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BAZEADOS
SOBRE A S CONSTITUIÇÕES G E R A E S
D A.
COMPOSTOS
^ J- R P Sertório.Jf,. «o tf... a w % ,
<?r.\ O/-.-. Bras,-.
RIO D E J A N E I R O , A N N O D E 1832,
VA TYPOGRAPHIA BRAZILEIRA , RUA DOS ARCOS N,° 51 A-
4\
AO LEITO
t.
Feliz hoje do Brazil, ò Patri' amada
'particulares V.ICOXICOS.
T I T U L O I.
% CAPITÍLI.O L.
D'xs Elei.çõn\
i'AP3 f V LO li.
VV
Direitos e Deveres do B/i.\ e do Ex-Veiu
/
ART. 1 . ° O Ven.\ he o M v . da L . \ , o Chl ê ® dos
do se^-
(JÇinníi?
obreiros, e como tal, Presidente de todas ad mníiss r|* e
Reuniões; sò elle tem o direito de convocar e fecharia L.-. % \
I
. rr
•j;
• V
/ i
( II )
CAPÍTULO II).
Doa VVnj:.
i? »
ART. I O s YYig.-. tem, abaixo do Y e n / . , a authoridade M.\
v.bre t'ida a L / . Elles repelem com exactidão, cada hum sobre
a sue C.\ , o que vem annunciado pelo Yen/.
2.° lilies mantém exactamente sobre as CGV/ o silencio,
a ordem e a regularidade. Elles advertem ao Y e n / , do que se
Wm passa no 'Interior da Offic/., e do que vem annunciado do
i ««
exterior \
3. J Elles podem presidir a L / . em eazo de ausência do
r *
Ven.-., ou do Ex-Ven/.
4.° Seus lugares em oecasião dos trabalhos, não devem ja-
mais* estar va^os : se forem obrigados a deixa-los, não o
poderãdLfazer se não pedindo ao V e n / . para os fazer subtituir.
^^ãlgumii^queixa grave se dà contra o V e n / . , o 1.°
í . V i g / . ( e m falta do Ex-Ven/. ) convoca e preside a L . \ , e o
k ' %•
0 substitue.
CAPITULO IV.
1 }
Do Orad.\
*-
;
ÍS
(
\
( 12 ) *
recepções.
6. Logo depois das iniciações, elle dá aos iniciados bum»
instrucção que eile c o m p õ e , ou que escolhe entre as peça<
do Archivo da L.\
C>.° Todos os annos no tempo da celebração da festa da
Ord.\, elle dà conta dos seus trabalhos da L.\
7.° O Orad.-. titular que entra no I V . depois de abertos os
W
•j
trabalhos, não toma seu lugar, se não quando o Orad.*. adjunto
conclue o negocio que se discute. , *
xt
CAPITULO Y
J
Do Secre.f.'.
m
ART. 1." O Secret.1, traça em iodas as Assembles ó ob-
jecto de cada discussão, e o que se resolve. Elle d ^ o t^ujo
sobre hum registo para isto destinado: cada «traço he f<Vtr elie
assignado.
2.° Elle he encarregado de traçar, o enviar todas as pran-
chas de convocações extraordinarias, de inserir nellas o plano
dos trabalhos, indicando o d i a , e a hora, segundo a ordem
por escripta tio Yen.'., e em sua ausência, em eazos extraor-
dinários e urgentes, por escripta do Ex-Yen.'.
3.° Elle conserva corrente o quadro de todos os membro.»
da I/.'. por ordem alfabética, segundo seus graus, e datas de
de suas recepções. Em frente estão os OOftV. em funeções: e*tp
quadro está exposto no T.-.
v>-:
s
Ç( T H
í.° EHe • Í . mela , com 0:>la Íbnmdi-L VMO.s OS ext.,-actos.
•ertificaclo5>, e expedições quo file entrega, pondo por cirna
•lossignatura o segahite — Por mandado da li.-. {'..-. ^
* Filie he depositaria só das peças correntes o u } tem o
> .seu traço: quanto às antigas são postas no Arehivo da L.-.
