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Solução Prática para Segurança do Paciente #6:

Comunicação nas Transições do Cuidado (Hand-offs)

Checklist do Sumário Executivo


Comunicações na Transferência de Responsabilidade do Paciente (CTRP) completas e acuradas são
vitais à segurança do paciente. Quando informação da CTRP está ausente, incompleta, incorreta ou
atrasada, dano grave ao paciente pode ocorrer. A realização de CTRP acurada, completa, oportuna e
efetiva requer que a administração desenhe e apoie um plano de implementação que inclua os
seguintes passos factíveis:
- A administração hospitalar deve estar ciente desta lacuna de performance já que acontece
em sua própria instituição e deve participar e apoiar as seguintes ações.
- Estabelecer um núcleo de Comunicações na Transferência de Responsabilidade do Paciente
que inclua um apoiador relevante (diretoria administrativa sênior e clínica são fortemente
recomendados para este papel), representante médico, representante de enfermagem e líder
do projeto. Outros membros incluem médicos do corpo clínico, enfermeiros, fisioterapeutas,
técnicos e especialistas em tecnologia da informação
- Definir os papéis exatos do remetente e do destinatário em cada categoria de CTRP para
torná-las efetivas e confiáveis.
- Educar a todos os funcionários do hospital os seguintes princípios e exigências para CTRP
efetiva:
- Transferência de Responsabilidade do Paciente ocorre quando o cuidado do paciente
é transferido para um profissional, equipe, unidade hospitalar ou local de cuidado
diferente Cada CTRP envolve um “remetente” e um “destinatário”.
- Falhas de CTRP ocorrem quando (1) o “remetente “ omite informação vital do
paciente de seu relato, ou (2) o “destinatário” falha em em entender ou registrar
apropriadamente informação vital dada pelo remetente.
- Um processo de CTRP completo e sistemático é semelhante aos procedimentos para
decolagem e aterrissagem usados pelas tripulações de aeronaves. A Aviação fez
grandes progressos em Aperfeiçoamento de Qualidade nestes procedimentos através
do uso de checklists. Utilizaremos uma abordagem similar aqui.
- A PSMF identificou dezessete categorias diferentes de CTRP que comumente ocorre
em hospitais ou outras unidades de cuidado. Cada uma destas categorias exige um
checklist específico de CTRP. a PSMF desenvolveu os primeiros seis, prontos para
serem implementados:
- 1b - serviço de emergência a sala de cirurgia (Apêndice A);
- 2f - Unidade hospitalar para casa (alta hospitalar) (Apêndice B);
- 2g - Mudança de plantão na unidade hospitalar (Apêndice C);
- 3b - Sala de cirurgia a unidade de internação (Apêndice D);
- 3c - Sala de cirurgia para casa (Apêndice E);
- 4c - Hospital para unidade de cuidado externa (Apêndice F).

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- Medir a efetividade dos atuais processos de CTRP e construir metas de performance.

A Lacuna no Desempenho

Uma CTRP bem sucedida entre cuidadores é definida como uma transferência e aceitação de
responsabilidade pelo cuidado que é atingida pela comunicação efetiva. É um processo em tempo real
de transmitir informação específica do paciente de um cuidador ou equipe para outro, para garantir
a continuidade e segurança do cuidado. O processo de transferência de responsabilidade do paciente
envolve “remetentes” - os cuidadores transmitindo informação e transicionando o cuidado ao
próximo cuidador, e “destinatários” - os cuidadores que aceitam a informação sobre e cuidado do
paciente.
Risco ao paciente na CTRP ocorre quando médicos falham em comunicar informações de tratamento
e cuidado médicos específicos do paciente (por exemplo, a condição do paciente, terapias e planos de
tratamento ou quaisquer outras considerações especiais) de uma maneira completa, acurada e
oportuna. Comunicação é tanto inerente quanto essencial ao cuidado do paciente, e ainda assim é
frequentemente incompleta, inefetiva ou inexistente nas transições mais essenciais de cuidado. A
Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) relata que quase metade dos funcionários de
hospital acreditam que informação do paciente é perdida durante transferências pelas unidades do
hospital ou durante passagens de plantão.1 Falha de comunicação era a causa raiz principal de eventos
sentinela reportados a The Joint Comission entre 1995 e 20062
CTRPs deficientes causou, e continua a causar, lesão e morte preveníveis ao paciente, e aumento dos
custos em saúde. Fechar a lacuna de performance exigirá que instituições de saúde se comprometam
a ações específicas.

