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1- O ensino médio entre a década de 1970 e meados da década de 1990 tinhamos o

chamado ensino de 2º grau que previa uma formação direcionada à capacitação para o
trabalho de uma profissionalização compulsória, o que diminuía as demandas para o
Ensino Superior.
a finalidade do trabalho pedagógico estava intimamente
associada com o processo de trabalho capitalista, no qual os jovens precisavam ser
disciplinados para vida social produtiva de acordo com as especificidades
determinadas
pelos processos de produção.
Dessa forma, a profissionalização ligada ao ensino de 2º grau desencadeou um
aumento da dualidade da educação brasileira. Os que eram considerados mais
capazes,
ou seja, os de classe média, tinham o seu acesso à Educação Superior garantido, e por
outro lado os chamados menos capazes, que seriam os pobres da classe trabalhadora
teriam que se conformar com a formação profissionalizante e o ingresso no mercado
de
trabalho.
Nesse trecho podemos observar que as intenções de formação na década de 1990
eram a de formar um perfil de trabalhador condizente com o que a indústria exigia. As
reformas propostas para a educação estavam intimamente relacionadas com as
mudanças econômicas e tecnológicas. Dentro desse discurso oficial podemos perceber
o
direcionamento político e econômico do pensamento neoliberal que influenciava
diretamente a constituição das diretrizes educacionais.
Portanto, a grande marca dessas reformas educacionais foram a descentralização
administrativa, financeira e pedagógica, e uma maior flexibilidade e autonomia local.
De acordo com Bettiol (2009), nesse processo temos a construção do novo tipo
de trabalhador que necessita ser adaptável à produção e à acumulação flexível e para
isso a escola passa a desenvolver novos procedimentos de gerenciamento do
ambiente
escolar com novas terminologias, tais como: qualidades; competitividade; flexibilidade;
polivalência; participação; autonomia. Conceitos que levam a fragmentação do
sistema
escolar. A escola se torna uma mediadora do processo de formação humana tendo o
2º grau a responsabilidade de preparar os jovens para o trabalho de acordo com o
padrão
imposto pelo capital, ou seja, a preparação para o setor de “serviços”, do trabalho
informal.
1990, participaram da Conferência
Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, movida pela Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Fundo das
Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Mundial.
Vale salientar que o movimento de reformulação curricular dos anos de 1990
estava intimamente relacionado às novas exigências do modelo econômico mundial
(Neoliberalismo) que tinha como intenção submeter todos os países à dialética do
trabalho e foram influenciados por instituições internacionais, dentre elas podemos
destacar: o Banco Mundial (BM), o Banco Interamericano de Reconstrução e
Desenvolvimento (BIRD), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e a
Comissão Econômica da América Latina e Caribe (CEPAL).
A Educação Básica foi, portanto, envolta em uma concepção, na qual ela seria o
caminho para a formação de trabalhadores polivalentes que resultaria na solução dos
problemas de desemprego, qualificação de pessoas para o mercado de trabalho,
ampliação de oportunidade e oferta de empregos, ou seja, a Educação Básica seria o
principal mecanismo de apoio para o progresso e o desenvolvimento do Brasil.
Diferente do antigo
Ensino de 2º grau, o Ensino Médio, conforme LDBEN (1996), não possui caráter de
terminalidade, apesar de ser apresentado como uma etapa final da Educação Básica. O
Ensino Médio passou a possuir objetivos abrangentes que levavam em consideração a
formação para continuidade dos estudos, o desenvolvimento da cidadania, do
pensamento crítico, a preparação básica para o trabalho e a formação geral do aluno.

Também destacamos a criação das diretrizes curricularesnacionais em 1998 e dos


paramentros curriculares nacionais em 1999 e 2000 que apesar de estarem apoiados
em uma política nacionalista que trazia muitos indicios e direcionamentos para o
mercado de trabalho ao mesmo tempo proporcionava espaço para o desenvolvimento
critico e criativ dos sujeitos
as mudanças políticas ocorridas no Brasil por
meio da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) representante do
Partido dos Trabalhadores (PT) trouxeram novas reformas e novas configurações para
a
educação do país.
Nos primeiros anos desse século, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), tivemos uma mudança de perspectiva para o Ensino Médio com a
formulação de novos documentos como: as Orientações Curriculares para o Ensino
Médio (2006) e a reforma das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(2012).

