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Curso

A Arte de Preparar
Sermões
Magnícos
Escola Bıb
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Cursos Grá tis.
Bem Vindo ao Curso de Formaçã o
e Capacitaçã o em:

A Arte de Preparar
Sermões
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Está obra é compostas de várias estudos, textos
e ensinamentos dos mais diversos lideres no seguimento. Publicados livremente na Internet.

Carga horária do curso informada no Diploma e na


Carta de Recomendação Ministerial: 120hs

Autor
Equipe Escola Bíblica Online

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Conteúdo Programático do Curso

Ÿ A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
Ÿ PORQUE PREPARAR SERMÕES?
Ÿ A ELOQUÊNCIA
Ÿ VOZ
Ÿ VOCABULÁRIO
Ÿ REGRAS DE ELOQUÊNCIA
Ÿ DICAS CAMPEÃS PARA FALAR COM ELOQUÊNCIA
Ÿ POSTURA DO ORADOR
Ÿ POSIÇÃO DAS MÃOS
Ÿ GESTOS
Ÿ OBJETIVO GERAL DO SERMÃO
Ÿ SERMÃO EVANGELÍSTICO.
Ÿ SERMÃO DOUTRINÁRIO.
Ÿ SERMÃO DE CONSAGRAÇÃO
Ÿ SERMÃO ÉTICO OU MORAL
Ÿ SERMÃO DE ALENTO
Ÿ PONTOS CHAVES DE UM MAGNIFICO SERMÃO.
Ÿ FIDELIDADE TEXTUAL NO SERMÃO
Ÿ UNIDADE NO SERMÃO.
Ÿ FINALIZAÇÃO DO SERMÃO
Ÿ O PREGADOR NÃO NASCE PRONTO.
Ÿ IDENTIFIQUE A LIQUIDEZ DA IGREJA
Ÿ COMECE ORANDO
Ÿ ESCOLHA DO TEXTO BÍBLICO
Ÿ ENTENDA O TEXTO BÍBLICO
Ÿ AUMENTANDO O CONHECIMENTO SOBRE O TEXTO BÍBLICO
Ÿ ESTRUTURANDO SUA PREGAÇÃO
Ÿ OBJETIVO ESPECÍFICO DO SERMÃO
Ÿ O TEMA
Ÿ O NUMERO DE DIVISÕES DO SERMÃO.
Ÿ CARACTERÍSTICA DE UMA BOA INTRODUÇÃO.
Ÿ A CONCLUSÃO
Ÿ COMO FAZER O APELO
Ÿ CARACTERÍSTICAS DO APELO QUE ATINGE SEU OBJETIVO.
Ÿ A PREPARAÇÃO ESPIRITUAL DO PREGADOR
Ÿ PREPARO DO CORAÇÃO:
Ÿ CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES QUANTO A ESTRUTURA
Ÿ AS VANTAGENS DO SERMÃO TÓPICO
Ÿ SERMÃO TEXTUAL
Ÿ SERMÕES TEXTUAIS LIVRES
Ÿ SERMÕES EXPOSITIVOS
Ÿ ESTÁGIOS DE PREPARAÇÃO DE BOM SERMÃO EXPOSITIVO.
Ÿ AS LIMITAÇÕES DE UM SERMÃO EXPOSITIVO.
Ÿ APRENDENDO A ARMAZENAR MATERIAL
Ÿ PREPARANDO UM SERMÃO MAGNIFICO.
Ÿ PREPARAÇÃO DA INTRODUÇÃO.
Ÿ ESCOLHER O MÉTODO APROPRIADO
Ÿ DIVISÃO DO SERMÃO
Ÿ ENTREGANDO O SERMÃO
Ÿ PREPARAR E PREGAR SERMÕES MAGNÍFICOS.
Ÿ ESTUDO BÍBLICO
Ÿ EXERCÍCIOS

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Introdução

A importância da Comunicação
O obreiro precisa saber comunicar a Palavra de Deus com e iciê ncia, de maneira clara e
objetiva. Um pregador por mais cheio do Espirito Santo que possa ser, se nã o souber
como apresentar a Palavra de Deus de forma clara, poderá ser como um instrumento
musical maravilhoso, mas desa inado.

