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CARTILHA 2

Recebendo crianças, intermediários e


adolescentes com Transtorno do espectro
autista (TEA) nas igrejas

MARANATA
O Senhor Jesus Vem!

COMISSÃO DE DOUTRINA, FÉ E ÉTICA


INSTITUTO BÍBLICO EDUCACIONAL MARANATA
Distribuição Interna
Edição - Outubro de 2018

Todos os direitos reservados à Igreja Cristã Maranata


Proibida a reprodução sem prévia autorização

CARTILHA 2 - Recebendo crianças, intermediários e adolescentes com Transtorno do espectromautista (TEA) nas igrejas 2
APRESENTAÇÃO

Esta apostila é de orientações para o aperfeiçoamento do trabalho de crianças,


intermediários e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista e tem como
objetivo preparar os professores para ministrarem aulas e aprenderem a lidar com os
alunos autistas nas igrejas vinculadas ao Presbitério da Igreja Cristã Maranata.

É de distribuição interna, para fins educativos e não possui fins lucrativos.

Comissão de Doutrina, Fé e Ética

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando

envelhecer, não se desviará dele.”

Provérbios 22:6

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Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 5

2. DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................... 6

3. COMO AJUDAR ESTAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES? ....................................................... 8

3.2. COMUNICAÇÃO .......................................................................................................................... 8

3.3. COMPORTAMENTO .................................................................................................................... 9

6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 14

7. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS ............................................................................................. 15

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1. INTRODUÇÃO

As informações aqui contidas são baseadas em evidências científicas e na experiência de


atendimento clínico e escolar de crianças e adolescentes com transtorno do espectro
autista.

O transtorno do espectro autista é uma alteração cerebral que se origina na infância (até 3
anos) e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e
responder apropriadamente ao ambiente.

Não se tem a pretensão de esgotar o tema, que é vasto e complexo, mas sim dar um
direcionamento às professoras de classe de crianças, intermediários e adolescentes da
Igreja Cristã Maranata.

Os sintomas do autismo afetam todos os aspectos da vida, porém há intervenções que


podem fazer a diferença no desenvolvimento destas crianças, promovendo sua autonomia
com mais qualidade. Nestas intervenções não podemos excluir a bênção do Senhor, que é
poderosa para modificar o curso de vida de qualquer um.

Autistas apresentam, em geral, dificuldades frente aos métodos de ensino tradicionais,


respondendo melhor a propostas de trabalho estruturadas e a estímulos visuais associados
aos auditivos.

Quanto mais simples e sem estímulos for o ambiente mais fácil é para a criança ou
adolescente autista se ajustar. Pois são sensíveis a barulhos, ruídos específicos, luzes,
agrupamento de pessoas e para determinadas cores e formas.

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2. DEFINIÇÃO

O que é o transtorno do espectro autista?

É uma alteração de ordem genética e ambiental que afeta as crianças pequenas (antes de
3 anos) e tem grande impacto no desenvolvimento.

Atualmente a denominação correta é transtorno do espectro autista (TEA). A ideia de


espectro vem do fato de que se pode ter em uma ponta o autismo extremamente grave e
na outra o autismo leve. E neste intervalo as manifestações são infinitas. As características
do autismo geralmente afetam a pessoa durante a vida toda, mas podem mudar ao longo
do tempo e em resposta às intervenções recebidas. Por isso quanto mais cedo se iniciar as
intervenções melhor o resultado.

O transtorno do espectro autista apresenta, em graus variados:

• Déficits significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais


– dificuldade em manter um diálogo e se relacionar com os outros
• Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação
social.
✓ Falta de reciprocidade social – não sabem se portar segundo as regras sociais
✓ Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade
apropriados para a faixa etária.
• Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades.
✓ Comportamentos motores ou verbais estereotipados ou comportamentos
sensoriais incomuns – andar de um lado para o outro, balançar as mãos,
repetir final das palavras ou frases, ficar vendo objetos rodando por muito
tempo
✓ Excessivo apego a rotinas além de padrões e rituais – gosta de tudo sempre
do mesmo jeito
✓ Interesses restritos, fixos e intensos – às vezes se interessam só por um
brinquedo, um programa de TV, um livro, uma coberta.