ü.° Todos os annos elle faz huma lista geral de todos os
O.-, mn actividade, no principio d-a qual rstüo .os ncroes de
:u os os Dignit.-. o sens gratis, fazenda noto, nácinâles q u e .
no decurso do tempo de seus empreses. não preh^uciurão suas
, obrigações : esta lista he posta no T.\ junto do seu escriptorio.
CA T Í T U L O VI.
Dos EE.rp:'.
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1
( 14 )
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Jh> Thez-.
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••'Al'JTn.O U ü .
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Do !L 7':/.'
CAL'LTULO IX.
Do Verif.'.
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I H! )
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4/ Fiiiahuenie elle veriíica os nun eis, ornamento.- , ca.ca-
niçres, banquetes, o illum inações da L a . , verificando, e refe- —
it l i a n d o igualmente as contas que sobre estes objectos llilfL^
apresentai» o Arch it.-, do T a . , e o M v . dos banquetes,
serem pagas pelo Theza.
5.° faz em todas as Assemblers a verificação do nu-
mero dos l i a . prezentes, e a entrega por escripta ao Votos
CAPÍTULO A.
CATITCLO XI.
Do Archil.-.
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V /k>
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OÀ PlTl.'LO Xíí.
M CAS'lTt'L o Viii.
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CAPITULO xrv.
Lo Cobrid.'.
CAPITTLO XV..
( ^ )
• a executar ítnlo que lhes for orde-
^ o e pelos 0 0 H/. cncaüvgud. ,, (uneçèes^ou
r , etiilhes.. Elles devem comparecer a U.dus sis Assemblers bmVft
"«tea da id art ura da sessão, e cMspmem tudo na ordem,
jL segundo a natureza dos Ira' alhos.
/ ^ ° ^erve. deve ser iniciado ao monos no orau;
te» ••»
1
^ eiies %-evem trazer seus -otaes. e seus nomes devem constar
^ f ' io quadro da Le.
j -I o A Commissão de Finanças, regula os seus s^arios. Elles
recebem hum tanto de*cada recepção de Apr.-., e metade por
qualquer outro l i s t e .Artigo, <• es precedentes, devem
;'er afixados na Sa 11a dos pasmos pe:didos per;» instnioção
II.-. S S e r v / . , c dos Candidatos.
cAPiroi,o wii'
/
n ír. à sua direita. — Os CCe. d A guia, ou R R / . t e . , â di-
reita, e à esquerda do V e n / .
0'
2.° Todo*; os mais membros da L e . , tendo o 3. c grau, se
;>-,.-em à sua vontade s-obre b u m a , ou outra C e . , attendendo sem-
pre em jnimeiro lugar nos Al:>!•••.•. V V i z i l / . (
o
Os C í V m : v ' • br> ; Ce. do Meio dia em bu-
( )
f ; iaa segunda linha, e os A A p / . , da mesma forma sob-* a Í.V.
do ;Uorte; mas tanto huns como outros quando os VVizit/. a ã ^ -
jTatos, codern a segunda, banqueta, e oeeupão a terceira
F
'I' l T li I. O II
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FU'L'LULO I. . •• .
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OAIMTUT.O II.
Da C'oniMhmio de Apresentação.
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T I T U W> IIJ.
,.* — 11
4. í »"
Rr*Çonvocaçues eVUsemhleas. — Da Policia interior. — Da
T Administração. — D~ r |pçliberaçõcs. — Das Iniciações e Filia-
ções. — Dos b o s Banquetes. — Dos VVizit.-. — Das
Honras Maç.\
CAi'iTl'LO i.
H
I 24 )
/ CAPITULO
Jht Policia
II.
interior.
S.I
• A
perpetrfdo
• sem caie
* 1 :fdo 1 untes fizesse ver cm Assembler su;.s« in-
.tenções, a fim de seguir o parecer delia para ter diref^b à
^ p u a protecção. Com tudo a L.\ em geral, e cada I.-. em pSr-
^icular, cuidará de sua defeza e beneficência, quanto lhe for
possível , sem que jamais o delinquente possa tornar a ser ad-
mittido' em L se nao p ^ i u a riia
; deliberação da Assemblea
R
CAPITULO OI.