2- contrarreforma porque existe um contrassenso entre as propostas impostas pela lei


13.415/2017 e as experiências vividas durante o governo democrático-popular
presidido por lula e postetiormente por dil Rousseff. Não se pode ser chamada de
reforma porque esse termo remete a mudanças de interesse da classe trabalhadora,
que lhes proporcionem benefícios. As mudanças recentes evidenciam uma retomada
ou seja um retrocesso a relação estabelecida entre educação como melhoria de vida e
como equisito de empregabilidade apresentada e desenvolvida durante a presidência
de Fernando Henrique Cardoso na década de 1990.

a década de 1990 foi marcada pela instauração do projeto

neoliberal e a venda do patrimônio público. Entretanto, os governos de Luiz Inácio Lula

da Silva e Dilma Rousseff, apesar de não efetivarem reformas estruturais, promoveram

benefícios. Todavia, esse processo foi interrompido por um golpe de Estado, que retomou o

passado impondo a restauração da concepção reducionista, fragmentária e pragmática

da política de Ensino Médio de FHC, como também a mudança nas Leis Trabalhistas,
na Previdência Social e no financiamento direcionado a saúde e a educação. as
contrarreformas não se evidenciam

como tal, elas “[...] são apresentadas como necessidades naturais e socialmente

desinteressadas”. Isso incute aos filhos das classes trabalhadoras caminhos que levam a “[...]

profissões de pouco prestígio social, subempregos, informalidade e até mesmo para o

desemprego.”

Em 2016, como foi frisado anteriormente, presenciamos o golpe direcionado a

presidenta Dilma Rousseff, um golpe parlamentar, no qual o senado, em sua maioria,

sob a acusação de crime de responsabilidade fiscal, decidiu pelo afastamento da

presidenta de seu cargo.

Vale ressaltar que o golpe parlamentar direcionado a presidenta Dilma Rousseff

teve como fator crucial o apoio de parlamentares ultraconservadores, de extrema direita

da “bancada BBB: boi, bala e bíblia”, que tem como seus grandes representantes os

deputados Eduardo Cunha (preso sob a acusação de corrupção) e Jair Bolsonaro, essa

bancada defende o agronegócio, o uso de armas e a concepção ideológica das igrejas

evangélicas. Esses parlamentares não apenas participaram do golpe, mas também deram

voz e força ao Movimento Escola Sem Partido (MESP).

o MESP tinha como alicerce o Fundamentalismo, 14 que se

autodenomina reconstrucionista cristã, que assumem uma postura altamente separatista

e conservadora e têm a educação como um de seus principais focos.

Tanto no contexto estadual como nacional, o Ensino Médio em 2016 se

encontrava como mostra Kuenzer (2017) em meio a uma discussão: de um lado os que

buscavam a construção de um projeto de educação que fosse voltado para os interesses

dos trabalhadores, que defendesse um currículo que de maneira orgânica e consistente

unisse os aspectos da ciência, da tecnologia, da cultura e do trabalho, no qual houvesse

um maior diálogo entre os componentes curriculares. Do outro lado estavam os

interesses do setor privado junto ao Conselho Nacional de Secretários da Educação

(CONSED) que defendem a flexibilização dos caminhos formativos e que permitam aos

alunos que optem por um aprofundamento em uma determinada área acadêmica, ou pela

formação profissional e técnica partindo da sua trajetória de seu projeto de vida.


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É nesse contexto e sem muitos debates e discussões, que no Governo Temer

(2016-2018) foi decretada a Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016, que

“institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em

Tempo Integral” assinada pelo Ministro da Educação José Mendonça Bezerra Filho.

(BRASIL, 2016). Essa MP traz em si a ideia de reforma legislativa de regulamentação

do Ensino Médio no Brasil e absorve as propostas que visam os interesses do setor

privado e do CONSED.

Observarmos o caráter de urgência que configurou essa MP. Uma Medida

Provisória é um mecanismo jurídico previsto no artigo 62 da Constituição Federal de

1988, que tem como pressupostos para sua utilização, a urgência e a relevância da

matéria. A MP 746 foi promulgada com menos de um mês após o Presidente Michel

Temer assumir a presidência, o que demonstra o quão urgente era para esse governo

implementar a reforma.

A MP nº 746/2016 propõe em seu texto alterações na estrutura do Ensino Médio,

através da criação da Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio

em Tempo Integral. Essa tem como proposta a ampliação da carga horária mínima anual

do Ensino Médio, progressivamente, para 1.400 horas. Também determina que o ensino

de Língua Portuguesa e Matemática sejam obrigatórios nos três anos do Ensino Médio.

Restringe a obrigatoriedade do ensino da arte e da educação física à educação infantil e

ao ensino fundamental, tornando as facultativas no Ensino Médio.

