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RESULTADO DE APRENDIZAGEM

AULAS PRÁTICAS
RESULTADO DE
APRENDIZAGEM
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CADEIAS PRODUTIVAS
EDILIA RODRIGUES

ETAPA 1: CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE PRODUÇÃO ANIMAL


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Título: Cadeia produtiva do leite

Introdução:

A cadeia produtiva do leite é uma das atividades mais tradicionais na região


da zona da mata mineira, historicamente, Minas Gerais se destaca como o maior
produtor de leite do país, essa história vem desde o período da República
Oligárquica onde houve um fenômeno político chamado de “Política do Café com
Leite” (1898 a 1930), uma referência à alternância de poder entre paulistas oligarcas
da produção cafeeira e mineiros representantes da oligarquia leiteira, segundo os
livros de história nacional. A cadeia produtiva do leite é capaz de gerar impactos em
diversos setores da economia, devido aos efeitos de encadeamento produtivo tanto
na relação de aquisição de insumos quanto no fornecimento para as indústrias de
beneficiamento (Montoya; Finamore, 2005). Desta forma, a cadeia produtiva do leite
no estado de Minas Gerais vem se destacando por ser uma das fontes mais
importantes na geração de empregos e de renda para a população, sem contar os
benefícios do leite e seus derivados na alimentação da população.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
trabalhados pela Embrapa Gado de Leite, em 2009 o Estado produziu 7,9 bilhões de
litros, representando 27,2% do total de 29,1 bilhões de litros produzidos no Brasil.
Possui o maior rebanho de vacas ordenhadas, com 5,3 milhões cabeças e uma
produtividade expressa em litros de leite/vaca/ano de 1.502, ou seja, 15,8% superior
à produtividade brasileira, registrada no ano de 2009 em 1.297 litros/vaca. (consulta
disponível no portal da agricultura. gov). O ultimo registro feito pelo Instituto essa
atividade esta presente em mais de 216,4 216,4 mil propriedades rurais mineiras,
dessa forma, segundo o instituto, a produção mineira saiu dos 2 bilhões de litros
anuais para 9 bilhões de litros por ano em 2017, último registro do instituto. O
crescimento foi de mais de 300% no período, em pouco mais de quatro décadas.

Justificativa:
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As transformações que aconteceram na cadeia agroindustrial do leite a partir


dos anos 1990, devidas à desregulamentação do mercado e à abertura da
economia, tornaram os mercados cada vez mais exigentes quanto a preço e
qualidade (TRAVASSOS; SOBREIRA; GOMES; CARNEIRO, 2016). Essas
transformações passaram a pressionar todos os elos da cadeia a buscar formas de
se tornarem mais competitivos (GOMES; LEITE; CARNEIRO, 2001).
Poder compreender parte da cultura do estado relacionado a cultura do leite,
é de suma importância, uma vez a demanda por produtos lácteos no Brasil tem
aumentado mais do que o crescimento da população (Vilela et al., 2017). O potencial
de crescimento dessa atividade, associado aos encadeamentos setoriais ao longo
da sua cadeia de produção, é capaz de impulsionar diversos setores produtivos
(Montoya; Finamore, 2005). Nessa perspectiva, Martins e Guilhoto (2001) mostram o
potencial da atividade leiteira para a geração de empregos, renda e arrecadação
tributária na economia brasileira. Assim, essa atividade tem o potencial de influenciar
o desenvolvimento regional (Viana; Ferras, 2007). Desse modo, o entendimento da
evolução dessa atividade com as suas especificidades espaciais pode permitir a
formulação de políticas que influenciem o processo de crescimento regional.

Desenvolvimento:

Caracterização da cadeia produtiva:

Nos estudos de Canziani, (2003) há uma pequena variação entre estes


encadeamentos de atividades de produção leiteira, A caracterização da cadeia
produtiva se dá como um sistema composto por vários setores econômicos que,
entre si, estabelecem diferentes relações, articulados em um processo produtivo. De
acordo com Viera e Ferras (2007), “a cadeia envolve toda a atividade de produção e
comercialização de um produto, de forma que, no decorrer da mesma, os produtos
são crescentemente elaborados, obtendo agregação de valor”.
Para a formação da cadeia produtiva do leite, há um conjunto de fatores que
deve ser seguidos até a obtenção do produto final de forma satisfatória, dessa forma
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a cadeia produtiva do leite se inicia na primeira etapa, na produção de insumos


