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Trabalho de português

 Conto1- Sempre é uma companhia

TEMA: Solidão e Convivialidade


Neste conto é relatado a solidão da velhice nos povos do interior, que vivem presos à
rotina, esta solidão provoca comportamentos antissociais e faz com que as relações
afetivas sejam conturbadas.

O conto retrata uma aldeia isolada geograficamente e com ausência de


comunicação, então este conto releva como era o Alentejo na primeira metade do
século XX, retrato económico e sociocultural

Modos de expressão
Narração: No conto “Sempre é uma companhia “ da autoria de Manuel da Fonseca o
escritor utiliza uma forte presença de narração no conto, apresenta os
acontecimentos de forma objetiva e descritiva, permitindo ao leitor acompanhar a
história de forma clara e compreensível. Além disso, o narrador pode obter
informações sobre os pensamentos e sentimentos dos personagens para entender
melhor suas motivações e desejos. A narrativa é primariamente linear, segue a
cronologia dos acontecimentos e é estruturada em parágrafos curtos e objetivos, o
que facilita uma leitura ágil e dinâmica.
Através do excerto: « De facto, na tarde seguinte apareceu uma nuvenzinha de
poeira para as bandas do sul: ouvia-se ronronar um motor. Pouco depois, o carro
parou à porta da venda. (…) Pelas portas, apareceram mulheres e crianças.»

Dialogo: O conto também apresenta uma forte presença de dialogo quando as


personagens do conto conversam entre si, expressando as suas opiniões,
sentimentos e pensamentos, contribuindo assim para uma melhor caracterização
das personagens.
Podemos ver um exemplo de dialogo no excerto a baixo:
«Às vezes, um rapazito entra na venda:
– Tio Batola, cinco tostões de café.
O chapeirão redondo volta-se, vagaroso:
– Hã?...
– Cinco tostões de café!»

Descrição:
Acerca da descrição podemos ver que o autor descreve a vida de um homem
solitário, que vive em uma pequena vila no Alentejo, em Portugal e também
descreve as paisagens, os ambientes e as características físicas dos
personagens para criar uma imagem vivida na mente do leitor.
A descrição deste conto está presente no excerto seguinte:
”Carregado de tristeza, o entardecer demora anos. A noite vem de longe, cansada,
tomba tão vagarosamente que o mundo parece que vai ficar para sempre naquela
magoada penumbra.”

Monologo:
No conto “Sempre é uma companhia” não apresenta nenhum monologo.

 Conto 2 “George”

No conto “George” de autoria de Maria Judite de carvalho temos um narrador que


tem uma função e que está divido na sua presença e na sua ciência.

O narrador enquanto a sua presença é um narrador heterodiegético pois narra em


terceira pessoa e não participa na ação, podemos encontrar um excerto no conto
que comprava isso:
Esse excerto é o seguinte”diziam como se os outros não trabalhassem, e sorriam um
pouco com a superioridade dessa mesma ignorância se a ouviam falar de um livro,
de um filme, de um quadro nem pensar, o único que tinham visto talvez fosse a
velha estampa desbotada do Angelus2 que estava na casa de jantar.”
Neste excerto podemos ver que o narrador não está presente na ação do conto e
usa sempre 3 pessoa para narrar.

Mas enquanto a sua ciência e focalização o narrador é um narrador omnisciente


devido no conto ele demonstra um conhecimento total dos sentimentos, dos
pensamentos, dos desejos e das personagens.
Podemos comprovar com o seguinte excerto “Os pais não sabiam compreender esse
desejo de liberdade, por isso se foi um dia com uma velha mala de cabedal riscado,
não havia outra lá em casa.”
Neste excerto temos presente o conhecimento que o narrador tem por o desejo de
liberdade das personagens

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