CAPITULO IV.
Das Deliberações. .
zição direct a , Á
ou indirecta , relativa a qualquer assmulpto
auiyt ex-
trapio.
A prancha traçada dos trabalhos começara semprVC, ptí
formula seguinte: — A G.\ do Gr.-. Arcli.-. do Un.\ •— , e
%
debaixo dos auspícios do Gr.-. Or.-, d , ao Or.-..d o
dia do m.\ , o A.-, da V / . ( querendo ) a data da epo-
ea de algum acontecimento ^ o t a ^ ^ ^ ? f a t i v o ao GoveHp do
Paiz , e o titulo distinctivo da
3, T-j/Âct' a propo2ição para ser d i s ixtâxa.
c u t i a deve se
s e ^ T ã ^ ^ em
t .
deliberação pelo Yen.-.
4.° Quando a discussão finaliza, o ^vlWf^TCUuz
W ^ W f t u z a quêst
quêstões
as proposições e pede, antes de pôr à votos, a conclusão do
Orad.-;, o qual então não tem mais a palavra se não para re-
sumir as opiniões e dar suas conclusões: desde que as dà ,
ninguém mais se deve fazer ouvir respeito ao assumpto da dis-
cussão.
ííuma deliberação também «e. forma pela pluralidade;
dos signaes de ;iprovação, ou de reprovação, menos se a ma
teria exigir scrutinio, ou que esta forma de votar não«seja re-
clamada por cinco membros que irão para este effeito assignar
seus nomes no escriptorio do Secrete.
C.° O Ve:i.-. proclama o resultado da deliberação, ou feifc»
por signaes, ou prr scrutinio.
7.° Se luima das trez luzes, ou o Orad.-. for encarregado^
da relação de qualquer negocio, substitua-se o relator para a
discussão do dito negocio. J ^^
8.° Toda a deliberação em Assemblea ordinaria, <&ve ser
decidida à pluralidade de votos, para que se torne obrigatoria
para com todos os obreiros da Ofiie.-.
9.° Em todas Assembloas extraordinarias não se node
1 1
deliberar se não sobre o objecto para o qual ella foi convoca-
da, e que se exprhâe na prancha da convocação. Se houverem
proposições indirectas, serão adiadas para a sessão próxima,
Ag decisões contrarias a este Artigo, são nullas de direito.
10.° Os í í.\ <(ue não tiverem assistido à lmma delibera-
ção, não poderio votar tanto no mesmo tempo, como em ses-
sões subsequentes agita-la de novo tendo ja sido decidida rc-
•y.il s I -in1vie , menos que não seja o voto unanime chi L.\ notando
ella «omnosta. de metade dos membros que assistirão à deli-
• . i ' Jf
ç geração,
CAPITULO V„
'í .. _ >
Dtis Iniciações , c Fikaçõeb.
t r
•»'. , . -o t
~
#
Bos Graus.
j v ( 31 j
eede scs^ãq depois d;; cinco mexes de recepção , on filiação
ao # srççutdo , porem o pretendente ao terreiro g i a u , mesmo o
íilho de M í \ , deve ter completado '\inte e hum annos.
2.° O pedido de hum gran deve ser ftilo por hum boletim,
posto no saco das propoziçòes: feita a sua leitura, o Veu.'. faz
cobrir o 'lb-. ao pretendente: a L.\ pa*sa a>-s trabalhei- i\> r-\ r-
# i £-
pedido,, e sobre as conclusões' do Orad.-. ella pronuncia nrr
r\TMí.imo a maioria de votos.
3 . % Mão se recebe jamais hum grau na nfé.siítiBüfcüsào em
que ai faz ^ p e d i d o - . •<
4 o , A s revíaW;ões em todos os graus são~ãnnor;ciadas nas
pranchas das convocações.