O transtorno do espectro autista é classificado em leve, moderado e grave ficando a


necessidade de apoio em nível 1 para o leve, nível 2 para o moderado nível 3 para o severo.

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Autista de grau severo demanda uma pessoa só por sua conta. Neste caso as 2 professoras
de classe vão precisar de ajuda de mais uma pessoa.

Pode ser associado a retardo mental, déficit de atenção ou outra patologia.

Não se apavore com os termos médicos. O importante é entender como este aluno pode
se comportar na igreja e sala de aula. Vamos tentar explicar de forma simplificada, mas
qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar. Teremos prazer em responder e ajudar
no que for possível.

Então, quais são os sintomas do autismo?

• Dificuldade de se relacionar com crianças e adultos


• Sensibilidade alterada ao contato – não gostam que os toquem
• Falta de contato visual ou um contato pobre – olha por pouco tempo ou não olha
para quem está falando com eles
• Ausência da fala ou fala estereotipada – não fala ou tem uma fala diferente da criança
típica
• Sensibilidade exagerada aos sons – barulhos que às vezes não nos incomodam
podem ser muito desagradáveis para o autista
• Brincadeira inapropriada com brinquedos – por exemplo, vira o carrinho e fica
girando as rodinhas, mas não brinca andando com o carrinho
• Dificuldade em sair da rotina – fica muito nervoso quando muda a rotina
• Choro ou riso inapropriado – chora ou ri fora de contexto, sem motivo aparente
• Falta de noção de perigo – mesmo os adolescentes não têm noção de perigo. É
preciso atenção com eles.
• Agitação (hiperatividade) ou passividade extrema – ou são muito agitados ou muito
quietos
• Atração estranha a objetos – gostam de objetos que normalmente não atrairiam uma
criança

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3. COMO AJUDAR ESTAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES?

3.1. HABILIDADE SOCIAL


Crianças com autismo têm dificuldade em interpretar o que os outros estão falando,
pensando e sentindo. Não fazem uma leitura social do outro e não percebem sinais não
verbais. O que todos aprendem intuitivamente precisa ser ensinado formalmente para o
autista. Por isso levam ao pé da letra tudo que ouvem. Não conseguem perceber o que
está atrás das palavras – a entonação, a prosódia, sarcasmo, ironia, metáfora.

Então tenha atenção em como e o que fala a uma criança autista ou perto dela. Tudo que
for passível de interpretação pelo outro deve ser explicado para ela, de forma detalhada e
clara.

Exemplo: Você está muito mole. É preciso completar: Você está muito devagar em
completar a atividade. Seja mais rápido.

Estou morrendo de calor. Complete que está com muito calor.

Vamos subir com Jesus / Subir ao templo – subir para um autista é subir em uma cadeira,
subir escada. Não tem sentido subir com Jesus. O certo será dizer “Vamos para o Céu – a
casa de Deus - com Jesus” / “Ir para o templo”

Esta dificuldade em “ler” o outro interfere na sua capacidade de prever ou compreender as


ações de outras pessoas, por isso ficam ansiosos e agitados perto de desconhecidos.

3.2. COMUNICAÇÃO

Algumas crianças autistas nunca desenvolverão a fala como forma de comunicação. Outras
emitem palavras isoladas, ou sons.

Há também crianças que repetem palavras ou frases inteiras (ecolalia) fora de contexto e
sem propósito comunicativo.

Outras começam a falar cedo de maneira correta, fluente e coloquial, porém usam a
linguagem de maneira incomum e fora do contexto. Ou seja, a linguagem não tem uma

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função social, para o outro. Podem ser enfadonhas nas suas falas. Podem usar a fala de
desenhos dentro e fora de um contexto.

No anexo 1 você encontra uma sugestão do Passaporte de comunicação, que é uma


maneira de dar informações sobre a criança para quem está lidando com ela.

