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Programa Bioenergia

Plantas Produtoras de Etanol de Cereais


e seus Derivados
Plantas Flex, Integradas e Autônomas
Programa Bioenergia

Plantas Produtoras de Etanol de Milho e Derivados


Vantagens do Milho
 Pode ser armazenado por longos períodos: 2 a 3 anos ou mais.

 Matéria prima cuja qualidade oscila pouco, praticamente isenta de


impurezas – o parâmetro mais importante é o teor de amido.

 Tem alto rendimento - uma ton de milho pode produzir 380 /410 litros de
etanol.

 Fácil de manusear. A movimentação do milho é totalmente automatizada;

 Tudo do milho é aproveitado. Além do etanol, produz a ração de alto valor


proteico, óleo vegetal que depois de refinado é utilizado para consumo
humano, gás carbônico (CO2), etc. Também pode produzir o biodiesel com o
óleo não refinado.

 Estimula a produção local do milho e outros cerais. A oferta aumenta pelas


necessidades não reduzindo a produção do milho destinada a consumo
humano como alimento, que exige milho de melhor qualidade.
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Vantagens do Milho
 Pode processar na planta o milho de baixa qualidade, muitas vezes rejeitado
pelos compradores e portanto sem mercado para comercialização;

 Processo industrial de produção de etanol relativamente simples, não exigindo


mão de obra de alta especialização.

 Desenvolve potencial local para a pecuária, suinocultura, psicultura, aves, etc,


com a ração obtida.

 Consorciado com o sorgo granífero, não reduz a produção do milho.

 Pode produzir até duas culturas/ano, aproveitando-se melhor a terra.

 Como sub-produto, produz a vinhaça semi-concentrada, fertilizante orgânico


rico em minerais e nitrogênio que é utilizada na fertirrigação das culturas
próximas, reduzindo as necessidades de adubos.

Concentrada pode ser incorporada à ração animal produzindo o DDGS.


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Inicio no Brasil – Estagio de Desenvolvimento


 Estudos sobre Fábricas de Etanol de Milho no Brasil;

Se inicia com a USIMAT e a Piracicaba Engenharia em 2008/2009, que após estudos


econômicos, levando em conta o preço do milho, preço do etanol, ração, custos
operacionais e custos de implantação, concluiu da viabilidade de se instalar uma
planta para produzir etanol de milho no MT. No inicio ninguém acreditou que seria
viável, mas tivemos o apoio da Diretoria da USIMAT;

 Ideia inicial – instalar uma planta para operar somente na entre safra da cana, para
eliminar o longo período de ociosidade da planta.

 O que fazer?

 Não havia planta de etanol de milho no Brasil e nem Planta Flex no mundo;

 Orçamentos de plantas importadas inviabilizava completamente o modelo de


negócio.

 Solução: visitar fábricas existentes fora do Brasil e desenvolver uma planta nova
adequada às nossas condições;

 Após intensos estudos de engenharia, desenvolvemos nosso projeto adequado às


nossas necessidades. Nasce a Planta Flex da USIMAT;
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Inicio no Brasil - Estágio de Desenvolvimento


 Antes da instalação da planta de milho, foi executado um estudo completo e
implantadas melhorias e otimização, necessárias ao processo industrial da
USIMAT, para adequar a planta de cana em receber a planta de milho;

 A USIMAT inicia em 2010/2011 processando 400 ton/d de milho com


rendimento de 375 L de etanol/ton milho;

 Com o constante aperfeiçoamento do processo, a USIMAT na safra 2014/2015,


alcança o rendimento de 400 L/ton milho, processando 800 ton milho/dia.

 Previsão para processar em 2015/2016 cerca de 145.000 a 150.000 ton milho e


produzir 60.000 a 62.000 m³ de etanol, prevendo-se um rendimento de 405 a
410 L/ton.
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Novos Projetos
 Nesses 07 anos de estudos e
aperfeiçoamentos desenvolvemos nossas
Plantas atuais em 03 Modelos:

1. Plantas Flex

2. Integradas

3. Autônomas (Full)
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PLANTAS FLEX
 Instaladas anexas a uma usina de açúcar e álcool ou destilaria de cana;
 Só funcionam na entressafra da cana;
 Na safra da cana, a usina armazena grandes quantidades de bagaço para operar a planta de milho na
entressafra da cana;
 Dependem da Usina de cana que deve fornecer o vapor, energia elétrica e a água para a usina de milho;
 Custos de implantação são menores, pois aproveita grande parte dos equipamentos da usina de cana
que ficam ociosos na entressafra (aparelhos de destilação, resfriamento de água, fermentação, etc);
 Custos operacionais são baixos pois os operadores da planta de cana é que irão operar a planta de
milho;
 Opera o ano todo mas há ociosidade também na Planta de Milho que fica sem operar durante a safra
da cana.
 1ª Planta instalada no Brasil – USIMAT localizada em MT- instalada pela necessidade de operar e
produzir o ano todo eliminando o período de ociosidade da planta de cana.
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PLANTAS INTEGRADAS
 Instaladas anexas a uma Usina de Açúcar ou Destilaria de Etanol;
 Funcionam o ano todo inclusive na entressafra da cana;
 Utilizam vapor, energia elétrica e água da Usina de cana, portanto dependem desta para funcionarem;
 Com um bom balanço térmico, é possível que a planta de cana, produza todo o bagaço necessário para gerar
o vapor e a energia elétrica para si e para a planta de milho;
 Devem armazenar grandes quantidades de bagaço para operar na entressafra da cana se quiserem ser auto
suficientes, isto é, não precisarem de combustível adicional;
 Dependem de uma logística mais complexa no armazenamento e no processamento do milho e dos
produtos produzidos.
 Necessita que a Usina de Cana seja preparada para funcionar junto com a Usina de Milho, pois vai exigir
mais vapor, energia elétrica e água (1). Se na safra, a planta de cana parar por quebra ou falta de cana, a
usina de milho deve continuar produzindo normalmente;
 É o melhor modelo, pois pode produzir toda a energia (bagaço) necessária, reduzindo consideravelmente os
custos de produção do etanol de milho;
 Necessita de mais investimentos que a Planta Flex.
(1) Pode ter uma captação de água independente.
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Plantas Autônomas
Após estudos, nas regiões produtoras do Centro Oeste e outras onde há grandes excedentes de
produção do milho com preços atraentes, nossa Empresa desenvolveu um modelo de PLANTA
AUTÔNOMA, em que se tornou viável para estas regiões, com bons ganhos de rentabilidade e baixo
tempo de amortização:

O que são:
 São plantas que funcionam independentes, gerando todo o vapor e energia elétrica que
necessitam;

 Utilizam a biomassa como combustível – madeira, capim elefante, cascas e palhas de arroz, etc;

 Funcionam o ano todo 24 horas/dia – dependendo da planta não param para manutenção;

 Além de gerar a energia elétrica que precisam, devem gerar excedentes para comercialização.

 Plantas Inteligentes - equipamentos e processos de última geração, com sistema totalmente


automatizado. Tecnologia consolidada, sistemas operacionais simples não exigindo mão de obra
de alta especialização;

 Têm baixo consumo de insumos;


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Plantas Autônomas (cont.):
 Alta eficiência energética pelo máximo aproveitamento da energia gerada no processo;

 Têm baixa produção de vinhaça – 6,0 a 7,0 L/L de etanol - podendo ser reduzido para 3,5 a 4,0 L/L de etanol;

 Pode também concentrar totalmente a vinhaça, eliminando a produção deste subproduto. Mas vai exigir mais
vapor, equipamentos adicionais e investimentos;

 Plantas modulares podendo duplicar e até triplicar a capacidade sem desativação ou demolição de construções
anteriores.

 Além do Etanol Hidratado Combustível (EHC), ração animal (DDG) e energia elétrica, pode produzir:

 Etanol Anidro Combustível (EAC) a ser misturado na gasolina.

 Álcoois especiais não carburantes para indústrias farmacêuticas, cosméticos, álcool gel, indústrias químicas,
bebidas, etc.

 Óleo vegetal de milho que depois de refinado é utilizado para fins alimentícios.

 Biodiesel - pode produzir o biodiesel com o óleo vegetal não refinado.

 Dióxido de carbono (CO²) utilizado na indústria de bebidas.

 Gás metano (CH4) produzido a partir do biogás para a queima em motores do ciclo Otto ou Diesel.
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Novo Modelo de Negócio para a Região Centro Oeste do Brasil


Desenvolvemos um modelo de negocio que prevê a instalação de Plantas Autônomas tendo
como matéria prima cereais, para a produção de etanol e seus derivados, utilizando biomassa
como combustível.

 Objetivos

Integrar várias demandas regionais produzindo além do etanol hidratado, ração animal (DDG),
óleo vegetal e gerando excedentes de energia elétrica para atender industrias e produtores
locais e pequenas comunidades próximas.

 Tecnologia de produção

Plantas Inteligentes - equipamentos e processos de última geração, com sistema totalmente


automatizado. Tecnologia consolidada, sistemas operacionais simples não exigindo mão de
obra de alta especialização.
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 Plantas versáteis
Plantas modulares podendo dobrar ou triplicar a capacidade sem demolição e/ou desativação de
equipamentos e instalações existentes.
 Integração

Plantas de Etanol de Milho que funcionando o ano todo,


podem anexar outras indústrias locais: frigoríficos,
lacticínios, serrarias, granjas, fábricas de proteína animal,
biodiesel, etanol de 2ª geração (E2G), etc, possibilitando a
criação de parques Industriais locais.

Instaladas junto a estas indústrias, podem fornecer vapor


e energia elétrica reduzindo consideravelmente os custos
de produção destas unidades.

