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O voto plural é uma prática na qual as ações ordinárias concedem mais votos por ação do

que as ações preferenciais de uma empresa. Isso significa que os detentores de ações
ordinárias têm mais direitos de voto do que os detentores de ações preferenciais. Em
outras palavras, o voto majoritário é uma forma de garantir que os detentores de ações
ordinárias tenham mais voz nas decisões da empresa do que os detentores de ações
preferenciais. É uma forma de proteger os interesses dos acionistas minoritários contra os
acionistas majoritários detentores de ações preferenciais. A justificativa para o voto plural é
que os detentores de ações ordinárias estão mais comprometidos com o sucesso de longo
prazo da empresa, pois perderão mais se a empresa falir. Assim, dar-lhes mais poder de
voto é uma forma de incentivá-los a participar ativamente da gestão da empresa e garantir a
representatividade de seus interesses. Existem diferentes tipos de votação por maioria,
incluindo votação múltipla e votação por classe. A votação múltipla é uma forma de votação
por maioria em que cada ação ordinária carrega muitos votos. Por exemplo, um acionista
que possui 10 ações ordinárias pode ter 10 votos por ação, totalizando 100 votos. A votação
coletiva é uma forma de votação plural em que diferentes classes de ações têm diferentes
direitos de voto. Por exemplo, as ações da Classe A podem conceder mais direitos de voto
por ação do que as ações da Classe B. O voto plural pode ter vantagens e desvantagens.
Por um lado, pode garantir que os acionistas mais engajados tenham mais influência na
gestão da empresa e possam tomar decisões que promovam o sucesso da empresa no
longo prazo. Por outro lado, pode criar desigualdade entre os acionistas e limitar a
participação dos minoritários na gestão da empresa.

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