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TEMAS ATUAIS DA EDUCAÇÃO

Dayse de Souza Lourenço Simões

UNIDADE 1 – ENSINO HÍBRIDO E AUTORREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Nesta disciplina você, nosso estudante, terá a oportunidade de refletir sobre os tópicos
mais discutidos e relevantes da atualidade no cenário educacional brasileiro com um
viés de articulação entre a realidade escolar, que é multifacetada. Dentre eles,
destacamos: o ensino híbrido, a autorregulação da aprendizagem, os temas
contemporâneos transversais e, ainda, a polidocência e o ensino colaborativo.

1. O QUE É ENSINO HÍBRIDO?

Quando você pensa em ensino híbrido, possivelmente, associa-o ao processo de ensino e


aprendizagem alicerçado em plataformas virtuais e uso de computadores. 
No entanto, para estruturar o ensino híbrido, basta colocar computadores na escola e
deixar os alunos ali sem orientação alguma?

Aqui, refletiremos sobre o que é o ensino híbrido.

Segundo o dicionário on-line Michaelis, híbrido: “Que é composto de elementos


distintos ou disparatados.” Diante da definição do dicionário Michaelis de Língua
Portuguesa, entendemos que a palavra híbrido tem, em sua essência, a ideia de inter-
relacionar dois ou mais elementos.

Assim, assimilamos que o ensino híbrido associa o ensino presencial e o ensino on-line
a partir da integração da tecnologia às práticas educativas, como explicam Bacich, Tanzi
Neto e Trevisani (2015). O ensino híbrido, que é um dos temas mais discutidos na área
da educação no século XXI, visa aliar o que há de melhor nas estratégias on-line e off-
line, a fim de promover a potencialização das práticas pedagógicas.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO

Como a associação de estratégias on-line e off-line pode promover a potencialização das


práticas pedagógicas?

Todavia, Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) assinalam a importância de


diferenciarmos as duas concepções em torno do ensino híbrido. A primeira - blended
learning ou b-learning - voltada ao ensino superior, é entendida como o modelo em que
o método tradicional e presencial mistura-se com o ensino a distância, sendo algumas
disciplinas ministradas de maneira presencial e outras on-line. A segunda concepção
vem sendo utilizada também na educação básica e consiste na personalização da
aprendizagem, a qual é vista como um processo cíclico e que ocorre em diferentes
formas e diferentes espaços.

Adotar o ensino híbrido, portanto, pressupõe uma reorganização da sala de aula, bem
como do plano pedagógico e da gestão do tempo na escola. Dessa forma, destacamos
que o papel do professor e do aluno passa por alterações em comparação às práticas
tradicionais.

Assim, a configuração das aulas, no ensino híbrido, promove momentos de interação,


colaboração e envolvimento com as tecnologias digitais.
INDICAÇÃO DE LINK

Conheça um pouco mais sobre o conceito e sobre a aplicação prática do ensino híbrido.
Leia a matéria, publicada pela revista Nova Escola, denominada Ensino híbrido:
conheça o conceito e entenda na prática. Para tanto, veja em: https://bit.ly/3y4Jd2K.
Acesso em: 17 jul. 2021.

1.1 CARACTERÍSTICAS DO ENSINO HÍBRIDO

Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) explicam que o ensino híbrido centra-se na
personalização das práticas pedagógicas, em que o ensino on-line e o presencial se
complementam, como a figura a seguir ilustra:

Fonte: Adaptado de Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015).


Posto isto, compreendemos que o ensino é customizado a fim de que o aluno, que está
no centro do processo de ensino e aprendizagem, possa aprender de maneira eficiente e
autônoma.
INDICAÇÃO DE VÍDEO

Conheça as principais características do ensino híbrido com o vídeo denominado Como


funciona o ensino híbrido. Disponível em: https://bit.ly/3minQsK. Acesso em: 16 jul.
2021.

Dentre as características do ensino híbrido, Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015)


destacam:

 Transformação no papel do professor: a postura do professor transforma-se de


transmissor do conhecimento para mediador e facilitador.
 Mudança no processo de aprendizado: a compreensão de que cada aluno aprende
melhor de determinada forma possibilita a criação de estratégias para que os
alunos possam trilhar os caminhos do aprendizado.
 Importância do feedback para o professor: o feedback possibilita que o docente
reflita sobre a sua prática e como pode melhorar a aula a fim de tornar o ensino
personalizado.
 Autonomia do aluno: o professor não dita o ritmo do aprendizado da turma, mas
cada aluno o faz.
 Tecnologia como facilitadora: as ferramentas tecnológicas facilitam o trabalho
do professor, bem como o processo de aprendizagem do aluno.