Plano de Liderança
- A administração hospitalar e diretoria administrativa sênior devem se comprometer em se
tornar cientes desta séria lacuna de performance em sua própria instituição.
- A administração hospitalar, a diretoria administrativa sênior e diretorias clínica e de segurança
devem fechar esta lacuna de performance implementando uma abordagem detalhada à
Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente.
- Direções hospitalares devem reforçar seu comprometimento assumindo um papel ativo em
defender o processo de aprimoramento, dedicando seu tempo e atenção, removendo
barreiras e provendo os recursos necessários.
- A Direção deve demonstrar seu comprometimento e apoio desenhando uma visão do futuro,
definindo metas claramente, apoiando a equipe enquanto eles trabalham em iniciativas de
aprimoramento, medindo resultados e comunicando progressos em direção às metas. Ações

1
Agency for Healthcare Research and Quality. (2009). Hospital survey on patient safety culture: 2009
comparative database report. Retrieved from: https://archive.ahrq.gov/professionals/quality-patient-
safety/patientsafetyculture/hospital/2009/hospsurv091.pdf
2
The Joint Commission. (2013). Sentinel Events (SE). Retrieved from:
https://www.jointcommission.org/assets/1/6/CAMH_2012_Update2_24_SE.pdf

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falam mais alto que palavras, Como role models, a direção deve demonstrar suas ações no
que tange a apoiar processos de aprimoramento pela instituição.
- Há muitos tipos de direções dentro de uma instituição de saúde e para que o processo de
aprimoramento seja bem sucedido, comprometimento e ação das diretorias são necessários
em todos os níveis. O Conselho Diretor, a Diretoria Executiva, diretorias sênior, médicos,
diretores, gerentes e encarregados de unidades todos tem papéis importantes e devem ser
envolvidos.
Gerenciamento de mudanças é um elemento crítico que deve ser incluído para manter
aprimoramentos. Reconhecer as necessidades e ideias das pessoas que são parte do processo - e que
são encarregadas de implementar e manter uma nova solução - é crítico na construção da
aceitabilidade da e responsabilidade pela mudança. Uma solução técnica sem aceitabilidade das
mudanças propostas não irá ser bem sucedida. Construir uma estratégia de aceitabilidade da e
responsabilidade pela iniciativa de mudança aumenta a oportunidade de sucesso e sustentabilidade
das melhorias.

“Facilitating Change” (do inglês, Facilitando a Mudança), o modelo de gerenciamento de mudanças


desenvolvido pela The Joint Comission, contém quatro elementos-chave para considerar no
desenvolvimento de uma iniciativa de mudança em Comunicação na Transferência de
Responsabilidade do Paciente.
- Planeje o projeto
- construa uma fundação firme para mudança avaliando a cultura de mudança,
definindo a mudança, construindo uma estratégia, envolvendo as pessoas certas e
representando uma visão do futuro. Isto deve ser feito ao início do projeto
- Inspire pessoas
- solicite apoio e envolvimento ativo no plano em aprimorar CTRP, obtenha apoio e
construa responsabilidade pelos desfechos.
- Identifique um líder para a iniciativa de Comunicação na Transferência de
Responsabilidade do Paciente. Isto é crítico ao sucesso do projeto.
- Entenda de onde pode vir resistência.
- Desenvolva um plano de ação ou estratégia para trabalhar com quaisquer
resistências.
- Lance a iniciativa
- Alinhe as operações e garanta que a Instituição tenha a capacidade de mudança, não
apenas a habilidade de mudar.
- Lance a iniciativa de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente
com um defensor claro e uma visão clara definida pela direção.
- Apoie a mudança
- Apoie a mudança, a capacidade para fazê-lo é crítica; portanto, todos os líderes dentro
da organização devem ser uma parte visível da iniciativa de Comunicação na
Transferência de Responsabilidade do Paciente.
- Comunique-se frequentemente acerca de todos os aspectos da iniciativa para
destacá-la.

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- Comemore o sucesso da iniciativa.
- Identifique resistência a iniciativa assim que ela ocorra.

