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R E GIJ L A M E N T O S P A R T I C U L A R E S

DAS LL.\ MAÇÓNICAS,


REGULAMENTOS PAR

BAZEADOS

SOBRE A S CONSTITUIÇÕES G E R A E S

D A.

COMPOSTOS

^ J- R P Sertório.Jf,. «o tf... a w % ,
<?r.\ O/-.-. Bras,-.

Seguidos do Diccionario dos Termos M a ç q ^ o s ,


traduzido do Francez.

USO, o u Í N S T R U C Ç A Õ DAS I X / , MODERNAS.

RIO D E J A N E I R O , A N N O D E 1832,
VA TYPOGRAPHIA BRAZILEIRA , RUA DOS ARCOS N,° 51 A-
4\
AO LEITO

natural qué eu possuiu de pertencer a lama Sociedade


benfazeja, faziy com que eu, ouvindo foliar em Pedreiros Livres,
e seus feitos, ambicionasse o feliz momento de poefà? fazer parte
desta virtuosa Sociedade. Verdade seja que me restam a ignorância
sobre os seus Dogmas em relação para com o Governo e a Religião;
mas lembrando-vie de sua antiguidade, da estabilidade dos Go-
vernos e Religiões dos paizes onde e/la existe, e finalmente lem-
brando-me tie que a Virtude nada podia oferecer de funesto ,
me. fiz annunciar Candidato em o recinto de sua morada. A
Providencia ouvio meus votos, e estes farão satisfeitos no anno
de 1826 ; í? qual não foi a gloria de que me vi possuído, de-
pois que inteiramente conheci que me achara em /ruma Associa-
ffíu-mais sèftft e mais importante do que se pensd^pois que èi-
\nada^ admit te contrario às Leis, e d Religião, e nem tão
p(M\j>er1mte couza alguma que seja incompatível com a feli-
cMü^ efe JVmmwcha.
fTTmz JÊfjm.elle Governo que sabe pensar, e que inimigo de il-
tuzümp*da$ fraquezas do orgulho insensato, foge com disgosto
ie tuty quanto he vago e de pura hgpothese !
Talhe present emente o do Brazil, que ja se acha elevado
em luzes Ti par daquelles das picões anteriormente il lust, radas ,
fue conhecendo qicêfi felicidade do genero humano, e por consequên-
cia a d'cl!es, estava em não serem oppressors da Sociedade na-
tural dos homens de bem, puzerão velim sei lo da sua aprova-
0 c sc Jizerão delia protectores.

t.
Feliz hoje do Brazil, ò Patri' amada

Agora mais que nunca lies illustrada !


*

Sertorior. C.'. j?,\ -|v


R E G ITL \ M E N T O S

'particulares V.ICOXICOS.

FIGÜITAS, E DIVIZAS QUE PF.CORÃO AS LL-.

rniMr.ir.A vl -vr<\. = T r e z Ramas - O 1.° <lo Oliveira, o 2.° de Loureiro, e o de Acacia.

Siivin. -II:<" 1»iic<*m mutuo damas, acripimuscjue vicissím.


í
s ü o t x i u FIOURA. - Três Com.jões unido.-:.

oiviZA.= Feclara jimgit amor, pictasqur ligavit amantes.

TERCEIRA FIUVRA. - Trez Personagens A Foiva, a Sidieiloria, a Bondade.

MVIZV. -.-Min j w w r e locum , Virias, Sapientia, Forma.

• Ih Vocabulario M;. em FraPfifr,

T I T U L O I.

ír,'i. Mipposiçth da L.\ , das- Eleições , Deveres e


Direitos dos OOjf.\

% CAPITÍLI.O L.

D'xs Elei.çõn\

1 V ART. í.° A L.\ be regida por OOfif.-. que ella escolhe de


í i! seio. Suas funcções durão hum anno , elles podem ter
;i(!|uri1' s.
2.° Os OOiT.-. sào em numero de quinze, ,a saber: hum
Ven.'., hum 1.° Vig.\ , Iram 2.° Vig.-., hum Orad.-., hum
Secret., hum 1.° Exp.-. hum 2.° Exp.-., hum Thez.-.,
hum Hospit.-., hum Guarda Sei.-. Timb.-. e Archivv., hum A r -
chil.-. do Temp.-., hum M ( v. de Cerem.-., hum M e .\ de Banqs.-.,
hum Verificar!,-., e hum Cobrid.*. ( alem da nomeação de guar-
( 10 } i
it"HL dis portas v ^ à n f c X e íií constituíres pode-se aecrmentaiv
< is
çíi J0 •
fcukauir o€ numero de OOff.\ , ou fui ccio-arios ). * .
L.\ procederá às Eleições destes OOff.\ na Assem-
" blea que annualaiente precede à lesta da Ord.v
4.° Todo, os membros da L.\ são e l e j ç i v ^ p a r a qualquer,
emprego , tendo ellea porem do 3°.-. grau para cima. W /
dem ser reeleitas todas as vezes que a í , - , j u l ^ r conveniente, >
não podendo aecumular bum sò Ütfb\ dois empregos.
O V."n •., os Y V i g . ' . , o Orad.-., o Secret.-, e o T h e / . .
são eleitos separadamente por scrutinio individual. Em cazo de
empale he sempre o mais antigo M / . , ou o mílis elevado em
oi-ans , admittido ?em attenção à idade civil.
' ar Todos os outros OOir.-., assim como os Adjuntos sã* MS&»
propostos pTo Véu.'. , e acceitos por acclamação da L.v

i'AP3 f V LO li.

VV
Direitos e Deveres do B/i.\ e do Ex-Veiu
/
ART. 1 . ° O Ven.\ he o M v . da L . \ , o Chl ê ® dos
do se^-
(JÇinníi?
obreiros, e como tal, Presidente de todas ad mníiss r|* e
Reuniões; sò elle tem o direito de convocar e fecharia L.-. % \

2.° Sò, a elle pertence o reprehender os membros, de sua


Offic.-. em L.\, conceder ou negar a palavra, continuai?, sus-
pender, adiar, ou terminar toda a discussão.
3.° Elle fecha os trabalhos) no meio d'huma deliberação,
quando julga esta medida necessaria para ãítranquilidade da
Offic.-.
4.° Sò a elle pertence a Policia: elle chama à ordem os
que se desvião delia, e impõe punições proporcionadas aoi
delictos.
õ.° Elle assign a todos os actos da L.\ , tanto em minutas,
«.orno em expedições, «
6.° Elle he encarregado de communicar aos iniciados os
mysterios da Maçon.'., e não pode ser substituído nestas func-
i;õcs, se não por seu consentimento. T- • e
7.° Sahindo das funeçfcs, tomo o titulo de Ex-Ve-i.-.',

I
. rr
•j;
• V
/ i
( II )

por tal he considerado atè que o Y e n / , em .extrcieio seja subs-


tituído po" outro. :
8.° O E x - V e n / . he quem de direito substitue ao Y e n / , g f » {

y eazo de ausência. He ao Ex-Yen.', que se dirigem as queixas


ccntra o Yen.-. Neste eazo o Ex-Yen.-, pode de sua livre von-
convocar a Commissão superior. Em iterai suas principaes
fimeções são ainda de vellar na execução dos Estatutos da Ord/.
e regulamentos da L / .
9.° As Constituições da L.\ existem na mão . e poder do
Yen.-., (pie as conserva debaixo de sua responsabilidade pessoal.

CAPÍTULO II).

Doa VVnj:.
i? »
ART. I O s YYig.-. tem, abaixo do Y e n / . , a authoridade M.\
v.bre t'ida a L / . Elles repelem com exactidão, cada hum sobre
a sue C.\ , o que vem annunciado pelo Yen/.
2.° lilies mantém exactamente sobre as CGV/ o silencio,
a ordem e a regularidade. Elles advertem ao Y e n / , do que se
Wm passa no 'Interior da Offic/., e do que vem annunciado do
i ««
exterior \
3. J Elles podem presidir a L / . em eazo de ausência do
r *
Ven.-., ou do Ex-Ven/.
4.° Seus lugares em oecasião dos trabalhos, não devem ja-
mais* estar va^os : se forem obrigados a deixa-los, não o
poderãdLfazer se não pedindo ao V e n / . para os fazer subtituir.
^^ãlgumii^queixa grave se dà contra o V e n / . , o 1.°
í . V i g / . ( e m falta do Ex-Ven/. ) convoca e preside a L . \ , e o
k ' %•
0 substitue.
CAPITULO IV.
1 }

Do Orad.\
*-

ART. 1.° O Orad/. no fim de cada discussão, e por eon-


% lie do Ven.-. ( tendo analizado as opiniões) restabelece os
íactos, e dà suas conclusões, sem o que nada se pode dicidir.
2.° Elie passa pela vista, e approva, com a sua assignatura
•,,]*. ; expedi ç-V.s; o. c?rt.;ítfnulos , e outros actos qne a L / . OKK

;
ÍS
(
\
( 12 ) *

na Á e x c ej ç 'ã o do. , c das irez luzes, ninguém


« mar-

pode Apresentar prancha, ou cantar cânticos sem os ter aut+-


tffce»ente communicado ao Orad.'., que examina o que
conter-se nelles de contrario noa bons costumes, e às Leis Maç.\ ^
3.° Elie requer a restricta observancia, e .execução dos Es-
tatutos da O rd. - ., e. dos regulamentos da I,.-. se vê que alguém
se desvia dejles.
4.° Todos os semestres elle faz, ou manda fazer por seu
adjunto li uma leitura das Leis regulamentares da L.\ Elle pre-
para peças de Architectura para ornar as diferentes festas , c
*

recepções.
6. Logo depois das iniciações, elle dá aos iniciados bum»
instrucção que eile c o m p õ e , ou que escolhe entre as peça<
do Archivo da L.\
C>.° Todos os annos no tempo da celebração da festa da
Ord.\, elle dà conta dos seus trabalhos da L.\
7.° O Orad.-. titular que entra no I V . depois de abertos os
W
•j
trabalhos, não toma seu lugar, se não quando o Orad.*. adjunto
conclue o negocio que se discute. , *

xt
CAPITULO Y
J
Do Secre.f.'.
m
ART. 1." O Secret.1, traça em iodas as Assembles ó ob-
jecto de cada discussão, e o que se resolve. Elle d ^ o t^ujo
sobre hum registo para isto destinado: cada «traço he f<Vtr elie
assignado.
2.° Elle he encarregado de traçar, o enviar todas as pran-
chas de convocações extraordinarias, de inserir nellas o plano
dos trabalhos, indicando o d i a , e a hora, segundo a ordem
por escripta tio Yen.'., e em sua ausência, em eazos extraor-
dinários e urgentes, por escripta do Ex-Yen.'.
3.° Elle conserva corrente o quadro de todos os membro.»
da I/.'. por ordem alfabética, segundo seus graus, e datas de
de suas recepções. Em frente estão os OOftV. em funeções: e*tp
quadro está exposto no T.-.
v>-:

s
Ç( T H
í.° EHe • Í . mela , com 0:>la Íbnmdi-L VMO.s OS ext.,-actos.
•ertificaclo5>, e expedições quo file entrega, pondo por cirna
•lossignatura o segahite — Por mandado da li.-. {'..-. ^
* Filie he depositaria só das peças correntes o u } tem o
> .seu traço: quanto às antigas são postas no Arehivo da L.-.
ü.° Todos os annos elle faz huma lista geral de todos os
O.-, mn actividade, no principio d-a qual rstüo .os ncroes de
:u os os Dignit.-. o sens gratis, fazenda noto, nácinâles q u e .
no decurso do tempo de seus empreses. não preh^uciurão suas
, obrigações : esta lista he posta no T.\ junto do seu escriptorio.

CA T Í T U L O VI.

Dos EE.rp:'.

AítT. 1.° Os E'Exp.-., cm cazo de ans^ra.iu , substituem de


-direito as trez luzes.
w -2.° Eli es _ sãq encarregados de telharem aos visitadores, de
* advirtirem ao M' .-. de Cerem.-, de seus graus M a ç / . , e de aju-
darem « o s W i g / . a manter o silencio, e a ordem sobre as
€ C . \ Havendo recepções, o segundo Exp.-. faz as funeções
de Terrivel. \

. , Elles preparão , e accompanhão , n o tempo dos trabalhos


de recepção, ao recipiendario até a occasião de sua proclama-
ç ã o , e então o entregão ao M v , de Cerem.-.
4.01 ^ s dois E R x p . a , devem ter com o novo iniciado, no
m e ^ I e ^ u a .recepção, huma conferencia Maç.-. para sua ins-
tracçãèt -
5° Nas deliberações em que se emprega o scrutinio, os
EExp.-. distribuem as spheras, recolhem os votos, entregão
ao \en.\ o scrutinio, e assistem tanto â sua verificação como
à sua extracção.
G.° Iíum delles faz circular o saco das propozições, e o
• -ntreíia ao Von.-„

«
i ' s )

1
( 14 )
C

t; A 1*1 ri/I.O vi!,

Jh> Thez-.

