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03/06/2023
Uma coluna salomónica começa numa base e termina num capitel, como
a coluna clássica, mas com o fuste retorcido de forma helicoidal que
produz um efeito de movimento e dramatismo. A introdução da coluna
salomónica no barroco manifesta a condição de movimento. Em muitas
ocasiões o fuste é coberto com decoração de folhas de acanto. Os
capitéis podem ser de diversas ordens, predominando a compósita e a
coríntia. É corrente que o seu uso seja mais ornamental que tectónico,
pelo que é muito mais comum ela ser usada em retábulos ou adossada a
outros adornos.
Surpreendentemente, caso nos deparemos um dia, com colunas
salomónicas em átrios que antecedem templos maçónicos, ou mesmo
nos seus interiores, não estranhemos estarem estas colunas com os seus
adornos presentes, em virtude da sua magnânima beleza bizantina, muito
embora não sejam, rigorosamente, adstritas ao estilo arquitectónico
preconizado ou comumente aplicado à Arte Real.
Auto-retrato de Gian Lorenzo Bernini, 1623
Coluna de açúcar de cevada do Baldacchino, com folhas de louro e putti perseguindo as abelhas, 1633
(bronze)
Referências
[1] – Wikipedia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_salom%C3%B4nica
JANSON, Horst W. História Geral da Arte: Renascimento e Barroco.
São Paulo: Ed. Martins Fontes. 2001.
https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas-
sofisticadas/Gian-Lorenzo-Bernini/286747/Coluna-de-
a%C3%A7%C3%BAcar-de-cevada-do-Baldacchino-com-folhas-de-
louro-e-putti-perseguindo-as-abelhas,-1633-(bronze).html