õ.° O Secret.-, eleve evitar de traçar nas pranchas dos tra-
aihos alguma couza que empena a leitura em presença dos
. que sò forem iniciados no 1.' grau.
CAPITULO VIL
Dos Banquetes.
Dos VVhít:.
CAPITULO IX,
mos ITe. honrados não sendo mais que VVizit.-., a Le. envia-
lhes sò sette elos seus membros, armados, portadores d'estrellas:
honras ordinários Com que se recebe hum Ce. Re. i.\ nao
sendo elle mais que Viziíe.
3.° Ao Ce. d'Espada, ou do Ore. e ao Vige. de Le. re-
gular em exercício ( n ã o sendo este Re. +.*.), a Le. ouvia-lhe
cinco fie. armados, pari adores de estreitas, que os recebem
m s passos perdidos, e o Mee. de Cerem.*. os conduz a,o Ore.
4/ Da Eleito dos nove atè o grau que precede «o de* Ce.
( )
tio Or.'., vãa recebidos somente por trez l i * , armados, porta-
«t dor.es de*cWeHas , e o M e .\ tie Cerem.-, qp collocarà à direita
e à esqueix^Xdo Oracl.-., dando sempre a primazia aos de maior
idade Maç.\
Os MM CS .'. da Symbolica, devem ser recebidos pela, mes-
ma forma com a ditferença de serem collocados, neste cazo ,
à C.\ do N.-., á direita e à esquerda do Secret.-.
6.° Os CComp.-., e A Ap.\ são recebidos pejfos EExp.-., e
collocVlos os primeiros sobre a C.\ j ^ . >Jt o í K ^ j i ^ o s sobiC
.a C . - . V V
J Âs honras em que se envião os mffihos de batter,
X : as honras do Or.-, por liuma Deputação de sette, alem dos
ftove *c4m â formalidade prescript» no Artigo 2. e , devem ser
reservadas aos GGiv. Ilnspec.-. que o Gr.-. Or.-, nomeia para
áu-italiar as LL. . , ou reconhece-las regalares.
CONCLUSÃO.
(Assignados )
1.° Via.-.
2.° Vig.\,
Visto por nos Orad/..
( Assignado) Sea:r!r
Seguem-se as Assignaturas.
FIM
( )
D 3 C C I O VjJfUJ O
A.
(3r> ) X
si > j:. Franccz Jul gar? o ( por cauzas que se «jplieão de
diversos modos ) (Vie se devia reconhecer por^nspector -na . *
Historia do Grão iM^.ív- não a Adonhiram, m s í a livram ,
filho de hum natural TTyro, e de huma mulher viuva da
Tribu de Nepthali; o quhl ( d i z a Escriptura no 3.° Livro
dos Reis Cap. 7. Y . 14 e fjpguintes ) trabalhava cm bronze,
era cheio de sabedoria, de intellijçencia^de *ciemia. : Huma
v razão m a i o ^ f e sem a qual dificilmente se e x p i a r i a de,lmm
modo ÊÊmtrnb* destft- 1,e cí>
estimava, h o u j ^ ^ S a v a muito' a I T y r a n i g ^ c ^ z a j l t ^
seus bons costumes e piedade, porque ellc cheio de *a- f.