ART. O re svitu v despeza: eiit*


feia reín.-ics
Elie boas?
he o depositário de todos os fundos da í
assinaturas ' do Yen.-., ou do Verificad/.
2.° Eüerpaga as despezas lixas, ou ordinárias sem autho-
risação; quanto às extraordinárias, 'deve ser antes authorisado
por trez I I / . da Cominissão das Finanças, e em cazo urgente
por hum dos dois no Artigo l. c nomeados. Em o primeiro de
cada trimestre, elle deve dar regularmente contas do estado,
tio cofre.
3.° Elle certifica suas contas por quitações , e outras peças
prováveis , que elle lie obrigado a apresentar à Coinmissão das
Finanças , que as examina , decide , e as assigm debaixo de sua
responsabilidade pessoal.
4.° O Thez/. pode-se oppor a toda recepção ou «filiação,
em quanto os inetaes fixados para isso lhe não tiverem sido
entregues. J
5.° Elle vella sobre as entradas da contribuição mensal, e
em tudo mais que lie devido. Nos oito primeiros dias depois
de cada trimestre, elle adverte por ínuna circular a todos os
I I / . (pie devem à L / . No mez seguinte, elle enviaJWíita se-
gunda advertencia, e no fim do terceiro mez remett<y» ^ o m -
missão das Finanças a lista dos I I / . qui? .nãoienW^dsíèito
suas dividas : o recibo desta peça poderá sò garantir sua res-
ponsabilidade a este respeito.
Finalmente dà todos os annos, na sessão que precede
à da nomeação dos O O f f / . , liuma conta sommaria das despezas
feitas no anno findo, assim como liuma exposição daquellas
que são indispensáveis no anno corrente , e dos meios da L / .
para sua acquisição.
/
>(
Ao

\ X:
\
••'Al'JTn.O U ü .
•fx' ™
Do !L 7':/.'

^ÊÊH^ I.'- O iiospit/. lie encarregado de fazer circular o


íronçp dos pobres: elle o luz abrir pelo V eu.-, que conta em
sua prezença, e lhe entrega o montante depois de feita a men-
ção na prancha traçada. %

2.° Elle tem o cuidado de fazer ver à qualquer T.\ que


v
itws.%
tem de se rettrar, antes do encerramento dos trabalhos, que
não deve deixar o T.\ sem ter dado a sua quota parte para
o tronco dos pobres.
Quando qualouer membro da L.\ adoêee , o Hopit.'.
»« •3.°
he ouriçado a vizita-lo em nome de seus li.-., e a oíferecer-lhe
soccorms em eazos de necessidade,
4.° Elie distribuo as esmolas conforme a vontade da L . \ ,
^"anlhorizadcTpela. Commissão das i'mancas, a q'uem dà suas
•/ontas #pela mesma forma e tempo prescripts.» ao 1.-. Thez. - . Os
fundos de sua Caixa sendo destinados aos soccorros dos po-
v i ^poderão ter outro alburn Um.
:res. jamaiSL

CAL'LTULO IX.

Do Verif.'.

fjnri;-' O Verif.-. he hum Mordomo da L . \ , nascido cio


ü'
Tnez > e do Hospit.-. ; dos quaes verifica todas as contas
oacla trimestre em prezença da Commissio das Finanças, e as
assign a estando apuradas.
2.° Elie emprega todos os meios que estão ao seu alcance
para previnir os abusos financeiros, e disto he obrigado a dar
parte à L.\, e à Commissão das Finanças, a quem elle po-
derá requerer cm todo o tempo, para veriíicar ambas as caixas.
3„° No eazo de haver decadência em alguma das ditas cai-
ou cm ambas, o Verif.-. o fará ver à Commissão das Fi-
nanças , para que es!a se impor»-? do Thezouro até nova no-
meílção pare o encargo.
• •
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T 1 '

I H! )
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4/ Fiiiahuenie elle veriíica os nun eis, ornamento.- , ca.ca-
niçres, banquetes, o illum inações da L a . , verificando, e refe- —
it l i a n d o igualmente as contas que sobre estes objectos llilfL^
apresentai» o Arch it.-, do T a . , e o M v . dos banquetes,
serem pagas pelo Theza.
5.° faz em todas as Assemblers a verificação do nu-
mero dos l i a . prezentes, e a entrega por escripta ao Votos

CAPÍTULO A.

Do Guarda Sei/., Tírnb.'. c Arch ir

V!{ T. 1/ O A reinvista lie encarregado de conservar os Es-


tatutos regulamentares, Cathecbmos, Formulários , c Protocole-
ao uso da L a . , à qual elle lie obrigado a aprezeníar os exem-
plares necessários para as installavões e recepções, assim con o
todas as peças de Arehitectura de que a L.\ ordena o depo-
zito, e que elle deve registar, e numerar, bem como todas as
contas annuaes do Theza., e do Iíospita.
o0 Elle Sella e assígna retro ao Sello todos os actos, ft
certificados da La. ; elle pode communicar aos II.-. as peças
e registos, que estão à sua guarda; porem sem deslocamento,
conservando sempre tudo em boa ordem ; e não flà copias, ou
extractos, se não em virtude de ordem do Vena.
3.° Quando os Sellos e Timbre lhe são entregues, elle passa
huma obrigação de os entregar à La. quando esta l h ' o s p * r e

CATITCLO XI.

Do Archil.-.

ART. l.° O Arclijta. lie encarregado de fazer executar •>


planos decididos pela L a . , ou pela Oommissão para a, deco-
ração e illuminação do T a . : elle dà a este respeito as ordens
necessários aos IIa. SServa., c aprezenta suas contas ao Theza.,
o qual immediatamente o satisfaz , estando as mesmas contas
referendadas pelo Verifa.
2.° Elle he encarregado da guarda dos moveis, ornamen-
tos , e tudo ^ mais que respeita à decoração cia Onica. A sn;t

f
v < >R

, (%
/ > i * ( \
r /
V /k>

N
i7 ;

•entrada em exercício, oíle íãz hum I^ve/íiario assignado por elle,


e pelo seu predecessor. Acabado o seu tempo, elle ajunta «leste
I
\
* ' * V ! ^ % ^ X v e n t a r i o as peças adquiridas de n o v o , e põe no ArchivoSja-
- ^ n a copia certificada deste inventario, vista, e referendada peio
Verif/.
•'•J
O Arehit/. pode encolher entre os membros da Offic/
-V '
»!S obreiros, e foniec^dwof que elle ten) de empregar.

OÀ PlTl.'LO Xíí.

Ik> J/V. <le Certa,.-..

o i*vr-i ' - c L t erem.'. \<-;Í.;. .-oure o cuidado que


„ * iodos os H / . devem ter . de o t a r m sempre em I.-/. conforme
us Regulamentos.
2.° Elle aceompanha e recebe com amenidade os V V i z i t / .
reconhecidos pelos E E x p / . , os conduz a .••eus lugares, e observa,
ouancl o rmuto$ V V i z i t / . se apresei duo , os que tem maiores
honras Maç.\ para os introduzir primeiro que os outros.
«Elje assiste aos iniciados em todos os graus , desde o ins-
tante em que os recebe das mãos dos E E x p / . att o fim da
recepção. V
t t 4,° Elle lie encarregado de indicar aos Ilecipiend/. as fi-
guras do quadro de cada grau , e finalmente prescreve e diri-
•/e o ceremonial da Aso-.embjku.

M CAS'lTt'L o Viii.
*
l

Do ,11/. doa Banir--.'

t \RT, O M c .\ dos Banqs/. he encarregado d'e tiulo qm


I

! :>pei*a aos trabalhos da meza, à decorarão e illuminação da


••dia tios h . m q s / . , couformando-se ao que for delerminado pela
L / , , ou pela Comnitssào das Finanças; e aprezenta suas con-
"'s ao 'Iíiez.% para ser indemnizado, estando cilas referendadas
i}i-i< (•vi; c.
2.° Eile escolhe as comidas, e regula a .distribuição. Elle
observa, que os I I / . SServ/. não abuzem , t xxcin faltem em
ooio! aif/uma.
( 16 )
3." O que lie prescript© ao Archit no Artigo S.c Cap. xl
m\»
ixteàd
exteide-se ao M v . , cios Banqs/.

CAPITULO xrv.

Lo Cobrid.'.

ART. 1.° O: CVorid/. eonserva-se«>c(mstantemente com éL es-


pada na mão à entrada interior do T.\ para se assegurar, se
o T.\ se c a t e r v a coberto.
2.° Quando se bate, elle adverte "ao 2.° M g . ' . , e não abre
a porta se não depois de ter recebido ordenffVífites porem de
abrir, elle dá huma pancada, para <|Vie se lhe responda com
a 1 .'ateria do grau era que está a L / .
Í3.° Elle exige a palavra do passe c!o grau, e mesmo a do
semestre. Elle observa <|iie ninguém tenha entrada sem ser ve
tido á M a ç . ' . , e decentemente: elle informa ao 2.° Vig/. cio
que se passa no exterior, e na salla dos passo^ perdidos.

CAPITTLO XV..

Do L\'pu!.\ ao Gr:. Or:


1 • •
ART. 1.° O D e p u t / . lie encarregado de representar junto ao-
• 9
(ir.-. Or. - , a L / . , de que elle he advogado, de zelai os seus inte- I }
resses e honras em geral, e de todos os I I / . que sxWfíti-^òc
em particular. «
2.° Elle deve fazer todos os pedidos que possaõ^^PutêiT
à Offic/. que elle representa.
3.° Estáido- era L / . deve vellar na execução- dos Estatutos
da Ord/, J •
OAPiTCJ.0 XVI.

Dos li:. SSrrr/,

ART. 1.° Os I I / . SSenv. são membros da \ . : . , •• noive-


bendo hum salário. são encarregados de todo o trabalho ma-
nual. para aeoio^ e decomção do T / . e suas dependencies .
corno por ox-emu V . brva^em fora r,r.'l,n ; da ]"/.-.
+ jV * «• i
^r jS ^ ( RV
/ > " J
•f' ,
Sr%. i

( ^ )
• a executar ítnlo que lhes for orde-
^ o e pelos 0 0 H/. cncaüvgud. ,, (uneçèes^ou
r , etiilhes.. Elles devem comparecer a U.dus sis Assemblers bmVft
"«tea da id art ura da sessão, e cMspmem tudo na ordem,
jL segundo a natureza dos Ira' alhos.
/ ^ ° ^erve. deve ser iniciado ao monos no orau;
te» ••»
1
^ eiies %-evem trazer seus -otaes. e seus nomes devem constar
^ f ' io quadro da Le.
j -I o A Commissão de Finanças, regula os seus s^arios. Elles
recebem hum tanto de*cada recepção de Apr.-., e metade por
qualquer outro l i s t e .Artigo, <• es precedentes, devem
;'er afixados na Sa 11a dos pasmos pe:didos per;» instnioção
II.-. S S e r v / . , c dos Candidatos.

cAPiroi,o wii'

A >s Lugar rs em Lr., ao Ur. moderno.

«iT. O Ven.-., atraz do Altar, ao Ore. — Ò I.° Vig/.~j


adiante «da Ce. do Meio dia ao Oce. — O 2.° V i g e . , adiante
da Ce. do Norte ao Oce. — O Ex-Ven.'., ao Ore., à direita
do V e n e . — " 9 Orade., com seu escriptorio, ao Ore., sobre a
• £ •'• do Meio Ília. — O Secrete., com seu escriptorio, ao Ore.,
sobre a Ce. do Xorte. — Os dois E E x p e . , ao O c e . , o 1.° ao
lado tio 1.° Vige., e o 2.° ao lado do 2.° — O Theze., com seu
escripttfjp, sobre a C / . do Meio dia, à esquerda do Orad.v —
SJsíl •„ e A i e h i v o , à direita do Secrete., Ce. do Nor-
t e . — x> *í:íosp;t,'., á direita do Guarda Sele., Ce. do Norte.—
O A renite., à direita do I / Expe., Ce. do Meio dia. — O
M.*v. dos 'Canos.-., à esquerda do 2.° E x p e . , Cr. do N o r t e . —
O Depute. a«; Gre. Ore., à esquerda do Y e n / . — O M f .-. de
Cerem.-., fecha o Quadro á pequena meza do Oce. com o Ve-

/
n ír. à sua direita. — Os CCe. d A guia, ou R R / . t e . , â di-
reita, e à esquerda do V e n / .
0'
2.° Todo*; os mais membros da L e . , tendo o 3. c grau, se
;>-,.-em à sua vontade s-obre b u m a , ou outra C e . , attendendo sem-
pre em jnimeiro lugar nos Al:>!•••.•. V V i z i l / . (
o
Os C í V m : v ' • br> ; Ce. do Meio dia em bu-
( )
f ; iaa segunda linha, e os A A p / . , da mesma forma sob-* a Í.V.
do ;Uorte; mas tanto huns como outros quando os VVizit/. a ã ^ -
jTatos, codern a segunda, banqueta, e oeeupão a terceira
F

'I' l T li I. O II
• í
tn...

Dan Cornu issões , via formocôo , e tfouicfos.

A L / . terá trez Conimissòcs, a saVr : - • Commbsão do Po-


licia Superior. — Commissão de Fmançun. — Commbs.Yo de.
\ presents ão.