Pedro, precisou de muito tempo ao lado de Jesus Cristo, aproximadamente 3 anos, para,
ao receber o Espirito Santo, realizar sua primeira pregaçã o e converter mais de 3.000
pessoas de uma ú nica vez.
Antes de realizar tal ato, Pedro precisou de preparaçã o. Durante quase 03 anos ele
esteve ao lado do maior pregador de todos os tempos. Dia apó s dia, ele ouvia como Jesus
falava com as pessoas, como ele se expressava, e por mais que ele nã o tenha se
aprimorado ou tenha percebido que estava sendo aprimorado, ele sim estava sendo
preparado para se tornar um “pescador de homens”. Durante 03 anos ele esteve ao lado
de Jesus Cristo, o homem que com simples palavras, mudou a histó ria da humanidade.
Mas levou 03 anos para Pedro se tornar um grande pregador.

Muitos sã o os pregadores que acreditam que só pela vida de santidade e dedicaçã o a
Palavra, ou pelo simples fato de se acharem cheios do Espirito Santo de Deus, basta para
se tornarem grandes pregadores. Ou que só por conhecer as escrituras sagradas
poderã o se tornar grandes pregadores. Sim eles até poderã o.
Mas isso levará tempo. E pior, vemos dezenas de novos pregadores, vazios, sem qualquer
conhecimento da Palavra de Deus, mas com uma escrita formidá vel e uma orató ria cheia
de maestria, se apresentarem e arrebatarem milhares de seguidores.

"Então, o senhor elogiou aquele administrador da injustiça, pois agiu com sabedoria.
Porquanto os ilhos deste mundo são mais sagazes entre si, na conquista dos seus
interesses, do que os ilhos da luz em meio à sua própria geração."
Lucas 16.08

Muitos pregadores ainda estã o vivendo assim: depois de muitos anos de erros
consecutivos e poucos acertos, talvez eles se tornem bons pregadores. Mais somente
depois de muitos anos perdidos e de muitos fracassos. Mas nã o precisa ser assim. Todo
bom pregador, antes se quali icou. E a meta deste curso é justamente te quali icar, te
preparar, te fazer um grande pregador. Nã o para o mé rito pró prio, mas para o
engrandecimento do Reino de Deus.
Existe uma caracterıśtica marcante na trajetó ria de todo grande pregador. Todos eles
investiram tempo em estudar a Arte de Pregar. Todos eles investiram tempo no
aprimoramento de suas pregaçõ es. Nenhum deles nasceram grandes pregadores.
Todos eles antes aprenderam a escrever Magnı́ icos Sermõ es.
“Deus capacita os escolhidos” Mas se o escolhido nã o quiser se capacitar, ele será um
instrumento desa inado nas mã os de Deus. E o Senhor escolherá outro para capacitar.
Foi assim com todos os grandes homens da bıb ́ lia.
Deus os escolhia, mas era preciso os capacitar para a obra, e só aqueles que aceitavam e
se capacitavam realmente faziam a obra. Senhor deseja que homens inteligentes, de
palavras sá bias integrem-se à sua obra. Para levarem a Palavra da Verdade com
excelê ncia de forma magni ica, atravé s de sermõ es magnı́ icos.

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PORQUE PREPARAR SERMÕES?
"Sermão é Deus quem dá"!
Sim concordo plenamente com você . Mas eu te faço outra pergunto: Você alguma vez viu
uma ú nica pessoa que nunca tinha aberto uma bıb ́ lia. Abrir a bıb
́ lia e começar a pregar, e
as pessoas sentirem que é Deus falando. E ela passar a fazer isso toda segunda, quarta,
sexta e domingo. E todo os dias, ela sempre pregar sermõ es maravilhosos com uso de
concordâ ncia bıb
́ lia, versıćulos mentalizados, frases e verdade escondidas em textos que
você jamais tinha visto? Pois bem eu jamais vi isso.

Pregação requer preparação.