Precisamos ter em mente que na globalização neoliberal e a política econômica

estão direcionadas para as vantagens e a competitividade buscando um lugar na divisão

internacional do trabalho. A formação de mão de obra direcionada a esses fins, ao invés

da formação do sujeito crítico/ reflexivo, gera mão de obra de baixo custo o que

interessa as empresas e grandes corporações.

Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2003 e 2010, e de

sua sucessora Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2016, as propostas direcionadas

principalmente para o Ensino Médio envolviam o pensar, o refletir, o problematizar, ou

seja, a formação do sujeito crítico, reflexivo e autônomo.

Portanto, compreendemos que as novas configurações propostas na MP nº


746/2016, que resultou na Lei nº 13.415/2017 não começaram no Governo de Michel

Temer (MDB) em 2016, mas foi um processo que tem raízes nas políticas

desenvolvidas desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), na década de

1990, mas que foram ampliadas e se constituíram como mecanismos de mudanças

bruscas na área da economia, mas principalmente na área da educação. Dessa forma,

tanto a Lei nº 13.415/2017 quanto a BNCC rompem com o ciclo de reformas proposto

nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, configurando-se ambas

(Lei e Base) em uma contrarreforma do Ensino Médio.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é fruto do mesmo projeto político

da Lei nº 13.415/2017. Ela também influenciou na reconfiguração do Ensino Médio, por

isso se faz necessário atentar ao contexto de sua elaboração, a concepção curricular que

a envolve e como essa influenciou a organização curricular para o ensino de História.

A Base Nacional Comum Curricular teve início no ano de 2014 e sua

homologação se deu em dezembro de 2017, mas, somente em 2018, o Ensino Médio foi

inserido no documento.

A terceira versão deveria apresentar um referencial, uma continuidade em

relação às duas primeiras versões. O que observamos é a existência de um novo

documento, e não uma terceira versão, como é apresentada.

O que é denominado como “habilidade” no documento” não é de fato

habilidade, pois o detalhamento e o quantitativo que apresenta gera interferência na

própria dinâmica de sala de aula. Habilidade consiste em uma série de procedimentos

mentais que o indivíduo aciona para resolver uma situação real, onde ele precise tomar

uma decisão. (PERRENOUD, 1999), ou seja, algo prático e pontual.

A Pedagogia por competências e habilidades pauta-se em uma abordagem de

transmissão de conteúdos, portanto, de cunho tradicional, a qual passou por um

processo de renovação desde o final do século XX. Por meio de tal pedagogia “os

sujeitos aprendem por meio de informações sistematizadas, memorizando e repetindo

exercícios, textos ou comportamentos e procedimentos”, sendo que “as atitudes dos

alunos e dos professores (Competências) para isto são determinantes”

Esse detalhamento excessivo presente nas “habilidades” dita o que o professor

tem que fazer em sala de aula em cada unidade de ensino e, como podemos observar no
segundo exemplo, muitas vezes o que é proposto não é cabível de ser aplicado devido à

complexidade que apresenta.

A Base como está posta, sobretudo, para os anos finais do Ensino Fundamental e

Médio, segmentos nos quais atuam os docentes de História, promove o não

reconhecimento dos professores como profissionais autônomos e atores do processo

formativo escolar. Passam a ser considerados como transmissores de conteúdos e

executores de tarefas em prol do desenvolvimento de habilidades dos alunos, portanto,

deprecia seu caráter intelectual e promove a desqualificação do seu papel social.

A nova versão da BNCC não aponta como obrigatório os componentes

curriculares: História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Artes e Ensino Religioso.

É fato que a BNCC (2018, p. 420) apresenta

conteúdos distantes da realidade dos alunos e ligados a uma concepção de História

tradicional, positivista e linear, isto pode ser observado na habilidade proposta para o

Ensino Médio de:

Antes da Lei nº 13.415/2017, o Ensino Médio em tempo integral tinha sido

pauta de discussão na Câmara Federal. No ano de 2013, o Projeto de Lei (PL) nº 6.840,

cujo autor era o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), entra em tramitação na Câmara

dos Deputados. O PL nº 6.840/2013 tinha como proposta a reformulação do Ensino

Médio em todo o país através: da implantação da jornada em tempo integral alterando

para quatro mil horas anuais a carga horária, da reorganização curricular em áreas de

conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas), da

implantação de metodologias de ensino que destacassem a contextualização, a

interdisciplinaridade e a transversalidade. Reginaldo Lopes também requereu a

constituição da Comissão Especial destinada a promover Estudos e Proposições para a

Reformulação do Ensino Médio (CEENSI), no dia seguinte a proposta do PL

6.840/2013.