1.2 VANTAGENS DO ENSINO HÍBRIDO

A metodologia de ensino híbrido traz inúmeras vantagens. Dentre elas, uma das
principais que podemos destacar é a promoção de maior liberdade do aluno no processo
de ensino e aprendizagem, bem como o distanciamento do ensino estritamente
tradicional.
SAIBA MAIS

No artigo indicado, a seguir, é abordado o conceito de ensino híbrido a partir de


questões como o papel do professor e do aluno nesta perspectiva metodológica.
CASTRO, Eder Alonso; RIBEIRO, Vanessa Coelho; SOARES, Rosania; SOUSA,
Lierk Kalyany Silva de; PEQUENO, Juliana Olinda Martins; MOREIRA, Jonathan
Rosa. Ensino híbrido: desafio da contemporaneidade? Projeção e docência. [periódico
on-line]. Taguatinga. v. 6, n. 2, 2015.

Uma palavra de destaque é a autonomia dos estudantes nesta metodologia, haja vista
que o ambiente virtual, presente no ensino híbrido, permite que o indivíduo tome suas
decisões sobre os elementos do estudo, incentivando que o aluno seja capaz de
organizar sua rotina diária, aperfeiçoar sua disciplina, estruturar possibilidades para
potencializar seu aprendizado entre outros.

Diante desse cenário, compreendemos que, consequentemente, o aluno apresentará mais


envolvimento com o processo de ensino e aprendizagem o que o levará ao maior
aproveitamento e, logo, a potencialização dos resultados.

1.3 A ORIGEM

O termo blended learning - ensino misto ou combinado, em tradução livre - teve sua


aparição em meados dos anos 60 nos Estados Unidos.  Com o advento da Terceira
Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Eletrônica, houve o início da
produção em massa de computadores, os quais foram sendo incorporados, pouco a
pouco, à educação.

  Ainda, vislumbramos que, a partir de 1970, esse movimento ganhou ainda mais força
com a inserção do Ensino Assistido por Computador (EAC). Já em 1990, com o
crescimento paulatino da acessibilidade aos computadores, a concepção de ensino
híbrido foi ganhando seus contornos. Dessa forma, destacamos que as pioneiras, nessa
metodologia, são as instituições de ensino superior e, gradativamente, as escolas da
educação básica foram implementando essas estratégias.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
Por que as instituições de ensino superior são as pioneiras na perspectiva de ensino
híbrido?

1.4 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O ENSINO HÍBRIDO

No Brasil, a Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, conceitua, em seu artigo 39, a


Educação a Distância como uma modalidade de ensino que:

Art. 39 [...] “caracteriza-se pela mediação didático pedagógica nos processos de ensino
e aprendizagem que ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em
lugares ou tempos diversos”.
 (BRASIL, 2010)
Sabemos que a Educação a Distância tem seu espaço desde a Terceira Revolução
Industrial. Todavia, destacamos que, com o advento das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TICs), ela deu um salto significativo quanto à sua abrangência e
significação.
INDICAÇÃO DE LINK

Conheça um pouco mais a educação a distância segundo o Ministério da Educação. Leia


a publicação do MEC que está disponível em: https://bit.ly/3z1hLnS. Acesso em: 17 jul.
2021.

Destacamos, neste cenário, que até a década de 1980, a EaD era alicerçada,
predominantemente, em material impresso enviado aos alunos, os quais estudavam
conforme sua disponibilidade de tempo e de espaço. Todavia, as TICs possibilitaram a
criação de outros meios como, por exemplo, “as concepções teóricas, as abordagens
pedagógicas, as finalidades da EaD e os processos de avaliação da aprendizagem dos
alunos” (VALENTE, 2014, p. 83).

Ressaltamos, no entanto, que as TICs não transformaram somente a Educação a


Distância, mas possibilitaram o desenvolvimento do ensino híbrido, o qual tem, em sua
essência, o uso de soluções mistas entre os diversos métodos e estratégias de ensino e
aprendizagem, como explicam Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015).
Horn e Staker (2015) explicam que o ensino híbrido tem se tornado cada vez mais
comum, ocupando o topo da lista de temas atuais relacionados às transformações na
educação. Para os autores, Sal Khan, fundador da Khan Academy - que atende milhões
de estudantes todos os meses em mais de 200 países - tem papel relevante na explosão
do alcance do ensino híbrido.
INDICAÇÃO DE LINK

Khan Academy é uma organização que tem como missão proporcionar uma educação
gratuita e de alta qualidade para todos e em qualquer lugar. Para conhecer, acesse o
link: https://bit.ly/3z5Xwp9. Acesso em: 16 jul. 2021.

Outro ponto que protagonizou a ascensão do ensino híbrido é a adoção desse modelo
por diversas instituições de ensino superior.
INDICAÇÃO DE VÍDEO

Assista ao vídeo Ensino híbrido: bate-papo com educadores de referência com os


principais autores da área. Disponível em: https://bit.ly/3mipfQ2. Acesso em: 16 jul.
2021.