Plano Prático
Não há “um tamanho que sirva para todos” na abordagem da Comunicação na Transferência de
Responsabilidade do Paciente; isto exige uma abordagem orientada por dados para determinar os
fatores contribuintes únicos a cada transição de cuidado específica e as soluções direcionadas
apropriadas a implementar. Nós identificamos pelo menos 17 tipos distintos de CTRP no hospital.
conforme descrito abaixo. The Joint Commission Center for Transforming Healthcare Targeted
Solutions Tool (do inglês, Ferramenta de Soluções Direcionadas do Centro para Transformação do
Cuidado em Saúde, TST®) fornece às instituições de saúde uma abordagem sistemática passo-a-passo
detalhada que aprimore a Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente. A TST
ajuda instituições a medir acuradamente sua verdadeira performance, identificar suas barreiras a
performance excelente e dirigi-las a soluções comprovadas que são personalizadas para abordar suas
barreiras específicas relacionadas a Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente.3
Instituições de saúde que usaram esta abordagem e a TST relataram um aumento na satisfação do
paciente e da família, satisfação da equipe e transferências bem sucedidas de pacientes. Uma
instituição reduziu suas readmissões em 50% enquanto outra reduziu o tempo necessário para
transferir o paciente da emergência a unidade de internação em 33%. Instituições de saúde são
capazes de completar um projeto de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente
em aproximadamente quatro meses, utilizando recursos mínimos. Utilizando soluções direcionadas
às causas raiz específicas de sua instituição, você pode começar a ver resultados dentro de 16 a 21
semanas.
A TST recomendas os seguintes passos para aprimorar a CTRP:
- Estabelecer a Comunicação efetiva na Transferência de Responsabilidade do Paciente como
uma prioridade institucional e expectativa de performance.
- Estabelecer um time núcleo. O time deve incluir um apoiador relevante (diretoria sênior é
recomendada para este papel), apoiadores médico e de enfermagem e um líder do projeto. O
líder do projeto facilitará reuniões e ajudará a ganhar apoio das partes interessadas. Nós
recomendamos que o líder do projeto tenha compreensão operacional das áreas do projeto.
- Identificar e considerar as partes interessadas no projeto. Uma análise das partes interessadas
pode ajudar o time núcleo a identificar os papéis e indivíduos que são chave ao sucesso do
projeto.
- Definir Comunicação efetiva na Transferência de Responsabilidade do Paciente e os papéis do
remetente e destinatário.
- Transferência de Responsabilidade do Paciente: a transferência e aceitação da
responsabilidade do cuidado do paciente alcançada através de comunicação efetiva.
É um processo em tempo-real de passar informação específica do paciente de um

3
Joint Commission Center for Transforming Healthcare. Targeted solutions tool for hand-off
communications. Retrieved from: http://www.centerfortransforminghealthcare.org/tst_hoc.aspx

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cuidador a outro ou de uma equipe a outra com o propósito de garantir a
continuidade e segurança do cuidado do paciente.
- Remetente: responsável por emitir ou transmitir a informação do paciente e delegar
os cuidados do paciente a outro cuidador (o destinatário).
- Destinatário: responsável por receber a informação do paciente e aceitar a
responsabilidade pelo cuidado do paciente.
- Medir a efetividade dos processos atuais de Comunicação na Transferência de
Responsabilidade do Paciente
- Identificar um grupo de coletores de dados da Comunicação na Transferência de
Responsabilidade do Paciente (remetentes e destinatários do processo que está
sendo medido)
- Criar um formulário de coleta de dados para remetente ou destinatário para que o
coletor de dados preencha após a Transferência de Responsabilidade do Paciente e
transferência física do paciente tenham ocorrido.
- Coletar dados para análise.
- Avaliar se a Transferência de Responsabilidade do Paciente alcançou suas
necessidades (do remetente ou destinatário) para cuidado do paciente (taxa de
defeito) e, caso contrário, quais os fatores contribuintes causaram a falha.
- Revisar a análise de dados inseridos para identificar os principais fatores contribuintes
- Compartilhar os resultados basais.
- Divulgar os dados em áreas restritas a funcionários e marcar reuniões
frequentes com toda a equipe para revisar os dados e oportunidades de
aprimoramento, assim como realizar treinamentos.
- Implementar soluções direcionadas aos principais fatores contribuintes identificados em sua
instituição.
- Descrever cada solução com ações a serem implementadas, identificar quem irá
liderar cada ação e definir quando as ações serão implementadas.
- Exemplos de fatores contribuintes específicos e soluções direcionadas que possam ser
identificados em seu projeto incluem:
- Fator contribuinte: destinatário incapaz de concentrar a atenção. Solução: Criar um
ambiente para Comunicação efetiva na Transferência de Responsabilidade do
Paciente.
- Fator contribuinte: incapacidade em contatar destinatário. Solução: Formalizar como
estabelecer contato.
- Medir o progresso e efetividade da mudança
- Progresso e efetividade podem ser medidos utilizando os mesmos dados e
ferramentas de análise utilizados no cálculo da performance basal.
- Compartilhar os resultados do projeto
- Implementar um plano com o responsável pelo processo para garantir que o processo
e ganhos sejam sustentados.

