Machine Translated by Google

The newe ngl and journal of medicine

notas ocasionais

Consumo de chocolate, função

cognitiva e prêmios Nobel
Franz H. Messerli, MD

Os flavonóides dietéticos, abundantes em alimentos à Como a população de um país é substancialmente maior

base de plantas, demonstraram melhorar a função cognitiva. do que o número de ganhadores do Prêmio Nobel, os
Especificamente, uma redução no risco de demência,
desempenho aprimorado em alguns testes cognitivos e
função cognitiva aprimorada em pacientes idosos com
comprometimento leve foram associados à ingestão
regular de flavonoides.1,2 Uma subclasse de flavonoides
chamada flavonoides, que são amplamente presente no
cacau, no chá verde, no vinho tinto e em algumas frutas,
parece ser eficaz em retardar ou mesmo reverter as
reduções no desempenho cognitivo que ocorrem com o
envelhecimento. Os flavonoides dietéticos também
demonstraram melhorar a função endotelial e reduzir a
pressão sanguínea, causando vasodilatação na vasculatura
periférica e no cérebro . rats.5 Uma vez que o consumo
de chocolate poderia hipoteticamente melhorar a função
cognitiva não apenas em indivíduos, mas também em
populações inteiras, eu me perguntei se haveria uma
correlação entre
o nível de consumo de chocolate de um país e a
função cognitiva de sua população. Que eu saiba,
nenhum dado sobre a função cognitiva nacional geral
está disponível publicamente. É concebível, no entanto,
que o número total de laureados com o Nobel per capita
possa servir como um ponto final substituto, refletindo a
proporção com função cognitiva superior e, assim, nos
dar alguma medida da função cognitiva geral de um
determinado país.
Métodos
Uma lista de países classificados em termos de prêmios
Nobel per capita foi baixada da Wikipedia (http://
en.wikipedia.org/wiki/
List_of_country_by_Nobel_laureates_per_capita). Ser
números tiveram que ser multiplicados por 10 milhões.
Assim, os números devem ser lidos como o número de
laureados com o Nobel para cada 10 milhões de pessoas
em um determinado país.
Todos os prêmios Nobel concedidos até 10
de outubro de 2011 foram incluídos. Dados
sobre o consumo anual per capita de chocolate
em 22 países foram obtidos de Chocosuisse
(www.chocosuisse.ch/web/chocosuisse/en/
home), Theobroma-cacao (www.theobroma-
cacao.de/wissen/wirtschaft/international/
konsum) , e Caobisco (www.caobisco.com/page.asp?p=213).
Os dados estavam disponíveis a partir de 2011
para 1 país (Suíça), de 2010 para 15 países,
de 2004 para 5 países e de 2002 para 1 país
(China).
Resultados
Houve uma correlação linear estreita e significativa
(r=0,791, P<0,0001) entre o consumo de chocolate per
capita e o número de laureados com o Nobel por 10
milhões de pessoas em um total de 23 países (Fig. 1).
Quando recalculado com a exclusão da Suécia, o
coeficiente de correlação aumentou para 0,862. A Suíça
foi a primeira em termos de número de laureados com o
Nobel e consumo de chocolate. A inclinação da linha de
regressão permite estimar que seriam necessários cerca
de 0,4 kg de chocolate per capita por ano para aumentar
em 1 o número de laureados com o Prêmio Nobel em um
determinado país. Para os Estados Unidos, isso
equivaleria a 125 milhões de kg por ano.
A dose de chocolate minimamente eficaz parece pairar
em torno de 2 kg por ano, e a curva dose-resposta não
revela nenhum teto aparente no número de ganhadores
do Prêmio Nobel no nível mais alto de dose de chocolate
de 11 kg por ano.

1562 n engl j med 367;16 nejm.org 18 de outubro de 2012

The New England Journal of Medicine

Transferido de nejm.org na NEW YORK UNIVERSITY em 23 de outubro de 2012. Apenas para uso pessoal. Nenhum outro uso sem permissão.
Copyright © 2012 Sociedade Médica de Massachusetts. Todos os direitos reservados.
Machine Translated by Google
Notas ocasionais

35

Suíça
Suécia

30
r=0,791
P<0,0001 Dinamarca Dinamarca

25
Áustria Áustria

Noruega

20
Reino Unido

habitantes
milhões
Prêmios
Nobel
por
de
10

15

Unido Irlanda
Alemanha
estados
Os Países Baixos
10 França

Bélgica
Finlândia
Canadá

5 Polônia Austrália Austrália

Grécia
portugal portugal
Itália Itália

Espanha Espanha

0 Japão Japão

China Brasil

0 5 10 15

Consumo de chocolate (kg/ano/capita)

Figura 1. Correlação entre o consumo anual de chocolate per capita dos países e o número de laureados com o Nobel por 10 milhões de
habitantes.

Discussão cerca de 14 laureados com o Nobel, mas observamos 32.