bedovia, inteligência e sciencia, dahi se tem j>ensad^ que X
seria melhor reconhecer lmm tal homem por Chefe m W era
hum Templo allep>rico, aquelle que tinha adornado o Tem-
plo material com Chefes d'obras em todos os metaes , e não a
qualquer outro de que a Santa Escriptura não falia tão hon-
rosamente (*")•
A D O P Ç \(> D E HT M L E U T O X . — He quando a L.\ adopta
o filho de hum M.\ pobre, e o manda educar à su^ custa,
•fazeudo-lhe aprender huma Arte . a fim de satisfazer suas
precizòos, e fornece alimentos e aoccorros ao I.\ que se acha
desgraçado. ( ,
f!t,,o da oomp.,zi«> «lestas dims pabv ms Adonis - H tíaji , e sabem qne A-'onbi-
ca,a lie este mesmo Hyraia de <|ue cHw tratão; pois não «osso coüi.jir que eiles isio mnoree-
,, s( . eiles tRttà.,-Vi-lo « c u n « « n <h mobilo para que se esquema o Adonis, o ««, coe-
rinne a |»r,manvr»r simples.,»nrte M.vrr.m, m - consta «la Santa Eseript.va: vore.n «Un-'.-
que Hvra.u ten,'.o emboeeMo o Teiiqao de Kal.mmo com todos es o n v t e s , ' '! " • •
'>
o 01.-rolo de-.t.i, era e;d:\o Ad m i s , q u w > qmsm-. tr.-uir «ia lvHex* (ie U u a m ,
\
! •
%
, sriíi a qual elle não pode entoar em
li A L A S , O V í i Q L ^ S ^ ^ S e r v e n i na."<oecasiao do' _
exprimir o ^
B A N D E I R A —Insignia sobre a qual estão pintados os attri^
butos da L.'.
.BANDEIRA G R A N D E . — T o a l h a da meza. '
B ANDEI iiAS. — Silo os guardanapos em meza. m
• H
C A D E I A D E F L O R E S . — Ornamento do T.\ por occasiao da , [
celebração da festa quinquagenaria, anniver.sario maç.-. de
hum fundador, ou recepção de hum Leuton: as gffiflffif!?!?^
flores, chamão-se Cadeias de flores.
C A D E I A D E UNIÃO. — Forma-se na occcsiâo da c . l e b r a ^ o .
uu cmmmimcarü'.» da ímí.; -ra de trinie-fre, on semestre, ou
.aimuifl, inn dos banquetes : consiaá; em se pegarem nas
mãos encruzadas hum do outro à jÉ^^fe e à esquerda, em
semicírculo. à j
C A D E R N O S D0_ GR.-. OR.-, —f?atliecismo.s, instruções m»-
nuscrintas que jç Gr.-. Or.-, entrega às LI/.-, para dirigir see..-
traJMltios e regula? as recepções. .\ -
C A L E r f D A I i í O MAC.-. •—Todos os annos sejmirimem à
. AtSIp:-do do Gr.*. O r ç o n t B ^ ^ ^ R m e f f l f l ^ - . de cada
^£KÇS?bnhecimento' c'a collocãção" c l ^ f i t ' • Or.-., a sua
^ ^PWnpoaiçao e* attribuições, apresenta por ordem alfabética o
T L e s t a d o d e todas as LL.\ e CCap.\ do Or.-., e dos Extran-
g é r f " com quem tem correspondência.
C A L I ? D E A M A R G U R A . — Bebida que se dà ao Ilecipien-
dario na occasião da recepção.
C A M A R A D E R E F L E X Õ E S . — Lugar subterrâneo armado
de preto, onde se colloca o Candidato antes da recepção.
C A M A R A D O M E I O . — Lugar onde trabalhão os MM l 'V,
CÀNH|)ES. — São os copos (termo de mesa).
C Â N T I C O S . — São cansões maç.\
C A R A C T E R E S MAÇ.-. — São feitos com as lettras do alfa-
beto maçv.
CARREGAR (Termo de mesa).—• Na occasião de banquete
lie deitar vinho nos copos.
C E R T I F I C A D O . — Documento com o qual huma L.\ attesta
f f > e hum individuo he Apr.-., ou Comp.-.
C H A M A S . — São aquellas pelas quaes passa o Recipiendario
para ser purificado.
C I N C O P O N T O S D E P E R F E I Ç Ã O , OU C I N C O P O N T O S
f D E MAC.-. — Estes sò podem ser conhecidos dos M M f V . y
^ <• não se devem escrever , com tudo elles são detalhados sum-
mariamonte nas instruccòes dos trez primeiros graus Esco-
ceses.
C Í . A N D E S T I N O , C L A N D E S T I N A . — T.-., ou L.-. Cl.-., he
^ S m q u e os MM.-. Regulares qualificão as Assembleas MMaç.-.
não são approvadas, ou sabidas do G.\ Or.-,, por isso
<iue não podem ser communicadas.