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Plano Tecnológico
As recomendações de tecnologias específicas ou produtos aqui contidos são aqueles do Patient Safety
Movement Foundation e não necessariamente representam as opiniões da The Joint Commission
Center For Transforming Healthcare ou suas afiliadas. The Joint Commission Center for Transforming
Healthcare não foi consultada nem participou na decisão ou escolha de qualquer produto ou
tecnologia e como parte de sua política The Joint Commission Center for Transforming Healthcare não
endossa quaisquer tecnologias específicas, equipamento ou outros produtos.
As tecnologias utilizadas devem focar em garantir que no momento da Transferência de
Responsabilidade do Paciente, todos os dados críticos ao cuidado do paciente sejam comunicados
pelo remetente e sejam utilizados em tempo real pelo destinatário para garantir que o cuidado
requerido seja executado numa maneira acurada e oportuna.
- Implementar tecnologias que apoiem a utilização eficiente e o registro de dados dos métodos
de checklist.
- Tais como CareInSync CarebookTM ou iPatient SignOut por Fluent Medical.
- Implementar tecnologias que apoiem a comunicação médica
- Tais como Vocera Hand-Off Communications, Vocera Care Transitions, and Doctella
- Implementar tecnologias que apoiem a habilidade dos médicos em detalhar informação
específica a respeito de condições emergentes ou novas que possam ter ocorrido durante o
último turno ou no último ambiente de cuidado.
- Utilizar uma plataforma de TI confiável que minimize a dependência de experiência da equipe.
- Tal como CHARTSaas RA

Solução com uso de Checklist

A mais comum falha de Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente são que o


remetente omita dados essenciais de sua apresentação ou que o destinatário falhe em entendê-los
ou recordá-los. Isto foi uma fonte muito comum de erros na aviação, e sua abordagem é utilizar um
sistema de checklist para cada tarefa maior, tais como antes do voo, decolagem, gerenciamento de
emergência e pouso. O checklist não é uma receita fixa para pilotar a aeronave - ele não pretende
prevenir a resolução criativa de problemas. Seu propósito é prevenir uma tripulação de voo estressada
e sobrecarregada de esquecer coisas. A mesma lógica se aplica no uso de checklists no campo da
medicina. Isto foi reconhecido pelo Dr. Atul Gawande, entre outros, em sua criação de um Checklist
para uso de cirurgiões em salas de cirurgia. (Referência: “Checklist - Como Fazer As Coisas Benfeitas”)
Três questões tornam checklists na aviação mandatórios são: (1) estresse da carga de trabalho, (2)
distrações, (3) níveis crescentes de complexidade. Estes três problemas são abundantes em cenários
clínicos em que deve ocorrer Comunicação na Transferência de Responsabilidade do Paciente. Por
exemplo:
- Estresse da carga de trabalho
- paciente está muito grave, pode mesmo ser uma situação de emerg6encia
- a fadiga é comum, “eu permaneci acordado durante todo o plantão noturno”
- prioridades múltiplas, “este não é meu único paciente!”
- Distrações

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- Barulho e trânsito no corredor durante as visitas
- Disparo de pagers durante a Transferência de Responsabilidade do Paciente.
- Surgimento de uma emergência em outro paciente.
- Níveis crescentes de complexidade
- Exigências do prontuário eletrônico
- Documentação em conformidade
- Monitores e outros dispositivos mais complexos
Todos esses fatores aumentaram significativamente nos últimos anos, tornando o uso de checklists
obrigatório na medicina atualmente. CTRP é uma aplicação chave para checklists médicos, porque os
mais comuns erros em CTRP são a omissão de fatos ou dados vitais.
Há muitos tipos diferentes de CTRP no ambiente hospitalar: nós identificamos pelo menos 17, listados
abaixo. Cada um destes exigirá seu checklist específico.

Tabela 1. Lista de Checklists de CTRP


Remetente Destinatário

1. Serviço de Emergência a. Equipe da enfermaria


b. Sala de cirurgia
i. equipe de anestesiologia
ii. equipe de cirurgia
c. Unidade de terapia intensiva
d. Setor de exames complementares
(radiologia, etc)

2. Unidade de internação (enfermaria ou UTI) a. unidade hospitalar (unidade diferente


ou nova equipe)
b. sala de cirurgia
c. ambulatório
d. unidade de cuidado externa
e. Setor de exames complementares
(radiologia, etc)
f. Domicílio (orientações de alta)
g. Mudança de turno na mesma unidade

3. Sala de cirurgia a. unidade de recuperação pós-anestésica


b. unidade de internação (enfermaria ou
UTI)
c. Domicílio (procedimento ambulatorial)

