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1) A ADC tem como objeto Lei ou ato normativo federal frente à Constituição da

República. A ADPF possui caráter residual, sendo utilizada quando não couber ADI,
ADC, ADO ou ADIn e tem como função de evitar ou reparar lesão a preceito
fundamental resultante de atos normativos ou não, de efeitos concretos ou
singulares, incluindo decisões judiciais, pré-constitucionais e já revogadas enquanto
a ADC somente pode incidir em leis ou atos normativos federais desde que não
tenham sido revogados, o que causaria perda de objeto.

2) A ADO total consiste quando não ocorre o cumprimento do dever constitucional de


legislar e a ADO parcial quando existe norma integrativa infraconstitucional, porém
de forma insuficiente. A ADO parcial se subdivide em parcial e parcial relativa, a
parcial conforme dito acima a lei existe, mas regula de forma insuficiente o texto. A
Omissão parcial relativa ocorre quando a lei existe e outorga certo benefício à certa
categoria, mas deixa de conceder a outra.

3) A teoria concretista intermediária ocorre da seguinte forma, primeiro o poder


judiciário comunica a mora ao órgão responsável pela normatização, estabelecendo
um prazo para que ele supra a omissão. Caso expire o prazo e persista a lacuna
normativa, caberá ao judiciário suprir, declarando o direito questionado, com efeito
erga omnes ou inter partes. A teoria concretista direta, reconhece a mora legislativa
e implementa o direito que foi omitido, mediante interpretação análoga, com efeitos
erga omnes até que essa omissão seja sanada.
4) A ADPF incidental é uma ação constitucional sui generis, uma vez que tem a
possibilidade de se desenvolver como controle concentrado-incidental e como
abstrato, isto pela lei ter regulamentado dois ritos distintos.
A ADPF incidental inicia no processo subjetivo, não perdendo sua característica de
ainda estar no sistema de controle concentrado, uma vez que ao questionar acerca
do preceito fundamental é levado para a apreciação do Supremo Tribunal Federal.
A ADPF autônoma consiste num processo objetivo, diretamente dirigido ao Supremo
Tribunal Federal, que analisa o descumprimento judicial como pedido, via de ação
direta.
A ADPF possui caráter subsidiário, só sendo admitida quando não houver outro
meio eficaz para sanar a lesão a preceito fundamental. O STF possui uma decisão
que traz a evidência desse princípio, uma vez que uma norma violar a Constituição
Federal e da Constituição do Estado, a lei deverá ser objeto de uma Representação
de Inconstitucionalidade(ADI Estadual) e não de ADPF.

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