1.5 A IMPLANTAÇÃO DO ENSINO HÍBRIDO NO BRASIL

A regulamentação da proposta de ensino híbrido no Brasil iniciou-se a partir da portaria


do Ministério da Educação de n° 2.253 (2001) que, posteriormente, foi revogada pela
Portaria 4.059 (2004), sendo atualizada pela Portaria 1.134 (2016) e, recentemente, pela
Portaria 2.117 de 06 de dezembro de 2019. 
Assinalamos que a Portaria 1.134 (2016) é conhecida por “Portaria dos 20%”, pois
sugere a utilização de até 20% da carga horária total dos cursos de graduação
presenciais na modalidade EaD. Já a Portaria 2.117 (2019) pode ser conhecida por
“Portaria dos 40%”, já que regulamenta a utilização de até 40% da carga horária total
dos cursos de graduação presenciais, cursadas na modalidade EaD.

Dessa forma, explicamos que a Portaria do MEC 1.134 (2016) e agora, em vigor, a
Portaria 2.117 (2019) mesclaram as modalidades de ensino, possibilitando uma
flexibilidade no que se refere aos horários e aos espaços físicos em que o processo de
ensino e aprendizagem ocorre (BATISTA JUNIOR; CAVALCANTE, 2017;
ROLINDO, J.M.R.; REIS, M.A.; ALMEIDA, F.F.; et al.; 2019). Todavia,

Embora seja uma prática normatizada pelo Ministério da Educação - MEC, muitas
instituições não a colocam em execução por vários motivos: resistência por parte dos
alunos e docentes, falta de estrutura física e tecnológica, falta de interesse da gestão ou
até mesmo desconhecimento da legislação que faculta à instituição de ensino a
implantação de uma carga horária à distância em seus cursos presenciais.
(BATISTA JUNIOR; CAVALCANTE, 2017, p. 3)
Apesar de certa resistência em relação ao ensino híbrido, os números de matrículas em
cursos híbridos só crescem. Em 2016, contabilizava apenas 1% e, já em 2019, passou
para 7%. Em 2020, foram contabilizados oito milhões de matrículas no país, conforme
dados do site Educa Insights (2020).

Segundo dados do site Educa Insights (2020), o perfil majoritário do aluno do híbrido
consiste em trabalhador com mais de 26 anos, das classes B2 e C, responsável pelo
pagamento da mensalidade.

Destacamos, ainda, que esse perfil é, também, do aluno que estuda no período noturno,
o que estreita a relação entre a identidade do aluno do período noturno e da modalidade
híbrida.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO

Qual é a importância de conhecer o perfil do alunado brasileiro?


1.6 O ESPAÇO PARA O ENSINO HÍBRIDO

Considerando os dados apontados pelo site Educa Insights (2020), observamos que o
ensino híbrido tem ganhado cada vez mais espaço no cenário nacional. Com a
aceleração paulatina do acesso a internet e a aparelhos de celular e/ou computador,
refletimos sobre o crescimento da adesão do ensino híbrido em diferentes espaços e
contextos.
SAIBA MAIS

No texto indicado, são abordados os espaços e vivências do ensino híbrido no Ensino


Fundamental em contextos contemporâneos, refletindo sobre quais as contribuições o
ensino híbrido pode apresentar para potencializar práticas pedagógicas inovadoras para
otimizar o processo de ensino e aprendizagem.

HOFFMANN, Elíria Heck. O ensino híbrido no ensino fundamental: possibilidades e


desafios. Monografia (Especialização em Educação na Cultura Digital). Universidade
Federal de Santa Catarina, 2016. Disponível em:https://bit.ly/37X42Tf . Acesso em: 16
jul. 2021.

1.7 AS PROPOSTAS DE ENSINO HÍBRIDO

No ensino híbrido, professores transformam a forma de estudar a fim de que os


estudantes possam ser ativos em sua aprendizagem. Assim, destacamos que as propostas
de ensino híbrido organizados conforme a figura a seguir ilustra:
Fonte: Adaptado de HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: using disruptive innovation
to improve schools. Wiley, 2015.
A partir desse esquema, vamos entender melhor sobre cada um dos modelos e o que eles
possibilitam para as práticas de ensino e aprendizagem.

MODELO DE ROTAÇÃO

Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) explicam que, no modelo de rotação, os alunos
alternam as atividades consoante a um horário fixo ou orientação do professor.

Essas atividades podem envolver discussões em grupo, exercícios escritos, leituras e,


indispensavelmente, uma atividade on-line.

O modelo de rotação divide-se nas seguintes propostas: rotação por estações, rotação de
laboratório, rotação individual e sala de aula invertida. 

ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES

No método de rotação por estações, a sala de aula é dividida em estações, as quais têm
atividades independentes umas das outras para que os alunos possam ir passando entre
elas. 
Todavia, Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) destacam que, dentre as estações, ao
menos uma deve ter ferramentas ligadas à internet, seja para pesquisa, ou para aplicação
de determinado tópico.
INDICAÇÃO DE VÍDEO

Assista ao vídeo Como funciona a Rotação por Estações? - Ensino Híbrido para


conhecer como esse método é possível ser aplicado na prática. Disponível
em: https://bit.ly/3ghG0H8.  Acesso em: 16 jul. 2021.

ROTAÇÃO DE LABORATÓRIO

A rotação de laboratório é uma das estratégias mais utilizadas no ensino híbrido. Nela,
são combinados momentos na sala de aula e no laboratório de informática, com
conteúdos complementares. 
E como isso pode acontecer? Vamos pensar em um exemplo:

Em determinada disciplina, a primeira aula pode ser realizada em um laboratório de


informática, utilizando recursos on-line a fim de promover o primeiro contato com o
tema. Já na aula seguinte, para dar continuidade aos conteúdos abordados anteriormente,
os alunos, mediados pelo professor, podem aprofundar o que aprenderam. Para tanto, a
aplicação dos conceitos estudados pode ocorrer de diferentes formas, como por meio de
desenvolvimento de projetos, realização de debates acerca de um tópico central,
resolução de exercícios e outros.

Desse modo, o estudante recebe estímulos diversos, bem como para refletir e pensar de
maneira crítica, trabalhar em grupo e entender como o conteúdo pode ser aplicado.
Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) assinalam que o aluno assume a função de
protagonista, enquanto o professor atua como orientador.

ROTAÇÃO INDIVIDUAL

A rotação individual consiste em um roteiro criado pelos professores especificamente


para cada aluno. 
Para Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015), neste método, o grande objetivo é fazer
com que o estudante percorra pelas estações mais importantes para suprir suas
principais necessidades e dificuldades.

SALA DE AULA INVERTIDA

A sala de aula invertida associa a experiência digital e a de sala de aula, potencializando


o aprendizado. O conceito de sala de aula invertida requer muita disciplina dos alunos,
atestam Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015).

Trata-se de uma pré-aula, ou seja, um material dado antes da aula - que pode ser um
vídeo, um texto ou outro - o qual o aluno estuda por conta própria para, então,
posteriormente, o professor conduzir a aula em continuidade com o que foi estudado.

Em seguida, o docente pode organizar discussões, dinâmicas de grupo, bem como


outras atividades no ambiente escolar.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO

De que forma a sala de aula invertida pode colaborar com a formação de alunos da
educação básica?

MODELO FLEX

Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) explicam que, no modelo flex, os estudantes têm
uma lista a ser realizada tendo como escopo o ensino on-line. Neste modelo, o ritmo de
cada aluno é individual e o professor permanece à disposição para auxiliar em caso de
dúvidas.

INDICAÇÃO DE LINK
O Projeto Âncora é um dos exemplos desse tipo de abordagem.

Se quiser conhecer um pouco sobre ele, acesse o link: https://bit.ly/37W4jFZ. Acesso


em: 16 jul. 2021.

MODELO À LA CARTE

No modelo à la carte, o discente é responsável pela organização de seus estudos, os


quais são organizados a partir dos objetivos a serem alcançados. Bacich, Tanzi Neto e
Trevisani (2015) esclarecem que, neste modelo, o professor colabora com a organização
do aluno para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de maneira
personalizada e eficiente.

MODELO VIRTUAL ENRIQUECIDO

O modelo virtual enriquecido é incomum no Brasil e trata-se de uma experiência


realizada por toda a escola, em que determinada disciplina (como português, por
exemplo) é realizada entre a aprendizagem on-line e presencial. 
Nesse modelo, os alunos podem ir à escola, presencialmente, apenas uma vez por
semana, assinalam Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015).
INDICAÇÃO DE VÍDEO

Assista ao vídeo O que é ensino híbrido? Modelos disruptivos flex: a la carte e modelo
virtual enriquecido aprimorado. Disponível em: https://bit.ly/2UvYfkq.  Acesso em: 16
jul. 2021.
SAIBA MAIS

O artigo indicado, a seguir, é um relato de experiência sobre práticas inovadoras de


ensino híbrido aplicadas na educação básica brasileira.

OLIVEIRA, E. C. L. et al. Práticas inovadoras: trajetos para o ensino híbrido  na 


educação  básica. LIBERTAS:  Rev.  Ciênci.  Soc.  Apl., Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p.
136-149, jan./jul.2021.

