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rW sj^e Povo, e contra a sua rtgenerassam? Permitte-se
irar as más determinassoens do Governo, e ate mesmo
là se tem censurado as do Soberano Congresso;, porem
fi^và para sempre no R i o , c si ficak v
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ue nam !.&3«>
Congresso determinar algtj.i |remedio p a i a os ca-
Inim. Porem ao menos nam elevemos abrassar acausa Illustrissimos Senhores—Tendo-me sido presente p ^ r
as cegas: T o d o o homem pode enganar, atqui José Boni- ministério ele V- S.M a Acta da Sessam da Ex""* J u n t k P r o -
fácio he homem, ergo devemos desconfiâr.delle. visória ele 5 ele J u l h o corrente, á fim de que eu sobre tal
assumpto lhes-envie diser por escrito, o que me occórrè
Am. Por esta sua lógica, meu amigo, acabar-se-hiam a positado; e nam podendo eu escusar-me rio dever, a que
todas asligassoens sotiacs. Q u e duvidas temos nòs mais sou adstricto, como Cieladam, de contribuir tora o
_, sobre o Rio de Janeiro ? Hiram os nossos Deputados coo- gente de minhas fracas luses, sendo-me pedido para escla-
perar na Capital d® Brasil para huma Assemblea absoluta? recimento ele negocio, que importa a Causa Publica : fa-
N a m será esta supposissain Iram insulto ao caracter liber- rei algumas obsenrassoens a proposta, e motivos delia,
Timo dos Brasde.ros? nam perdendo de vista o preceito clássico da brevidade,
e claresa.
k Inim. Fallemos claro: N a m devemos abrassar a causa;
Como quer que o Sr. Presidente da J u n t a involven-
por que nam vemos h u m a Nassam, que proteja a nossa in-
do nos termos d a proposta o enunciado da sua opiniam,
dependência de P o r t u g a l ; e nòs nam temos dinheiro.
atrahis=c a cTla os votos de todos os mais Se»nhores. em or-
Am. Senhor meu. si nam temos elinheiro, tam bem Por- dem a se nam faser obra por os Decretos de S. A. R. de
m tem. Muito mais nos ham de fiar as Nasso- 16 de Fevereiro, do 1 o , e de 3 de J u n h o eleste anno, vejo,
í ons; p o r q u e temos mais, tom epie pagar: alem disto di- que a penas se vencêo o desnecessário arbítrio de se offici-
2em por ahi, que a Alemanha vai proteger a nossa causa. a r a s Câmaras para porem os Povos de intelligencia, de
que, logo que chegarem as Instrucsoens para as Eleieòens
Inim. Misericorelia! Deos nos livre de tal. Quem nos dos Deputados da Assemblea Geral, seratn convocaeloã
diz, que a Alemanha nara venha plantar no Brasil h u m a para deliberarem, o que lhes-convier.
Monarchia absoluta ? H e , em virtude elesta desamparada eleliberassa 4
se nam pode deixar de presentir na E x m a J u n t a o « t ú t l a -
Am. E u aam o e n t e n d o : v. m. nam segue acausa, por do desígnio de procrastinar a executara destas ordens d,"
que*ham h a huma Nassam, que a proteja. Si lhe digo, S. A. R . , j a pela sua estranha ingnwncia em um negocio
que h a ; responde v. m . , que esta Nassam vem plantar da privativa competência elas Câmaras, j a em mantlar pre-
huma Monarchia absoluta. Ora venha cá , si S. A. qui- venir os Cieladaons com as duvidas ponderadas nas pre-
zesse reinar dispoticamente no Brasil, quemistet havia de missas d a proposta, como j a o fisera a respeito do Decre-
proclamar Cortes ? Elle nara carecia mais, que faser-se a- to de 16 de Fevereiro, o que foi motivo de se elle nam
claniar pelos seus denominados Áulicos, e depois bloque- cumprir. E se nam hé isto assim, digam-me VV. S S . ,
ar-nos ce>m a esquadra d e O t a h i t i , povoando nossas Cam- o que significa t s t a convocassam de Povos reservada pa-
pinas de aguerrielos Alemaens. ra quando vierem as Instrucsoens? Se estas sam pai
Eleissoens dos Deputados da Assemblea, e elevem ser for-
Inim. Isso nam he como se pensa. Vamos a tliante: ele
malisadas pelos Procuradores Geraes, como hé que se es-
í u e serve ligar-se Pernambui o com as Províncias cio Sul,
pera porelías, para entam se proced r à eleissam dos mes-
fi nifalivelmente aquellas do N o r t e , cuja viagem para Lis-
mos, por quem de vem ser feitas ? Se h«f para consultar a
boa lhes he mais fácil, que p a r a o Rio, j a m a i s ham de
vontade dos Povos, isso se de 1 tes, a f i m
querer unir-se? c porconseqnencia eis dividido o Brasil?