FU'L'LULO I. . •• .
( ^

D,í fonp'.i\üo, e ficncções da Commiww SupenoT

art. A Commissão de Policia Superior, jtevà composta


-de nove membros , a saber: o Yen.-., cs dois ¥¥%.'•, o Orad.\ ,
o Secret,-., dois. I I / . tendo o grau de M V . , hum Cornp/., <•
hum A p r / .
2.° Â Commissão não se ajuma sejnto em cazoÇxlraor-
tlinarios em que os interesses da L.\, oi# os ^ j y j ^ ^ W ^ ^ u i
•particular so acharem compromeUidos. Kin r.;/.o de^fe' -:jh m
do Ven/. he presidida pelo E x - Y e n / . , <• decide as quosiuc* a
maioria do votos,
3.° Quando ha ^ilguma aco!v.a<;ão •.•/.-ivr cuutra ;>]gmu meu -
bra da L / . , esta deve ser enviada à Comum:;-'; Superior, u\v.
a revê, e propõe à Assemblea o que convém í;>/.ev-.:0.
4.° Esto Commissão poderá propor mudanças e jnr.iim..T«
fões á Leis regulamentares da I//. : no cazo nie-ino qno
tenha resolvido luun objecto que và de encontro com as be,-,
on Estatutos dor 0:d.\ y, esia Commissão só spoderá decidir.
©
A Commbs.V; Supcdor não podw;' deliberar --e o ' -
i
J >
1

' 1 2 1

depois / d - .so tor legalmente convocado e de te? reunido, ao


menos, metade o mim hum do sous membros.
r v

OAIMTUT.O II.

Da forwrur. >• Íjw'>*> ^CovunUnio de Finanças,


/ . ' .
- Y Ella será/composta de cinco membros, a saber:
> ^ do Vçno.*, do S e c r e t e de trez l i o . escolhido?» pela Lo. à
pluralidade de votos , « n d o elles ao menos o 3.° grau. O Thezo.
c o Verifo. « f f e t o ' voto consultativo. Todos os outros Bignito.
poderão assistir a suas sessões.
2.° Ella se ajuntará de obrigarão em o principio de cada
•trimestre, e será convocada nos eazos em que os trabalhos fi-
nanceiros necessitem sessões extraordinárias.
3.° Ella se occuparà de tudo que diz respeito à adminis-
^ tração e melhoramento das finanças ; ella examinará, verificará
° faoiu-ovarà' todas as contas do Thezo. , e cio Hospito. no pri-
meiro de pada trimestre.
4.° As finanças da Lo. se compõem essencialmente do pre-
ço das recepções nos different es graus, e das contribuições
, t mensaes e alguma subscripção.
õ.° O preço ( o u jóias) das recepções, he fixado nas elei-
ções annuaes, segmwlo a vontade da Lo.
contribuição mensal be lixada cada anno por huma
«|iJik^%o»exnrevsa { da Assenibka geral nos dias consagrados
à n o i w Ç ã o dos Üéíao., e sobre a proposição da Commissão
das Finanças.
7.° Os novos iniciados, são obrigados a entregarem ao Thezo.
a jóia de suas recepções no mesmo dia era que forem recebi-
dos, A execução deste Artigo fica debaixo da responsabilidade
do Thezo. e do Padrinho do Candidato.
8.° A Commissão das Finanças enviara a cada membro
que não tiver pago suas contribuições mensaes, segundo a lista.
d o T h e z o . , huma ultima advertencia, assignada. ao menos por
trez") II.*. da Commissão, convidando-os apagar; e depois apre-
sentará hum quadro darjuelles que não tiverem satisfeito este
{• 22 ) m
dever
_ sagrado.
O Este quadro
X será f x a d o no fim do #Verceiro
tnnJrstre, junto à porta do T.\ , cuja entrada será então 'in
t30icta aos membros que tiverem nelle os seus nomes. A exe
cução deste Artigo lie confiada ao L\ Cobrid.\
0.°' Os pedidos de Diplomas da L . \ , serão enviados à Com
missão das Finanças, que o|^nti£garà, depois que o ThezT*.
tiver recebido a soinma que a. L / r T r o n a consultado se\suffi-
ciente para os gastos das expedições, oVque deve co^ri^^C^ "
seus regulamentos. S * .
r 1
10.° A Commissão das Finanças E z sua relação na As>
semblea que precede à festa da Ord.\; ^ R p s t o he verificado
em alta voz , e comnumicado a cada membro que dezeja exa-
mina-lo, e depois assignado por todos os que compõem a Gflkv.
« posto a final no Archive junto cora todas as peças justifica-
tivas , de que o Secret.-, fará menção na prancha do dia,
tanto da approvação, como do depozito.

f'AJ'i'i l'LO 111.

Da C'oniMhmio de Apresentação.

ART. 1.° A Commissão de Apresentação he composta d o , •


Ven.\, dos dois VYig.-., do Orad.-. , e do Thez.-. Todo o Pa-
drinho, ou proponente que apresenta hum individuo na Socieda- # f

de, responde pelos gastos ele sua recepcàa. ou adiuiss^HTendo


ella eííectuada. À a^mJ^^k-,
2.° Nenhum profano poderá passar por se rut in ioTsfifffio de-
pois da informação da Commissão na Assemblea seguinte à
sua proposição.
3.° O Padrinho #do proposto será obrigado a dar à Cora- •
missão de Apresentação todas as informações que ella pedir,
pelas quaes elle a todo o tempo he responsável.
4.° Commissão de Apresentação, devera declarar ao pro-
ponente os motivos que servem de obstáculo à entrada do pro-
posto , para que este possa cora conhecimento de cauza igual-
mente se defender, por via de seu advogado proponente, suja-
provas farão com que a Assemhlea decida o que for justo,
/
, jr

. •-•
!•> v)
G

s
T I T U W> IIJ.
,.* — 11

4. í »"
Rr*Çonvocaçues eVUsemhleas. — Da Policia interior. — Da
T Administração. — D~ r |pçliberaçõcs. — Das Iniciações e Filia-
ções. — Dos b o s Banquetes. — Dos VVizit.-. — Das
Honras Maç.\
CAi'iTl'LO i.

Das Convocações e .•Ixmuhhni».

i®íT- 1-° 'Devera haver todos os mozes duas Sessões de obri-


gação , cujos dias a L.\ os mareará. A hora da Sessão será
fixada na prancha de traçar, e os trabalhos sempre abertos meia
hora depois da hora indicada.
2.° A Sessão principia sempre pela leitura do processo ver-
bal'da ultima Sessão: acabada cila, o Verif.-. levará ao Ven.\
em exercício a lista de presença, por elle assignada, a qual
será fivela com as assignaturas do Ven.\ e Thez.-. depois de
feiti i a .chamada.
. «1
g m Ass^mbleas extraordinárias, devem ser convo-
cadas pela forma prescripta ao Secret.-, no Artigo 2.° Capitu-
lo õ.° de seus deveres nestes presentes regulamentos.
4.* Hum membro que tiver de se ausentar por mais de
trez mezes, deverá participar sua partida por escripto ao Ven.-.;
depois desta advertencia, que o Veil.-, leva ao conhecimento,
do Thez.-., o I.\ ausente não paga contribuição por todo o
tempo da sua ausência: sem esta formalidade fica sempre su-
jeito a todas as contribuições.

H
I 24 )

/ CAPITULO

Jht Policia
II.

interior.

ART. 1." Cada membro dr^Ji-'. y.prestará juramento de guar-


dar segredo inviolável sobre .mySPffios da Soeiedade^Vissim
n d %
como sobre tudo o mais que se1 passar ^ m L . \ , tanto
aos profano*', como aos M M * , de out ^
da sua, que não tenhão sido p r e s e n t e r s deliberações delia.
2.° De nunca fallar directa, ou imWrecflfmente contra o
Estado, e a Religião, e nem tão pouco fazer discurso algum
que seja contrario á boa moral, ou em prejuízo da honra de
seus concidadãos.
3.° De praticar sempre a beneficencia, e de soccorrer aos
infelizes, conforme suas posses o permittirem, defendendo o
(jpprimido, e protegendo ao innoceníe, sem que.Jamais
conta de seus benefices, ou serviços.
4.° Ser humano,-dócil, e apresentar sempre na. SSciedatl"
o espirito de igualdade, quanto baste para manter a boa or-
dem e a união com todos.
õ.° Não conservar inimizade contra algum M . v , e empre-,
gar-se com exactidão nos afazeres de seu cargo, con formando-
se exactamente à decisão da sua li. - ., sem que procure juntar
alguma outra honra ao titulo de M e r n b ^ , não tende/sido au-
thorizado por deliberação expressa delia.'
6.° Desviar-se quanto possa de fallar em M a ç o n . - T ^ a pre-
sença dos profanos, e ser a este respeito muito circumspeoto
para
J
L com a sua. íãmilia.
7° Obedecer ao* Estatutos e Regulamentos do Qiv, Or.*.,
sendo-lhe constantemente fiel ; e quando as circumstancias o
obrigarem a deixar a L.\, apresentar-se logo que lhe seja pos-
sível à , outra qualquer que seja regular, e neiia filiar-se; não
devendo nunca proteger trabalho&'irregulares, nem ter commu-
nicação Maç.\ com membro algum de L.*. irregular.
He rejeitado, ou expulso da Ofiic.\, todo o meíubro
culpado de crimes puníveis pela L e i , cujo delicio tenha sido
I

S.I
• A
perpetrfdo
• sem caie
* 1 :fdo 1 untes fizesse ver cm Assembler su;.s« in-
.tenções, a fim de seguir o parecer delia para ter diref^b à
^ p u a protecção. Com tudo a L.\ em geral, e cada I.-. em pSr-
^icular, cuidará de sua defeza e beneficência, quanto lhe for
possível , sem que jamais o delinquente possa tornar a ser ad-
mittido' em L se nao p ^ i u a riia
; deliberação da Assemblea

jSao compreher^idos nã mesma pena os seguintes: todo


» m e | v W cabido er.j^iuma. justa defumação. Todo o que for
recífniecido m a u , odiw/ito, e capaz de liuma vingança despre-
zível.' Todo a q m s f e T ^ u e sem jusi.o-; motivos-, e mesmo com
tiles, tenha atacado abertamente a honra de qualquer I . - . , ou
que surdamente espalhe contra elle propozitos calumniosos. Todo
«qüelle epie não obedecer aos Estatutos gemes da Ord.-., aos
Estatutos, e Regulamentos do Gr.-. Or.-. , aos Chefes de L L . \ ,
a seus Regulamentos particulares, e todos os que no fim do
armo se tenhão negado a pagar suas multas e contribuições.
ntes porem da exclusão, toda justificação he admittida, ou-
.if vida, aattendida, se ella for valiosa.
10.° Nenhum Memb.\ he admittido a irosar dos trabalhos
i Odk:.\ não estando decentemente vestido com o traje do
f ••
"' r;iU > ou ao menos do grau em que estiver a L.\
11.° O Ven.\, e os mais DDignit.-., todos os OOfF.\ , e o
- I).quite.
: ao Cír.-. Or.-, trazem suas insígnias pendentes na forma
4 \Í > # 1 ^
do cosU'nnt isto a aem m da decoração, segundo seus graus.

R
CAPITULO OI.

T)a Admin is/ração,

\ivr. 1.° A l. a pímeada de malhete do Ven.v, todos os II.-.


guardão o maior silencio. Os VVig.-., o M°.'. de Cerem.-., e
os E E x p . \ , são encarregados da execução deste Artigo, man-
tendo o so cego, a ordem e.Va decencia que se deve à L.\
2.° O mais profundo respeito deve reinar em todo o tempo
dos -trabalhos. Nenhum [.-. dev<> foliai sem que tenha pedido
•a pabo r:!.
3° Quancío algum 1/. quizer «1 ri.«ar o xrti lug:ír\ ou ço
h r A o T / . por al^uin instant»: , devo-o f; i /x r M.an rumor depois
fflr ter advestido MO \ ig.\ da sua ('.•.
4.° Todo o I.\ (pie interromper ao que estiver faljand<v
ou que confundir a ordem , será chamado à ei la pelo Ven/. -
se insistir, pagará liuma muita em proveito dos pobres, e no
cazo de obstinação, o Ven.• M\ã^WW^^T>riv o Te. pafít^ue i
l i / , pronuncie sobre sua renitemcia.
õ.° Se *lmm I.'. recuzar cobrir o r £3t depois da«d!?I|m do
Ven. 1 ., este deve fechar os trabalhos todos os M e m l | da
L/. se separarem ate que a (.'oir.niisfe^Mfrcnor tenlftt de-
liberado sobre a pena cm que incorreu o culpado..
6.° As penas devem ser proporcionadas aos delictos. A maior
será a exclusão perpetua, com menção no registo e eommu-
nicação ao G r / . O r / . As outras devem consistir na privação
temporada tie entrada no T / . , com menção nominativa, ou
em huma multa íixa, ou voluntaria para os pobres
7.° Se bum I / . contra quem a L / . tiver pronunciado aig-
ma pena ( n ã o sendo a de exclusão) não se submett<èf a ella,
sua rezistencia equivalerá á huma demissão, não poderá tornar
a ser admittido se não pela forma prescript» no Artigo 8.° da
Policia.
8.° Todas as accusações devem ser apoiadas em provas cla-
ras, do contrario o accusador deverá soffrer a pena de Talião.. ,
9.° Todas as accusações , devem ser egeriptas e diíffRlas à
Commissão Superior, sendo ellas assignaaas, porque se f o r m
anônimas, serão queimadas sem se dar d saber", e TWiaiido-
se desta especie no saco das proposições, o Yen.-, fará o mesmo.
10.° As faltas e as penas, não devem ser conhecidas fora
do recinto do T / . , as indiscripções a este respeito serão pu-
nidas por huma multa.
11.° O Ven/. tem de direito a palavra; o E x - Y e n / . , o
O r a d / . , o Secret/, e todos os I I / . do O r / , dirigem-se ao Yen/,
para obte-la. Os V V i g / , a peder^, dando huma pancada de
malhete, e os I I / . que compõem as ( ' ( ' / . a pedem por via.
dos V V i g / .
12.° Todo o I / . dando o seu parecer, está de pc , desço-
A . - . I.) . i • s o hi''fs. , o F> -Verm
t- Í I d e c o r a d o s do g ran suh! • de Í, .'. 1..'. i .'. pt»^ra<-
Fudhi assentados. Não ho perniittido interromper a hum I / . .
porem elle guardará silencio logo que o Yen.-., ou hum dos
YVigv. fizer soar o sen malhete, e esperará que o Yen.', lhe
ordene de continuar sous o b s e d e (Vs.
V,\jy Ninguém p o f l e r W r n r n J e m L.\ no tempo da leitura
brandia, ou em quanto (Treidar o scrutinio., ou prestação
de oAa^f^ões.
Iff 'It,do o O ir r i cpie se aprezenta no ^empo de huma
deliberação , «[fc^ue ella se termine para exercer suas
i\: n eções.
15/ A substituição de huma das trez luzes no tempo dos
Trabalhos se faz sempre começando pelo á.° Vig.-., e os luga-
res se substituem do modo seguinte: o Yen.-, he substituído
pelo 1 / Vig.-., este pelo 2 / , e o 2 / por hum Exp.-.
• ^^ l(i/ Os trabalhos não se poderão abrir se os membros pre-
•Xfcemtes não fizerem o numero de sette.
17/ • Eni cazo de ausência de muitos OOff.\, as fmicções
das trez luzes e do M e .\ de Cerem.-, não podem ser substi-
tuídas se não por MM' 8 .-. ; em falta distes para preencher
esias funevões, a L.\ he illegal, e os trabalhos declamados
nu lios.
18.° O Vem-, não deve fechar os trabalhos antes deter feito
* circular*o saco uas
das aire
jiropozições, o tronco dos pobres, e que a
Secret.-, tenha lido F» rresumo da sessão.