2. O QUE É AUTORREGULAÇÃO?

Frente ao cenário de fracasso escolar vivenciado por alunos em todas as etapas


de ensino, estudiosos das áreas de Educação e Psicologia têm refletido acerca
das causas desse problema e, também, de estratégias para revertê-lo.

Neste contexto, pesquisadores defendem que o desenvolvimento da


autorregulação é uma forma eficiente de reduzir parte dos desafios
enfrentados pelos alunos durante o processo de aprendizagem.

Segundo o dicionário on-line Michaelis, autorregulação é a “Capacidade de


um sistema para mudar seu desempenho em resposta ao meio ambiente.”

Diante da definição do dicionário Michaelis de Língua Portuguesa,


entendemos que a palavra autorregulação associa-se à capacidade de ajustar
e/ou adequar sua própria ação e desempenho consoante às necessidades do
meio em que está inserido.

Já quando pensamos na autorregulação da aprendizagem, podemos


compreender que ela é definida como um processo de autorreflexão e ação no
qual o discente estrutura, monitora e avalia o seu próprio aprendizado. Assim,
a aprendizagem autorregulada associa-se à melhor retenção do conteúdo,
maior envolvimento com os estudos e melhor desempenho acadêmico.

Posto isto, para Zimmerman (2013, p. 137), “define-se aprendizagem


autorregulada como o grau em que os alunos são metacognitivamente,
motivacionalmente e comportamentalmente participantes ativos de seus
próprios processos de aprendizagem”. Assim, a aprendizagem autorregulada
diz respeito à forma com que os alunos controlam e monitoram suas próprias
atividades de aprendizagem, realizando-se como um processo autodirigido.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO

Qual é a importância da autorregulação para o processo de ensino e aprendizagem?

2.1 PRESSUPOSTOS DA APRENDIZAGEM AUTORREGULADA

A aprendizagem autorregulada foi dividida, por Pintrich (2004), em quatro pressupostos


básicos:

O primeiro pressuposto refere-se ao papel ativo e construtivo que o aluno desempenha


no processo de aprendizagem. Segundo Pintrich (2004), os estudantes são ativos na
construção dos significados, objetivos e adoção de estratégias. 
O segundo pressuposto alicerça-se na concepção de que todo aluno tem o potencial para
monitorar, controlar e regular suas cognições, sua motivação, seus comportamentos e
até determinados aspectos do ambiente. 
O terceiro pressuposto, conforme explica Pintrich (2004), diz respeito às metas, critérios
ou padrão, ou seja, o indivíduo continuamente monitora os processos de aprendizagem
em direção à meta e, se necessário, altera as estratégias.

Por fim, para o quarto pressuposto dessa abordagem, as atividades autorreguladoras são
mediadoras entre as características pessoais, as de contexto e as do próprio desempenho,
o qual é resultado da autorregulação.
2.2 A TEORIA SOCIAL COGNITIVA DE BANDURA (TSC)

Na década de 1980, a Teoria Social Cognitiva (TSC) foi criada por Albert Bandura. A
TSC reflete sobre a relação estabelecida no funcionamento humano entre pessoa,
comportamento e ambiente.
INDICAÇÃO DE VÍDEO

Para conhecer um pouco mais sobre a Teoria Social Cognitiva de Bandura, assista ao
vídeo disponível em: https://bit.ly/3CYhtk6. Acesso em: 18 jul. 2021.

Destacamos que, para Bandura (1986), os indivíduos têm responsabilidade sobre os


resultados, todavia, não são os únicos a determiná-los. Assim, Bandura (1986) explica
que existe uma reciprocidade triádica entre fatores pessoais, comportamentais e
ambientais. Essa relação é ilustrada a seguir:

Fonte: Adaptado de Bandura (1986).


Assim, ressaltamos que, na TSC, por influência recíproca, entendemos que o indivíduo
tem a capacidade de influenciar no ambiente e vice-versa. Todavia, assinalamos que não
há uma simetria de forças entre as influências bidirecionais já que, conforme Bandura
(1986) explica, a influência de cada um dos três elementos varia consoante às
atividades, às pessoas e às circunstâncias. 
Ainda, Bandura (1986) aduz a existência de uma agência humana para o
autodesenvolvimento humano voltada à adaptação e mudanças, assim, os indivíduos não
são simplesmente uma reação às influências internas ou externas, mas, são auto-
organizadores, proativos, autorreflexivos e autorreguladores.
INDICAÇÃO DE LINK
Entenda a teoria da aprendizagem social criada pelo professor da Universidade
Stanford, Albert Bandura. Leia em: https://bit.ly/3D4vhcG. Acesso em: 18 jul. 2021.
SAIBA MAIS

Os pressupostos aqui adotados sobre autorregulação são baseados na Teoria Social


Cognitiva (TSC) de Bandura, principalmente, na análise triádica do funcionamento
humano, que culmina no seu modelo de aprendizagem autorregulada. Para tanto,
indicamos a leitura a seguir:

BANDURA, Albert. A evolução da teoria social cognitiva. Disponível


em: https://bit.ly/3gjoyCe. Acesso em: 14 jul. 2021.

