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Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas

A administração de dipirona pode causar reações


hipotensivas isoladas (vide item “8. Quais os males que
dipirona monoidratada este medicamento pode me causar?”). Essas reações
são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com
Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999
maior probabilidade após administração injetável.
APRESENTAÇÕES Dipirona deve ser utilizada sob orientação médica, caso
Solução oral (gotas) de 500 mg/ml: frascos com 10 ml você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, uma vez
e 20 ml. que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide
USO ORAL item “6. Como devo usar este medicamento?”).
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 Lesão hepática induzida por drogas
MESES Casos de hepatite (inflamação do fígado) aguda de
padrão predominantemente hepatocelular (células do
COMPOSIÇÃO
fígado) foram relatados em pacientes tratados com
Cada ml (= 20 gotas) de solução oral de dipirona
monoidratada contém: dipirona com início de alguns dias a alguns meses
dipirona monoidratada......................................500 mg após o início do tratamento. Os sinais e sintomas
Excipientes: sacarina sódica di-hidratada, metil­pa­ra­ incluem enzimas hepáticas séricas (enzimas do fígado)
beno, glicerol, edetato de cálcio dissódico hidratado, elevadas com ou sem icterícia (cor amarelada da
metabissulfito de sódio, sorbitol, amarelo de tartrazina pele e olhos), frequentemente no contexto de outras
e água purificada. reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância)
1 gota equivale a 25 mg de dipirona monoidratada. a drogas (por exemplo, erupção cutânea [alteração na
pele]), discrasias sanguíneas (alterações no sangue),
INFORMAÇÕES AO PACIENTE febre e eosinofilia (aumento de um tipo de células
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É IN­DI­ no sangue chamado eosinófilo) ou acompanhadas
CA­DO? por características de hepatite (inflamação do fígado)
Este medicamento é indicado como analgésico (para autoimune. A maioria dos pacientes se recuperou
dor) e antitérmico (para febre). com a descontinuação do tratamento com dipirona;
entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
para insuficiência hepática (redução da função do
Dipirona é um medicamento utilizado no tratamento
fígado) aguda com necessidade de transplante hepático
de febre e dor. Tempo médio de início de ação: de 30
a 60 minutos após a administração e geralmente dura (transplante de fígado).
aproximadamente 4 horas. O mecanismo de lesão hepática (lesão do fígado)
induzida pela dipirona não está claramente elucidado,
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE ME­DI­CA­ mas os dados indicam um mecanismo imunoalérgico.
MENTO? Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato
Dipirona não deve ser utilizada caso você tenha: com seu médico caso ocorram sintomas sugestivos de
- Alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um lesão hepática (lesão do fígado). Nesses pacientes, a
dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas dipirona deve ser interrompida e a função hepática
ou a pirazolidinas (exemplo, fenazona, propifenazona, (atividade do fígado) avaliada.
iso­­propilaminofenazona, fenilbutazona, oxifem­bu­ta­ A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes
zona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de com um episódio de lesão hepática (lesão do fígado)
agra­nulocitose (diminuição acentuada na contagem durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma
de glóbulos brancos do sangue) com uma destas outra causa de lesão hepática (lesão do fígado) foi
substâncias;
determinada. A dipirona não deve ser tomada se você
- Função da medula óssea prejudicada ou doenças do
já tomou algum medicamento contendo dipirona e
sis­
tema hematopoiético (responsável pela produção
teve problemas de fígado. Se você não tiver certeza,
das células sanguíneas);
converse com seu médico.
- Desenvolvido broncoespasmo (contração dos brôn­
quios, levando a chiado no peito) ou outras reações Foi notificada inflamação do fígado em pacientes to­
anafilactoides, como urticária (erupção na pele que mando dipirona, com sintomas que se desenvolveram
causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa alguns dias a alguns meses após o início do tratamento.
do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea Pare de usar dipirona e contate um médico se tiver
ou em mucosas) depois do uso de medicamentos para sintomas de problemas hepáticos (do fígado), (vide
dor (exemplo, salicilatos, paracetamol, diclofenaco, item 8 “Quais os males que este medicamento pode me
ibuprofeno, indometacina, naproxeno); causar?”).
- Porfiria hepática aguda intermitente (doença meta­ Outros medicamentos e produtos
bólica que se manifesta através de problemas na pele Informe ao seu médico se estiver tomando um dos
e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de seguintes medicamentos:
indução de crises de porfiria; - bupropiona, um medicamento usado para tratar a de­
- Deficiência congênita da glicose-6-fosfato desi­dro­ pressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
ge­nase (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos - efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV/
glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia); aids;
- Gravidez e amamentação (vide item “4. O que de­vo - metadona, um medicamento usado para tratar a
saber antes de usar este medicamento?”). dependência de drogas ilícitas (os chamados opioides);
Este medicamento é contraindicado para menores - valproato, um medicamento usado para tratar a
de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg. epilepsia ou doença bipolar;
Este medicamento não deve ser utilizado por mu­ - tacrolimo, um medicamento usado para prevenir a
lheres grávidas sem orientação médica. Informe rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
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imediatamente ao seu médico em caso de suspeita - sertralina, um medicamento usado no tratamento da


de gravidez. depressão.