CAPITULO IV.

Das Deliberações. .

ART. 1 / Todos os homens sendo iguaes aos Ólbos do Gr.\


Arch.-, do Un.\, todos os MMembr. da F.\ M.\ comsagran-
do-se à Humanidade, à Concordia, e â Tolerancia, os que
fielmente exercem estas virtudes, devem dar o exemplo de obe-
diência às Leis da L.\ , ao Governo e a Religião do Paiz; e
lhes lie interdicto em seus trabalhos toda a discussão e propo-
4 *
* 28 )

zição direct a , Á
ou indirecta , relativa a qualquer assmulpto
auiyt ex-
trapio.
A prancha traçada dos trabalhos começara semprVC, ptí
formula seguinte: — A G.\ do Gr.-. Arcli.-. do Un.\ •— , e
%
debaixo dos auspícios do Gr.-. Or.-, d , ao Or.-..d o
dia do m.\ , o A.-, da V / . ( querendo ) a data da epo-
ea de algum acontecimento ^ o t a ^ ^ ^ ? f a t i v o ao GoveHp do
Paiz , e o titulo distinctivo da
3, T-j/Âct' a propo2ição para ser d i s ixtâxa.
c u t i a deve se
s e ^ T ã ^ ^ em
t .
deliberação pelo Yen.-.
4.° Quando a discussão finaliza, o ^vlWf^TCUuz
W ^ W f t u z a quêst
quêstões
as proposições e pede, antes de pôr à votos, a conclusão do
Orad.-;, o qual então não tem mais a palavra se não para re-
sumir as opiniões e dar suas conclusões: desde que as dà ,
ninguém mais se deve fazer ouvir respeito ao assumpto da dis-
cussão.
ííuma deliberação também «e. forma pela pluralidade;
dos signaes de ;iprovação, ou de reprovação, menos se a ma
teria exigir scrutinio, ou que esta forma de votar não«seja re-
clamada por cinco membros que irão para este effeito assignar
seus nomes no escriptorio do Secrete.
C.° O Ve:i.-. proclama o resultado da deliberação, ou feifc»
por signaes, ou prr scrutinio.
7.° Se luima das trez luzes, ou o Orad.-. for encarregado^
da relação de qualquer negocio, substitua-se o relator para a
discussão do dito negocio. J ^^
8.° Toda a deliberação em Assemblea ordinaria, <&ve ser
decidida à pluralidade de votos, para que se torne obrigatoria
para com todos os obreiros da Ofiie.-.
9.° Em todas Assembloas extraordinarias não se node
1 1
deliberar se não sobre o objecto para o qual ella foi convoca-
da, e que se exprhâe na prancha da convocação. Se houverem
proposições indirectas, serão adiadas para a sessão próxima,
Ag decisões contrarias a este Artigo, são nullas de direito.
10.° Os í í.\ <(ue não tiverem assistido à lmma delibera-
ção, não poderio votar tanto no mesmo tempo, como em ses-
sões subsequentes agita-la de novo tendo ja sido decidida rc-
•y.il s I -in1vie , menos que não seja o voto unanime chi L.\ notando
ella «omnosta. de metade dos membros que assistirão à deli-
• . i ' Jf
ç geração,
CAPITULO V„

'í .. _ >
Dtis Iniciações , c Fikaçõeb.
t r
•»'. , . -o t
~

Airr. 1.® Nenhum -Cidadão poderá ser apresentado à inicia-


çífo xu-fv tendo completado vinte annos, A Lo» p^leig. dar dis-
pensjl de idade em favor, de hum Ijeuton ; ou mesmo de qual-
quer, profanosr&r hum'a deliberação particular^
2.° Não se admitte nenhuma apresentação verbal, tanto
fiara Iniciação , como para filiação.
3.° . O Membro que apresenta hum Cidadão para ser inicia-
do, põe no saco das propozições huma prancha assignada,
contendo o nome, pronomes, idade, lugar do nascimento, quali-
dade civil, estado e domicilio do proposto, Esta prancha he en-
1 x via,Ja à Commissão de Apresentação para dar sua rezolução na
próxima sessão. Depois desta rezolução favoravel, ou desfavorável,
procede-se' logo ao scrutinio, que será unanime, ou reputa-
do tal.
4.° Segue-se a mesma marcha para huma filiação, juntando-
1 • se na prancha o nome da Lo. a que pertence, ou pertenceu
õ proposto, e a menção do grau Maço. que elle possue.
. Se o scrutinio contém trez bolas pretas, o proposto lie
rejeitado. Se ha In/.ma ou duas bolas pretas principia-se de
n??Vo o scrutinio. X
» (>.° Se o 2.° scrutinio contém ainda huma, ou duas bolas
_
pretas, suspende-se a decisão da L o . ; porem neste cazo os I I / .
que tiverem posto bola preta, serão obrigados a darem os mo-
ti vos á Commissão de Apresentação, convocada extraordinaria-
riamente no iutervallo desta sessão á mais próxima.
7.° Õ V e n / . dá conta destes motivos na sessão seguinte,
sem nomear os I I / . que os tem communicado; e não achando
a L / . serem elles graves, procede a hum 3.° scrutinio : não
contendo este se não as mesmas duas bolas pretas lie reputa-
do* unaniom: porem sendo graves, apparecerão trez.
( 30 ) *
C I
8.c A Commissão de Apresentação devera beaUfcilagav
principalmente sobre a moralidade do proposto. •
.9» Se bum Candidato approvado , não se apresentar pan. - )
iniciado se não trez mezes depois da data da deliberação que
o adniiitio, ]>rocede-se de novo a scrutinio como fica dito.
10/* Se apezar do Candidato ter sido approvado 'chegar ao
conhecimento de hum, ou mftètos|J:I.\»<^e elle não merece ser
admitticlo, ou se mostrar interrogatório de sua ree^ão
incerteza^^^lktóão, ou immorafidade; suspende-se ^
trada atè que a L.\ delí^ere sobre £lla como de\;e, sAundo
a pureza dos c#Stunies da Sociedade; assim, jj^&o Igualnwnte
se apezar do proposto ter sido rejeitado por trez, ou mais
spheras pretas, chegar ao conhecimento da Socidade, qilfe por
vingança de paixões particulares he que se tramarão as provas
contra a sua recepção, ou filiação, tendo ellas sido destruídas
por via do proponente em cumprimento do Artigo 4.° Cap. III.
da Commissão de Apresentação, de modo que fiquem os accu-
sqjlores convencidos por não poderem mostrar *o' contrarrio
deverão ficar estes incursos no Artigo 8,° Cap. III. da Admi
nistração da Policia interior; e o proposto admittido.
11.° Os II. - . encarregados de preparar o Candidato, e de
o interrogarem, e todos os que lhe dirigirem a palavra devem
rigorosamente, quanto lhes for possivel, serem-lhe desconheci- • "
dos: o Ven.\ se faz substituir, assim como todos os OOff.\
DDignit.'., a quem esta dispozição embarace de exercg^ suas^ •
funeções. —<
12.° Não se pode fazer excepção aos içtigos do precedente
Capitulo se não em favor daquelle que esteja obrigado a par-
tir immediatamente para fora do Paiz. He preciso então liuma
deliberação expressa resolvida sobre a relação da Commissão
die Apresentação. •
CAPITULO vi.

#
Bos Graus.

a r t . 1." Não se obtém o segundo grau em mencx de n w


mezes depois da iniciação, ou filiação, o terceira não r,o «m-
r

j v ( 31 j
eede scs^ãq depois d;; cinco mexes de recepção , on filiação
ao # srççutdo , porem o pretendente ao terreiro g i a u , mesmo o
íilho de M í \ , deve ter completado '\inte e hum annos.
2.° O pedido de hum gran deve ser ftilo por hum boletim,
posto no saco das propoziçòes: feita a sua leitura, o Veu.'. faz
cobrir o 'lb-. ao pretendente: a L.\ pa*sa a>-s trabalhei- i\> r-\ r-
# i £-
pedido,, e sobre as conclusões' do Orad.-. ella pronuncia nrr
r\TMí.imo a maioria de votos.
3 . % Mão se recebe jamais hum grau na nfé.siítiBüfcüsào em
que ai faz ^ p e d i d o - . •<
4 o , A s revíaW;ões em todos os graus são~ãnnor;ciadas nas
pranchas das convocações.
õ.° O Secret.-, eleve evitar de traçar nas pranchas dos tra-
aihos alguma couza que empena a leitura em presença dos
. que sò forem iniciados no 1.' grau.

CAPITULO VIL

Dos Banquetes.

AKT. 1,° H a dons banquetes de obrigação pior occasião das


feitas da Ordem, hum do Estio, e outro do Inverno: os mais
são indicados pela L.\ por conta de algum Recipient! ario, ou
por alguma subserinção voluntária.
2." O Membro da I;.-. convocado a hum banquete fixado
'por deliberação, e (pie para elle subscreveu , se se ausenta paga
•i sua quota parte, /còíno se tivesse assistido.
3.° Observa-se ní>s banquetes a mesma ordem e a mesttra
decencia que em L.\, e conservão-se os mesmos lugares.
4.° Jvinguem pode porpor sandes em banquetes, menos se
as houver antes communicado ao Yen. 1 ., o qual d à , ou recusa
sua approvação.
CAPITULO VIII.

Dos VVhít:.

1.® Nenhum Vuit.\ he admittido aos trabalhos, se


a.ío depois da leitura da prancha t sua f-aneção, estando elle
i^'d-a mente telhada.
Oá VVúit.*. i ü j tem veto doii' erahvo, nem irfgereneia
na; maleri.is, não syndo estas tendentes à sua -mi^ã». __ #

3," Mum Vizit.-. domiciliado no mesmo <)r.% f>a L.\, não


poderá sor iuhiiittkb mais de trez vezes suceessivas sem que
eííe jLeuha pedido filiação.
4." Os VTizit.-. serão convidados a cobrirem o T.\, qnan-
à ) se tratar de huáaa deliberação secrcki, oü financeira , ou
para se dar a palavra d.: semestre.
t

CAPITULO IX,

Das Honras Maç.\

ART. 1.' Todo o Viziíe. mesmo o Apre. deve. «er recebido


com toda a politica e decencia, para cujo fim deve estar toda
a Le. de p è , e à ordem do grau, e sendo de M'V, para cima
deve alem disto estar cada hum Membe. com sua espada na
mão, e o M v . de Cerem.-, conduzido ao Ore.; mes conforme/'',
o estado da Le. nas oecasiões de muitos V Vizite. de altos graus
se deve regular pelos Artigos seguintes.
2.° A o Ven.-. titular, ou a hums, Le. inteira, ou setis De-
pute. , munidos de poderes reconhecidos, e aos OOffe. do Gr.\
Ore. quando são portadores de missão de sua. parte, a Le." *
envia-lhe nove l i e . , armados, portadores d'estrellas, e forma
a. Abobeda de aço: estes Tie. recebem aos honrados nef •
passos perdidos, e os introduzem por b a k o da dita Abobeda:
o M e e. de Cerem. - , precede a marcha, l o s conduz ao Ore.
onde se assentão à direita , e à esquerda do Ven.'. Estes mes- /

mos ITe. honrados não sendo mais que VVizit.-., a Le. envia-
lhes sò sette elos seus membros, armados, portadores d'estrellas:
honras ordinários Com que se recebe hum Ce. Re. i.\ nao
sendo elle mais que Viziíe.
3.° Ao Ce. d'Espada, ou do Ore. e ao Vige. de Le. re-
gular em exercício ( n ã o sendo este Re. +.*.), a Le. ouvia-lhe
cinco fie. armados, pari adores de estreitas, que os recebem
m s passos perdidos, e o Mee. de Cerem.*. os conduz a,o Ore.
4/ Da Eleito dos nove atè o grau que precede «o de* Ce.
( )
tio Or.'., vãa recebidos somente por trez l i * , armados, porta-
«t dor.es de*cWeHas , e o M e .\ tie Cerem.-, qp collocarà à direita
e à esqueix^Xdo Oracl.-., dando sempre a primazia aos de maior
idade Maç.\
Os MM CS .'. da Symbolica, devem ser recebidos pela, mes-
ma forma com a ditferença de serem collocados, neste cazo ,
à C.\ do N.-., á direita e à esquerda do Secret.-.
6.° Os CComp.-., e A Ap.\ são recebidos pejfos EExp.-., e
collocVlos os primeiros sobre a C.\ j ^ . >Jt o í K ^ j i ^ o s sobiC
.a C . - . V V
J Âs honras em que se envião os mffihos de batter,
X : as honras do Or.-, por liuma Deputação de sette, alem dos
ftove *c4m â formalidade prescript» no Artigo 2. e , devem ser
reservadas aos GGiv. Ilnspec.-. que o Gr.-. Or.-, nomeia para
áu-italiar as LL. . , ou reconhece-las regalares.