2.3 APRENDIZAGEM AUTORREGULADA SEGUNDO ZIMMERMAN

Zimmerman (2013) alicerçou-se na concepção proposta por Bandura (1986) sobre


autorregulação do comportamento e, a partir de suas observações e estudos, incorporou
o papel das estratégias e do feedback em seu modelo, conforme ilustramos na imagem a
seguir:

Fonte: Adaptado de Zimmerman (2013).


Observamos que o modelo triádico proposto por Zimmerman (2013) apresenta uma
dependência cíclica das três fontes de feedback, as quais norteiam as possibilidades de
relação.

  Para Zimmerman (2013), há três formas diferentes de autorregulação: a


comportamental, a ambiental e a pessoal.

A forma comportamental refere-se a quando uma pessoa observa o próprio desempenho


em determinada atividade, fazendo adaptações necessárias.

As condições ambientais são naturalmente transformadas ou, ainda, podem ser


transformadas pela ação de indivíduos. Assim, entendemos que a forma ambiental de
autorregulação refere-se à capacidade de o estudante monitorar os efeitos das condições
e controlá-las estrategicamente.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO

Os fatores externos ao indivíduo impactam em sua autorregulação?

Ainda, a forma pessoal trata-se da capacidade de o estudante em observar e adaptar seus


pensamentos e sentimentos.

Dessa forma, entendemos que as três formas de autorregulação, propostas por


Zimmerman (2013), são distintas, porém, interdependentes. Assim, Zimmerman (2013)
explica que um processo educativo deve permitir que o aluno desenvolva igualmente as
três formas. 
INDICAÇÃO DE VÍDEO

Evely Boruchovitch explica sobre a aprendizagem autorregulada. Para acompanhar,


assista ao vídeo disponível em: https://bit.ly/3y2uYLK. Acesso em: 18 jul. 2021.

2.4 CONDIÇÕES PRÉVIAS PARA O ALUNO SER AUTORREGULADO

Para Zimmerman (2008), é possível promover uma aprendizagem autorregulada durante


o processo de escolarização formal e esse é, justamente, um dos objetivos do processo
educativo.

Todavia, Zimmerman (2013) reflete que, na forma tradicional de ensinar, os docentes


controlam a maior parte dos elementos norteadores da aula e os alunos são mais
passivos, assim, possuem poucas oportunidades para estabelecer a autorregulação.

Zimmerman (2013) elencou três elementos essenciais para que o aluno alcance seus
objetivos de aprendizagem, os quais são: o uso de estratégias de aprendizagem
autorregulada; a percepção de autoeficácia e o comprometimento com as metas
educativas.
O uso de estratégias de aprendizagem autorregulada refere-se às ações e aos processos
orientados para obter informação ou habilidade. Entre as estratégias, destacamos a
busca de informação, organização e transformação da informação, anotações em classe
e auxílio à memória.

A percepção de autoeficácia refere-se à percepção do indivíduo acerca de suas próprias


capacidades de realizar ações que conduzam a determinados resultados. 
Já o comprometimento com as metas educativas consiste nas metas acadêmicas do
aluno que o impulsionam a determinada finalidade como, por exemplo, obter boas
notas.

Desse modo, entendemos que a autorregulação da aprendizagem engloba aspectos


diversos do estudante no ambiente educacional, como a motivação, a autoeficácia,
controle acerca dos processos cognitivos, estratégias de aprendizagem e, ainda, as metas
almejadas.
SAIBA MAIS

No artigo indicado a seguir, discute-se sobre a aprendizagem autorregulada a partir da


Teoria Social Cognitiva. Ainda, apresenta propostas de intervenções no contexto
educacional.

POLYDORO, Soely Aparecida Jorge; AZZI, Roberta Gurgel. Autorregulação da


aprendizagem na perspectiva da teoria sociocognitiva: introduzindo modelos de
investigação e intervenção. Psicologia da Educação. São Paulo, 2009. Disponível
em: https://bit.ly/2Uy9AR9. Acesso em: 16 jul. 2021.

2.5 O DESENVOLVIMENTO DA AUTORREGULAÇÃO 

A necessidade de o estudante lidar com diversos processos de aprendizagem e, ainda,


obter bons resultados, pauta-se em variáveis da autorregulação. Neste escopo,
ressaltamos que a promoção da autorregulação não se realiza por intermédio de um
processo individual. Além disso, não ocorre de maneira espontânea.
INDICAÇÃO DE LINK

A revista Nova Escola publicou uma matéria com estratégias para promover o
desenvolvimento da autorregulação. Veja em: https://bit.ly/3kbuCxw. Acesso em: 18
jul. 2021.

