/16 equipe

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


01. Foi recebida a pauta de serviço?
02. Foi planejada a execução operacional da
missão juntamente com o Líder de
Grupamento?

03. A equipe sob sua responsabilidade foi


orientada quanto: postura, uniformes, botas,
barba, viaturas, equipamentos, etc.?
04. Foi aberto talão de acordo com a natureza do
serviço?
05. Foi levada de imediato ao conhecimento dos
superiores qualquer alteração relativa ao
serviço?
06. Foi elaborado comunicado de evento para o
registro de ocorrência envolvendo sua equipe e
entregue antes de encerrar o turno de serviço?
07. Os documentos produzidos durante o turno de
serviço foram entregues antes do encerramento
ao setor competente para conferência,
lançamentos, estatísticas e arquivo?

08. Houve alguma situação não prevista neste


POP?
TRANSPORTE, ESCOLTA E PROCESSO: E. 001
CUSTÓDIA DE PRESOS PADRÃO Nº:
SAP E. 17/16
ESTABELECIDO EM:
31/08/2016
NOME DO PROCEDIMENTO: Centro de Operações REVISADO EM:
Penitenciárias Nº DA REVISÃO:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Conferir o Mapa Força diário do serviço, onde se verificam as atividades, locais e
quantidades de presos a serem apresentados.
2. Abrir e encerrar dos talões de deslocamentos das equipes de escolta.
3. Conferir os dados das equipes, componentes, telefones funcionais, prefixos das viaturas,
natureza do serviço e respectivo comando.
4. Atualizar o sistema em tempo real.
5. Compilar dados para fins de registro e consultas posteriores pelo Diretor GRAEVP.
6. Mapear possíveis inconformidades ao longo do serviço.
7. Informar em tempo real o Diretor do GRAEVP das possíveis inconformidades (toda e
qualquer ocorrência, envolvendo AEVP, de serviço ou de folga, que tenha chegado ao
conhecimento do COPEN).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Diariamente conferir o mapa força das equipes de escoltas e custódias, em hospitais e
fóruns, inclusive comandos e rondas, via rede de rádio, em canaleta predeterminada de acordo com
módulo e setor de atuação, referente ao serviço previamente agendado pelo setor de planejamento,
verificando: componentes das equipes disponíveis, inclusive estagiário, se houver, telefones
funcionais, prefixos das viaturas, unidades prisionais solicitantes, natureza do serviço e respectivo
comandante de grupamento, atualizando o sistema em tempo real de acordo com as necessidades
do serviço.
2. Abrir e encerrar os talões de serviço de acordo com as prescrições e códigos previstos
no manual de rádio comunicação aprovado pelo diretor do GRAEVP (anexo).
3. Difundir e fiscalizar disciplina de rede, conforme manual de rádio comunicação.
4. Passar instruções e orientações às equipes via rede de rádio, telefone funcional ou e-
mail funcional, de acordo com deliberações do Diretor do GRAEVP.
5. Compilar dados do serviço diário com o fim de verificar se os horários, itinerários,
locais e tempo empregado na realização das missões encontram-se dentro do previsto ou é
compatível com as variáveis consideradas.
6. Mapear as possíveis inconformidades ocorridas durante o turno do serviço.
7. Toda e qualquer inconformidade detectada será relatada de imediato ao Diretor do
GRAEVP, que determinará as providências a serem adotadas em relação ao caso.
8. Manter o sistema de relatórios inerente às atividades realizadas diariamente pelas