matéria prima para o tratamento dos animais, contudo essa matéria prima vai muito
além de uma simples alimentação, as empresas responsáveis neste setor também
oferta outros tipos de serviços que são base para qualificar o produto no estágio
final, desta forma as empresas ofertam aos podutores serviços como: assistência
veterinária, pesquisas, equipamentos, crédito, entre outros.
A segunda etapa desta cadeia produtiva, com a obtenção de todos os
recursos iniciais, ocorre a produção leiteira, onde a o envolvimento dos produtores,
de forma direta no que diz respeito ao direcionamento da atividade leiteira, desta
forma ocorre a ordenha, manual ou mecânica, o desenvolvimento genético dos
animais, a qualidade e o preço dos produtos.
A terceira etapa envolve as indústrias, dentro desta cadeia produtiva a
indústria é a responsável por toda a logística do transporte da matéria prima, no
caso o leite, seguido da transformação desta matéria-prima em produtos
industrializados como, o próprio leite, o queijo, o iogurte, vitaminas, entre outros
derivados, bem como a sua distribuição as empresas de atacado e varejo. A quarta
etapa da cadeia produtiva do leite é a chegada ao consumidor final que adquire o
produto e o seus derivados. Na cadeia produtiva do leite, o elo mais forte é o da
indústria processadora, tanto pelo seu tamanho em relação aos outros elos, como
pelo domínio da informação. A indústria esboça as estratégias que os demais atores
buscam seguir para continuarem fazendo parte da mesma (VIANA; FERRAS, 2007).
Entretanto, se faz necessário compreender que a cadeia produtiva do leite,
estabelece um sentido mais amplo, pois vai muito além das etapas relacionadas
acima, pois de forma positiva compreende-se que há uma o envolvimento mesmo
que de forma indireta dentro dos processos relacionados à geração de
conhecimento e informação, além das atividades de apoio, que são as
universidades, instituições de treinamento e de pesquisa, instituições
governamentais, entre outras, pois apresentam um envolvimento de formaindireta
com as cadeias de produção.
Grande parte dos produtores de leite é de pequenos produtores que atuam de
maneira atomizada no mercado. Jank e Galan (1998), Vilela, Bressan e Cunha
(2001), Gomes, (2001), Nogueira et al., (2006), Wilkinson, (2008) e Otto, Neves e
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Pinto (2012) tratam essa distribuição assimétrica como entrave para a cadeia do
leite. Há grande quantidade de produtores pequenos e não especializados. De
acordo com Yamaguchi, Martins e Carneiro (2001), esse fato dificulta a coleta, a
assistência técnica e o investimento e, além disso, contribui para piorar a qualidade
da matéria-prima devido à sua alta perecibilidade e dificuldade de armazenamento.
De acordo com Souza e Buainain (2013), exigências como as que se
apresentam nas instruções normativas determinam o perfil do produtor que deve ter
maior escala de produção e qualidade da matéria-prima. Este cenário seria pouco
favorável para produtores não especializados, com menor volume e distantes das
unidades de processamento. Aqueles incapazes de se adequar às novas exigências
de escala de produção ou de qualidade de matéria-prima tenderiam a ser excluídos
do processo (SOUZA; BUAINAIN, 2013).

Fluxograma:

Fonte: https://www.researchgate.net/profile/Leandra-Ulbricht/publication/321780287/figure/fig1/AS:571
174838706176@1513190101577/Figura-3-Visao-macroeconomica-da-Cadeia-Produtiva-do-Leite-
CPL-Fonte-Elaborada-pelos.png.

Conclusão:
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Poder compreender parte da história e cultura dentro do processo da cadeia


de produção do leite é dar ainda ais valor a este alimento tão precioso e rico em
vitaminas, vai muito além de pesquisas e referências sobre o assunto, contudo por
meio desta pesquisa foi possível entender parte desta cadeia de produção dentro de
um contexto histórico relacionando a importância desta cadeia para a produção local
e geração de renda, bem como todo o processo desta cadeia de produção até o
consumidor final. Destaco aqui, para este ramo a importância da tecnologia como
instrumento de facilitação dos recursos capitados, de forma a dar ainda mais
destaque para este setor, a tecnologia vem ampliando de forma visionaria para o
auxilio na mão de obra desta cadeia produtiva.

Bibliografia:

https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/dia-mundial-do-leite-minas-gerais-faz-
parte-desta-historia. Acesso em 04/04/2022

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2013. p. 214-15.


MINAS GERAIS E O LEITE, disponível em:
http://www.agricultura.mg.gov.br/index.php/institucional/15-uncategorised/13-minas-
leite. Acesso em 05/04/2022
JANK, M. S.; GALAN, V. B. Competitividade do sistema agroindustrial do leite. In:

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MONTOYA, M. A.; FINAMORE, E. B. Delimitação e encadeamentos de sistemas


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TRAVASSOS, G.; SOBREIRA, D.; GOMES, A.; CARNEIRO, A. Determinantes da


eficiência Técnica dos produtores de leite da Mesorregião da Zona da Mata-MG.
Revista de Economia e Agronegócio, v.13, 2016.

