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Q1.

No método científico temos, primeiramente, a observação de um fato, que posteriormente


será analisado (de forma simples ou complexa, a depender do processo) com o intuito de ser
entendida a causa do problema presente no processo. Será desenvolvida uma hipótese para
esclarecer o problema em questão e, a partir dessa hipótese, teremos uma predição – que
corresponde à idealização de mudança. Sobre predição, em sala, o professor Murilo citou
predições do site da FM2S, propondo que o número de acessos aumentaria com o número de
artigos publicados em certa revista, por exemplo. Após a fase do experimento é que se pode
constatar a mudança ou não com base na minha hipótese. O sucesso na mudança confere a
credibilidade da hipótese, o fracasso na mudança gera a necessidade de revisão da hipótese.
Este método gera conhecimento ao passo que testamos hipóteses e, após erros e acertos,
chegamos ao tipo ideal de ação. Para chegar no ideal, aprendemos com erros e acertamos,
agregando conhecimento e sabendo por onde seguir ou não, uma vez que temos ideia sobre o
que dá certo ou o que dá errado.

No método científico, o processo começa com a observação cuidadosa de um


fenômeno, que é então analisado de maneira detalhada para compreender a
causa subjacente ao problema em questão. Em seguida, uma hipótese é
formulada para explicar o fenômeno observado e, com base nessa hipótese, são
feitas predições sobre possíveis mudanças. Como o exemplo mencionado em
sala de aula sugerindo que o número de acessos aumentaria conforme o
número de artigos publicados em uma determinada revista.

Após a etapa do experimento, é possível avaliar se ocorreu ou não a mudança


prevista com base na hipótese. O sucesso da mudança confirma a validade da
hipótese, enquanto a falta de mudança indica a necessidade de revisão da
hipótese. Esse método permite a geração de conhecimento à medida que
testamos hipóteses e, por meio de acertos e erros, chegamos a ações mais
efetivas. Através desse processo de aprendizado, adquirimos conhecimento
sobre o que funciona e o que não funciona, fornecendo uma direção clara sobre
os próximos passos a seguir.

Q2.

Para cada análise e teste, temos um ciclo PDSA. Ele pode nos ajudar à medida que as suas
quatro etapas, na ordem, ajudam a dar foco para conduzir do planejamento até a ação. A
primeira etapa P (Plan – tem foco em planejar toda a ação), na segunda D (Do – entra a parte
de executar o que foi planejado), a etapa S (Study – estuda e analisa os dados obtidos, gerando
aprendizado) e a quarta etapa A (Act – executa ações com base nos resultados do study).

No método científico, utilizamos o ciclo PDSA (Plan, Do, Study, Act) para auxiliar
em cada análise e teste. Esse ciclo é composto por quatro etapas sequenciais
que fornecem diretrizes claras desde o planejamento até a ação.

A primeira etapa, o "P" (Plan - Planejar), tem como foco o desenvolvimento de


um plano detalhado de ação. Nessa fase, são definidos os objetivos,
identificados os recursos necessários e estabelecidas as estratégias para
alcançar os resultados desejados.

Em seguida, temos o "D" (Do - Fazer), que envolve a execução do plano


previamente elaborado. Nesta etapa, colocamos em prática as ações planejadas
e coletamos os dados relevantes durante a execução.

Após a execução, entramos na etapa "S" (Study - Estudar). Nesse momento,


analisamos e estudamos os dados coletados durante a fase anterior. O objetivo
é identificar padrões, tendências e insights importantes que possam fornecer
aprendizado e compreensão mais aprofundados sobre o fenômeno em estudo.

Por fim, temos o "A" (Act - Agir). Com base nas conclusões e aprendizados
obtidos na etapa de estudo, tomamos medidas para agir. Isso pode incluir
ajustes no plano original, implementação de mudanças ou ações corretivas com
o intuito de otimizar os resultados e aprimorar o processo como um todo.

O ciclo PDSA é um guia essencial no método científico, pois nos permite focar,
de forma sistemática, no planejamento, execução, análise e ação, fornecendo
um ciclo contínuo de melhoria e aprendizado ao longo do processo.

Q3.

As vozes mais importantes para a análise dos processos são as vozes dos clientes – VOC (Voice
Of Costumer) – sejam eles internos ou externos. Uma das ferramentas mais adequadas para
análise dessas vozes é a Árvore CTC, que tem 4 fases. A primeira corresponde à necessidade –
partiremos de um certo produto – e, a partir deste, partiremos para fases mais específicas.
Tendo em vista o que coisas que são importantes, definiremos os direcionadores, que
correspondem à segunda fase da árvore. A terceira fase refere-se às variáveis, que são dados
mais mensuráveis que proporcionam a medida de certo indicador (deve ter especificação). O
quarto nível, Indicadores, é dado a partir das variáveis e quantizará quanto é bom ou quanto é
ruim. À medida que você passa de nível na árvore, os dados se tornam mais específicos e
mensuráveis, facilitando a medida e o entendimento. Outra ferramenta é o SIPOC (supliers,
inputs, process, outputs e costumers), na qual o cliente participa direcionando o processo
conforme a sua necessidade.