equipes de escolta no período de 24h, 07 (sete) dias por semana, 365 (trezentos e sessenta e cinco)
dias no ano, por tempo indeterminado, sendo que estas deverão estar em condições de serem
consultadas pelo Diretor do GRAEVP quando este julgar necessário.
9. Realizar o cadastro obrigatório do respectivo destino e talão de serviço de todas as
viaturas, mesmo as que tenham absoluta necessidade de realizarem atividades administrativas
como: revisões, baixas em oficinas, retiradas de oficinas e entrega de documentos em Unidades
Prisionais, ou, quaisquer outros percursos que não estejam pré-estabelecidos em Mapa Força,
sendo que estas só deixarão a Base de Escolta após serem devidamente identificadas e cadastradas,
bem como, realizado o procedimento de abertura dos respectivos talões das atividades.
10. Em situações de urgência ou emergência envolvendo viaturas de escolta, deverá ser
direcionada para apoio equipe de escolta disponível mais próxima, bem como, quando houver
necessidade, solicitar apoio das forças de segurança pública (Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia
Federal e Guardas Civis Municipais), e/ou dos serviços de emergência (Companhia de Engenharia
de Tráfego - CET, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, Corpo de Bombeiros e
Concessionárias de Rodovias).
11. Cientificar ao Diretor do GRAEVP sobre a disponibilidade das equipes de escolta,
para serem empenhadas nas atividades que surgirem de acordo com as necessidades do serviço.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja efetiva a segurança das equipes de escolta que estão de serviço.
2. Que toda vez que houver necessidade seja providenciado de imediato o apoio necessário às
equipes de escolta que se encontrem de serviço.
3. Que o serviço diário transcorra dentro do planejamento realizado.
4. Que o controle e fiscalização das equipes de escolta sejam efetivos.
5. Que sejam coletados dados para fins de registro e consultas posteriores.
6. Que sejam relatados e controlados os serviços diários de escolta.
7. Que o Diretor GRAEVP seja informado de toda e qualquer ocorrência envolvendo os AEVP
subordinados.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso sejam detectadas alterações nos itinerários planejados, proceder conforme POP 17/16.
2. Caso seja necessário, solicitar apoio da equipe de escolta disponível mais próxima e de outras
instituições, dentro de suas atribuições.
3. Solicitar ao Diretor do GRAEVP orientações quanto aos procedimentos a serem adotados em
caso de dúvidas relativas às ocorrências que envolverem equipes de escolta.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de conferir o cadastro do Mapa Força diário, elaborado pelo planejamento
operacional.
2. Deixar de abrir e encerrar os talões de serviços.
3. Deixar de atualizar os dados do Mapa Força sobre as alterações que por ventura tenham
corrido.
4. Deixar de adotar os procedimentos previstos (POP 18/16) em caso de alterações nos
itinerários originalmente previstos.
5. Deixar de cientificar imediatamente o Diretor do GRAEVP das ocorrências envolvendo
AEVP, de folga ou de serviço, quando obtidas durante o turno de serviço.
6. Deixar de solicitar apoio a outras instituições quando necessário.
7. Deixar de enviar apoio às equipes, de acordo com as necessidades do serviço.