de se mandarem ja os Procuradores, cuja eleissam
Am. Hajam Loas Leis, e executem-se a risca, que nin- tem com a outra dos Deputados; o que era tanto ele mai
guém caiei e m de recorrer ao Rio, excepto para deman- or urgência, quanto se observa cada ves mais pronuncia-
dar grassas e quem as quer, entaõ que sofra encommodoá da a tendência dos animi vôr da Causa do Sul, na
^ o r e m SUppondo ainda esses recursos necessários, quanto rasam dos rápidos progr* -
nam Valera maw hum;-! demora para o Rio, onde achamos mos, que nem ain ;• se m m o Projecto do
num "Congresso Brasileiro, do que hir depressa a Lisboa Commissam dos Negócios Políticos do Bi
p a r a ser escusado p r l a pluralidade d e v o t o s E u r o p e o s ? nam tem dado algu
A I P T Í d i ü o Suem sabe si a reuniaih das Cortes Brasileiras Governo sobl .essidadej d a Pi
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Sías nam : 1 íü mias, q u e todas sam relativas, e fundadas , ; ,
... : , q u a n d o nelia <uve quem votasse, q\- vari veis; pois nem de outra sorte feriamos por
deliberassem •o-,devia ser tomada D! , ectuaes Cortes de Lisboa, c só pela rasa,a
tôres ele Fregu"| S f ^ ^ R o s d e compromissa meias pela Regência, que se instalou com
do só por u m Decreto se podia autorisar a i í * dimissam á Ei Hoy o Snr. D. J o a m VI contra >< c
novas J u n t a s Eleitoraes : e atè se disse, cm ' d o Governo Monárquico absoluto, q u e en
mesmo acto se faria ele*i:n:i ves a eleissam tlr^PflBHilrOS E a necessário u m a eau-a, que imprimisse o pi
P r o c u r a d o r e s ! q u a n d o uns sam os q u e tem de redigir" as vimento à maquina e esta tom melhores titula
íiisenicsoens para as Eleissoens dos outros, e ainda se \. os Povos, que fosse S. A. R . que à dar est
sabe, ele que lórma seram ellas determinada?.. querêram : nam havendo algum inconvenien n si
1
D a d o , e nam concedido, que os de mais Povos ela os Ministros d E s t a d o Conselheiro;, pois epj
Província nam estam bem instruídos a respeito ele tudo o foram natos por Ley, que hà entre nos.
que se tem passado, e lhes-convem segiur na presente cri- Igualmente nam envolve si paras-a.n d i
se, outro tanto se nam pode diser relativamente ao elesta tituintes ela Nassam Portugui .- i
Prassa. que em o dia 1." ele J u n h ) passado manifestou a ] legislativo no Brasil, ainda que a Historia
sua vontade, intimando-a de um modo tam positivo pelo necesse exemplos ele Nassoens compostas elí
brgam d e VV. S S . , que a reproducsam de semelhantes! - Reino, tendo estes diferentes Constituissam,
hè ele temer, que seja fitai- portanto nam estam V V. gislativo; o mesmo Direito Publico Universa
SS. n a rasara das outras Câmaras ; os Povos elo seu Ter- risava à instituir, por q u a n t o u m a ves q u e sje
mo declararam querer laser causa comum com as Provín- Brasil um Estado livre, e q-ie tem em si me
cias do Sul, adh.esam consistente em palavras, nam se elementos para o ser mui o p u l e n t o ; nam se
e n t e n d e , reconhecimento tio Poder Executivo em S. A. gar o tlireito de se fazer'representar, como ta
R . com desobidiencia as suas Ordens nam se i : e ameaçada a sua prosperidade, e pcados todos
como quem qui r os fins presume-se querer os m ios, e po- de sua natural riquesa, e ixdustria, por um,
? as Províncias colligadas elo Sul já tem mand ido os cujos defeitos, tendo-lhes o Governo d .d > -.•flflflflj
? eo curadores, como meio ele consolidarem a sua ur.i- i í o meio mais fácil ele reescravisar-nos. fl^^^H
v emos conformai- c6m ellas, uma ves que sem a co- xemplo o Decreto ultimo, que taxou a
ara ele todos se nam pude conseguir o rim propos- tas elas Causas da Relaçaiti ele Peruam
0 o '• V V. SS. hè á quem veio imediatamente cli- se aprovou para c o m e ç a r e m IS-2Ó o ant