4. Serviço de Transporte médico a. Serviço de Emergência


b. Unidade de internação (enfermaria ou
UTI)
c. Unidade de cuidado externa

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Em 2016, nós desenvolvemos versões preliminares de seis destes checklists de CTRP. Nós obteremos
feedback de avaliações clínicas informais antes de fazer refinamentos e desenvolver os checklists
remanescentes. Os seis checklists iniciais são:
- 1b - Serviço de emergência para sala de cirurgia (Apêndice A);
- 2f - Unidade de internação para domicílio (alta) (apêndice B);
- 2g - Mudança de turno em unidade de internação (Apêndice C);
- 3b - Sala de cirurgia para unidade de internação (Apêndice D);
- 3c - Sala de cirurgia para domicílio (Apêndice E);
- 4c - Hospital para Unidade de cuidado externa (Apêndice F).

Enquanto cada um destes checklists serão distintamente diferentes, todos eles devem conter a
informação vital necessária pelo cuidador/equipe destinatário(a) para fornecer o melhor cuidado ao
paciente. Esta informação incluirá, mas não será limitada a, os seguintes:
- queixa principal: por que ele está no hospital?
- lista de problemas: todos os problemas médicos, mesmo se não relevantes nesta internação
- anamnese e exame físico: incluir partes relevantes da revisão dos aparelhos.
- exames laboratoriais e outros resultados de exames complementares.
- Medicações e tratamentos - atuais e planejados.
- Balanço hídrico; cateteres (intravenosos, urina, etc)
- evolução hospitalar, complicações e progresso.
- Plano de alta hospitalar: como levar este paciente para casa? (transferência de
responsabilidade do paciente final?)
- Recomendações: isto é o que penso e sugiro.

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Grupo de Trabalho

Presidência
Steven J. Barker, PhD, MD, Patient Safety Movement Foundation, Masimo, University of Arizona

Membros
Victoria Baskett, Patient Advocate, Victoria Baskett Patient Safety Foundation
Misti Baskett, Patient Advocate
Michael Becker, PhD, RN, Masimo
Hisham El-Bayar, MD, Global Transitional Care
Frank Gencorelli, MD, University of Miami
Amer Haider, MD, Doctella
Ariana Longley, MPH, Patient Safety Movement Foundation
David Lubarsky, MD, University of Miami Health System
Peter Melrose, BA, Independent Healthcare Provider, Information Technology Consultant
Michael Ramsay, MD, FRCA, Baylor Research Institute
Patricia Roth, MD, University of California San Francisco
Laura Batz Townsend, Louise Batz Patient Safety Foundation
Histórico de revisão

Versão Autores principais Descrição da Versão Data de conclusão

Versão 1 Paul Jansen Lançamento inicial Janeiro de 2014

Versão 2 Steven Barker, Victoria Revisão pelo grupo de Janeiro de 2016


Baskett, Michael trabalho
Becker, Jim Bialick,
Hisham El-Bayer, Leila
Entezam, Drew Fuller,
Ernest Kestone, Ariana
Longley, David
Lubarsky, Michael
Ramsay, Patricia Roth,
Annamarie Saarinen,
Rochelle Sandell,
Laura Batz Townsend

Versão 3 Steven Barker, Revisão executiva Abril de 2016


Michael Ramsay, Joe
Kiani, Ariana Longley

Versão 4 Steven Barker, Pete Revisão executiva e Janeiro de 2017


Melrose, Michael pelo grupo de trabalho
Ramsay, Ariana
Longley, Joe Kiani

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Apêndice A: Checklist do Serviço de Emergência para a Sala de Cirurgia

