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Juliane Camile de Jesus Nogueira Avila 159711

Resenha estruturada (entre 20 e 30 linhas) do artigo Morano; Barrichello; Jacomossi


(2016)

A ação da identidade social sobre o comportamento discricionário de funcionários:


uma perspectiva brasileira

O estudo acerca da temática sobre identidade social nas organizações e seus efeitos
sobre o comportamento discricionário teve como objetivo a investigação do papel
mediador da variável identidade social nas organizações, por meio da percepção de
funcionários, tendo recompensas econômicas e procedimentos justos como
influenciadores, além da reflexão de como isso impacta no desempenho das firmas.
Analisou-se fatores encontrados na literatura para entender a dinâmica entre pessoas e
seu efeito no contexto organizacional. Definiu-se a identidade social, caracterizada pelo
sentimento de pertencimento que um indivíduo ou um grupo de indivíduos sente em
relação a uma organização. Constatou-se que a injustiça pode ter um impacto adverso
sobre o retorno conexo ao trabalho, como por exemplo a cerca da motivação e da
satisfação. E também que a retribuição moral dada através do reconhecimento dos
outros é um dos elementos fundamentais na construção da identidade da pessoa. Teve-
se como respaldo que empregados engajados se envolvem nas suas experiências de
trabalho de forma estimulante e com concentração, gerando assim, consequências
positivas para as organizações.
Foi utilizado como metodologia o método das equações estruturais, em que a coleta de
dados foi realizada por meio de questionário eletrônico preenchido pela web. O
questionário foi desenvolvido com base na pesquisa de Blader e Tyler, que relaciona
Procedimentos Justos e Recompensas Econômicas com Comportamentos
Discricionários, tendo a Identidade Social como possível mediadora dessas relações.
Nesse sentido, observou-se que a empresa que oferece remuneração competitiva e
adota procedimentos justos para seus funcionários não provoca diretamente neles o
comportamento discricionário. Para que tal comportamento ocorra, é necessário que
seja desenvolvido a identidade social na organização, essa por sua vez não ocorre em
curto prazo, mas é desenvolvida ao longo do tempo.
Pode-se concluir que a identidade social efetivamente é mediadora entre procedimentos
justos e recompensas econômicas com comportamento discricionário, confirmando a
hipótese inicial dessa pesquisa, e também que funcionários com idade mais baixa em
início de carreira, são mais susceptíveis às políticas motivacionais. Além disso, propõe-
se também que devem existir outros fatores não previstos no modelo que explicam tal
comportamento.

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