3.3. COMPORTAMENTO

Todo comportamento acontece por um motivo e é uma forma de comunicação. Esse


comportamento inadequado como gritar, ficar andando de um lado para outro, ficar pulando
no mesmo lugar ou movimentando as mãos sem parar, bater a cabeça na parede acontece
por uma desorganização sensorial (sobrecarga de informações que podem ser auditivas,
visuais ou táteis) ou por confusão na rotina (ficar sem saber o que vem depois – isto os
deixam muito nervosos e confusos)

Lembre-se o que pode ser normal e tolerável para nós pode ser extremamente agressivo
aos sentidos dos autistas. Ao chegarem a um ambiente eles veem todos os detalhes,
ouvem todos os sons. Diferente de nós que selecionamos o que vemos e ouvimos. Por isso
a sobrecarga de informações.

A realização de uma rotina ajuda a criança a se organizar e a diminuir a ansiedade. Corte


folhas A4 em quatro e faça um pequeno bloco onde você coloca na primeira folha o que
será feito primeiro e assim, sucessivamente nas outras folhinhas. Os pais podem trabalhar
com ele antes de ir para a igreja e lá você reforça a rotina. Anexo 2 – Sugestão de rotina
para a escola dominical

No final tem mais 2 anexos com sugestões que você pode adotar durante a aula

Anexo 3 – Rotina da classe com recursos visuais

Anexo 4 – Recurso visual para preparo para a aula

Se tiver dúvidas em como colocar estas rotinas em prática entre em contato que daremos
maiores detalhes.

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3.4. O QUE FAZER QUANDO A CRIANÇA AUTISTA COMEÇAR A
FICAR NERVOSA E AGITADA?

• Permita que o autista tenha um pouco deste comportamento sem falar nada ou tentar
acalmá-lo. Quanto mais você tentar falar ou tocar nele pior será, pois você está
aumentando o estresse sensorial.

• Deixe-o por um tempo e depois vá até a criança e diga-lhe para voltar para as
atividades.

• Tente observar o ambiente e identificar o que provocou o comportamento


inadequado, pois assim poderá evitá-lo da próxima vez. A luz fluorescente incomoda
muito estas crianças. Você pode pedir para trocar a iluminação da sala de aula e até
sugerir a troca no templo, se ainda estiverem usando este tipo de lâmpadas.

Se você identificar o que causou o estresse pode dar um intervalo para a criança antes dela
começar a ficar nervosa e agitada. Pode ter um canto da sala, um local na área externa
onde você pode pedir a ela para ir e ficar lá um pouco e depois voltar para a sala de aula.

Anexo 5 – Identificando e controlando emoções

3.5. DICAS PARA PROMOVER COMPORTAMENTOS


ADEQUADOS NA IGREJA E NA CLASSE

• Reforçar comportamentos adequados é muito importante. Um instrumento de reforço


deve ser algo de que o aluno goste muito. Você deve investigar esta preferência com
os pais. “Você vai ganhar uma estrela porque fez tudo certo.” Pode dar carinha feliz,
desenhar estrelinha. Seja criativa.

• Elogios verbais podem ser instrumentos poderosos de reforço. Faça elogios


específicos a bons comportamentos (Exemplo: “Você está de parabéns porque ficou
quieto em seu lugar.” “Parabéns! Você fez certinho.” “Sabia que você conseguiria.
Parabéns!” “Você não conseguiu desta vez, mas conseguirá na próxima!”

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• Dê o reforço positivo imediatamente após os comportamentos que você deseja
promover. Exemplo: “Você conseguiu ficar quieto durante o louvor. Parabéns!” “Você
ouviu a mensagem. Muito bem!” “Você não gritou durante o culto. Parabéns!”

• Quando você utiliza um instrumento de reforço com uma criança imediatamente após
um comportamento, isso aumenta a probabilidade de o comportamento se repetir.

Ao falar com a criança coloque-se na mesma altura dela. Não peça para que olhe para
você. Isto pode ser muito difícil para alguns autistas. Fale olhando para ela normalmente,
mesmo ela olhando para os lados.