o Decreto ele 16 de Fevereiro, compete-lhes dar-lhe mercial prohibitivo no Brasil : como pois .-, \ • f l f l f l f l
-, ido cumprimento pela parte que lhes toca, pois que semblea Legislativa Brasileira, em que
bre VV. SS. que liada recahir toda a responsabili- tidas dos seus Representantes com ampla hbflfl^pflfl
z a omissani: que o Governo da Provincia bem se senvolvam, se pode pôr barreiras á tantos •:%
a com diser, nam lhe fora directamente remettida vem a necessidade d.i sua existência, e da do Bi»
ma Ordem ele S. A. R . , como j á desde agora o fas cutivo. sem o qual ella seria inneficaz, sem qfl
co. Chegaram as explicassoens, porque se esperava, midade das atribuiroens assignaladas rft D f l
i mais pretexto plausível para se nam proceder a e- crea; am, se possa ePaqui indusir separaçaBB
dos Procuradores; ofHciando, VV. SS. ao mesmo Moral da N a ç a m cujas Leis fund
a Câmara d a Capitai para esta por de accordo as mas, e que eleve ser ligada mais por vinc
ais da Provincia, de ique deve s<r feita afEleissam pe- interesses, do que p o - f o r ç a de deperiden ou»
líftores de Parochia actuaes, conforme temsielo pra- trás podem ser as vistas de S. A. 1... tend
pelas outras Províncias; que, se aquella Câmara um elia no T h r o n o Portuguez, cujo maior
iv r e n proporsam, disresponsabilisados fi- ser proporcionado á maior grandesa ela
VY. SS. eo n lia verem cumprido por sua parte o De- testa estivei*. Mas hè ele notar, q u e èst i
pcompetindo-Üies o direito de protestar contra quem existência dos dous Poderes no Brasil ao e '
j-et, ender embarassar de assim o faserem. c<êo o Snr. Presidente, ainda que com tal resfc
, sam os meos sentimentos, q u i n t o adecisam ela os torna insufficientes aos seus iins.
mas. para epic nam fassa duvida a. V V . SS. a- Resta .finalmente a causai d o juramento <
Y i u e se adianta nas suas premissas, devo diser-lhes, cia as Cortes, sem fallar em outro igual, ej
nais especiosas, que paressam as rasoens do Sr. mente se há prestado a S. A. R., mostrarei • \\jfi
JiVnte, ellas nam passam ele ser declamatórias, e de- primeTO hé nullo, pois que tendo sido prora iaritPe d
le ura principio, a saber—que o Brasil, nam obs- bôa íè, e faltando a este o Congresso, em conseqüência
tante estar, e levado a Cathegoria de Reino, e considerado de nam cumprir ele sua parte com o contracto, a que ac-
a i -peito da, sua antiga Metrópole, como outra qualquer cedêo o dito j u r a m e n t o , vem por isso a dar nos direitos ele
N a s s a m ela terra nam tem direito á constituir per si um resilir, e c a d u c a n d o logo o mesmo paramento, pela rasam,
lo livre, pois nem de outra sorte se descobriria a sup- de que sempre segue a naturesa tio acto, a cpie hè aeljec-
unplicancia em S. A. R. determinar a firma, e at- to.
tribuissoens do Conselho de Procuradores, no entanto Sam estas as reflexoeus, que me sugerio a leitura da
que a Assemblea Legislativa lhe-elá Regimento sò peia Acta, que me íbi r e m e t t i d a : VV. SS. porem como dota-
'es rasam de ser isso contraditório com o sistema dos d • inilhor critério resolveram co n melhor acerto.
.Constitucional, sem se attender, a que nos achamos em u- D os G u a r d e a VV. SS. J a b o a t a m em 17 de J u l h o
m a posissam nova, que exige medidas extraordinárias, de 1822. —Thomaz Xavier Garcia ele íhneida. J u i z de
sem q u e deVamos sacrificar aqi que melhor covivie- F o r a N o m e a d o do Recife.
rem ao nosso estado Político social a u m a rotina de Si
AVIZO.
I ' • Figuercdo, J. Gi " Rellaçam desta Província, fús certo ao respeitarei publico, que
que. ha com outro s \rio no mesmo Tribu 'era a sua firma d \ diante reco*
idaporMa toei termino de Figuercdo Britto , '..• hà na Rua de Sam Francisco
[ Typcgrafia Nacional
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