( 40 ) *
F.
« . •
G A R F O ( Tenno da me7a ).— Tridente, gancho, ou»fatecha
\ Í R A M ) E ABEH.ITECTO D O U N I V E R S O . —
G i l AN DE i m ^ ^ i i H f l e Onente.
G R A N D S O R T I Ü ^ r — Senado M a ç / . éf ^ ^ J t
G R À O - M E S T R A D O . — Dignidade do Grão-Mv. da Ortiz. em }
cada Reino, ou Estado. 'jj^
G R Ã O M E S T R E . — T i t u l o do Grfio-Mestrado.
G R A U S . — A reunião dos graus íbiiiia o todo da Franc-Mu-
çoiiz.; 110 Rito Escocez contão-se 3;>, no Francez 7 , no In-
gle z 13, c no Egypcio 90. Em todos elle.s os trez primeiros
e o de Cz, tíz. -!-z. são os mais esáenciaes.
G U A R D A S FE L O S . — Eunccionario de Lz.
II.
J.
J.
L.
ulta.
L W f c õ B E A R C H I T E C T U R A . - ^ R e g i s t o que contém os pro-
, çessos verbaes de huma L.\
HLOJA. — Local onde se reúnem os FF.-. MM.-.
. L O J A ^ p í t E G U L A R . — Assemblea de MM.-.
não tãoque
régularisados, e por isso não reconhecida, com a qual se
não deve fraternizar L.\ akuma
O
regular.
o
LOJA MÃE. — He aquella em que hum Prof.-, recebe a l u z . j
Hum^ffc-. deve sempre ter por hum sagrado dever o ptMen^
eer à sua L.\ Mãe como Memb.\ activo, ou como corres-
pondente, e elle deve pedir-lhe sua authorisação quando se
quiz^r filiar em outra L.\ por motivos justos, ou tomar fora
do Heu seio graus que elle não possue, em razão de se achar
impossibilitado de os receber delia, ou porque ella não es
^ possa dar.
L O J A S D E A D O P Ç Ã O . — As que se instituem para Mulheres.
* L O J A S D E C O R R E S P O N D Ê N C I A . — São as regulares, de-
do Gr.-. Or.-.
A L O J A S D E I N S T U C Ç Õ E S . — São as consagradas ao estudo
• yy- da F.-. Maçon.-.
m ' LUGARES MAÇONICOS.—São as cazas que encerrão os
TT.-. dos M M . \ , dispostas sempre ao abrigo dos PP rol'."
/ L U V A S . — Devem sempre ser de pelle branca, e são*indis-
pensáveis a todo o M.-. que se apresenta em L.\ porque
ellas são o emblema da pureza.
L U Z . — Recebe-se, quando se vem a ser IV. M.\
A J Z E S . — São os cinco primeiros OOfF.\ de huma L.\
saber: o Ven.-., os dous W i g . ' . , o Orad.-., e o Secret.
M A Ç A , A M A Ç A R , OU J I T U M A R . — Comer.
M A Ç O X D E P R A T I C A . —^Operário trabalhador que não pode
ser IV. M.\
M A Ç O X D E T H E O R I A . —*Franc-Maç«n.' < *
MAÇONARIA D E A L T O S G R A U S , OU ALTÍXM^ÇO-
NA H I A . — Maçou.*, reunida à Maçon.*. Symbolica /our
volvimento desta em outros sientidos.
A'A C O X A R I A D E M U L H E R E S . — Maçon.-. menos austeraf
que a dos Homens; o seu fim não he menos J l ^ e im-
portante. » '
M A Ç O N A R I A S Y M B O L I C A . — F.-. Maçon.-.
M A L H E T E S , M A Ç O S . — Pequenos malhos de buxo, ou de
"rfíalquer madeira, ou marfim; emblema do pofj^lídos pri-
meiros Chefes de LL.-.
M A T E R I A E S . — São todos os comeres que se apresentão à
meza,
M E D A L H A . — Peça de moeda, dita de ouro ou de^prata,
secundo o sea valor.
