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1) Quando não houver integralização do capital social, poderão responder de acordo

com o capital subscrito, atingindo até mesmo o patrimônio pessoal dos sócios,
eventuais atrasos na constituição da empresa: a não integralização do capital social
pelos sócios pode atrasar a constituição da empresa, pois a falta de recursos pode
prejudicar o início das atividades, perda da participação societária, uma vez que a
não integralização do capital social pode levar à perda da participação societária do
sócio, que pode ter seus direitos reduzidos ou até mesmo ser excluído da sociedade
e problemas fiscais a não integralização do capital social pode acarretar problemas
fiscais para a empresa, como o não reconhecimento de despesas pela Receita
Federal, o que pode resultar em multas e outras sanções.

2) O capital social da empresa consiste na contribuição dos sócios para formação e


estruturação da empresa, sendo assim, as funções do capital social consistem em
avaliar a situação financeira da empresa, sendo que em caso de lucro no exercício
da atividade pode aumentar o capital social ou em caso de diminuição deste valor,
pode apontar eventuais riscos a terceiros que a empresa pode oferecer. O capital
social pode apontar a função de medida de responsabilidade de cada sócio, uma
vez que a responsabilidade é proporcional ao valor de suas quotas. A função de
produtividade se relaciona com o princípio da congruência, na medida que ele
determina que o capital real seja adequado ao porte da empresa. O capital social
enquanto função de garantia se dá somente com a tradução de forma fiel ao valor
contabilizado. E por último temos a função de distribuição do poder societário, visto
que nas sociedades empresárias o que determina o poder de voto é a sua relação
com o montante de capital aportado.
3) A penhora de quotas é disposta pelo artigo 855-A do Código de Processo Civil que
estabelece que as quotas de uma sociedade limitada podem ser penhoradas, desde
que a penhora não impeça a continuidade das atividades da empresa, sendo que a
jurisprudência pelo STJ é de que essa deve ser uma medida excepcional, isto é,
quando não houver outras medidas capazes de sanar o litígio.

4) Existem quatro hipóteses na redução de capital social, quando houver perdas


irreparáveis, quando o capital social for excessivo em relação ao objeto da
sociedade, quando ocorrer uma distribuição de lucros aos sócios e reorganização
societária, podendo reduzir o capital social em casos de incorporação, fusão ou
cisão de empresa.
A redução de capital por perdas irreparáveis pode ocorrer a diminuição do valor
nominal das ações ou distribuição de dividendos por ações, vale ressaltar que essa
é uma medida excepcional para a empresa.
Quando houver lucros e resultados positivos, a empresa tem o dever e possibilidade
de fazer uma redistribuição de lucros para os sócios.
Quando o capital social for excessivo em relação ao objeto da sociedade, isto é,
quando houver recursos financeiros ociosos.
A hipótese de reorganização societária é quando a empresa realiza uma fusão,
cisão ou incorporação por outra empresa, transferindo uma parte dos ativos para
uma empresa e uma parte para outra.

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