Zimmerman (2013), ao considerar o papel ativo do aluno e as limitações impostas por


um ensino tradicional - no qual o professor controla os processos -, aponta para a
necessidade de interações específicas entre o aluno e o social. Posto isto, organiza as
interações em quatro níveis, as quais demonstram como que, a partir de interferências
ambientais, o estudante pode se tornar autorregulado.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO

A autorregulação ocorre de maneira progressiva, isto é, pouco a pouco, ou ela é


repentina?

O nível inicial, segundo Zimmerman (2013), é o processo de modelação, o qual é o mais


crítico de todos os níveis, já que as demais fases dependem desta. Desse modo, a
primeira condição é o educando observar as pessoas significativas de seu contexto -
como professores, pais ou colegas - ou seja, aqueles que já praticam autorregulação.
Assim, por meio da observação desses modelos, o aluno terá um vasto repertório de
padrões que colaborará com o desenvolvimento de sua motivação.

O segundo nível, denominado emulação, caracteriza-se como a prática do aluno que tem
por referência aquilo que observou nos modelos. Zimmerman (2013) salienta que, nesse
nível, o estudante pode não se atentar a todos os detalhes das ações dos modelos, mas,
ao praticar, mostrará o que foi observado e, assim, terá oportunidade de aperfeiçoar sua
prática e melhorar sua motivação.
Zimmerman (2013) explica que, no terceiro nível, o acadêmico é guiado por imagens
mentais e verbalizações mentais da figura do modelo, de modo automatizado, mesmo
sem a sua presença. Então, é capaz de exercer o autocontrole e, também, ser guiado por
representações mentais dos padrões desenvolvidos anteriormente. O autocontrole é a
principal característica desse nível e é completado quando o aluno constata seu
desempenho e se autorreforça conforme a necessidade de cada contexto.

Por fim, o quarto nível consiste na autorregulação propriamente dita. Para Zimmerman
(2013), é a capacidade do estudante em adaptar, de maneira organizada, sistemática e
autônoma as habilidades adquiridas segundo as necessidades, não apenas as pessoais,
mas também aquelas provenientes de mudanças que o cercam. São, portanto, ações
conscientes de gerenciamento dos próprios atos.

É justamente por esse fator que estudantes autorregulados são capazes de ter ações
conscientes de gerenciamento dos próprios atos e, ainda, são capazes de superar seus
pares nos resultados sobre o desempenho.

Posto isto, destacamos que os quatro níveis propostos por Zimmerman (2013)
evidenciam a importância do professor na condição de modelo para o aluno,
oferecendo-lhe orientação e feedback, além de possibilitar transformação em seus
próximos comportamentos.
INDICAÇÃO DE VÍDEO

Há formas diferentes de promover e estimular a autorregulação no aluno. Para conhecer


algumas delas. Veja em: https://bit.ly/3ghQhmG. Acesso em: 19 jul. 2021.

2.6 PROMOVENDO A AUTORREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Quando o aluno aprende a controlar seu processo de construção do conhecimento, ele


potencializa seu desempenho escolar e, consequentemente, seu processo de
aprendizagem. Para tanto, destacamos a importância da promoção da autorregulação da
aprendizagem.

  A autorregulação da aprendizagem pode ser desenvolvida a partir de coordenação de


aptidões cognitivas, metacognitivas e motivacionais. Logo, o professor tem papel
primordial no desenvolvimento da autorregulação. 
O docente pode aperfeiçoar as estratégias de autorregulação da aprendizagem por meio
de atividades de ensino capazes de estimular os alunos quanto ao automonitoramento e
controle de seu desempenho. Posto isto, segundo Rosário (2004), o professor pode
promover um ambiente em que o aluno tenha maior autonomia e responsabilidade no
processo de aprendizagem.
SAIBA MAIS

No estudo indicado a seguir, reflete-se sobre o sistema de atividades no processo de


ensino e aprendizagem que promovem o desenvolvimento de estratégias de
autorregulação da aprendizagem. 

BASSO, Fabiane Puntel; ABRAHÃO, Maria Helena Barreto. Atividades de Ensino que
Desenvolvem a Autorregulação da Aprendizagem. Educação & Realidade, vol. 43,
núm. 2, 2018.
PARA DISCUTIR

Ao longo das discussões, observamos que há um processo até que a autorregulação se


concretize. Neste sentido, qual é papel do professor para colaborar com a promoção da
autorregulação da aprendizagem?