Evite contato físico, principalmente nos primeiros encontros. Depois de um tempo de


convivência for abraçar a criança ou adolescente autista seja rápido – abrace e solte
imediatamente. E nada de ficar colocando a mão na criança, fazendo carinho, arrumando
o cabelo, acertando a roupa, etc. Pequenos contatos que são comuns, mas para a criança
ou adolescente autista traz muito desconforto e pode ser suficiente para desencadear
comportamento inadequado.

Dê ordens claras, diretas e uma de cada vez. Às vezes não ordene, mas dê à criança a
opção de escolha. Por exemplo: você quer se sentar no banco do meu lado direito ou
esquerdo?

Ao corrigir a criança evite o “falatório”: já te falei, você já é grande.... Isto não adianta e até
piora a situação. Seja objetivo no que está corrigindo. Explique o que fez de errado e o
que poderia ter feito de certo. Exemplo: “Não devemos conversar durante o culto. O certo
é ficar com a boca fechada e ouvir com as orelhas”. Jamais tente corrigir a criança quando
ela está agitada e nervosa. Use uma voz firme, mas não se exalte. Isto pode assustar a
criança,

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4. COMO USAR O MATERIAL DAS AULAS

O tempo de atenção de uma criança autista é menor do que de uma criança não autista.
Então procure ser mais objetiva na aula.

Se não conseguir dar a aula para todas as crianças, elas participam juntas do período de
louvor e na mensagem uma das professoras sai com o autista para outra sala e resume a
aula. Pode usar as folhas como referência, já que nelas está o essencial das aulas.

A melhor posição é se sentar de frente para a criança ou adolescente e ir colocando na


mesa os desenhos à medida que vai falando.

Procure dar o objetivo da aula, diminuindo as informações para ficar mais fácil para o
autista. Pode trabalhar com pareamento. Não há uma “receita de bolo”, pois cada criança
ou adolescente vai precisar de uma adaptação diferente do outro. O melhor é entrar em
contato e juntos podemos chegar a uma ideia de como dar determinada aula.

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5. PROBLEMAS ENFRENTADOS PELOS PAIS DE CRIANÇAS
COM TEA

• Falta de sono – a maioria destas crianças tem problemas de sono – dormem bem
menos do que deveriam

• Todos acham que sabem lidar com a situação melhor do que os pais e ficam dando
opinião sem conhecer todos os pormenores

• Vergonha e dificuldade em lidar com o comportamento – para quem está de fora


parece uma “grande birra”, mas no caso do autismo é mais que uma birra – é uma
desorganização sensorial

• Muitos atendimentos – a agenda é cheia e sobra pouco tempo para a família

• Estão sempre cansados, às vezes exaustos

Angústia e preocupação constante com o futuro do filho

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6. CONCLUSÃO

Cada criança é única, então não é possível fazer um modelo em que todas se enquadrarão.

Converse com os pais e tente entender o que funciona ou não para o seu aluno.

E sinta-se à vontade para entrar em contato solicitando ajuda. Você não está sozinha nesta
empreitada.

Que o Senhor abençoe e dê esclarecimento em todo este trabalho.

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7. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS

Os professores poderão enviar dúvidas, sugestões, esclarecimentos e experiências para


comissaodedoutrina@presbiterio.org.br

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ANEXO 1 – PASSAPORTE DE COMUNICAÇÃO

Faça para a criança ou adolescente um bloco onde coloca as informações importantes para
um bom relacionamento. Os pais devem trabalhar com a criança em casa usando este
bloco.
Este passaporte precisa ser feito junto com os pais, pois eles conhecem a criança.

1. Meu nome é ______________________ (foto da criança)


2. Tenho _________ anos e sou autista.
3. Minha mãe é _____________ (foto). Meu pai é ______________ (foto).
4. Coisas que consigo fazer: _________ (ir ao banheiro sozinho, falar, desenhar...)
5. Gosto de ________ (abraço, que cumprimente pegando na mão como os adultos ...)
6. Não gosto de ___________ (de toques, de barulho ...)
7. Antes de ficar muito nervoso eu fico assim ________________
8. Quando estou nervoso fico assim _______________
9. Quando estou nervoso isto me acalma __________________