VIANA, G.; FERRAS, R. P. R. A cadeia produtiva do leite: um estudo sobre a


organização da cadeia e sua importância para o desenvolvimento regional. Revista
Capital Científi co, v. 5, n. 1, p. 23-40, 2007.

VILELA, D.; RESENDE, J. C. D.; LEITE, J. B.; ALVES, E. A evolução do leite no


Brasil em cinco décadas. Revista de Política Agrícola, v. 26, n. 1, p. 5-24, 2017.
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ETAPA 2: MINIPROJETO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA CULTURA DE


CEREAIS.

Título: A Cultura do Café na cidade de Patrocínio-MG (Triângulo Mineiro)

Introdução:
A cidade de Patrocínio está localizada no triangulo Mineiro, no estado de
Minas Gerais (MG) a 445 km da capital Belo Horizonte. Segundo dados do IBGE,
2016 a cidade Possui uma população estimada em 2016 de 89.333 mil habitantes. A
cidade está no ranking de maior produtora de café do país segundo dados do
CONAB, 2017. O café de patrocínio possui certificação internacional por indicação
geográfica, na espécie de Denominação de Origem (DO), esse tipo de denominação
também é reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e pela
Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Dessa forma, a cidade
possui forte influência sobre o mercado internacional de café chegando a ser
comercializado os seus produtos em países como: União Europeia, Japão e Estados
Unidos.
A cidade de Patrocínio, somente, despontou como pioneira na produção de
café, após um longo percurso, que teve seu início no ano de 1970, quando os
primeiros produtores oriundos do Paraná e de São Paulo adquiriram terras baratas
no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (TMAP), e começaram o cultivo do café para
fins de comercialização regional. Os recursos para aquisições de terras na região
são provenientes do Programa de Assentamento Dirigido ao Alto do Paranaíba -
PADAP (JESUS, ORTEGA, 2012).
O mini projeto tem como objetivo levantar dados que possibilitem analisar e
caracterizar a cultura do café nesta região, bem como a sua importância para o
mercado de exportação e importação.

Justificativa:
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Justifica-se a importância de se conhecer a história da região no cultivo


desses grãos, a cadeia produtiva que gira em torno da economia da região e o
mercado internacional.

Desenvolvimento:

Atualmente, o estado de Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil,


com uma produção estimada para o ano de 2017 de 26.800.000 milhões de sacas, o
que corresponde, a participação de 56,4% de toda produção brasileira dessa
commodity (CONAB, 2017). A área total plantada de café arábica em Minas Gerais
em 2016 representa a totalidade de 67,35% de toda produção nacional, em uma
área delimitada de 1.180.617,8 hectares, o que torna Minas Gerais o maior produtor
de café arábica do país (CONAB, 2016).
Na Região do Cerrado Mineiro, a área destinada à produção de café no ano
de 2017 é de 169.215 mil hectares e a produtividade média ficará em torno de 37
sacas de 60 kg por hectares, o que torna essa região referência em produtividade de
café no estado. Já nas demais regiões produtoras de café em Minas Gerais a
estimativa média por hectare corresponde a 28,56 sacas na região Sul e Centro-
Oeste, 22,80 sacas na Zona da Mata Mineira, Rio Doce e Central e 19,68 sacas na
região Norte e no Vale do Jequitinhonha e Mucuri (CONAB, 2017).
A organização política e a reestruturação territorial (CASTRO, 2005)
transformaram o município de Patrocínio localizado na "Região do Cerrado Mineiro"
em um “espaço competitivo agrícola” (CASTILHO, FREDERICO, 2010, p. 15), sendo
na atualidade, este município a sede administrativa de toda a articulação política e 9
econômica da cadeia produtiva agroindustrial do café, o que a torna uma legítima
cidade do campo moderno (SANTOS, 1993).
Considerando que os processos que evolvem a produção de café em Minas
Gerais concentram-se espacialmente na "Região do Cerrado Mineiro", reconhecida
mundialmente como uma DO desta commodity, recorre-se as contribuições de
Santos (1994), que elabora o conceito de coesão regional. Santos (1994), ao
elaborar o conceito de coesão regional, contribuiu para que este influenciasse na
fundamentação do conceito de região competitiva (CASTILHO, FREDERICO, 2010).
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Para Castillo e Frederico (2010, p. 20), a utilização na atualidade do conceito de