Fim dos Regulamentos particulares das LL.-. ( p o u c o mais,


ou menos, conforme os 0 0 f f . \ que ellas empregão em virtude
da Constituição que seguem) nos quaes se assignão o Relat.v,
' e todos os mais da Com.-. Sup.-. , a qual he encarregada de os
apresentar quando a L.\ necessita; e igualmente assignados
\ n v todos os MMemb.-. da Otfic.-.; antes do q u e , e depois de
sauccionados em Assemblea geral, se faz a conclusão delles pou-
co -mais, ou menos-pela forma seguinte:

CONCLUSÃO.

A R.\ L / . de ao Or.-, d e . . . . , oítvindo a leitura dos


nresent.es Regulamentos, e tendo adoptado unanimemente o que
nolle* se contém, manda que a minuta seja cotada e rubrica-
da cm cada pagina pelo Secret.'., e assignada por todos os II.-.
fjjie, compõem a Offie.\, timbrada, c sellada pelo Guard.-. Sei.-.,
<• posta no Archivo. Que o Archiv.-. seja encarregado de fazer
:iss?gn:u- '"-tos mesmos regulamentos por todos aquelles que fo-
( 34 ) *

rem recebidos, pe!'o tempo em diante, e filiados-, ar fim de to-


marem hum sagrada interesse, e submetterem-sejrgnAamente a
elles. Em fim que sejão estes regulamentos traMadados para
se remetter a copia ao Gr.-. Or.-., ou impressos em o numero
d e . t « . . para se distribuírem igualmente por todos # os I I / . , a
fim de que os tenhão constantemente em suas vistas.

Feito i|a L / . d e . . . . a o § . . . . dias d o . . . . % m . \ do. A n /


aa V / . íeT>.

(Assignados )

1.° Via.-.

2.° Vig.\,
Visto por nos Orad/..

Por Mand;. da R.\ L/.

( Assignado) Sea:r!r

Seguem-se as Assignaturas.

FIM
( )

D 3 C C I O VjJfUJ O

Z) 0 .S 7'i<; ]? J\10 $ . J J A (.' O JV I f ' 0 s,

A.

A B E / Í Ç O F R A T E R N A L . — Beijo de reconhecimento, ou de-


recepção.
A B R E V I A Ç Ã O . — Emprega-se na esc rip tu ração maçónica, por
exemplo, = M.-. = Maçon. = M.\ C.\ I.-. Muito Caro Ir-
mão. = R.\ L.\ = Respeitável Loja. == Gr.'. Or.-. — Gran-
de Oriente &c,
ABOBJEDA D E A Ç O . — Ceremonial usado quando se dão as
honras a hum I / . V i z i f . decorado de alto grau, conforme
he designado no Artigo — Honras.
A B O B E D A E S T R E L L A D A , OU A B O B E D A . — O Templo,
imagem do C e o , da immensidade.
% \CACIA. — Arvore, cujo attribute mysteriozo he somente co-
^ nliecido pelos MM™.-. MM.-, he o myrto dos antigos, e o
ramo de ouro da Fabula.
A C C L A M A ÇAO. — Consentimento geral que às vezes dispen-
sa da formalidade do scrutinio ( veja-se scrutinio ). Aplauso
no fim de qualquer acto &c.
A D R O , OU Á T R I O . — Espaço que está, depois da entrada
do T . \ , que entre os Hebreus cercava o Tabernaculo; he a
peça que precede ao T.\ maçonico.
A D J U N T O . — Substituto ao funccionario de L.-.
— Personagem a quem Salomão confiou a in-
^téndencia dos trabalhos do T.-. ( segundo diz a Santa Es-
critura ) os quaes estavão divididos em M M : , operadores,
ou c„redores de pedras, e em chefes de obreiros. Os MM.-.
r, *
* > I •

(3r> ) X
si > j:. Franccz Jul gar? o ( por cauzas que se «jplieão de
diversos modos ) (Vie se devia reconhecer por^nspector -na . *
Historia do Grão iM^.ív- não a Adonhiram, m s í a livram ,
filho de hum natural TTyro, e de huma mulher viuva da
Tribu de Nepthali; o quhl ( d i z a Escriptura no 3.° Livro
dos Reis Cap. 7. Y . 14 e fjpguintes ) trabalhava cm bronze,
era cheio de sabedoria, de intellijçencia^de *ciemia. : Huma
v razão m a i o ^ f e sem a qual dificilmente se e x p i a r i a de,lmm
modo ÊÊmtrnb* destft- 1,e cí>

estimava, h o u j ^ ^ S a v a muito' a I T y r a n i g ^ c ^ z a j l t ^
seus bons costumes e piedade, porque ellc cheio de *a- f.
bedovia, inteligência e sciencia, dahi se tem j>ensad^ que X
seria melhor reconhecer lmm tal homem por Chefe m W era
hum Templo allep>rico, aquelle que tinha adornado o Tem-
plo material com Chefes d'obras em todos os metaes , e não a
qualquer outro de que a Santa Escriptura não falia tão hon-
rosamente (*")•
A D O P Ç \(> D E HT M L E U T O X . — He quando a L.\ adopta
o filho de hum M.\ pobre, e o manda educar à su^ custa,
•fazeudo-lhe aprender huma Arte . a fim de satisfazer suas
precizòos, e fornece alimentos e aoccorros ao I.\ que se acha
desgraçado. ( ,

( ») Os MM.-, l ^ n c e . e s , ,»'->m f<»í Iradnvmlo este Ohvmnarlo , cs:?,., .m.i Vm ,

f!t,,o da oomp.,zi«> «lestas dims pabv ms Adonis - H tíaji , e sabem qne A-'onbi-
ca,a lie este mesmo Hyraia de <|ue cHw tratão; pois não «osso coüi.jir que eiles isio mnoree-

quando tanto os respeito em m i n m a m , porque em seus mesmos volumes tenho surw.««


instracíjões íamosas de authores saldos, a n ^ o s e modernos; e neste e a . o não posso atina:'-

,, s( . eiles tRttà.,-Vi-lo « c u n « « n <h mobilo para que se esquema o Adonis, o ««, coe-

rinne a |»r,manvr»r simples.,»nrte M.vrr.m, m - consta «la Santa Eseript.va: vore.n «Un-'.-

que Hvra.u ten,'.o emboeeMo o Teiiqao de Kal.mmo com todos es o n v t e s , ' '! " • •
'>

;! reiieii)do lir .m:mla s.dvdon: s e i e a d a , o jul S amo a belV.-a «UquelL's U u - ^ , , • - cor-.o

o 01.-rolo de-.t.i, era e;d:\o Ad m i s , q u w > qmsm-. tr.-uir «ia lvHex* (ie U u a m ,

A,W«, e cm O >,n.lv.M'M.> «'., • )> !»<• que se v . - . u . pr-nunritor A d o n b : i r n ^ .'.abut >

hum t n - i o adq .oi : . !«•-• m • 1 r. , - e „• mo m , . iã» ponderosos. t,m a ,,0=1. -o

,, , :;. : , ] : ••-o i m p . i s s i v i ! be o leii-er mais es duas p.Cvi.-s


m
{L<n •;•:.» i, • « ' )
( 3? )

Á G U A L U S T R A L . — Emblema da purifilação; a Agua Lus-


tral sfndo^femstante para a purificação lio T.\ não o he para
•i do Nto^hyto que deve ser aincl^Pkificado depois pelo
fogo. I /
A L F A I A S , OU J Ó I A S D A L . - f — A s insígnias particulares
adoptadas pela L,\, que se trazem suspensas do lado esquerdo.
ALFAÍ^\&' D A O R D . - . , OU I N S Í G N I A S . — Consistem no
Esquadro que traz o Ven.\ suspenso em hiiftcordao, o 'Njr
J A M Z O \S V í g . \ , e &c.
OS G R A U S . — Distimjtfvo^jjje caracterizão os
(flfersos graus da F.\ M.\ Os M M f v . trazem o Esquadro e
o Compaço; os graus superiores tem também suas alfaias e
distmctivos.
A L I N H A R (Termo de meza).— H e collocar sobre huma mes-
ma linha os eanhões e as barricas, ou outro qualquer objecto .
que se nomeia.
A L T A R . — Meza de forma Religiosa collocada diante do Ven.\
ANAGRAMMA (Nome composto das mesmas lettras).— Cada
L.\ Jorna o anagramma do seu nome para lhe servir de in-
dicação, seja com o Gr.*. Or.', ou com as LL.\
A N N A E S M A Ç O N I C O S (Em 8 vol. até 810.-. em Frances).
— Historia dos graus.
A P R E N D I Z A D O . — 1.° grau da Macon/. Symbolica.
A R C I I I T E C T O V E R I F I C A D O R . — O f f / , de L.\
A R C I I 1 V I S T A . — OftV. de L.-.
i Í R C H I V O . — Lugar onde se colloeào os üíulos e mais peças
da L.\ •
A R E I A (Termo de meza).— Hc o sal (areia b r a n c a ) , e a
pimenta ( areia amarella ).
A R T E R E A L . — Qualificação que se dà a F„\ M . \ , Titulo;
Nobre recebido dos Reis.
A S S E M B L E A. — Reunião dos FF... MM.-.
A S S E N T I M E N T O . — Consentimento à huma proposição
apoiada.
S O Cl A Ç AO. — Tem-se a F.'- M.\ por huma Associação de
homens escolhidos.
A ^ G M E X F AÇÃO, — Promoção de hum I / . a grau superior,
í

ou au^meiA.iváo-Kt' ^diário, ou preiuio aos.II^-. Servente'--..


AUSÊNCIA. - Ií\n I.\ que ^ quer ausentai!et f i / . devv
participar ao F*
'..V ENI DA. — (Ifmiinl^Vjíira denotar as sendas que condu-
zem ao T.\ *
\ V E N T A L . — Emblema do trabalho, primeira decoração do-

\
! •
%
, sriíi a qual elle não pode entoar em

li A L A S , O V í i Q L ^ S ^ ^ S e r v e n i na."<oecasiao do' _
exprimir o ^
B A N D E I R A —Insignia sobre a qual estão pintados os attri^
butos da L.'.
.BANDEIRA G R A N D E . — T o a l h a da meza. '
B ANDEI iiAS. — Silo os guardanapos em meza. m

B A N D O . — Venda, lenço (pie se põe sobre os olhos do Ih-.


cipienchirio.
B A N Q U E T E . — Comida maçónica. * /H
B A R R I C A . — Nome da garrafa na occasião da meza. 1
B A T T E R I A . — Applauso.
BEIJO D E P A Z , — Signal de amizade, ou de reconciliação
entre dous, ou mais II. 1 .
B I L H E T E S D E E L E I Ç Ã O . — Empregão-se na occasião da
nomeação dos OOff.\ de liuma L.\
B I T U M E S ( Termo de meza). — São os bocados que se levão •
á boca: alimentos. *
B O L E T I M . — Caixa propria de guardar tas bolas, ou sp-he-
ras do scrutinio. ^
B R A N C O . — Cor do Avental dos AAp. . e CComp.-., e das
luvas de todos os MM.-.