Este produto contém o corante amarelo de TAR­­TRA­ Gravidez e amamentação
ZINA que pode causar reações de na­tu­re­za alérgica, Não utilizar dipirona durante os primeiros 3 meses
entre as quais asma brônquica, es­pecialmente em da gravidez. O uso durante o segundo trimestre da
pessoas alérgicas ao ácido ace­til­salicílico. gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE potencial risco/benefício feita pelo médico. Não usar
MEDICAMENTO? dipirona durante os últimos 3 meses da gravidez.
Agranulocitose (diminuição do número de gra­ nu­ A amamentação deve ser evitada durante e por até 48
lócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em conse­­ horas após o uso de dipirona. A dipirona é eliminada
quência de um distúrbio na medula óssea) induzida no leite materno.
pela dipirona é uma ocorrência que pode durar pelo Pacientes idosos
menos 1 semana. Essas reações são raras e podem Considerar a possibilidade das funções do fígado e dos
ser graves, com risco à vida e em alguns casos, fatais. rins estarem prejudicadas.
Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico Crianças
imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sin­ É recomendada supervisão médica quando se admi­nis­
tomas ocorrerem: febre, calafrios, dor de garganta e tra dipirona a crianças pequenas.
lesão na boca.
Sensibilidade cruzada
Pancitopenia (diminuição global de células do sangue
Pacientes com reações anafilactoides à dipirona podem
[glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas]): interrompa
apresentar risco especial para reações semelhantes a
o tratamento imediatamente e procure o seu médico
se ocorrerem alguns dos seguintes sinais ou sintomas: outros analgésicos não narcóticos.
mal-estar geral, infecção, febre persistente, equimoses Pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado
(manchas roxas), sangramento e palidez. Recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona
Choque anafilático (reação alérgica grave) ocorre seja evitado, pois a taxa de eliminação é reduzida
principalmente em pacientes sensíveis. nestes pacientes. Porém, para tratamento a curto prazo
não é necessário redução da dose.
Reações cutâneas graves
Foram relatadas reações cutâneas graves com o uso de INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson (forma Indução farmacocinética de enzimas meta­bo­li­za­do­
grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em ras:
mucosas e em grandes áreas do corpo) e necrólise A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, in­
epidérmica tóxica ou síndrome de Lyell (quadro grave cluindo CYP2B6 e CYP3A4.
com grande extensão da pele apresentando bolhas e A coadministração de dipirona com substratos do
evolui com áreas avermelhadas semelhantes a uma CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz,
grande queimadura). Se você desenvolver alguns des­
metadona, ciclosporina, tacrolimo ou sertralina, pode
ses sinais ou sintomas, erupções cutâneas muitas vezes
causar uma redução nas concentrações plasmáticas
com bolhas ou lesões da mucosa, o tratamento deve ser
destes medicamentos.
interrompido imediatamente e não deve ser retomado.
Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e
Alterações na capacidade de dirigir veículos e ope­ substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados
rar máquinas concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do
Nas doses recomendadas, não se conhece nenhum medicamento devem ser seguidos de monitoramento
efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir. terapêutico do medicamento.
Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se
levar em consideração que essas habilidades podem Valproato: a dipirona pode diminuir os níveis séricos
estar prejudicadas, constituindo risco em situações de valproato quando coadministrado, o que pode
onde são de importância especial (exemplo, dirigir resultar em eficácia potencialmente diminuída do
veículos ou operar máquinas), especialmente quando valproato. Os prescritores devem monitorar a resposta
álcool foi consumido. clínica (controle das convulsões ou controle do humor)
Reações anafiláticas/anafilactoides (reações alér­ e considerar o monitoramento dos níveis séricos de
gicas graves e imediatas que podem levar à morte) valproato, conforme apropriado.
Caso você esteja em alguma das situações a seguir, Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a
converse com seu médico, pois estas situações apre­ hematotoxicidade (toxicidade do sangue) do meto­
sentam risco especial para possíveis reações ana­ trexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto,
filáticas graves relacionadas à dipirona (vide item “3. esta combinação deve ser evitada.
Quando não devo usar este medicamento?”): A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetil­sa­li­
- Síndrome da asma analgésica ou intolerância analgé­ cílico na agregação plaquetária, quando tomado con­
sica do tipo urticária-angioedema; co­mitantemente. Portanto, esta combinação deve ser
- Asma brônquica, particularmente aqueles com rinos­ usada com cautela em pacientes que tomam áci­ do
sinusite poliposa (processo inflamatório no nariz e acetilsalicílico em baixas doses para proteção car­dio­
seios da face com formação de pólipos) concomitante; vascular.