M E I O - D I A . — Parte do T.\ a mais esclarecida depois do Or.-.,
lugar onde se collocão os CComp.-. e os MM e s .-., lado da
C.-. B.-. ao R.\ Francez.
M E M B R O AC T I V O . — I.-. que tem voz deliberativa e oue
he elegível aos empregos desde que foi M v . , e que goáfST
de todos os privilégios, pagando suas multas e contribuições^
M E M B R O C O R R E S P O N D E N T E . — Memb.\ activo que se
«acha ausente do seu Or. 1 .; he Meinb.-. correspondente todo
o Memb.'. de L.-. filiada.
M E M B R O D O GR!\ O R . - . — H u m Yen.-, he Memb.-. nato,'
e hum Deput.-. he Memb.-. eleito; o Ven.-. para ser reco-
nhecido por tal no Gr.-. Or.1, he bastante fazer ver sua elei- (
ção na Acta da eleição de sua L . \ , e o Deput.*, se faa
também reconhecer por sua nomeação e poderes* *mas 'pila
ser admittido, he sujeito a hum scrutinio. O Deput.-. cesstj
de ter voto deliberativo no Gr.-. Or.-, quando acontece ac har
f < É!í!) •>
-se presente o Voa.'. da. L / M C r.r.e elle he advogado. H u m
" ê outro se tornão OOtíV. do G ^ ^ O i v . quando reúnem suffra-
gios para isso. Todo o € . ' . R.\ he Memh.\ nato do Gr." •
Or.', em França.
M E M B R P H O N O R Á R I O . — Tj^ulo de honra que se dà a
liujjh J.\ que tem feito à L. - .»serviços importantes.
MESTRADO.—Terceiro, ou ultimo grau da Maçon.\ Sym-
hori't!m / •
•yrfih'JTE D E B A N Q U E T E S . — F'unceionario de L.-.
MESTRE DE CEREMONIAS. — O f f d e L.\
M E T A l ' S . — Ouro, prata, cobre, e mesmo papel moeda &c.
M O F S f l ! ^ - Espoza de hum I.-. F.\ M.\
LMYSTERIOS.—• Ceremonias secretas; figuras allegoricas da
F.\ M.\
jv:
Q.
m
K.
'"CEPCÃO. — Introducção
*
de hum Profano para ser mi-
ciado.
' R E C I P I E N D A R Í O . — H e aquelle que vai passar pelas ev-
periencias.
R E C O N S T I T U I Ç Ã O . — Permissão que o Cr.\ Or.-, dà a hffma
, L.-. para tomar outra vez os trabalhos.que as circunstancias
havião feito com que se suspendessem e se iecíiasítm.
R E C R E A Ç Ã O . — Suspensão momentanea dos trabalhos.
R E G I S T O D E P R E S E N Ç A . — H e hum livro destinado para
receber «as assignaturas dos II.-. que assistem aos trabalhos
de huma L.\
R E G U L A M E N T O S . — Leis particulares de huma L.-. Quando
se forma huma L - . , logo que pode ser, se iiorneião as trez
( - )
Commissões ertectivas vie queÃlla deve ser composta, a sabei
Commissão de Policia S i ^ f n o r , Commissão de Finanças, *e
Commissão de Apresentlção; a Çommissão Superior logo
fica encarregada de apresentai' os regulamentos particulares
e policia interior da L.\ kara governo e administração delia:
esta Commissão quando o\ tem promptos, apresentais em
Assemblea geral para serem por ella cfisáíitidos e «ancViona-
d o s , e depoejfrsão jurados e assignados por todos osJVralfirjb.".
da OíTic.-. tanto presente?, eomo os que lhes succcalem^^ es
regulamentos são feitos sempre debaixo das bazes cla Cons
titnição do R.-. e Estatutos do Gr.-. Or. 1 ., porem à vontacl
da L . \ , porque ella he S.\, e por isso que podd^Éser nel
I."s, quando lhe pareça, a mudança que lhe convenha.