• H
C A D E I A D E F L O R E S . — Ornamento do T.\ por occasiao da , [
celebração da festa quinquagenaria, anniver.sario maç.-. de
hum fundador, ou recepção de hum Leuton: as gffiflffif!?!?^
flores, chamão-se Cadeias de flores.
C A D E I A D E UNIÃO. — Forma-se na occcsiâo da c . l e b r a ^ o .
uu cmmmimcarü'.» da ímí.; -ra de trinie-fre, on semestre, ou
.aimuifl, inn dos banquetes : consiaá; em se pegarem nas
mãos encruzadas hum do outro à jÉ^^fe e à esquerda, em
semicírculo. à j
C A D E R N O S D0_ GR.-. OR.-, —f?atliecismo.s, instruções m»-
nuscrintas que jç Gr.-. Or.-, entrega às LI/.-, para dirigir see..-
traJMltios e regula? as recepções. .\ -
C A L E r f D A I i í O MAC.-. •—Todos os annos sejmirimem à
. AtSIp:-do do Gr.*. O r ç o n t B ^ ^ ^ R m e f f l f l ^ - . de cada
^£KÇS?bnhecimento' c'a collocãção" c l ^ f i t ' • Or.-., a sua
^ ^PWnpoaiçao e* attribuições, apresenta por ordem alfabética o
T L e s t a d o d e todas as LL.\ e CCap.\ do Or.-., e dos Extran-
g é r f " com quem tem correspondência.
C A L I ? D E A M A R G U R A . — Bebida que se dà ao Ilecipien-
dario na occasião da recepção.
C A M A R A D E R E F L E X Õ E S . — Lugar subterrâneo armado
de preto, onde se colloca o Candidato antes da recepção.
C A M A R A D O M E I O . — Lugar onde trabalhão os MM l 'V,
CÀNH|)ES. — São os copos (termo de mesa).
C Â N T I C O S . — São cansões maç.\
C A R A C T E R E S MAÇ.-. — São feitos com as lettras do alfa-
beto maçv.
CARREGAR (Termo de mesa).—• Na occasião de banquete
lie deitar vinho nos copos.
C E R T I F I C A D O . — Documento com o qual huma L.\ attesta
f f > e hum individuo he Apr.-., ou Comp.-.
C H A M A S . — São aquellas pelas quaes passa o Recipiendario
para ser purificado.
C I N C O P O N T O S D E P E R F E I Ç Ã O , OU C I N C O P O N T O S
f D E MAC.-. — Estes sò podem ser conhecidos dos M M f V . y
^ <• não se devem escrever , com tudo elles são detalhados sum-
mariamonte nas instruccòes dos trez primeiros graus Esco-
ceses.
C Í . A N D E S T I N O , C L A N D E S T I N A . — T.-., ou L.-. Cl.-., he
^ S m q u e os MM.-. Regulares qualificão as Assembleas MMaç.-.
não são approvadas, ou sabidas do G.\ Or.-,, por isso
<iue não podem ser communicadas.
( 40 ) *

COBRIR O TF.MILO Ho fecha-lo; ía/o: cc%ir o T / . »


hum I / . li8 lançai*) íbra -da L / . - * • ,
COBRTDOR. — j J ^ N à j r » funceionario da L.\
C O L U M N A S . —^São d W em numero , no interior do T.-.,
huma ao Norte, e outra \io Meio dia, ou S u l ; sobre a do
Norte acha-se engastada a.letra J.*., e sxfcre a do Meio d k
/ { '
lettra B / . (iísto he ao R / . moderno* que ao an|i;/o est»'-?
lettras se acfâo ao inverso ) collocão-se I I / . p c l ^ d i n ^ à o de
cada ^ Or/.
COM E RES. - ^ ^ H n X i a e s .
C O M M Í S S Ã O . — Assemblea particular de I I / . nomeado!T^>or
huma L / . para dar hum parecer motivado em j^egoejo qua
exige hum exame anterior. Deputação de ] í / . e n a y e g a d o s
de preencher huma missão.
C O M M Í S S o O A D M I N I S T R A T I V A . — Coo-tpõe-so dm solte
'primeiros 0 0 f t / , da L / . , e se occupa de tudo o que pode
interessar a Offic/.
C O M P A Ç O . — Emblema da Justiça.
C O M P A N I [ O N A G E M . — Segundo grau da Maçom*. Sym-
bolical,
C O N D E M N A Ç Ã O , OU M U L T A . — H e a punição leve que
se inflige aos M M e m b / . de huma L / . quando suas culpas ^
não são graves; a L / . , ou Congr/. toda he que a inflige :
esta multa reeaihe sempre em proveito dos pobres.
C O N S T I T U I Ç Õ E S . — Constituição, ou Patente que o G r ,
Or/, concede a huma L / . que elle reconhece. ^
C O N T R I B U I Ç Õ E S . — Tem lugar quandt» a despeza da "L/.
excede à sua receita.
C O N V O C A Ç Ã O . — Advertência official para os ajuntamentos
tanto ordinários, como extraordinários da L / . de que se he
Memb/.
CORDÕES. — Indieão o grau M a ç / . , ou a funeção da L / . de
que hum I / . está revestido.
C R A Y Ó N . — L a p i s ; ter o lapis, he fazer o OíÇdíkJk
cret/. da L /
í )

D E C O R A Ç Õ E S . — Consistem nosJmentaes, Cordões, Alfaia»


e insígnias das LL.'.
D E G R A U S D O T E M P L O . — O Apr.-, sobe trez, o Comp.-.
cinco 'f o M v . sette. J
DELJ^já — Triangulo l u m i n o u s que he a i n y p ^ m do Suprgf

» ' ) I j p p y & l l ^ p . — II.-. de huma L.-. nomraík^ por ella para


a representarenl.
' f > E P T ^ D O A O GR.-. OR.\ — Off.-, de L.\
D E A J ' ^ A D O D E L.\ A L.-. — Duas LL.\ filiadas nomeião
reciprocamente Deputados para assistirem aos trabalhos huma
da outra. Cada hum destes Deputados he sempre collocado
ao Or.-*Tia L.\ amiga, e só tem voto consultivo.
D I Á C O N O . — H e nas LL.\ Escocezas o que leva ordens.
D I G N I T Á R I O S . — São os cinco primeiros OOff.-. de huma L.%
D I P L O M A D E L.-. — Certificado que attesta ser Me.\ o seu
portador, quando sua assignatura he conforme à do signal
do Diploma.
D I P L O M A D O GR.-. OR.-. — Este he quanto ao seu objecto
semelhante ao de L.\ , porem as assignaturas são mais co-
. nhecidas, mais authenticas, e mais officiaes e menos variadas
A que no Diploma de L.\
i f l V I Z A . — Huma L.\ quando se cria toma huma diviza que
a* distingue das outras.
D O N G R A T U I T O . — S o m m a annual que paga cada L.-. para
as despezas do G r / . Or.-.
; E.

E N T R \ D A D O T.-. — Dar a hum I / . entrada no T . \ , lie


jV-r.nitlir a hum T.\ assistir aos trabalhos maçonicos.
If.-UJ.'.— Conta-se do principio do Mundo segundo a
ihrwnologia ÍJebnuca que os M M : , tem adoptado; o anno
^V'.; • he o anno legal dos Hebreus; começa no mez de
Y/w? ai'" (••-vresponde a Março do anno Christào, época
0
em que, se gim d l o Êxodo Cap. 12. V. 40., os Hebreus
sahírão do Egypt\ O j i m o dos Judeus começa em TirrU
que correspond^^^tetlembro. Sendo os mezes lunares, o
anno tem treze, e enjBl conta-se para 1.° e 2.° Adar. Os
MM.-, só admittem doze mezes na ordem seguinte^ 1.° Nisan .
Março; 2.° Icar, Abril; íi 0 Sivan, Maio; 4.° Tatnmus, Ju-
nho; 5.° Ab, Julho; 6.° Elul, Agosto °7° Ethanhn^&ettem-
\ bro; 8.° iV&heran , Outubro^. 9.*' Chrisleu, Novèmfcra; 10.°
Tliebef^^vÃ^m^^g^Èt Safith, Janeiro; 12 AjgÊr^^i:-
reiro. Os m t ^ ü ^ o s dias não tem denominaçãjujjíScma!^
o primeiro dia do primeiro mez do anno lie o 21 de Maí^o ( i
ou JVisan. À
E S B O Ç O DOS T R A B A L H O S . — Summario d o ^ u e f s l U-m
passado no corrente do anno em hurna L . \ , he sobre este es-
boço que se faz a redacção do processo verbal.
tiSFERA.— Votos em occasião de scrutinio; bolSs bran ear „
ou pretas.
E S P A D A , — Chama-se assim, a faca, na occasião da mexa.
E S Q U A D R O . — Emblema da rectidão. ,
E S T R E L L A F L A M I G E R A . — Symbolo da Divindade.
E S T R E L L A S . — São as luzes de velas ou de alampadas, &c„
E V A N G E L H O . — Os profanos e MM.-, fazião seus juramentos
sobre o Evangelho que estava collocado sobre o Altar do
Or.-.; hoje se faz sobre a espada, Symbolo da Honra; o*.
Escocezes inda jurão sobre o Evangelho , e cada Seita sobre, .os,
r
livros de sua Religião : pode-se jurar sobre hum a e outra couSt.
E X C L U S Ã O . — Hum I.-.
culpado ou criminoso he julgado
por sua L . \ , e sendo delia excluído, esta resolução he en-
• viada ao Gr.-. Or.-, para risca-lo do quadro de seus mem-
bros; o G r / . Or.-, convencido da culpa, participa às LL.\.
correspondentes para que elle não possa ser mais admittido.
E X P E R T O S . - S ã o OOff.-. de L.-.

F.

FACA (Termo de mcza ).— Cul.elJo , e o: d; <>ii a!!: I


F A L S O I.-. — M.-. que traliio seus mrameniu i:o:it! M Í;ÍS
( 43 ) *

tern surprehendido os segrJlos maçonicls, ou que tem sido


•recebido em'L.-. irregular.
FESTAS DE C I R C U M S T A N C I | & £ * T ^ m a grande alegria
publica pode dar occasião a ellaf/segundo a vontade da L.\
F I L I A Ç Ã O A M U I T A S LL.-. — C o m o hum T/. estimável acha
seippre bom accolhimento na» LL.*. de que elle he M e m l v . ,
não lia «razão de inconveniente que hum irmão pertença a
nvfiéfi \,L.\ em hum me^no Or.-. Seria i j ^ t o de dezej/f
• ^ i f à ^ r - ' ' II.-. se penetrassem . b e m n o s maç.\ e que
• ^flle^ee^restassem a observa-los escrt^telosamente; então
• eiies se limitarião afazer parte da L.\ que lhes tivesse dado
f a l*ytí' ou daquella de que fizessem escolha se a primeira ja

' I L Í A Ç Ã O A M U I T A S LL.-. E N T R E S I . - D u a s , ou mais


LL.-. podem concordar entre si na filiação, de maneira t u í a u e '
sem perderem seus titulos particulares, nem seus direitos res-
pectivos cilas formem de algum modo hum só e mesmo corpo ,
que subsistirá até que huma delias peça que quer romper o
pacto de u n i ã o . . . . Estas filiações apartão-se dos princípios
mac.-, que querem que o sentimento de fraternidade seja igual
para todos os II.-. e entre todos os II.-. individualmente, ou
reunidos em LL.-., mas com tudo ellas não são perigosas,
porque o objecto que determina a filiação em algumas LL.-.
he o de estabelecer mais amizade e de se acharem em maior
• numero nas occasiões de suas sessões, e de mutuamente se
ajudarem nos trabalhos e nos actos de beneficência; com tudo
• necessário evitar tanto quanto for possível estas reuniões,
porquanto ainda que sejão toleradas, nunca o são de huma
maneira absoluta, nem tão pouco de absoluta necessidade.'
FILIAÇÃO L I V R E . — Filiação que isenta de multa , ou con-
tribuições, mas que não permitte a elevação ás dignidade*
e funeções da L.\
I-(;(>(}.— Ultimo tempo do exercício da meza na ocasião das
^ s a y ^ g j ^ e l l e exprime a perfeita dedicação.
E O G O . — Purificação pelo fogo e pela agua lustral, comple-
t a a purificação do Neophvfo.
H L ' A C A l \ÇO\. Sectário d» Keligião natural, nmigo do
0 * "•
{ ' ' )

, l i T > huiimno, louiem sitbi<A que se esforça em se-lo cada

F ü \ D A D O U L l S . ^ f l m ^ q i c tem estabelecido huma L / .

« . •
G A R F O ( Tenno da me7a ).— Tridente, gancho, ou»fatecha
\ Í R A M ) E ABEH.ITECTO D O U N I V E R S O . —
G i l AN DE i m ^ ^ i i H f l e Onente.
G R A N D S O R T I Ü ^ r — Senado M a ç / . éf ^ ^ J t
G R À O - M E S T R A D O . — Dignidade do Grão-Mv. da Ortiz. em }
cada Reino, ou Estado. 'jj^
G R Ã O M E S T R E . — T i t u l o do Grfio-Mestrado.
G R A U S . — A reunião dos graus íbiiiia o todo da Franc-Mu-
çoiiz.; 110 Rito Escocez contão-se 3;>, no Francez 7 , no In-
gle z 13, c no Egypcio 90. Em todos elle.s os trez primeiros
e o de Cz, tíz. -!-z. são os mais esáenciaes.
G U A R D A S FE L O S . — Eunccionario de Lz.

II.

H A R M O N I A . — Concordia Maç.*., musica vocal out instru-


mental , contentamento, &c.
H O N R A S M A C O X Í C A S . —Concedem-se à entrada do Tz.
aos 00ff'.-, do Gr.'. Or.-., aos W e n z . , aos I)eput.\ das LL.-. «
e aos II.1. VVizitz., segundo seus graus.
H O 11 .PE.— Cord? > que tem humas borlas, rendado; laço de
fraternidade entre os I I / . * r''
H O U Z É . — (.'rito de alegria dos M M ; , ao Rito Krcoeez.
H Y R A M . — Grande Architecto do Tz. de Salomão (' veja-sc,
Adonhiram ). <

J.