ESCLARECIMENTOS
-O COPEN é hierarquicamente subordinado ao Diretor do GRAEVP.
-O controle da rede rádio é exercido pelo Chefe de Operações do COPEN sob supervisão
direta do Diretor do GRAEVP.
- O COPEN tem o dever de prestar auxílio às equipes em serviço, com informações úteis e
oportunas, via rede de rádio ou telefone funcional, inclusive direcionar apoio, a priori, a viatura de
escolta disponível mais próxima, quando a situação assim a exigir.

-O presente padrão foi estabelecido com base nas atribuições do Diretor do GRAEVP
prevista no Decreto Nº 57.688 de 27 de dezembro de 2011.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº POP: NOME DA TAREFA:
Nº PROCESSO: Procedimentos COPEN
DATA: __/__/___ SAP E.
E. 001
17/16
ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES

1. Foi conferido o cadastrado do Mapa Força diário


do serviço, onde se verificam locais e
quantidades de presos a serem apresentados?
2. Foi feita a abertura e encerramento dos talões de
deslocamentos das equipes de escolta?
3. Foi realizada a conferência do cadastro das
equipes, componentes, telefones funcionais,
prefixos, natureza do serviço, respectivo
comando, unidades solicitantes e destinos?
4. Foi feita a atualização do sistema em tempo real
de acordo com a necessidade do serviço?
5. Foi feita a atualização dos dados informados
pelas equipes de escolta?
6. Foi feita a compilação de dados para fins de
consultas posteriores pelo Diretor GRAEVP?
7. Foram mapeadas as possíveis inconformidades?
8. O diretor do GRAEVP foi cientificado de
imediato das ocorrências envolvendo AEVP?
TRANSPORTE ESCOLTA E PROCESSO: E. 001
CUSTÓDIA DE PRESOS PADRÃO Nº:
SAP E. 18/16
ESTABELECIDO EM:
31/08/2016
NOME DO PROCEDIMENTO: Centro de Operações REVISADO EM:
Penitenciárias- Desvio de itinerário do mapa força de equipe. Nº DA REVISÃO:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Contatar com as equipes de serviço que estão fora do itinerário previsto no mapa força de
serviço, via rede rádio e telefone.
2. Não conseguir o contato com as equipes desviadas do serviço pré-determinado.
3. Lançar os dados obtidos em relatório gerencial.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Para fins de providenciar o devido apoio em situações em que as equipes de escolta
forem detectadas fora dos itinerários pré-estabelecidos (Mapa Força), sem motivo aparentemente
justificado, o Líder do Turno de Operações do COPEN deverá adotar as seguintes providências:
1.1. Contatar via rede rádio à equipe solicitando QTH e QRU por no mínimo 03 (três)
vezes.
1.2. Não obtendo êxito contatará a equipe via telefone funcional ou particular por no
mínimo 03 (três) vezes.
1.3. Não obtendo êxito contatará via rede de rádio o Líder de Grupamento cobrando QTH
e QRU da equipe desviada.
1.4. Não obtendo êxito contatará via telefone funcional ou particular o DNEVP por no
mínimo 03 (três) vezes.
2. O resultado dos contatos com a equipe e o Líder de Grupamento será lançado em
relatório pormenorizado e encaminhado de imediato ao Diretor do GRAEVP para conhecimento e
adoção de providências cabíveis.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja providenciado apoio imediato às equipes componentes do turno de serviço toda
vez que houver necessidade.
2. Que os servidores sejam orientados quanto aos procedimentos a serem adotados durante o
turno de serviço.
3. Que haja unidade de doutrina e padronização do serviço.
4. Que o turno de serviço termine sem alterações.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso ocorra alguma alteração durante o turno de serviço que esta seja relatada e informada de
imediato ao Diretor do GRAEVP para determinação de providências relativas ao fato.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de contatar as equipes quando se encontrarem fora do itinerário previsto no mapa
força.
2. Deixar de contatar os Líderes de Grupamento quando as equipes sob sua responsabilidade
se encontrarem fora dos itinerários previstos no mapa força.
3. Deixar de relatar os fatos constatados.
4. Deixar de cientificar de imediato o Diretor do GRAEVP para conhecimento das eventuais
alterações e determinação de providências cabíveis.

ESCLARECIMENTOS
-O COPEN é hierarquicamente subordinado diretamente ao Diretor do GRAEVP.
-O controle da rede rádio é exercido pelo Líder de Operações do COPEN sob supervisão
direta do Diretor do GRAEVP.
-O COPEN tem o dever de prestar auxílio às equipes em serviço com informações úteis e
oportunas, via rádio ou telefone funcional, inclusive direcionar apoio do Líder de Grupamento ou
de outra equipe que se encontra mais próxima do evento quando a situação exigir.
-O presente padrão foi estabelecido com base nas atribuições do Diretor do GRAEVP
prevista no Decreto Nº 57.688 de 27 de dezembro de 2011.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE OPERACIONAL
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP E. Desvio de itinerário
E. 001 18/16 previsto em mapa força

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES

1. Foi feito contato com as equipes de serviço que


estavam fora do itinerário previsto no mapa força do
serviço via rede rádio e telefone?

2. O Líder de Grupamento foi solicitado a informar se


existe alguma novidade com a equipe?
3. Foi feito o relatório gerencial constando as
alterações detectadas?