1. Principais Queixas
- Por que o paciente está indo para sala de cirurgia? É uma emergência?
- Se é uma doença crônica, quais são sua evolução, tratamentos, complicações e prognóstico?
2. Planejamento cirúrgico
- Exatamente qual o procedimento proposto?
- Quais os maiores riscos cirúrgicos conhecidos?
3. Necessidades anestésicas especiais
- Posicionamento do paciente, paralisia ou sua ausência, perdas sanguíneas previstas, etc
4. Estado da coluna cervical
- Estabilizada? Se sim, como?
- Antecedente pessoal de doença ou lesão cervical?
5. Outras lesões ou doenças agudas
- Outras doenças agudas conhecidas, além do motivo de realização do procedimento cirúrgico?
- Se trauma, há outras lesões além daquelas relacionadas ao procedimento cirúrgico?
6. Antecedentes pessoais e cirúrgicos
- Tanto quanto conhecido e o tempo permitir. Revisão por sistemas se disponível
7. Achados de exame físico: dados positivos somente, incluir ABC
- Via aérea: patente? assistência necessária?
- Respiração: ventilação e oxigenação
- Circulação: sinais vitais, incluindo PA e outros achados de circulação
8. Perda sanguínea e Infusão volêmica
- Perda sanguínea estimada decorrente da doença ou lesão atual
- Infusão volêmica realizada: tipo, volume e via
- Outros balanços: ingesta oral recente, débito urinário, vômitos, drenagem
9. Invasões e acessos
- Todos os acessos venosos, seus calibres e localizações
- Todas as outras invasões, incluindo acesso venoso central, tubo endotraqueal, cateter de
Foley, cânulas intra-arteriais, etc
10. Exames laboratoriais e de imagem
- Resultados laboratoriais atuais e resultados anteriores relevantes
- Resultados de radiografias, TCs, RMs entre outros exames
11. Drogas
- Analgesia fornecida nas últimas 24h. Uso de opióides?
- Todas as outras medicações tomadas pelo paciente
- Quaisquer outras medicações desde que o problema atual começou, com dose, frequência e
resposta
12. Orientações especiais e outros achados
- Achados incomuns ou notáveis, não descritos acima?

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- Quaisquer orientações ou restrições especiais? (Por exemplo, paciente recusa transfusão
sanguínea por motivos religiosos)

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Apêndice B: Checklist de Unidade hospitalar para Domicílio (resumo de alta)4

Contato de transição de cuidado inicial


Nome do paciente:__________________________________________________________
Data de contato:__/__/____
Fontes de informação
paciente, familiar ou cuidador (nome): ___________________________________________
Resumo de alta hospitalar
Fax hospitalar
Lista de hospitalizações e ida a PS recentes
Outros:____________________________________________________________________
Local de atendimento:______________________________________________________
Data de alta:__/__/____
Diagnósticos / problemas
__________________________________________________________________________
Mudanças de medicação: ( ) Sim ( ) Não
Atualização de prescrição médica: ( ) Sim ( ) Não
Necessidade de referenciamento: ( ) Sim ( ) Não
Necessidade de exames laboratoriais: ( ) Sim ( ) Não
Necessidade de consulta médica de seguimento: ( ) Sim ( ) Não
Dentro de sete dias a partir da alta (visita altamente complexa).
Dentro de 14 dias a partir da alta (visita moderadamente complexa).
Data de consulta de retorno: __/__/____
Informações adicionais necessárias ou solicitadas:
( ) Não
( ) Sim ___________________________________________________________________________

4
Alder, K., Bloink, J. (2013). Transitional care management services: New codes, new requirements.
Family Practice Management, 20(3), 12-17.)

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Documentação de Visita de transição de cuidado face-a-face
Para uso no registro em prontuário do planejamento da visita
Reconciliação medicamentosa:
Prescrição médica atualizada
Lista de novas medicações fornecidas ao paciente
Referenciamento
( ) Nenhuma necessária
( ) Referenciamento para:______________________________________________
Recursos da comunidade identificados para paciente/família
( ) Nenhum necessário
( ) Serviço de atenção domiciliar
( ) Abrigo / Asilo
( ) Hospice
( ) Grupo de apoio
( ) Programa de educação:
Equipamentos e provisões de saúde solicitados
( ) Nenhum necessário
( ) Equipamentos solicitados:____________________________________________
Outras comunicações realizadas ou planejadas
( ) Família / Cuidador:__________________________________________________
( ) Especialistas:______________________________________________________
( ) Outros:___________________________________________________________
Educação do paciente
Tópicos discutidos
___________________________________________________________________
Comunicados fornecidos
___________________________________________________________________
Data de contato para transição inicial de cuidado:__/__/____