H E í N S T A L L A D O R E S . — II. 1 . que tem restabelecido humrt
^L.*. que havia cessado os seus trabalhos ( veja-se; Recova.
^tm^ si*
tituição).
RESPEITAB.TLISSIMO. — Tratamento do
Presidente dos
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E I T O S . — Ha dons cpie são universalmente conheciddk,. £ sa~
K-r: R.\ Francez, e o Escocez, ou R.\ modernyT é* R.\
antigo. O Gr.-. Or.*, de França admitte tanto I ' m como
outro. O R.-. Francez reconhece sette graus, que são: Ap.\,
Oomp.\ , M l V. para a Symbolica, e para os Altos graus,
Eleito Secreto, Eleito Escocez, Cav.\ cio Or.-., C.\ R.\ f . v
O R.\ Escocez se compõe de 25 graus, segundo o ItegiHI^
mento de 1762, e de trinta e trez segundo o Escociano
presentemente em vigor; estes graus se repartem em sett®
classes, a saber: l. a Ap.\ Comp.-. M®.\; 2 a M v . Secreto,
Perfeito, Secret.-, intimo, Intendente de Edifícios,
Preboste e J u i z ; # 3 . a Eleito dos 9 , Illustre Eleito dos 15.
Sublime Cav.-. Eleito; 4.a Grão M e .-. Archit.-., Real Archit.-.,
Cirande Escocez, ou Grande E l e i t o ; 5. a Cav.-. d'Espada
ou do Or.-., Príncipe de Jerusalem, Cav.-. do Or.-. e O c ,
Soberano Principe Cav.-. R.\ , (irão Pontífice, ou S
blime 1'x'ocez , Ven.-. Grão M e .\ a d rifam; 0.a Xoechita'
»u < 'av.*. Prussiano, Cav.*. Real II ache, ou Principe
IVJicsmo, CíxTc do Tabernncnlo , Principe do Tabernaculo,
( 0 3 ) *
II.-. J ^
S E C R E T A Tl CO. — Off/. Dignit/. da Lm. j ^ I
S E L L O M A C ON ICO. — Ensina ao Recipiendario , ^qua-
lidade de jft/. be jnc^inguivel, e que por tock a^rte
onde se achar/ ell-3 se deve glorificar de o ser.
SESSÃO. — Trabalhos de huma reunião, ou Assemblea. r
7\
T E L H A D O R , OU C O B R I D O R . — Funccionario de i..\
T E L H A R . — Ver se hum MV. he regular.
T E L H A S . (Te.rmo de mczo ) — São cs prato-,, ou pim,.
T E M P L O . — Lugar onde se ajuntão os FF.-. JUM.-.
I H E S O U R E I R O . — Off.-, de L.-. ^
f w i f f ^ v o . — litigar elevado ao qual só se chega por deg»^
O Throno he sempre collocado ao Or.-, e occupado so
Ven.-. ou por quem o substitue.
T O Q U E S , T O Q U E , T O C A M E N T O S . — Cada grau tem - MOO
T I I M A L H O S . — Occupações dos II.-., quando estão rcnm-
L L . \ , ou em Banquetes.
T R A Ç A D O . . -=- Só se pronuncia esta palavra em hum sentido ,
a saber: — Leitura do traçado da ultima Sessão — ; he a
leitura dos últimos trabalhos, ou do processo verbal da ul-
tima sessão.
' T R E V A S . — Estado do mundo profano.
T R I A N G U L O . — Emblema da Divindade, e no sentido 1 lite-
ral , chapeo.
TRIDENTE.—Garfo (em meza).
T R O L H A E C O L H E R . — Emblema Àix indulgência; o M.\
"passa por cima dos defeitos de seus similhantes bem como
' a colher do pedreiro passa, cobrindo os defeitos do muro .
, parede, ou columnas, &c.
I TROLHAS. (Termo de meza ) — São as colheres;.
• T R O N C O DOS P O B R E S . — Caixa para receber as effort»*
^ dos II.-. cm favor dos pobres; Caixa da bencficencia.
( f>6 }
\
V.
F I M.
E R R A T A S .