4. O Diretor do GRAEVP foi cientificado das


alterações havidas?
PROCESSO: E. 001
TRANSPORTE, ESCOLTA E PADRÃO Nº:
CUSTÓDIA DE PRESOS SAP E. 19/16
ESTABELECIDO EM:
31/08/2016
NOME DO PROCEDIMENTO: Procedimentos da REVISADO EM:
armaria Nº DA REVISÃO:
AUTORIDADE RESPONSÁVEL: Secretário da
Administração Penitenciária
NÍVEL DE PADRONIZAÇÃO: Geral
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Passar e receber o serviço.
2. Contar e conferir os materiais.
3. Pane no sistema biométrico, caso em que os usuários deverão assinar a planilha manual de
lançamento de dados, que servirá como recibo.
4. Preencher as planilhas manuais de lançamento de dados de materiais entregues aos usuários,
que sempre serão confeccionadas, independente de funcionar ou não o sistema biométrico,
modelo anexo.
5. Entregar e receber materiais.
6. Limpar e conservar os materiais disponíveis.
7. Fazer o controle dos materiais apreendidos em virtude de ocorrências envolvendo os AEVP,
bem como dos materiais danificados ou extraviados.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ao iniciar o novo turno de serviço verificar as alterações havidas no turno anterior.
2. Questionar o Agente responsável pelo turno anterior sobre eventuais novidades.
3. Verificar o livro de ocorrências disponível na reserva de armas para este fim, que
obrigatoriamente será preenchido em todos os turnos, havendo ou não alterações.
4. Fazer a contagem dos materiais entregues aos usuários fisicamente.
5. Fazer a conferência das planilhas manuais de lançamento de dados de materiais entregues
aos usuários, que servem de back-up (cópia de segurança) caso haja pane no sistema digital
de conferência, sendo obrigatório seu preenchimento toda vez que houver entrega de
materiais aos usuários, funcionando ou não o sistema biométrico.
6. Após conferência física dos materiais e das planilhas manuais de lançamento de dados
comparar os números apurados com o total de materiais relacionados e disponíveis na
reserva de armas.
7. Pairando dúvidas ou havendo divergências a contagem deverá ser refeita quantas vezes
forem necessárias.
8. O livro de ocorrências conterá termo de abertura e será numerado e rubricado em suas
folhas pelo responsável administrativo da Base de Escolta.
9. No livro de ocorrências, que deve ser preenchido em todos os turnos de serviço, pelos
respectivos encarregados, constarão obrigatoriamente: nome completo, RG e RS dos
agentes presentes no plantão, assim como a numeração exata dos materiais existentes na
armaria, deverá ainda ser relacionada toda e qualquer alteração havida durante o turno de
serviço, na passagem ou recebimento, havendo dúvidas deverão ser sanadas de imediato
entre os encarregados dos turnos.
10. O responsável administrativo da Base de Escolta deverá ser cientificado de imediato sobre
toda e qualquer alteração detectada, de dia ou de noite, e comunicará o Diretor do
GRAEVP, que decidirá sobre as providências a serem adotadas em cada caso concreto.
11. Em caso de alterações o encarregado do turno, antes de encerrar seu plantão, elaborará
minucioso comunicado de evento, relatando todas as circunstâncias envolvidas nos fatos,
indicando testemunhas.
12. A planilha digital, aberta no sistema após a identificação biométrica, será obrigatoriamente
preenchida pela equipe de plantão.
13. A reserva de armas será organizada de maneira a facilitar a saída e entrega de materiais,
notadamente nos horários de pico quando da saída ou retorno da maioria das equipes de
escolta armada.
14. É terminantemente proibido entregar qualquer material que seja a agentes não cadastrados
no sistema biométrico.
15. Toda vez que for entregar ou receber materiais deverá ser feita a identificação biométrica no
sistema, salvo se estiver em pane, oportunidade em que deverão ser preenchidas somente as
planilhas manuais de lançamento de dados de materiais entregues ou recebidos, mediante
apresentação de documento hábil com foto.
16. É de responsabilidade das equipes de plantão da reserva de armas a manutenção, limpeza e
lubrificação das armas, bem como deixar em boas condições de uso os demais materiais
disponíveis, tais como coletes balísticos, algemas, tonfas, escudos dentre outros.
17. As armas e demais materiais que apresentarem problemas serão de imediato retirados de uso
e encaminhados para reparos.
18. O novo turno de serviço somente assumirá o plantão se o setor e os materiais estiverem
limpos, organizados e devidamente contabilizados, caso haja alterações os turnos deverão
aguardar a decisão do Diretor do GRAEVP.
19. Não havendo alterações e em situação normal o horário de contagem de materiais será:
05:00 às 05:30 horas. 11:30 às 12:00 horas. 17:00 às 17:30 horas e entre 23:30 às 00:00
horas, oportunidade em que a armaria permanecerá fechada, sem atendimento aos usuários,
salvo exceções determinadas pelo responsável administrativo.
20. Para escoltas interestaduais as armas serão acauteladas com o respectivo registro, para fins
de fiscalização dos órgãos competentes.