- Urticária crônica; Medicamento-alimentos: não há dados disponíveis
- Intolerância ao álcool; até o momento sobre a interação entre alimentos e
- Intolerância a corantes ou a conservantes (exemplo, dipirona.
tartrazina e/ou benzoatos).
Se você tem alguma alergia, informe ao seu médico e Medicamento-exames laboratoriais: foram repor­
use dipirona somente sob orientação. tadas interferências em testes laboratoriais que utilizam
Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática reações de Trinder (por exemplo, testes para medir
ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, níveis séricos de creatinina, triglicérides, colesterol
pirazolidinas e outros analgésicos não narcóticos, HDL e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.
também corre alto risco de responder de forma Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se
semelhante à dipirona. você está fazendo uso de algum outro medicamento.
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5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POS­ Estas reações leves podem progredir para formas
SO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? graves com coceira generalizada, angioedema grave
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). (inchaço em região subcutânea ou em mucosas,
Proteger da luz. geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo
Número de lote e datas de fabricação e validade: a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas
vi­de embalagem. (descompasso dos batimentos do coração), queda
da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por
Não use medicamento com o prazo de validade
aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório
vencido. Guarde-o em sua embalagem original. (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo
Características físicas e organolépticas: líquido lím­ inadequado para os tecidos e células do corpo).
pido, amarelado e isento de partículas. Em pacientes com síndrome da asma analgésica,
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. reações de intolerância aparecem tipicamente na forma
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe de crises asmáticas (falta de ar).
alguma mudança no aspecto do medicamento, con­ Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
sulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Podem ocorrer ocasionalmente erupções medica­men­
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO tosas fixas; raramente exantema (rash - erupções na
FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. pele-) e, em casos isolados, síndrome de Stevens-John­
son ou síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? - vide item “4. O que devo saber antes de usar este
MODO DE USAR medicamento?”).
1. Coloque o frasco na posição vertical Distúrbios do sangue e sistema linfático
com a tampa para o lado de cima, gire-a Anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz
até romper o lacre. em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, gló­
bulos brancos e plaquetas), agranulocitose (dimi­nui­
ção do número de granulócitos – tipos de glóbulos
2. Vire o frasco com o conta-gotas para o brancos – no sangue, em consequência de um distúrbio
lado de baixo e bata levemente com o de- na medula óssea) e pancitopenia, (redução de glóbulos
do no fundo do frasco para iniciar o gote- vermelhos, brancos e plaquetas), incluindo casos
jamento. fatais, leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e
trombocitopenia (diminuição de plaquetas).
Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona
ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem
POSOLOGIA
complicações.
O tratamento pode ser interrompido a qualquer ins­
Em pacientes recebendo tratamento com antibiótico,
tante sem provocar danos ao paciente, inerentes à
os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos.
retirada da medicação.
Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma
Cada 1 ml = 20 gotas (quando o frasco for mantido na maior tendência para sangramento e aparecimento de
posição vertical para gotejar a quantidade pretendida pontos vermelhos na pele e membranas mucosas.
de gotas conforme indicado em “Modo de usar”).
Distúrbios vasculares
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40
Reações hipotensivas isoladas.
gotas em administração única ou até o máximo de 40
Podem ocorrer ocasionalmente após a administração,
gotas, 4 vezes ao dia.
reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos
As crianças devem receber dipirona gotas conforme
raros, estas reações apresentam-se sob a forma de
seu peso, seguindo a orientação deste esquema:
queda crítica da pressão sanguínea.
Distúrbios renais e urinários
Peso
Em casos muito raros, especialmente em pacientes
(média de Dose Gotas mg
com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora
idade)
súbita ou recente da função dos rins (insuficiência
Dose renal aguda), em alguns casos com diminuição da
2 a 5 gotas 50 a 125 produção de urina, redução muito acentuada da
5 a 8 kg única
produção de urina ou perda aumentada de proteínas
(3 a 11 Dose 20 através da urina. Em casos isolados, pode ocorrer
meses) máxima (4 tomadas 500 nefrite intersticial aguda (um tipo de inflamação nos
diária x 5 gotas) rins). Uma coloração avermelhada pode ser observada
Dose 3 a 10 algumas vezes na urina.
75 a 250 Distúrbios gastrintestinais
9 a 15 kg única gotas
Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal.