região competitiva deve ser compreendida como a “expressão geográfica da
produção na era da globalização”. Segundo esses autores, o conceito abarca “um
amplo espectro de atividades econômicas, incluindo a agricultura, a indústria, os
serviços e os casos mistos, como agronegócio” (CASTILHO, FREDERICO, 2010, p.
20).
Todos os esforços foram direcionados, para a consolidação do município de
Patrocínio como o centro administrativo e gerencial das políticas institucionais
direcionadas ao desenvolvimento do café. A cafeicultura no Município de Patrocínio
consolidou-se por ser estratégica e altamente dinâmica. A relação mantida com
capital estrangeiro é extremamente profissional, e os agentes envolvidos no
processo de comercialização do café, acompanham diariamente, as cotações de
preços de sacas de café pela Bolsa de Valores de São Paulo.
Apenas no ano de 2015, foram contratados junto as instituições públicas
bancárias localizadas nesse município, o valor total de R$ 617.681.823,32 milhões
de reais (R$ 367.459.499,82 para custeio, R$ 60.907.556,98 para investimentos e
R$ 189.314.766,52 para comercialização) (BACEN, 2016). Esses valores
correspondem aos recursos direcionados ao financiamento de custeio, investimento
e comercialização de produtos agrícolas. Os contratos agrícolas assinados em 2015,
captaram somente para o custeio do cultivo do café, o valor de R$ 228.064.918,00
milhões de reais, o que corresponde a 62% do total de recursos destinados ao
custeio agrícola do município (BACEN, 2016).
A cidade de Patrocínio se desenvolveu muito em relação o crescimento de
cultivo do grão de café, é notório ressaltar que este desenvolvimento gira em torno
de estudos científicos e da tecnologia nesta região para ocorra uma produção em
grande quantidade e qualidade da safra. Contudo para que esta região consiga se a
manter dentro dos parâmetros de produção é preciso a região continue investindo
em conhecimento científico, bem como no marketing e na administração desses
recursos.
Vale destacar que apesar do crescimento e demanda dos recursos capitados
na região, a cidade de Patrocínio, encontra entraves em sua cadeia produtiva por
falta de logística efetiva no transporte dos grãos, gerando insegurança de mercado
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Segundo Bezerra, um dos grandes problemas enfrentados pelo transporte de cargas


rodoviário é a insegurança. O autor afirma que a insegurança de transitar pelas
rodovias brasileiras, principalmente as federais, é um problema que devasta o país
há algum tempo, mas ganhou notoriedade em meado de 1990, quando os níveis de
ocorrência de roubo de carga aumentaram drasticamente a cada ano, gerando um
aumento nos custos e ineficiência no setor de transporte rodoviário.
De acordo com a Associação Brasileira de Transporte de Cargas (ABTC,
2009), as ocorrências e o modo de assalto empregado no final do século XX, se
modificaram e passaram a ser por roubos premeditados, que são denominados
roubos direcionados. Estes roubos têm um grande estudo e planejamento para que
nada ocorra de errado, indo desde a premeditação até a falsificação das notas
fiscais. Normalmente as cargas são enviadas para empresas que já estão
estabelecidas no mercado, uma vez que estes vestígios podem ser escondidos. Isso
tudo se deve, segundo Bordin (2006) e Valin (2004) as dimensões territoriais
brasileiras, que facilitam para diversas rotas de fugas em estradas vicinais e também
pela falta de fiscalização nas estradas e o despreparo de agentes da segurança
pública.

Conclusão:

Por meio das pesquisas realizadas é possível concluir que durante anos a
cadeia produtiva do café na região de Patrocínio-MG passou por diversos processos
de modernização no campo, configurando atualmente em uma agricultura científica
globalizada, para conseguir ter o seu produto reconhecido internacionalmente, por
meio desse desenvolvimento tecnológico na produção e comercialização dos grãos,
a cidade passou a demandar um conjunto de atividades em torno da promoção da
melhoria na qualidade e quantidade dos grãos e consequente veio a se tornar uma
cidade polo reconhecida internacionalmente coma certificação de origem “Região do
Cerrado Mineiro”.
Como ponto positivo, o modelo de agricultura científica desenvolvida na
região promoveu um crescimento econômico ao país, devido a modernização do
campo, gerando o que se pode ser denominado de “campo moderno”, esse modelo
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adotado pela região se expandiu e, dessa forma, trouxe a região alguns entraves
não apenas no processo de logística, no que diz respeito a um transporte rápido e
seguro até o destino final, mas o entrave maior se da por meio do aumento na
desigualdade social e territorial, além dos problemas ambientais acarretados com a
utilização das mais diversas tecnologias. A utilização de produtos industrializados e
serviços especializados expandindo a tecnologia no campo, gerando um aumento na
demanda de produtos específicos que atenda a demanda do campo. A meu ver o
campo como forma de reparar os danos causados a população deveria investir mais
em campanhas sociais para minimizar esses impactos causados a população, bem
como capitar parte desses recursos para geração de mais empregos e renda a
população carente da região.

Referências:

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BORDIN, E. Análise das Empresas Transportadoras de Carga com Ênfase na


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Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de
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Hucitec, 2008.

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