RESUMO DA UNIDADE

Nesta unidade, conhecemos o que é o ensino híbrido, bem como os caminhos pelos
quais tem percorrido. Ainda, conhecemos os principais métodos e propostas de ensino
híbrido que podem ser utilizados dentro do processo de ensino e aprendizagem.

  Ainda, entendemos o que é autorregulação da aprendizagem, a qual se alicerça na


Teoria Social Cognitiva, que também discutimos nesta unidade. Para tanto, refletimos
sobre as principais propostas para a promoção da autorregulação da aprendizagem, a
qual reflete na potencialização dos processos e da ação docente e discente.

REFERÊNCIAS 

AUTORREGULAÇÃO. Michaelis: dicionário brasileiro da Língua Portuguesa. s.a.


Disponível em: https://bit.ly/37WfMFx. Acesso em: 14 jul. 2021.

BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello. Ensino


híbrido: personalização e tecnologia na educação. In: BACICH, Lilian; TANZI NETO,
Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e
tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

BANDURA, A. Social foundation of thought and action: A social-cognitive view.


Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1986.

BATISTA JÚNIOR, Roberto Oliveira; CAVALCANTE, Patrícia Smith. Ensino


Híbrido: um estudo sobre as resoluções de Universidades públicas. Recife/PE. 2017.
Disponível em: https://bit.ly/3swGHkC. Acesso em: 12 jul. 2021.

BRASIL. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da

BRASIL. Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o Art.80 da Lei nº


9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: https://bit.ly/3xZp51V. Acesso em:
12 jul. 2021.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. Disponível em: https://bit.ly/3gfofrU. Acesso em: 12 jul. 2021.

BRASIL. Portaria Normativa nº 11, de 20 de junho de 2017, estabelece normas para o


credenciamento de instituições e a oferta de cursos superiores a distância, em
conformidade com o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. MEC. Disponível
em: https://bit.ly/2W5yLLa. Acesso em: 12 jul. 2021.

BRASIL. Portaria Normativa nº 2.117, de 6 de dezembro de 2019, dispõe sobre a oferta


de carga horária na modalidade de Ensino a Distância - EaD em cursos de graduação
presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior - IES pertencentes ao
Sistema Federal de Ensino. MEC. Disponível em: https://bit.ly/3D2lHqT. Acesso em 12
fev. 2020.

BRASIL. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Define as Diretrizes Curriculares


Nacionais Gerais para a Educação Básica. DF, Brasília, 2010.

COLLOR, Natália. O futuro da IES é híbrido: conheça 4 razões que provam isso.
Disponível em: https://bit.ly/3iYDQ0T. Acesso em: 12 jul. 2021.

HÍBRIDO. Michaelis: dicionário brasileiro da Língua Portuguesa. s.a. Disponível


em: https://bit.ly/3miWC58. Acesso em: 10 jul. 2021.
HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a

HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: using disruptive innovation to improve schools.


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PINTRICH, P. R. A conceptual framework for assessing motivation and self-regulated


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ROLINDO, J.M.R.; REIS, M.A.; ALMEIDA, F.F.; et al. Modelo híbrido: possibilidade
de ensino no século XXI. Brazilian Journal of Development. Curitiba, v. 5, n. 9, p.
14262-14279 set. 2019.

ROSÁRIO, Pedro. (Des)venturas do Testas: estudar o estudar. Porto: Porto Editora,


2004.

ZIMMERMAN, B. J. From cognitive modeling to self-regulation: A social cognitive


career path. Educational Psychologist,v. 48.3, p. 135-147, 2013. 

ZIMMERMAN, B. J. An essential dimension of self-regulated learning. Motivation


and self-regulated learning: Theory, research, and applications, v. 1, 2008.

REFERÊNCIAS RECOMENDADAS

BANDURA, Albert. A evolução da teoria social cognitiva. Disponível


em: https://bit.ly/3y1iLqM. Acesso em: 14 jul. 2021.

CASTRO, Eder Alonso; RIBEIRO, Vanessa Coelho; SOARES, Rosania; SOUSA,


Lierk Kalyany Silva de; PEQUENO, Juliana Olinda Martins; MOREIRA, Jonathan
Rosa. Ensino híbrido: desafio da contemporaneidade? Projeção e docência. [periódico
on-line]. Taguatinga. v. 6, n. 2, 2015. 

OLIVEIRA, E. C. L. et al. Práticas inovadoras: trajetos para o ensino híbrido  na 


educação  básica. LIBERTAS:  Rev.  Ciênci.  Soc.  Apl.,  Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p.
136-149, jan./jul.2021.

POLYDORO, Soely Aparecida Jorge; AZZI, Roberta Gurgel. Autorregulação da


aprendizagem na perspectiva da teoria sociocognitiva: introduzindo modelos de
investigação e intervenção. Psicologia da Educação. São Paulo, 2009.

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