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Apêndice C: Checklist de Passagem de Plantão
A seguinte técnica chamada Situação, Background, Avaliação e Recomendações (SBAR) é a melhor
prática para comunicação padronizada entre provedores de cuidado.5 A técnica SBAR foi desenvolvida
na Marinha dos Estados Unidos para uso em submarinos nucleares. Ela foi introduzida na atenção à
saúde em no final da década de 1990 e é reconhecida como uma maneira simples e efetiva de
padronizar a comunicação entre provedores de cuidado em hospitais por todo o mundo.
Situação
Motivo de admissão hospitalar
Informações de contato
Alergias
Médico encarregado atual
Background (antecedentes)
Diretivas antecipadas de vontade e status de código azul
Antecedentes pessoais pertinentes
Exames laboratoriais: resultados anormais do plantão, resultados pendentes ou exames a fazer
Exames e procedimentos: turno atual e previstos para o próximo turno
Problemas atuais: médicos e de enfermagem
Avaliação
Avaliação de dor das últimas 24 horas / último plantão
Neurológico
Cardiovascular
Respiratório
Gastrointestinal / genitourinário (incluir ingesta e eliminações)
Pele
Mobilidade
Problemas de segurança do paciente: atuais e previstos
Atualizações e preocupações quanto a medicação
Recomendações
Testes e procedimentos pendentes ou previstos
Outras preocupações
Problemas familiares atuais ou previstos
Estado dos objetivos e problemas atuais do plantão
Objetivos e problemas antecipados ao próximo plantão
Outros “A Fazer”/”Alguma pergunta?”
Apresentação do paciente e enfermeiro
Revisão conjunta de acessos, infusões, estado neurológico, etc

5
Schick, L. & Windle, P. (2016). Discharge Criteria, Education and Postprocedure Care.
PeriAnesthesia Nursing Core Curriculum. 1281-1282.

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Apêndice D: Checklist da Sala de Cirurgia para a Unidade de Internação
Equipe
Nome do paciente, sexo e número do prontuário
Anestesiologista
Cirugião
Avaliação Pré-operatória
Idade: __ ASA:__ Peso:__ Altura:__
Tutela, representante designado, familiares, diretivas antecipadas e status de código azul
Alergias
Sinais vitais pré-operatórios PA:__ FC:__ SpO2:__ Temp:__ FR:__
Medicações atuais
Antecedentes pessoais
Antecedentes cirúrgicos
Antecedentes anestésicos
Exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios pertinentes
Estado cognitivo pré-operatório e idioma nativo
Jejum
Aceitação de transfusão sanguínea
Eventos Intra-operatórios
Procedimento cirúrgico realizado
Técnica anestésica e manejo de via aérea
Acessos venosos: infusão de fluidos, localização, dificuldade de acesso
Balanço hídrico: infusão volêmica, débito urinário, perda sanguínea estimada, transfusão de
hemoderivados
Medicações dadas (inclusive antibióticos)
Complicações e intervenções
Cuidados Pós-operatórios
Procedimento cirúrgico realizado
Técnica anestésica e manejo de via aérea
Sinais vitais
Avaliação por sistemas: neurológico, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, genito-urinário,
pele
Plano de manejo da dor pós-operatória
Exames laboratoriais recentes ou pendentes e medicações
Instruções especiais e preocupações
Perguntas do provedor destinatário

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Apêndice E: Checklist da Sala de Cirurgia para o Domicílio6
Checklist de alta hospitalar após procedimento cirúrgico
Responsável adulto para permanecer com o paciente nas próximas 24 horas
Orientação de não dirigir ou tomar decisões críticas nas próximas 24 horas
Orientação dos cuidados pós-anestesia
- Sonolência
- Julgamento prejudicado e tempo de reação mais lento
- Dor na garganta
- Dores musculares
- Orientação quanto a bloqueios anestésicos
- incapacidade de sentir dor, calor ou frio no local
- Orientação de iniciar medicação analgésica antes que o bloqueio passe
Atividade
- repouso pelo restante do dia
- Mudança de decúbito lenta (tontura é normal)
- Aumento gradual de atividades a cada dia
- Seguir recomendações do cirurgião para retorno às atividades habituais
- Não dirigir se estiver utilizando medicações analgésicas sedativas como Oxycontin® ou
Mytedom®
Melhores resultados
- É importante a deambulação precoce e frequente, mudança de posição e movimentação das
pernas se permanecer deitado ou sentado.
- Faça 10 inspirações profundas e tussa a cada uma ou duas horas enquanto estiver acordado.
- Lembre-se de segurar um pequeno travesseiro ou toalha sobre a incisão abdominal
enquanto fizer suas inspirações profundas e exercícios de tosse
Medicação
- Medicações serão revistas, bem como quando reiniciar e tomá-las
- Siga as instruções da prescrição
- Medicação analgésica deve ser tomada antes que a dor se torne forte durante os primeiros 2
a 3 dias após o procedimento
- Medicações como Paco® e Ultracet®, entre outros, contém paracetamol (Tylenol®);
não tome Tylenol® simples enquanto em uso destas medicações.
- Medicação analgésica pode causar constipação e náusea
- Lembre-se de seguir as instruções de uso de laxativos, se necessário
- Folhetos informativos a respeito de náusea pós-operatória pode ser usado para
sugestões para este efeito colateral
Dieta e eliminações
- Progrida para dieta geral conforme tolere
- Comece com alimentos leves: sopa, bolacha água e sal, gelatina, sucos