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ANEXO 2 - SUGESTÃO DE ROTINA PARA A ESCOLA
DOMINICAL

Às vezes o pastor local faz diferente do que está sendo sugerido aqui. Você deve adaptar
à sua realidade sempre de acordo com o ministério. Acrescente fotos reais da sua igreja.
Este bloquinho deve ficar com a criança. Os pais devem ler para ele lembrando-o do que
e como vai acontecer na igreja.
Quando a criança chegar à igreja a professora pode usar este mesmo bloco para ajudá-lo
a se localizar no tempo.
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Ir para a igreja (coloque Chegar e se sentar com Participar do clamor Cantar o hino junto com
a foto da frente da as outras crianças pelo sangue de Jesus a igreja (foto da igreja
igreja) (coloque fotos das junto com toda a igreja cantando)
crianças e ele sentados) (coloque foto da igreja
de joelhos durante o
clamor)

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Sair em silêncio para a Sentar no seu lugar na Participar do período de O período de louvor
classe com a professora classe (pode colocar o louvor na classe (foto acabou. Agora vai
(colocar o nome e se nome dele em uma das das crianças cantando) começar a mensagem
possível a foto da cadeiras ou banco. É (foto da professora
professora) importante ser sempre o dando aula)
mesmo lugar).

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Prestar atenção no Voltar para a igreja e se Esperar o culto acabar Quando o culto terminar
estudo sentar junto com as (foto das crianças pode sair do banco e ir
Bem quietinho crianças (foto das sentadas) brincar lá fora (foto da
crianças voltando para o igreja em pé saindo do
templo) lugar nos bancos ou as
crianças brincando lá
fora)
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Volta para casa (foto da
casa)

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ANEXO 3 - ROTINA DA CLASSE COM RECURSOS VISUAIS

Pode fazer um quadro com a rotina da classe

Explica a rotina assim que chega à classe e à medida que vai fazendo a tarefa vai marcando
no quadro X ou √

Esta rotina é boa para todos os alunos. Eles ficam menos ansiosos sabendo o que vai
acontecer.

Exemplo:

Cantar – foto das crianças cantando

Orar – Foto de uma criança orando. Explicar que podemos orar de joelhos ou em pé. Na
classe oramos em pé

Estudo – leitura da Palavra – foto da Bíblia

Ouvir a mensagem – foto das crianças sentadas, quietas, prestando atenção

Atividade – foto das crianças fazendo atividade (se na sua igreja eles fazem atividade. Se
não fizer tira da rotina)

Pregar atividade e folha de resumo no caderno – foto pregando a folha no caderno

Acabou a aula

Volta para igreja em silêncio

Senta no banco e espera o Culto acabar – ele volta para o mesmo lugar onde costuma se
sentar. Não mude, pois ele pode ficar nervoso.

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ANEXO 4 – RECURSO VISUAL PARA PREPARO PARA A AULA

Esta folha pode ser trabalhada pelos pais em casa, e também pela professora antes da
leitura da Palavra e mensagem.
Pode colocar a foto da própria criança sentada na classe.
Os pés apoiados no chão ou sobre um banquinho.

Estou pronto para aprender?

O que quer dizer ficar quietinho?

O cérebro está aprendendo.

O coração está calmo preparado para amar o ensino.

Os olhos estão abertos olhando para a professora.

As orelhas estão ouvindo.

A boca está fechada – não está falando nem fazendo barulho.

As mãos estão quietas.

Os pés estão no chão.

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ANEXO 5 – IDENTIFICANDO E CONTROLANDO EMOÇÕES

Como estou agora?

O que posso fazer para me sentir melhor?

Pensar em coisas boas


Descansar
Triste
Pegar um objeto que goste
(informação dos pais)

Calmo Pensando É o ponto onde deve ficar

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Zangado

Contar até 10 - tomar uma água - dar uma volta lá fora


– respirar.

Muito barulho

Dê um tempo para a criança. Quanto mais estímulo


pior ela ficará. Se a família sabe como acalmá-la
neste momento tente usar o mesmo recurso.

Desorientado Bravo

Nervoso Com medo

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