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Objeto: Segundo o Supremo Tribunal Federal, somente cabe ADO em relação à norma
constitucional de eficácia limitada, ou seja, aquelas normas constitucionais que necessitam
de complementação/regulamentação para a produção de todos os seus efeitos.
Assim, a ADO tem como objeto a necessidade de ato normativo do Poder Legislativo e do
Poder Executivo para viabilizar direito previsto em norma constitucional de eficácia limitada.
Espécies de ADO: Existem duas espécies de ADO. A ADO total e a ADO Parcial.
A ADO total é aquela ajuizada quando falta lei para viabilizar direito previsto na constituição.
Aqui, a inércia do Poder Público é total, por faltar lei ou ato normativo.
Já a ADO parcial é proposta quando, apesar de existir lei ou ato normativo do Poder
Executivo, esta é insuficiente/insatisfatória para viabilizar o Direito previsto na Constituição.
A ADO parcial propriamente dita é aquela em que existe a lei, porém a lei ou ato normativo
é insuficiente qualitativamente, ou seja, a qualidade da lei é ruim.
Os preceitos fundamentais estão em um rol aberto que é desenvolvido pelo STF, que está
em constante construção do que seja preceito fundamental. A título de exemplo, o STF já
decidiu ao longo dos anos que os artigos 1,2,3,4,5,6, 14, 18, 34, VII, 60, § 4º, 59 ao 69,100,
170, 196, 205, 220 a 222, 225, 226 e 227 da CF são preceitos fundamentais.
A arguição autônoma é aquela que resulta de ato do Poder Público que lesiona ou ameaça
de lesão preceito fundamental da Constituição. O ato do Poder Público pode ser lei federal,
estadual ou municipal, ato administrativo, ou, contra ato judicial.