(1 a 3 Dose 40
anos) Distúrbios hepatobiliares
máxima (4 tomadas 1000 Lesão hepática (lesão do fígado) induzida por medi­
diária x 10 gotas) ca­mentos, incluindo hepatite aguda (inflamação do
Dose 5 a 15 fígado), icterícia (cor amarelada da pele e olhos),
125 a 375 aumento das enzimas hepáticas (enzimas do fígado)
16 a 23 kg única gotas
pode ocorrer com frequência desconhecida (vide item
(4 a 6 Dose 60 “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
anos) máxima (4 tomadas 1500 Pare de usar dipirona e imediatamente contate um
diária x 15 gotas) médico se você vivenciar alguns dos sintomas a seguir:
Dose 8 a 20 náusea ou vômito, febre, sensação de cansaço, perda
200 a 500 de apetite, urina de cor escura, fezes de cor clara,
24 a 30 kg única gotas
aparecimento de cor amarelada na pele ou na parte
(7 a 9 Dose 80 branca dos olhos, coceira, erupção na pele ou dor na
anos) máxima (4 tomadas 2000 parte superior do estômago. Esses sintomas podem ser
diária x 20 gotas) sinais de lesão hepática (do fígado), (vide item “4. O
Dose 10 a 30 que devo saber antes de usar este medicamento?”).
250 a 750 Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou far­
31 a 45 kg única gotas
ma­cêutico o aparecimento de reações inde­se­jáveis
(10 a 12 Dose 120 pelo uso do medicamento. Informe também à em­
anos) máxima (4 tomadas 3000 presa através do seu serviço de atendimento.
diária x 30 gotas)
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA
Dose 15 a 35 QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
375 a 875
46 a 53 kg única gotas DESTE MEDICAMENTO?
(13 a 14 Dose 140 Sintomas: enjoo, vômito, dor abdominal, deficiência
anos) máxima (4 tomadas 3500 da função dos rins/insuficiência aguda dos rins (exem­
diária x 35 gotas) plo, devido à nefrite intersticial), mais rara­ mente,
sintomas do sistema nervoso central (tontura, so­
Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após no­ lência, coma e convulsões) e queda da pressão
o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser sanguínea (algumas vezes progredindo para choque),
repetida respeitando-se o modo de usar e a dose má­ bem como arritmias cardíacas (taquicardia). Após o
xima diária, conforme descrito acima. uso de doses muito elevadas, a excreção de um me­
Por segurança e para garantir a eficácia deste me­di­ca­ tabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar
mento, a administração deve ser somente por via oral. coloração avermelhada na urina.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dú­ Tratamento: não existe antídoto específico conhecido
vidas sobre este medicamento, procure orien­ta­­ção para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas
do farmacêutico. Não desaparecendo os sin­tomas, um local de administração, poderão ser realizadas
procure orientação de seu médico ou do cirurgião-­ medidas para diminuir a absorção sistêmica dos
-dentista. ingredientes ativos através de desintoxicação primária
(exemplo, lavagem gástrica) ou diminuir a absorção
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ES­
(carvão ativado). O principal metabólito da dipirona
QUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
(4-N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por
Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que
hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração
possível. No entanto, se estiver próximo do horário
plasmática.
da próxima dose, espere por este horário, respeitando
sempre o intervalo determinado pelo modo de usar. Em caso de uso de grande quantidade deste me­
Não usar o medicamento em dobro para compensar di­camento, procure rapidamente socorro médico
doses esquecidas. e leve a embalagem ou bula do medicamento, se
possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
Em caso de dúvidas, procure orientação do farma­
de mais orientações.
cêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
DIZERES LEGAIS
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICA­MEN­
TO PODE ME CAUSAR? MS -1.0573.0622
As frequências das reações adversas estão listadas a Farmacêutica Responsável:
seguir de acordo com a seguinte convenção: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos
pa­ cientes que utilizam este medicamento). Reação Registrado por:
comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que uti­ Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
li­zam este medicamento). Reação incomum (ocorre Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 20º andar
entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este me­ São Paulo - SP
dicamento). Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% CNPJ 60.659.463/0029-92
dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação Indústria Brasileira
muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes Fabricado por:
que utilizam este medicamento). Reação desconhecida Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
(não pode ser estimada a partir dos da­dos disponíveis). Guarulhos - SP
Distúrbios cardíacos
Siga corretamente o modo de usar, não desa­pa­re­
Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de
cen­do os sintomas procure orientação médica.
even­tos coronarianos agudos e reações alérgicas ou
anafilactoides. Engloba conceitos como infarto alér­ Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão
gico e angina alérgica). aprovada pela Anvisa em 08/03/2021.
Distúrbios do sistema imunológico
A dipirona pode causar choque anafilático, reações
anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves
com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais.
Estas reações podem ocorrer mesmo após dipirona ter
sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem
complicações.
Normalmente, reações anafiláticas/anafilactoides le­
ves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou
nas mucosas (tais como coceira, ardor, vermelhidão,
urticária, inchaço), falta de ar e, menos frequentemente,
doenças/queixas gastrintestinais.
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IMPRESSÃO: PRETO

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