Entretanto, o PL nº 6.840/2013 foi descartada e a Medida Provisória 746/2016,

foi editada e aprovada 22 dias após a posse do presidente Michel Temer, e convertida na

Lei nº 13.415, em 18 de fevereiro de 2017.

Mesmo diante da pandemia de covid-19, o governo seguiu implantado novas

escolas de Ensino Médio em tempo integral, até o ano de 2021, o Rio Grande do Norte
apresentou um total de 44 escolas de Ensino Médio em tempo integral, como podemos

observar no quadro 8. Entretanto, de acordo com o Observatório da implementação da

BNCC, 41 o estado do RN é um dos 12 estados brasileiros que não concluíram as sete

41 Criado pelo Movimento pela Base afim de estabelecer um controle sobre a implantação da
BNCC e da

Lei 13.415/2017 em cada estado da federação, o observatório acompanha 17 indicadores: 7 de


construção

curricular, 5 ações-chave de planejamento e 5 relativas às principais regulamentações


complementares

que precisam ser publicadas. Segundo o observatório do novo ensino médio, o Rio Grande do
Norte já

concluiu as etapas referentes a escrita da formação geral básica; consulta pública da formação
geral

básica; escrita dos itinerários formativos; consulta pública dos itinerários formativos; revisão
final; e

entrega do documento ao Conselho Estadual de Educação. Disponível em:

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etapas de construção curricular para o novo Ensino Médio, mas continua a abrir escolas

desse segmento e em 2021,

Quanto ao Referencial Curricular para o Ensino Médio Potiguar,

especificamente, esse apresenta diversas semelhanças com as propostas presentes na

BNCC, estabelecendo competências e habilidades exaustivas, que representa um ensino

conteudista e tradicional, no qual a aprendizagem é “medida” através do acúmulo de

conhecimentos, mas também traz em si um diferencial ao trabalhar com eixos temáticos

e considerar a visão de âmbito estadual.

Entretanto, podemos afirmar que a contrarreforma do Ensino Médio no Rio

Grande do Norte se configurou em um retrocesso para a educação pública do estado,

visto que ela se contrapõe aos diversos programas e projetos criados durante os

governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, como por

exemplo, o Ensino Médio Inovador, que foi retirado das escolas públicas de Ensino

Médio para dar espaço aos encaminhamentos ditados pela Base e pela Lei do Novo
Ensino Médio sob o discurso de “formação integral e integrada”. Mas, que na realidade

se configuram em um retrocesso as ideias neoliberais propostas no governo de Fernando

Henrique Cardoso, ligadas as necessidades do capital de uma formação de mão de obra

qualificada, distanciando os sujeitos que frequentam o ensino público do Ensino

Superior e, portanto, de uma melhor qualidade de vida.

O Referencial Curricular do Ensino Médio Potiguar é, assim, fruto da

contrarreforma, é fruto de parcerias com iniciativas privadas e empréstimos com

220

determinados bancos, com pouca participação da comunidade escolar e dos

profissionais nela envolvidos. Como resultado tivemos a formulação de um documento

que ao mesmo tempo em que busca trazer uma educação problematizadora e crítica,

aponta para uma série de conteúdos obrigatórios relacionados intimamente a processos

avaliativos, sendo assim, os 60% da BNCC destinados à formação geral se tornam os

100% do que devem ser ensinados em sala de aula. Dessa forma, tudo que é diverso é

colocado em segundo plano tornando-se desnecessário.

Em termos de ensino de História, a Lei 13.415/2017 e a BNCC desconsideram a

sua função formativa de preparação para a vida e a partir da qual relações de

diversidade, solidariedade, equidade, conscientização, colaboração, ressignificação e

construção de conceitos e conhecimentos teriam lugar. São todos aspectos silenciados

por esses documentos direcionados ao Ensino Médio. Nesses, os alunos devem ter

aprimorados a sua capacidade de memorização de “verdades”.

O documento não consegue atender de forma coerente e clara as relações

necessárias frente as possibilidades de se pensar, de se fazer e de se escrever a História.

Aos alunos, está sendo proposto um ensino de História envolto em uma série gigantesca

de conteúdo, datas e eventos sem pensar em suas experiências múltiplas e na pluralidade

que os envolve.

Entendemos que a História é plural e não singular; essa não se limita a

determinados personagens e eventos históricos, nem a linearidade temporal. A História

é viva, e se faz necessário que os discentes aprendam e se sintam sujeitos históricos

nesse processo de ensino-aprendizagem e para isso se faz necessário compreender o


saber histórico através da discussão, problematização e análise dos conteúdos

trabalhados.

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