Considerando que, neste caso, o número observado
A principal descoberta deste estudo é uma correlação excede o número esperado por um fator de mais de 2,
surpreendentemente poderosa entre a ingestão de não se pode escapar da noção de que o Comitê Nobel
chocolate per capita e o número de laureados com o em Estocolmo tem algum viés patriótico inerente ao
Nobel em vários países. É claro que uma correlação avaliar os candidatos a esses prêmios ou, talvez, que os
entre X e Y não prova causalidade, mas indica que X suecos são particularmente sensíveis ao chocolate, e
influencia Y, Y influencia X ou X e Y são influenciados mesmo quantidades minúsculas aumentam muito sua
por um mecanismo subjacente comum. No entanto, uma cognição.
vez que o consumo de chocolate tardio foi documentado
para im Uma segunda hipótese, causalidade reversa - provar a função cognitiva, parece mais provável que seja, que
o desempenho cognitivo aprimorado de uma forma dependente da dose, a ingestão de chocolate poderia estimular o
consumo de chocolate em todo o país fornece o abundante solo fértil necessário para consumo - também deve ser
considerado. É con o surgimento de laureados com o Nobel. Obviamente, é possível que pessoas com habilidades
cognitivas superiores, essas descobertas sejam apenas uma função geradora de hipóteses (isto é, os conhecedores)
estão mais conscientes e terão que ser testadas em uma avaliação prospectiva dos benefícios à saúde dos flavonoides
em um estudo domizado escuro. chocolate e, portanto, são propensos a aumentar O único valor discrepante possível
na Figura 1 parece ser o seu consumo. Que recebendo o Nobel seja a Suécia. Dado que seu prêmio de chocolate
con per capita aumentaria o consumo de chocolate em 6,4 kg por ano, prevemos que em todo o país parece
improvável, embora talvez a Suécia devesse ter produzido um total de eventos comemorativos associados a este
evento único

n engl j med 367;16 nejm.org 18 de outubro de 2012 1563

The New England Journal of Medicine Transferido

de nejm.org na NEW YORK UNIVERSITY em 23 de outubro de 2012. Apenas para uso pessoal. Nenhum outro uso sem permissão.
Copyright © 2012 Sociedade Médica de Massachusetts. Todos os direitos reservados.
Machine Translated by Google
Notas ocasionais

honra pode desencadear um aumento generalizado, mas
provavelmente transitório.
Finalmente, quanto a uma terceira hipótese, é difícil
identificar um denominador comum plausível que poderia
impulsionar tanto o consumo de chocolate quanto o número
de ganhadores do Prêmio Nobel ao longo de muitos anos.
As diferenças no status socioeconômico de país para país e
os fatores geográficos e climáticos podem desempenhar
algum papel, mas não explicam totalmente a estreita
correlação observada.
Prêmio Nobel, e está intimamente correlacionado com o
número de laureados com o Nobel em cada país. Resta
determinar se o consumo de chocolate é o mecanismo
subjacente para a associação observada com função
cognitiva melhorada.
O Dr. Messerli relata o consumo diário regular de chocolate, principalmente,
mas não exclusivamente, na forma de variedades escuras da Lindt.
Os formulários de divulgação fornecidos pelo autor estão disponíveis com o
texto completo deste artigo em NEJM.org.

Do St. Luke's–Roosevelt Hospital e da Columbia University, Nova York.

Limitações do estudo
Este artigo foi publicado em 10 de outubro de 2012, no NEJM.org.

Os dados atuais são baseados nas médias dos países,
e a ingestão específica de chocolate de ganhadores do
Nobel individuais do passado e do presente permanece
desconhecida. A dose cumulativa de chocolate
necessária para aumentar suficientemente as chances
de ser convidado a viajar para Estocolmo é incerta.
Esta pesquisa está evoluindo, uma vez que tanto o
número de laureados com o Nobel quanto o consumo
de chocolate são variáveis dependentes do tempo e
mudam de ano para ano.
Conclusões
1. Nurk E, Refsum H, Drevon CA, et al. A ingestão de vinho, chá e chocolate
ricos em flavonoides por homens e mulheres idosos está associada a um melhor
desempenho em testes cognitivos. J Nutr 2009;139:120-7.
2. Desideri G, Kwik-Uribe C, Grassi D, et al. Benefícios na função cognitiva,
pressão arterial e resistência à insulina através do consumo de flavonoides de
cacau em idosos com comprometimento cognitivo leve: o Cacau, Cognição e
Envelhecimento (CoCoA)
Estudar. Hipertensão 2012;60:794-801.
3. Corti R, Flammer AJ, Hollenberg NK, Lüscher TF. Cacau e saúde cardiovascular.
Circulation 2009;119:1433-41.
4. Sorond FA, Lipsitz LA, Hollenberg NK, Fisher ND. Resposta do fluxo sanguíneo
cerebral ao cacau rico em flavanol em humanos idosos saudáveis. Neuropsychiatr
Dis Treat 2008;4:433-40.
5. Bisson JF, Nejdi A, Rozan P, Hidalgo S, Lalonde R, Mess aooudi M. Efeitos
da administração a longo prazo de um extrato polifenólico de cacau (pó de
Acticoa) no desempenho cognitivo em ratos idosos. Br J Nutr 2008;100:94-101.

O consumo de chocolate melhora a função cognitiva, DOI: 10.1056/NEJMon1211064

que é uma condição sine qua non para ganhar o Copyright © 2012 Massachusetts Medical Society.

um aplicativo nejm para

iphone O aplicativo NEJM Image Challenge traz um recurso online popular para o smartphone.
Otimizado para visualização no iPhone e iPod Touch, o aplicativo Image Challenge permite que você
teste suas habilidades de diagnóstico a qualquer hora, em qualquer lugar. O aplicativo Image
Challenge seleciona aleatoriamente entre 300 fotos clínicas desafiadoras publicadas no
NEJM, com uma nova imagem adicionada a cada semana. Veja uma imagem, escolha
sua resposta, obtenha feedback imediato e veja como os outros responderam.
O aplicativo Image Challenge está disponível na iTunes App Store.

1564 n engl j med 367;16 nejm.org 18 de outubro de 2012

The New England Journal of Medicine

Transferido de nejm.org na NEW YORK UNIVERSITY em 23 de outubro de 2012. Apenas para uso pessoal. Nenhum outro uso sem permissão.
Copyright © 2012 Sociedade Médica de Massachusetts. Todos os direitos reservados.