21. É expressamente proibida a entrada de pessoas estranhas ao serviço da armaria, salvo com
autorização do responsável administrativo ou do Diretor do GRAEVP para eventuais
reparos e deverão ser sempre acompanhados por um Servidor da Armaria.
22. Exclusivamente durante o período de serviço dos AEVP lotados na Base de Escolta será
permitida a guarda de armas particulares na armaria, sem as munições e os carregadores,
devendo os interessados entregar antecipadamente uma cópia do registro e da carteira de
identidade funcional (C.I.F), que autoriza o porte da arma. A forma de controle será a
mesma utilizada para armas da instituição, ou seja, biométrico e folha de controle de entrada
e saída de materiais.
23. A reserva de armas deverá manter registros atualizados dos materiais bélicos eventualmente
apreendidos em ocorrências, extraviados ou danificados para fins de controle e
acompanhamento até baixa final, quando for o caso.
24. Deverá fazer programação de quantidade para aquisição e substituição de materiais a
vencer, extraviados ou danificados de acordo com a necessidade do serviço e prazo de
validade.
25. A reserva de armas manterá pasta atualizada contendo toda legislação e normas que
regulamentam o assunto para conhecimento, divulgação à tropa e consultas.
26. As folgas dos componentes da reserva de armas serão preferencialmente aos finais de
semana e feriados.
27. Por ser um setor crítico e de alta responsabilidade os AEVP que lá trabalham deverão
observar rigorosamente os preceitos previstos no presente procedimento administrativo
padrão (PAP), nas leis e normas relacionadas e dar exemplo de postura e retidão.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o controle dos materiais disponíveis seja efetivo.
2. Que sejam adquiridos os materiais necessários ao bom andamento do serviço.
3. Que não seja extraviado nenhum material sob responsabilidade da armaria.
4. Que os materiais estejam sempre em boas condições de uso.
5. Que os materiais sejam substituídos ou complementados de acordo com as necessidades do
serviço e prazo de validade.
6. Que o serviço seja realizado de acordo com as leis e normas que o regulamentam.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso ocorra alguma novidade no transcorrer do serviço cientificar de imediato o
responsável administrativo, que acionará o Diretor do GRAEVP, que determinará a adoção
das providências mais apropriadas ao caso concreto.
2. Providenciar comunicado de evento toda vez que houver novidades envolvendo assuntos da
armaria antes do encerramento do turno de serviço.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar de fazer a passagem e recebimento do serviço, conferindo o livro destinado a esse
fim.
2. Deixar de realizar a contagem e de fazer a conferência física dos materiais.
3. Deixar de preencher as planilhas manuais de lançamento de dados de materiais entregues aos
usuários, que sempre deverão ser confeccionadas, independente de funcionar ou não o
sistema biométrico.
4. Caso haja pane no sistema biométrico, deixar de solicitar documento válido com foto e colher
assinatura dos usuários na planilha manual de lançamento de dados, que neste caso servirá
como recibo.
5. Deixar de realizar a limpeza e manutenção dos materiais disponíveis.
6. Deixar de realizar o controle dos materiais apreendidos, danificados ou extraviados.
7. Deixar de exigir o controle biométrico para entrega de armas e materiais aos usuários.
8. Deixar de comunicar de imediato ao responsável pela diretoria administrativa toda e qualquer
novidade havida durante o turno de serviço, que acionará o Diretor do GRAEVP, que
determinara a adoção de providências cabíveis ao caso concreto.
9. Deixar de observar as leis e normas que regulamentam o assunto.
SECRETARIA DA
ADMINISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO DIAGNÓSTICO DO TRABALHO
ESTADO DE ADMINISTRATIVO
SÃO PAULO

SUPERVISOR: SUPERVISIONADO:
Nº PROCESSO: Nº POP: NOME DA TAREFA:
DATA: __/__/___ SAP E. Procedimentos reserva de
E. 001 19/16 armas

ATIVIDADE CRÍTICA SIM NÃO OBSERVAÇÕES


1. Foi feita a passagem e recebimento do serviço?
2. Foi realizada a contagem e conferência dos
materiais disponíveis na reserva de armas?
3. Houve pane no sistema biométrico?
4. Foram preenchidas as planilhas manuais de
lançamento de dados de materiais pagos aos
usuários, que sempre serão confeccionadas,
independente de funcionar ou não o sistema
biométrico?
5. A entrega e recebimento de materiais transcorreu
sem novidades?
6. Foi feita a limpeza e manutenção dos materiais
disponíveis?
7. Foi feito o controle dos materiais apreendidos,
danificados ou extraviados?

8. Em caso de pane no sistema biométrico foram


colhidas as assinaturas dos usuários que retiraram
materiais da reserva de armas?
9. Em caso de haver alterações o responsável
administrativo escolta foi de imediato
cientificado e adotou as providências cabíveis?
10. Houve alguma situação não prevista neste POP?

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