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Bloink, J., Adler, K. G. (2013). Transitional care management services: New codes, new
requirement. Retrieved from: http://www.aafp.org/fpm/2013/0500/p12.html

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- Fique longe de alimentos que possam aumentar o risco de náuseas e vômitos (apimentados,
gordurosos)
- Se você sentir desconforto ao urinar (queimação ou urgência), entre em contato com o seu
cirurgião
- Se você for capaz de urinar quando chegar em casa, peça que alguém o leve ao serviço de
emergência
- Não consumir bebidas alcoólicas, maconha ou outras drogas por 24 horas ou enquanto utilizar
medicação analgésica.
Importância da lavagem de mãos para evitar infecções
- Mantenha curativos secos e proteja curativos, incisões e gessos
- Quando puder, tome um banho ou higienize-se dependendo do procedimento
Equipamentos especiais (de acordo com o procedimento)
- Cuidados com a incisão e troca de curativos
- Orientações a respeito dos drenos
- Orientações a respeito do cateter de Foley
- Andar com muletas
- Espirometria de incentivo
Motivos para entrar em contato com o cirurgião
- Dor que não alivie com a medicação analgésica
- Sangramento
- Ligue para:__________________________
- Se não conseguir entrar em contato, procure o serviço de emergência
- Febre acima de 38,3oC
- Náusea contínua e incapacidade de reidratação oral
- Vermelhidão e inchaço ao redor da ferida operatória ou secreção que mude para amarelo ou
esverdeado
- Acesso venoso com vermelhidão ou presença de secreção
- Ligue para 192 se você tiver dor no peito ou dificuldade respiratória
- Faça acompanhamento com seu cirurgião em sua consulta de retorno
- Data:__/__/____ Hora:__:__

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Apêndice F: Checklist de Unidade de internação hospitalar para unidade de cuidado externa
Este checklist deve ser usado quando um paciente está sendo transferido do hospital para uma
unidade externa, tal como instituições de longa permanência
1. Queixa principal
- Por quê o paciente foi admitido no hospital?
- Se resultado de uma doença crônica, quais são sua evolução, tratamentos,
complicações e prognóstico?
2. Evolução hospitalar
- Tempo de permanência em cada unidade de internação
- Procedimentos terapêuticos realizados: indicações e resultados
- Medicações no hospital, sua efetividade e complicações
- Condição geral a alta
3. Dieta
- Dieta atual, restrições e preferências
4. Alergias
- A medicações assim como a qualquer outra coisa. Incluir tipos específicos de reação (urticária,
broncoespasmo, anafilaxia, etc), gravidade, tipo de exposição-gatilho (ingerido, tópico,
inalado)
5. Atividade
- Duração, tipo e frequência de exercício
- Restrições de atividade?
- Uso do toalete
6. Higiene
- Banho e outras necessidades: frequência e necessidade de supervisão ou assistência
7. Estado neurológico
- Habilidade de se comunicar e entender orientações, idiomas e hábitos de sono
8. Outras doenças e lesões conhecidas
- Todas as doenças que necessitem de cuidados e tratamento contínuo
- Estado atual de cada uma: curado, recorrente, crônica
9. Antecedentes pessoais e cirúrgicos
- Internações hospitalares: causas, tratamentos e desfechos
- Procedimentos cirúrgicos: procedimentos, datas, indicações e resultados
10. Achados de exame físico
- Achados positivos somente
11. Invasões e balanço hídrico
- Acessos venosos e invasões: acessos venosos, suas localizações e calibres; todas as invasões,
incluindo cânulas, drenos e cateter de Foley
- Infusão ou débito diário de cada invasão, incluir ingestão oral, micção e drenagem de ferida
12. Exames laboratoriais e de imagem
- Resultados laboratoriais atuais, atentar para todos os anormais
- Resultados antigos relevantes
- Resultados recentes de radiografias, TCs, RMs, entre outros estudos

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13. Medicação
- Analgesia diária necessária? Uso de opióides? Se sim, como monitorizar a respiração?
- Todas as outras medicações que o paciente faz uso: dose, via (oral ou outra) e frequência
- Quaisquer outras medicações dadas para a condição atual: dose, frequência e resposta
14. Suporte social
- Informações de contato de familiares e/ou amigos e necessidades de visita
15. Orientações e achados especiais
- Quaisquer observações incomuns ou notáveis, não descritas acima? Quaisquer orientações
ou restrições especiais?

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