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Superando a violência nas escolas

Stephani Cristiny Costa Silva

O aumento gradativo de casos de violência dentro das escolas acende um


alerta para a importância de se debater sobre a saúde mental dentro dos
espaços educacionais. Na palestra foi falado que estudos apontam que
normalmente os alunos que cometem esses ataques são motivados por
misoginia, homofobia, racismo e xenofobia. E que a prática desses crimes é
estimulada em grupos organizados na internet. Apesar do comportamento
agressivo ainda ser constantemente minimizado, o bullying pode ser um dos
fatores que contribuem para o aumento dos ataques às escolas. Nesse cenário,
é necessário entender o bullying como um dos fatores que motivam o
desenvolvimento de problemas mentais, considerando o estresse causado no
ambiente de aprendizagem. Através desse estresse causado dentro do ambiente
das escolas, as crianças crescem com as suas relações sociais afetadas e com
dificuldades em perceber a sua própria identidade. Assim, em alguns casos,
cultivando comportamentos agressivos, de revolta e revanche. O afastamento
das escolas, as dificuldades de convivência, o aumento da violência, os
problemas socioemocionais crescentes e a influência das redes sociais são
outros fatores que impulsionam os ataques.
Para combater o bullying é necessário trazer a conscientização para dentro das
escolas e investir em uma cultura de respeito. Além disso, a criação de políticas que
possam proteger as vítimas de bullying é fundamental para criar um ambiente
positivo. Dessa forma, para situações que já são recorrentes, o ideal é que tanto
o autor da prática quanto a vítima façam tratamento psicológico. É
importante termos um olhar preventivo para a saúde mental na
infância e na adolescência. Não podemos afirmar que o jovem com
transtorno mental é ou será um agressor, mas todos que apresentam
fatores de risco deveriam ter acesso a uma avaliação da saúde mental
como prevenção primária, começando pela escola ou na atenção
primária à saúde.

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