Ideal para integrar parcerias entre vários


produtores/consumidores, viabilizando a criação de
cooperativas e/ou associações de
produtores/consumidores.
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 Demandas Regionais
Atende as demandas regionais dos diversos produtos reduzindo custos com transporte, armazenamento, perdas,
etc.

 Período de Operação
Opera 24 horas do dia durante o ano todo. Dependendo do modelo de Planta as paradas para manutenção são
executadas com a Planta operando.

 Valor Agregado

Maior rentabilidade, pois detém toda a cadeia de produção e


transformação da matéria prima, utilizando toda a escala do
agronegócio, gerando maior valor agregado aos produtos.

 Combustível

Nas plantas Autônomas utiliza o cavaco de madeira, mas pode


queimar outra biomassa de produção local: capim elefante,
palha e casca de arroz, sobras de serrarias, etc. Nas plantas Flex
e Integrada o combustível é o bagaço da cana com adicional (se
necessário) de outra biomassa complementar.
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 Período de Operação
Opera 24 horas do dia durante o ano todo. Dependendo do modelo de Planta as paradas para
manutenção são executadas com a Planta operando.
 Valor Agregado
Maior rentabilidade, pois detém toda a cadeia de produção e transformação da matéria prima,
utilizando toda a escala do agronegócio, gerando maior valor agregado aos produtos.
 Combustível

Nas plantas Autônomas utiliza o cavaco de madeira, mas pode queimar outra biomassa de
produção local: capim elefante, palha e casca de arroz, sobras de serrarias, etc. Nas plantas Flex e
Integrada o combustível é o bagaço da cana com adicional (se necessário) de outra biomassa
complementar.

 Diversificação Agrícola - Reflorestamento

Além do produtor rural produzir o milho e/ou sorgo, pode implantar, nas áreas de baixa
fertilidade, o reflorestamento em sua propriedade e produzir a madeira (combustível) para o
complexo industrial agregando mais um valor econômico ao seu negócio.
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 Polos de Desenvolvimento
Viabiliza polos de desenvolvimento locais com todas
as etapas da produção executadas na própria região.
 Geração de Emprego e Renda

Maior geração de emprego e renda ao homem do


campo que participa de todas as etapas da produção
e comercialização.

 Sustentabilidade

Produzido a partir da biomassa como combustível,


contribui significativamente para mitigar o efeito
estufa.
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Modelo de Gestão para Implantação do Projeto


1. Elaboração do Projeto Básico:

 Local de instalação da Planta, engenharia e tecnologia adotada, parâmetros de produção e


rendimentos, custos operacionais (opex) e custos de implantação (capex).

2. Estudo de viabilidade econômica:

 Valuation - viabilidade financeira, desenvolvimento de fornecedores das matérias primas e


comercialização dos produtos produzidos, período de amortização. Aprovação do Projeto.

3. Captação dos Recursos Necessários

4. Implantação:

 Gestão da implantação.

5. Operação:

 Gestão operacional.
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Modelo para Implantação do Projeto

 Nosso modelo prevê que sejam fabricados na obra os principais equipamentos de caldeiraria, como
os propagadores de fermento, silos, cozedores, fermentadores, dissolvedores, tanques e outros,
reduzindo consideravelmente os investimentos.

 Estes equipamentos também podem ser fabricados em caldeirarias da região, com projetos e
acompanhamento da Piracicaba Engenharia Sucroalcooleira reduzindo consideravelmente os custos
de transporte e de fabricação.
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Milho Cavaco de Madeira


(Reflorestamento)

Etanol Energia Elétrica Ração DDG Óleo de Milho


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Capacidade de Produção das Plantas Autônomas:


 A principio, a capacidade mínima de uma Planta Autônoma para ter viabilidade econômica é de 120 m³/d de EHC. Mas
tem que analisar caso a caso.

 Capacidades padrões: 120, 150, 180, 300 e 500 m³/d e EHC.

 Capacidades de cogeração de 40.000 a 350.000 MWh/ano.

 Quanto maior a planta maior é a viabilidade econômica pelo efeito economia de escala. Os custos não são proporcionais
aos aumentos de produção.

 Plantas de grande capacidade exigem grandes quantidades de biomassa. Só possível em locais de farta oferta de lenha ou
outro combustível. Necessita de áreas com reflorestamento.
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Investimentos:
 Os valores fornecidos a seguir são aproximados pois dependem de cada situação.

 Para as Plantas Flex e Integradas, somente após um levantamento das condições do parque industrial
elaborado por nossa Empresa é que se pode dimensionar com precisão os investimentos necessários.

 Nas Plantas autônomas têm grande influencia nos investimentos, as necessidades de armazenamento do
milho e a cogeração.

Investimentos em R$ x 1.000
FLEX INTEGRADA AUTÔNOMA
120 m³/d 20.000 40.000 90.000
150 m³/d 22.000 45.000 110.000
180 m³/d 25.000 50.000 150.000
300 m³/d 30.000 60.000 180.000
500 m³/d 40.000 80.000 240.000

Planta Autônoma com cogeração.


Data base – ago/2015

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