I D A D E MA CONTO \. — Conta-se pelo grau que se possue,


o Apr;, tem menos do que todos os mais.
f M A G E M . — Sò se devo expor nas L L / . imagens inarz., tod
as outras são contrarias ao espirito d • u;o Uíudf , , 11 O f <
''ouia .•' e-i:Te OA V'\i,, i .'os-Livres.
í 45 ) i
A y , 1 C l A Ç A O . — Admissão aoá mysterios i l Qrd/. M a ç / .
. I N I C I A D O . — O qae tem s i ^ ^ d i n i l ^ d o ao conhecimento
dos mysterios. V s,
1 N N A U G U R A Ç Ã O . — Ceremonial "que consagra os lugares
Mac.-. è
I N S P E C Ç Ã O . — Toda a L / . qye se forma, e que quer ser
reguíhi'*jpede Constituições ao Gr.-. Or.-.; este, antes de as
eoi^ctifprt, nomeia trez dos seus O O f f / . para ^inspeccionarem
us V&halhos <la L.-. e parasse a^egprari^rC se ella está em
Çstadjà de trabalhar regalam)ente.
INSTA E L A Ç Ã O . — Quando o Gr.-. Or.-, concede Constituições
a IIU^AJV.-. , elle envia officialinente trez dos seus OOff.\
1 p-^ra. o installar.
I N S T A N C I A . — Estado em que se acha huma L / . que tem
ao Gr.-. Or.-, as Constituições necessarias para tra-
balhar^^ularmente. MM. - . Regulares, se reúnem ao niSfos
em n." de 7 , e estabelecem os trabalhos maç.-., deliberados
a formarem huma L / . Elles nomeião dentre si hum Ven.-.,
dous # VVig.\, hum O r a d / . , hum Secret.-., hum Exp.\ e
hum^dThez/., e dão hum titulo à L.\ que elles querem criar ,
estes y / . formão depois hum processo verbal desta delibe-
ração, designao d'entre os seis últimos O O f f / . hum Deput/.
ao Gr.-. Or.-., remettem a este I / . o processo verbal da sua
nomeação , o processo verbal da sessão e os metaes necessa-
,ios para obter as Constituições; e elles se reúnem as mais
das vezes possíveis, e sempre em local m a ç / . , papa tra-
balharem. O Gr.-. Or.-, faz inspeccionar por tre2 de seus
OOff.-. os trabalhos da L / . , e se elle os julga convenien-
tes, concede as pedidas Constituições. N o decurso do teúi-
po da instancia, a L / , pode fazer recepções, e algumas
vezes os iniciados são admittidos a vizitarem L L / . consti-
tuídas; mas isto he arbitrario; as recepções que faz huma
L / . não constituída são inconvenientes, porque se o G r / .
O r / , nega a concessão das Constituições, não ha L / . , e
fflesde o instante que não ha L / . regular, isto he reconhe-
c i d a e authorizada pelo Gr.-. O r / . , não pode haver M M ; ,
feitos por cila. As L L / . que se formão, devem, por tanto
( 4 fi J
absterem-se de faler recepçõel em quanto estiverem em ms
tancias; e toda a L.\ jt/j^lav deve negar o adiftittir em..
seu seio hum i n j j ^ l k i o m u e tenha sido M.\ creíido por L.\
não constituída. Offereceise hum cazo de excepção, quando
os Commissarios do Gr. - » Or.-, querem inspeccionar os tra-
balhos de recepção de huma L.\ em- instancia"; esta li. - ,
então procede a huma recepção, qutf he regulqMsatiít pela
presença dg^ ditos Commissarios; se a L / . não sé^gp&titue
todos os MM<?fe*b.\ q u » a cAnpunhão tem direito me*recla-
mar ao Senado- Maç.-., o u ' a qualquer L.\ regyjífi*
serem regulàrisados e filiados,, attestando o terem ja sid
iniciados. Com tudo estes II.\ não podem assis&u&os tra-
balhos cie huma L.-. regular senão quando sua L.*^-fica*
constituída, ou quando elles se tem filiado. Se a L.:. em
instancia ( c o m a qual nenhuma Offic.-. maç.-. regular se
^ f e v e corresponder ) obtém as Constituições soliciiÉ^fis, todos
os trabalhos passados são approvados; sé acontece o con-
trario, elles fieão nullos, e a L / . se dissolve, como fica dito.
Huma L.\ em instancia não pode conceder D i p l o i d s .
I N T E R S T Í C I O . — Espaço de tempo que deve haver^entre a
communieação dos graus. t

IRMÃO; — N o m e , com que os MM.-, se tratão huns aos ou-


tros sejão quem forem, quer em L.-.,, quer escrevendo-se.
I R M Ã O I S O L A D O , — M . v que não pertence a L.-.. alguma. ^
I R M Ã O S D E T A L E N T O S . — Irmãos que são úteis, t a e s ^ o
os Pintores, Decoradores, Marcineiros, Machinistas ; ft
zicos, &c.
I R M Ã O S S E R V E N T E S . — São os Domésticos.
'IRMÃO T E R R Í V E L . — H e aquelle que conduz o Recipien
dario na occasião da recepção.

J.

J E H O V A . — Nome do Gr.-. Areh.-. do £7niv.\ , em Hebreu,

L.

L A P I S . — Veja-se, Crayon, termo francez.


( 4- J

L E U T O N . — Filho tie Mv.


JJi'F.M'A INDEFIMTA. miissão ele se ausentar chi L.\
hum M<hnb.\ por negocios iml n*t antes, ou por cauza cie
moléstia grave, durante cuja ausência não paga por ella al-
guma multa. i
L I C E N Ç A L I M I T A D A . — Esty se concede em cazos mciií s
importantes, e.njlo dispensa de fornecer contribuições, o a f

ulta.
L W f c õ B E A R C H I T E C T U R A . - ^ R e g i s t o que contém os pro-
, çessos verbaes de huma L.\
HLOJA. — Local onde se reúnem os FF.-. MM.-.
. L O J A ^ p í t E G U L A R . — Assemblea de MM.-.
não tãoque
régularisados, e por isso não reconhecida, com a qual se
não deve fraternizar L.\ akuma
O
regular.
o
LOJA MÃE. — He aquella em que hum Prof.-, recebe a l u z . j
Hum^ffc-. deve sempre ter por hum sagrado dever o ptMen^
eer à sua L.\ Mãe como Memb.\ activo, ou como corres-
pondente, e elle deve pedir-lhe sua authorisação quando se
quiz^r filiar em outra L.\ por motivos justos, ou tomar fora
do Heu seio graus que elle não possue, em razão de se achar
impossibilitado de os receber delia, ou porque ella não es
^ possa dar.
L O J A S D E A D O P Ç Ã O . — As que se instituem para Mulheres.
* L O J A S D E C O R R E S P O N D Ê N C I A . — São as regulares, de-
do Gr.-. Or.-.
A L O J A S D E I N S T U C Ç Õ E S . — São as consagradas ao estudo
• yy- da F.-. Maçon.-.
m ' LUGARES MAÇONICOS.—São as cazas que encerrão os
TT.-. dos M M . \ , dispostas sempre ao abrigo dos PP rol'."
/ L U V A S . — Devem sempre ser de pelle branca, e são*indis-
pensáveis a todo o M.-. que se apresenta em L.\ porque
ellas são o emblema da pureza.
L U Z . — Recebe-se, quando se vem a ser IV. M.\
A J Z E S . — São os cinco primeiros OOfF.\ de huma L.\
saber: o Ven.-., os dous W i g . ' . , o Orad.-., e o Secret.
M A Ç A , A M A Ç A R , OU J I T U M A R . — Comer.
M A Ç O X D E P R A T I C A . —^Operário trabalhador que não pode
ser IV. M.\
M A Ç O X D E T H E O R I A . —*Franc-Maç«n.' < *
MAÇONARIA D E A L T O S G R A U S , OU ALTÍXM^ÇO-
NA H I A . — Maçou.*, reunida à Maçon.*. Symbolica /our
volvimento desta em outros sientidos.
A'A C O X A R I A D E M U L H E R E S . — Maçon.-. menos austeraf
que a dos Homens; o seu fim não he menos J l ^ e im-
portante. » '
M A Ç O N A R I A S Y M B O L I C A . — F.-. Maçon.-.
M A L H E T E S , M A Ç O S . — Pequenos malhos de buxo, ou de
"rfíalquer madeira, ou marfim; emblema do pofj^lídos pri-
meiros Chefes de LL.-.
M A T E R I A E S . — São todos os comeres que se apresentão à
meza,
M E D A L H A . — Peça de moeda, dita de ouro ou de^prata,
secundo o sea valor.
M E I O - D I A . — Parte do T.\ a mais esclarecida depois do Or.-.,
lugar onde se collocão os CComp.-. e os MM e s .-., lado da
C.-. B.-. ao R.\ Francez.
M E M B R O AC T I V O . — I.-. que tem voz deliberativa e oue
he elegível aos empregos desde que foi M v . , e que goáfST
de todos os privilégios, pagando suas multas e contribuições^
M E M B R O C O R R E S P O N D E N T E . — Memb.\ activo que se
«acha ausente do seu Or. 1 .; he Meinb.-. correspondente todo
o Memb.'. de L.-. filiada.
M E M B R O D O GR!\ O R . - . — H u m Yen.-, he Memb.-. nato,'
e hum Deput.-. he Memb.-. eleito; o Ven.-. para ser reco-
nhecido por tal no Gr.-. Or.1, he bastante fazer ver sua elei- (
ção na Acta da eleição de sua L . \ , e o Deput.*, se faa
também reconhecer por sua nomeação e poderes* *mas 'pila
ser admittido, he sujeito a hum scrutinio. O Deput.-. cesstj
de ter voto deliberativo no Gr.-. Or.-, quando acontece ac har
f < É!í!) •>
-se presente o Voa.'. da. L / M C r.r.e elle he advogado. H u m
" ê outro se tornão OOtíV. do G ^ ^ O i v . quando reúnem suffra-
gios para isso. Todo o € . ' . R.\ he Memh.\ nato do Gr." •
Or.', em França.
M E M B R P H O N O R Á R I O . — Tj^ulo de honra que se dà a
liujjh J.\ que tem feito à L. - .»serviços importantes.
MESTRADO.—Terceiro, ou ultimo grau da Maçon.\ Sym-
hori't!m / •
•yrfih'JTE D E B A N Q U E T E S . — F'unceionario de L.-.
MESTRE DE CEREMONIAS. — O f f d e L.\
M E T A l ' S . — Ouro, prata, cobre, e mesmo papel moeda &c.
M O F S f l ! ^ - Espoza de hum I.-. F.\ M.\
LMYSTERIOS.—• Ceremonias secretas; figuras allegoricas da
F.\ M.\

jv:

N E O P H V T O . — Nome que se dà à quelle que obtem a mi-


elação.
Jv'E mrUETUR. — Palavras, que estão à margem dos Diplo-
mas por baixo das quaes existe o nome do Recipiendario,
escripto pelo proprio punho. H e prova de hum individuo ser
realmente M/., quando sua assignatura he inteiramente
semelhante àquella, que está subscripta ao — Ne varietur —
Io Diploma por elle apresentado.
' N I V E E . — Emblema da igualdade.
K O M E H E R O I C O . — N o m e que tomão os MM.*, na occasião
da recepção.
N O R T E . — Lugar onde se collocão os A A p . \ , o qual h^,es-
caçamente esclarecido, isto h e , por luz fraca; lado da C.\
J„\ ao R.\ Francez.
O,

^ P R E I R Q . — Nome Figurado de hum F.\ M.\


[ i O B R I O A Ç \0. — Juramento de fidelidade à Old.-. Mac.-, e 8
V » todos os seus regulamentos gera es e particulares.
XJCl D E N T E , — Lado opposto ao Oriente ; entrada do T
OFFICIAL DO GRv. em exercício do Seu.
Maç.\ f
O F F I C I A L D E L.\ — I | encarregado cie hum Officio.
O F F I C I A L M E N T E . — H e enviar huma Deputação munida
de poderes escriptos , ou^de huma maneira authgntica.
O F F I C I O . — Funeção superior de huma L : . . ^
O R A D O R . — Off.-. Dignit.*. de L.\ •
O R D E M . — Glida grau tem huma Ordem; a F.-.^^Jv. he
reputada huma Ordem entre os FF.\ MM.'.
O R D E M D O D I A . — N o t a preparada de antemão dos traba- '
lhos de que huma L.\ se deverá occupar em suas sessões. **
O R I E N T E . — Lugar do Y o n / . r imagem do l u g a / J W » e st;
levanta o S o l , e do ponto do T.\ de Salomão que con tem.
o Santo dos Santos: a veneração que os MM.-, tem ao Or.'
•"•^fnifirma o que se d i z , que do Or.-, veio o Vj^f Ma y v
que se refere à Religião piimitiva do Sol.

O R N A M E N T O S . — São os aventaes e os cordões dos graus


ou dos OOff.-,
P.