As vozes dos clientes, sejam eles internos ou externos, desempenham um papel


crucial na análise dos processos. Uma das ferramentas mais adequadas para
analisar essas vozes é a Árvore CTC (Critical To Customer), que consiste em
quatro fases distintas.

A primeira fase da Árvore CTC está relacionada às necessidades dos clientes.


Partindo de um determinado produto ou serviço, buscamos compreender as
necessidades mais específicas dos clientes. Com base nisso, passamos para a
segunda fase da árvore, que envolve a identificação dos direcionadores-chave.
Esses direcionadores são aspectos que são considerados importantes para
atender às necessidades dos clientes.

Na terceira fase, trabalhamos com variáveis mensuráveis que fornecem uma


medida específica de indicadores relevantes. Essas variáveis são selecionadas
com base nos direcionadores identificados anteriormente e devem ser passíveis
de quantificação e especificação clara.

No quarto nível da árvore, os indicadores são estabelecidos a partir das


variáveis definidas anteriormente. Esses indicadores permitem quantificar o
desempenho e determinar se um resultado é considerado bom ou ruim em
relação às expectativas dos clientes. À medida que avançamos nos níveis da
árvore, os dados se tornam mais específicos e mensuráveis, o que facilita a
medição e o entendimento dos resultados.

Outra ferramenta valiosa é o SIPOC (Suppliers, Inputs, Process, Outputs e


Customers), na qual o cliente desempenha um papel fundamental ao direcionar
o processo com base em suas necessidades. O SIPOC ajuda a mapear as etapas
do processo, identificando os fornecedores, insumos, atividades/processos
realizados, saídas/resultados obtidos e, finalmente, os clientes envolvidos. Essa
análise abrangente permite uma compreensão mais profunda do fluxo de valor
e das interações entre as partes envolvidas.

Ambas as ferramentas, Árvore CTC e SIPOC, são valiosas para a análise das
vozes dos clientes e proporcionam uma estrutura sólida para entender e
atender às suas necessidades de forma eficaz.

Q4.

Calculamos a capabilidade de um processo, uma vez que ela tem como base a especificação do
cliente. Além disso, estima o processo através de uma curva normal (quanto menos variação
tiver, melhor), ajuda a entender o passado - analisando se o que foi produzido atende às
especificações - e prever o futuro (caso o processo esteja estável).

Q5.

Os gráficos são P, U, X, X-barra e R e X-barra e S. Para saber qual utilizar, primeiramente


depende do tipo de variável, se é contínua ou de atributo. Se for de contagem, serão contados
os defeitos e, para isso, usamos o gráfico U (defeitos por unidade). Se a variável for de
classificação, serão medidas as unidades defeituosas e, para isso, usamos o gráfico P
(porcentagem de defeituosos). Para dados contínuos, existem 3 gráficos, que serão
diferenciados pelo tamanho do subgrupo. Se o subgrupo for igual a 1, será utilizado o gráfico X
(medida individual), porém, se for maior que 1, serão utilizados os X-barra e R (média e
amplitude) e o X-barra e S (média e desvio padrão).

Q6.
Os índices para variáveis de contagem são DPU (defeitos por unidade), DPO (defeitos por
oportunidade de defeitos) e DPMO (defeitos por milhão de oportunidades). Já para variáveis
contínuas, temos o CP – que mede o quão o processo opera dentro das especificações do
cliente, mas devemos ter atenção, pois ele não leva em consideração a centralidade – e, além
dele, o CPK – que fornece a informação de quão centralizada é a operação do processo.

Q7.

Q8.

Devemos desenvolver uma descrição clara do problema; identificar fatores relevantes que
afetam no problema ou participam da sua solução; usando conhecimentos científicos, propor
um modelo para o problema, estabelecendo suposições e limitações sobre o mesmo; conduzir
experimentos, coletar dados, testar e/ou validar o modelo; refinar o modelo tendo base nos
dados; conduzir experimentos para validar solução proposta; consolidar o aprendizado e fazer
recomendações baseadas no resultado do experimento. A vantagem de usarmos o PDSA é que
ele irá guiar o projeto de forma mais adequada para a potencialização do aprendizado.

Q9.

O objetivo do Analyze é propor e desenvolver uma mudança que, por sua vez, gerará melhoria.
Além disso, deve-se testar essas mudanças em pequena escala (pois é mais barato). Para
desenvolver mudanças, devemos: entender e analisar criticamente o processo atual; usar
tecnologia; usar criatividade; usar os conceitos de mudança. Podemos utilizar ferramentas
como diagrama de causa e efeito, os cinco porquês, ECRS, Poka Yoke.

Q10.

Melhoria é um impacto positivo, relevante e duradouro em indicadores de interesse da


organização. A primeira questão ajuda a manter o foco no que se quer melhorar – “O que
queremos melhorar?”. Já a segunda, nos ajudará a ter atenção no indicador – “Como
saberemos que a mudança é uma melhoria?”. A terceira, por sua vez, sugere a busca por ações
– “O que podemos fazer?”. Desta forma, fica evidente que as três questões nos ajudam a saber
se aquela mudança é, de fato, uma melhoria, tendo uma ideia completa.

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