P A D R I N H O . — Nome que dà o novo iniciado ao I.


o apresenta na L.\
P A L A V R A D E S E M E S T R E . — Palavra da Ord.\ que o Gr...
Or. - , envia de seis em seis mezes às LL.-. da sua corres
ciência, a fim de as distinguir das LL.v irregulares e de
apartar delias os falsos MM.-. '
P A L A V R A D O P A S S E . — Cada grau tem huma.
P A L A V R A S A G R A D A . — C a d a grau tem a sua, porem ella
não se dà do mçsmo modo que a do passe.
P A S S O S M Y S T E R I O S O S . — Cada grau tem seus passos mys-
teriosos. à
PASSOS PERDIDOS, SALLA DOS PASSOS PERDI*
DOS. — Salla ou gabinete onde estão o* V V i * \ , e ggill-
mente todos os IT.*.; ella precede ao A d r o , ou Átrio do T.-
PA'VIMENTO M O Z A ICO. - Pavimento do T . \ , indic
symbolioa da reunião Uns Graduações, Ordens, Opiniões,
_ v .^1 Í
Cores dos Homens, S y s i e g L , e Religiões que se c o n f u n d e »
• • no T.\ Maç.\ , ^
P O D E R . — Acto official .feito , oujleterminado por hiuna. L.\ *
POLVORA VERMELHA (Termo de meza ) — Clmuiu se as-
sim o vinho; e a agua, polvqái fraca; o café , polvora piv-
taà^icor, polvoxa forte; e / a aguardente, polvora fuinu- ^
mmte.Éfi ^
P R ^ ^ L Í A . — Qualquer escripto M.\ *
Í ^ ^ F A N O . — Nome que se dá a quem não he Af.\
P U R I F I C A R , — Fazer passar pela agua e pelo fogo.

Q.
m

^ Q U A D R O . — Lista dos Memb.\ da L.\


^ y j A m O . — Quadrado longo, grande, collocado no m e ^ i é t f
L -. SSlfc o qual estão desenhadas as partes interiores e ex-
teriores do T.\ de Salomão.
Q U E S I T O . — Pedido, collecta em favor dos MM.-, desgra-

Q ü Í S f c õ E S . — Perguntas escriptas que se mandão ao Candi-


dato » a Camara das reflexões.

K.

'"CEPCÃO. — Introducção
*
de hum Profano para ser mi-
ciado.
' R E C I P I E N D A R Í O . — H e aquelle que vai passar pelas ev-
periencias.
R E C O N S T I T U I Ç Ã O . — Permissão que o Cr.\ Or.-, dà a hffma
, L.-. para tomar outra vez os trabalhos.que as circunstancias
havião feito com que se suspendessem e se iecíiasítm.
R E C R E A Ç Ã O . — Suspensão momentanea dos trabalhos.
R E G I S T O D E P R E S E N Ç A . — H e hum livro destinado para
receber «as assignaturas dos II.-. que assistem aos trabalhos
de huma L.\
R E G U L A M E N T O S . — Leis particulares de huma L.-. Quando
se forma huma L - . , logo que pode ser, se iiorneião as trez
( - )
Commissões ertectivas vie queÃlla deve ser composta, a sabei
Commissão de Policia S i ^ f n o r , Commissão de Finanças, *e
Commissão de Apresentlção; a Çommissão Superior logo
fica encarregada de apresentai' os regulamentos particulares
e policia interior da L.\ kara governo e administração delia:
esta Commissão quando o\ tem promptos, apresentais em
Assemblea geral para serem por ella cfisáíitidos e «ancViona-
d o s , e depoejfrsão jurados e assignados por todos osJVralfirjb.".
da OíTic.-. tanto presente?, eomo os que lhes succcalem^^ es
regulamentos são feitos sempre debaixo das bazes cla Cons
titnição do R.-. e Estatutos do Gr.-. Or. 1 ., porem à vontacl
da L . \ , porque ella he S.\, e por isso que podd^Éser nel
I."s, quando lhe pareça, a mudança que lhe convenha.
H E í N S T A L L A D O R E S . — II. 1 . que tem restabelecido humrt
^L.*. que havia cessado os seus trabalhos ( veja-se; Recova.
^tm^ si*
tituição).
RESPEITAB.TLISSIMO. — Tratamento do
Presidente dos
-\i\ys- j
' k
E I T O S . — Ha dons cpie são universalmente conheciddk,. £ sa~
K-r: R.\ Francez, e o Escocez, ou R.\ modernyT é* R.\
antigo. O Gr.-. Or.*, de França admitte tanto I ' m como
outro. O R.-. Francez reconhece sette graus, que são: Ap.\,
Oomp.\ , M l V. para a Symbolica, e para os Altos graus,
Eleito Secreto, Eleito Escocez, Cav.\ cio Or.-., C.\ R.\ f . v
O R.\ Escocez se compõe de 25 graus, segundo o ItegiHI^
mento de 1762, e de trinta e trez segundo o Escociano
presentemente em vigor; estes graus se repartem em sett®
classes, a saber: l. a Ap.\ Comp.-. M®.\; 2 a M v . Secreto,
Perfeito, Secret.-, intimo, Intendente de Edifícios,
Preboste e J u i z ; # 3 . a Eleito dos 9 , Illustre Eleito dos 15.
Sublime Cav.-. Eleito; 4.a Grão M e .-. Archit.-., Real Archit.-.,
Cirande Escocez, ou Grande E l e i t o ; 5. a Cav.-. d'Espada
ou do Or.-., Príncipe de Jerusalem, Cav.-. do Or.-. e O c ,
Soberano Principe Cav.-. R.\ , (irão Pontífice, ou S
blime 1'x'ocez , Ven.-. Grão M e .\ a d rifam; 0.a Xoechita'
»u < 'av.*. Prussiano, Cav.*. Real II ache, ou Principe
IVJicsmo, CíxTc do Tabernncnlo , Principe do Tabernaculo,
( 0 3 ) *

Cava. cia Serpente de C o b r i , Principe de Mercês, Grande


Comrtendador do T e m p l o ; t . ^ r a v a . do S o l , Grande Esco-
cez de 'Santo A n d r é , Cava, Uadosch, Grande Inspector
Inquizidor Commendador do Soberano Tribunal, Soberano
Principe Ileal Secreto, Soberano Grand® Inspector Geral.
' f
/ • s.
*
S A £ C " 0 '.DAS P R O P O Z I Ç O E S . F.ste sacco circula antes
de se fecharem as Assembleas, e recebe as petições, pro-
. posições, perguntas, questões kc. que os II.*. fazem ou tem
de apresentar à L.\
S A N G R I A . — Experiencia que ensina ao Recipiendario que
elle deve ajudar aos seus II.\ inda que seja derramando o
i % e u sangue para sua utilidade em honra da Ord.\
S a I P ^ j ^ Ã Q . — Os MM.-, celebrão por obrigação as duas fSfTas
de S. João, huma a 24 de Junho, e outra a 27 de Dezem-
bro. H e claro que estas duas festas não são mais do que a
celebjação dos factos solsticiaes, o que demonstra ser a
não só anterior ao Christianismo, como a mais
ífntigalinstituição; porque o S. João que os MM.-, tem to-
mado por Patrono, nem he o Baptista, nem o Evangelista,
e sim S. João Esmoler, filho do Rei de C h y p r e , que no
tempo das cruzadas abandonou sua Patria e Throno para
hir a Jerusalem, onde fundou hum Hospicio de Cavalleiros
Irmãos para soccorrer aos Irmãos Christãos feridos > e dar
soccorros pecuniários aos pobres que hião vizitar o Santo
Sepulchro , e por isso João veio a ser Patrão de huma So-
ciedade , cujo fim he a beneficencia, expondo sua vida , jkc,
Roma o canonisou debaixo do titulo de São João de Je-
rusalem.
S A Ú D E M A Ç Ó N I C A . — Quando hum I.-. entra em L.-.,
esta faz o signal do grau em que ella se acha, e este signal
» he a saúde maç.\
§ A U D E S F O R T E S . — São as que se fazem em honra do
i Governo mac.-.
S C H I S M A . — Quando dons R R . ' . , ou duas LL.-. tem preten-
I í - )
;.óeS a huma preeminência Jualquei que não deve e x i s ü f »
ellas formão lium schism^. que altera a estabilidade da Or-
dcm m a ç / . , c be do lever de todos, os bons. espirites o-
previnir, ou destruir promptamente este schisma.
SCRÜTJNIO. — Caixa qu^ recebe as spheras , ou votos dor,

II.-. J ^
S E C R E T A Tl CO. — Off/. Dignit/. da Lm. j ^ I
S E L L O M A C ON ICO. — Ensina ao Recipiendario , ^qua-
lidade de jft/. be jnc^inguivel, e que por tock a^rte
onde se achar/ ell-3 se deve glorificar de o ser.
SESSÃO. — Trabalhos de huma reunião, ou Assemblea. r

SESSÃO D E M E Z A . — Trabalhos que teia lugav j y a oeça-


sião do banquete.
SESSÃO DE O B R I G A Ç Ã O . — Dia lixado para as Asseav
)lcas da E/,
S E S S Ã O E C O N O M I C A , OU I ) E F A M Í L I A , - ^ j f f n w f c
t o , ou Assemblea que tem por baze o deliberar sobre ob-
jectos [(articulares da L . ' . , como finanças, &c.
SESSÃO M A G N A . — Assembiea geral. . •
SESSÕES E X T R A O R D I N A R I A S . — As festas dcll^iins-
tancias, LL.-. de A d o p ç ã o , Pompas fúnebres, Mcepflk.-...
&c. dão lugar a estas sessões, ou reuniões maç/.
S I G N A L . — Cada grau tem seu signal j>artieuiar.
S I G N A L D O SOCCORRO. — O I / . que se acha revestido do
3.° grau, vendo-se c n hum perigo, ou necessidade urgente
faz o signal do soecorro, e diz ; — A .1//. os FF.'. da V.\ ;
todos os M M / . que entendem este signal, devem prestar-
lhe os soceorros necessários, expondo suas próprias vidas, a •
fim de que o necessitado em nada padeça.
SÍLICA. — Pedra de que se tira o fogo necessário para a
inauguração de Imm F / . M.\
SOCCORROS. — Elles se concedem a todos os M M / . des,
graçados que os reelamão , e se distribuem em dinheiro ata
viajan-tcs, e em mantimento aos M M / . pobres.
S P H E R A , OU E S F E R A . - Embh.ma da EegnhTndade, e <?a
Sabedoria. ^
STATUTOS DO C d / . OH/ F.ígnl.miniios do G r / . O r / . .
í I
j (.v.nu;„ da Gvd.\ Maçf. que os GGr.-. OOr.-. formão
para *eu governo, e das LL.\ de suas correspondências ,
em conformidade das quaes estas formão os seus Regulamentos
particulares e policia interior.
S T A T U T O S G Kit A ES D A ORD.\ — Leis fundamentaes pró-
prias ã todos os tempos, e a ft dos os pai/es, em amíbinu-
d À e ^ ã s quaes OS«GGIY. OOr.-. formão os seus Statuu:,.

7\

T E L H A D O R , OU C O B R I D O R . — Funccionario de i..\
T E L H A R . — Ver se hum MV. he regular.
T E L H A S . (Te.rmo de mczo ) — São cs prato-,, ou pim,.
T E M P L O . — Lugar onde se ajuntão os FF.-. JUM.-.
I H E S O U R E I R O . — Off.-, de L.-. ^
f w i f f ^ v o . — litigar elevado ao qual só se chega por deg»^
O Throno he sempre collocado ao Or.-, e occupado so
Ven.-. ou por quem o substitue.
T O Q U E S , T O Q U E , T O C A M E N T O S . — Cada grau tem - MOO
T I I M A L H O S . — Occupações dos II.-., quando estão rcnm-
L L . \ , ou em Banquetes.
T R A Ç A D O . . -=- Só se pronuncia esta palavra em hum sentido ,
a saber: — Leitura do traçado da ultima Sessão — ; he a
leitura dos últimos trabalhos, ou do processo verbal da ul-
tima sessão.
' T R E V A S . — Estado do mundo profano.
T R I A N G U L O . — Emblema da Divindade, e no sentido 1 lite-
ral , chapeo.
TRIDENTE.—Garfo (em meza).
T R O L H A E C O L H E R . — Emblema Àix indulgência; o M.\
"passa por cima dos defeitos de seus similhantes bem como
' a colher do pedreiro passa, cobrindo os defeitos do muro .
, parede, ou columnas, &c.
I TROLHAS. (Termo de meza ) — São as colheres;.
• T R O N C O DOS P O B R E S . — Caixa para receber as effort»*
^ dos II.-. cm favor dos pobres; Caixa da bencficencia.
( f>6 }

\
V.

V E N E R Á V E L . — Primeiro Off.-. Dignit.-. de huma L . \ ; Titulu


commum a todos os MM®8.-.
V E R D A D E I R A , OU VEH^V L U Z . — L U Z Maç.\
^ V I A G E M . — Nome de huma parte das* experiencu\ p c j que
passa o Recipiendario.
V I G I L A N T E S . — OOff.-. DDignit.% de L.-. " *«
V I V A T , OU V I V A N T . — Grito de alegria entre os MM.-, do
U.\ Francez.
V I Z I T A D O R . — M.\ que se apresenta a huma L.\ que não
he a sua; antes de entrar, deve ser questionado por huma
Commissão.

F I M.

E R R A T A S .

Paginas. Linhas. Erros. Emendks.


11 24 subtituir. substituir.
32 dicidir. decidir.
13 9 prehenchêrão preencherão
15 11 Hopit.-. Hospit.-.
18 20 compõe compõem
21 8 consultative, consultivo.
23 8 Deverá Deverão
26 1 cobrir cobrir
3õ 26 dos trabalhos sobre os trabalhadores
46 26 Machinistas: Machinistas,

Na Typosçraphia BR A Z I L F IRA , ror. .los Arco-- N.° 51 A.

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