Para Deus, SEMPRE deve ser feito o melhor. E quando você nã o se prepara para fazer o
melhor para Deus, você está sendo desleixado com a obra que o Senhor lhe deu.
Por que há nıv́eis diferentes de sermõ es? Por que há pregadores melhores que outros?
Todos os sermõ es e todos os pregadores deveriam ser uniformes.
Existe uma falsa humildade e um narcisismo nos pú lpitos das igrejas.
Há um culto nacrisista nos pú lpitos. Quase todos os pregadores se acham bons e nã o
gostam de ser corrigidos. Corrigir um pregador nã o signi ica duvidar de sua vocaçã o. Há
pregadores que encaram o preparo do sermã o como descrença no poder espiritual
deles. E este é um grande problema.
Pois o poder vem de Deus, mas o preparo é a parte do pregador.
E um sermã o bem preparado, é como um violã o bem a inado nas mã os de um bom
musico.

Todo sermão tem o seu valor e peso Espiritual.

Helmut Thielicke, famoso pregador alemã o, disse: "Onde quer que encontremos, hoje em
dia, uma congregação cheia de vida, encontraremos no centro, uma pregação cheia de
vida". Com isto podemos entender que a pregaçã o é a principal tarefa do pastor.
Uma igreja pode ter um grupo de louvor maravilhoso, mas se no pú lpito nã o tiver um
bom pregador, aquela igreja sempre estará cheia de pessoas insatisfeitas e vazias da
Palavra de Deus. Nã o que elas nã o ouviam um sermã o todas as quartas e domingos, mas
ouviam e nã o compreendiam ou nã o eram impactadas com o sermã o pregado.
Nã o é o louvor que trabalha na alma das pessoas, o louvor pode até ajudar.

Mas é a Palavra que Liberta.

Louvor é adoraçã o. E do homem para Deus. Pregaçã o vem de Deus para o homem.
Antes de darmos continuidade ao nosso curso: A Arte de preparar e pregar sermõ es
magnı́ icos, vamos abordar alguns termos que se fazem necessá rio serem conhecidos e
compreendidos por você leitor, pastor ou pregador da Palavra de Deus.

"A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é iel, e dá


sabedoria aos simples."
Salmos 19:7

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ALGUMAS DEFINIÇÕES.
Brook – "É a comunicação da verdade por um homem a outros homens."
Pattison – "É a comunicação verbal da verdade divina com o propósito de
persuadir."

Definição de Homilética
"É a arte de pregar sermões", "a ciência da pregação", "arte de fala religiosa".
Do grego: "Homileo" (conversa, fala, em espírito de camaradagem).
O termo Homilética é derivado do Grego "HOMILOS" o que signi ica, multidão
assembléia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno
discurso do verbo "OMILEU" conversar.
O termo Grego "HOMILIA" signi ica um discurso com a inalidade de
Convencer e agradar. Portanto, Homilética signi ica "A arte de pregar".

Objetivo da homilética.
Ajudar na confecção de sermões para uma pregação mais e iciente. Isto
porque bene icia o pregador (torna mais fácil a pregação do sermão) e
bene icia o auditório (um sermão homileticamente preparado é mais
assimilável). Muitos sermões falham por ser absolutamente sem ordem.
As idéias são confusas e a pregação perde o sentido, por completo. Talvez
chegue o tempo em que poderá dizer-se: "Felizmente a vida não é como o
sermão do pastor, porque a vida, apesar de tudo, tem algum sentido,
enquanto o sermão do pastor não tem nenhum".

A homilética não é:
a) Substituta da vida espiritual;
b) Substituta do Espírito Santo;
c) Uma garantia de ministério e iciente.

A homilética é:
a) Um auxiliar no estudo e análise do texto;
b) Um auxiliar na exposição de idéias;
c) Uma compreensão de que o sermão tem muito a ver com o pregador. O
pregador é o sermão.
d) Uma compreensão de que Deus colocou no mundo recursos que devemos
aproveitar.

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Inclusive os da ciência da comunicação verbal
A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O
cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17
passou a ser chamada de Homilética.

Vejamos algumas definições dentro da Homilética.


Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em público.
Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão.
Oratória - Arte de falar ao público.
Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia.
Retórica - Conjunto de regras relativas a eloquência; arte de falar bem.
Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.

FINALIDADE
O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e
apresentação de práticas religiosas: como preparar e apresentar sermões de
maneira mais e icaz.

IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA
Sendo a HOMILÉTICA a "Arte de Pregar", deve ser considerada a mais nobre
tarefa existente na terra. O próprio Jesus disse:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”


Marcos 16:15

Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte,


prazer em ouvir o sermão e uma melhor compreensão do texto.
A observação da Homilética traz orientação ao orador.

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A ELOQUÊNCIA
A eloquência pode ser de inida e resumida como sendo a arte de falar bem.
Não no sentido de falar coisas boas de algo ou alguém, mas sim no sentido de
saber se expressar com clareza.
A eloquência é a capacidade de produzir um discurso coerente, utilizando
palavras bem selecionadas para dar o impacto desejado, atrair e convencer o
receptor.
Uma pessoa que possui eloquência é chamada de eloquente. Esse adjetivo
quali ica um indivíduo como sendo alguém que possui grande poder de
expressão, sendo agradável em seu discurso, ou seja, alguém que possui as
qualidades de uma pessoa eloquente.
A eloquência é uma qualidade bem aproveitada em qualquer área do
conhecimento humano, mas ela é especialmente útil para um pregador.
ELOQUÊNCIA é um termo derivado Latim Eloquentia que signi ica: Elegância
no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação,
capacidade de convencer. É a soma das qualidades do pregador.
ELOQUÊNCIA não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. Ou mesmo um
show de pirotecnia in luencia mental. A elocução é o meio mais comum para
a comunicação; um meio simples, que nos remete a simplicidade de Jesus em
falar e ensinar. E o resultado, foi que suas palavras se perpetuaram ao longo
de milênios.
Nenhum outro homem jamais possuiu a simplicidade e o poder da eloquência
como Jesus Cristo.

Portanto na eloquência devemos observar:

Voz

- A voz, é o principal aspecto de um discurso.


· Audível – Para que todos possam ouvir.
· Entendível – Para que todos possam entender. Pronunciar claramente
as palavras. Leitura incorreta, não observa as pontuações e acentuações.

Vocabulário

- Quantidade de palavras que conhecemos.


· Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o
signi icado
· Evitar as gírias, Linguagem incorreta, Ilustrações impróprias.
· Palavras desconhecidas dos ouvintes.

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ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA
Ÿ Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto.
Ÿ Tenha conhecimento do publico ouvinte.
Ÿ Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes.
Ÿ Seriedade pois o orador não é um animador de plateia e um culto não
um show.
Ÿ Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse.
Ÿ Utilizar uma linguagem bíblica. – Você foi chamado para falar a
Palavra de Deus
Ÿ Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS.

6 DICAS CAMPEÃS PARA FALAR COM ELOQUÊNCIA.

Ÿ Equilibre o volume e o tom da voz


Quando estamos nervosos, é comum acelerarmos o ritmo da fala. Da mesma
forma, falamos baixo demais quando nos sentimos intimidados. Entretanto, o
equilíbrio do volume e do tom do seu discurso é fundamental.

Atente-se à maneira como você conversa normalmente e pergunte aos seus


amigos como eles recebem as palavras que vêm de você. Dessa maneira, você
compreenderá melhor quais aspectos devem ser trabalhados.

Para desenvolver um ritmo cativante em sua fala, experimente fazer leituras


em voz alta e prestar atenção em sua pronúncia. O hábito logo se tornará um
costume na sua fala!

Ÿ Saiba sobre o que você está falando


Quando estamos inseguros sobre o tema em discussão, as palavras parecem
fugir da ponta da língua, fazendo-nos titubear e perder o controle da
conversa. Por outro lado, quando estamos bem fundamentados, as palavras
chegam até nós na ordem certa, de forma quase automática.

Quanto maior o nosso conhecimento, melhor sabemos como trabalhar um


diálogo. Por isso, con ie mais nos seus conhecimentos sobre o assunto do que
nas palavras em si. Essa é uma das principais dicas para falar bem que os
grandes oradores costumam con idenciar aos outros.

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Ÿ Leve sempre um material de apoio com você
Por que con iar somente na sua memória, sendo possível ter em mãos as
anotações mais necessárias para realizar um discurso interessante? Quando
você for se expressar diante de um público, monte um roteiro do que será dito
e de como as ideias serão desenvolvidas.

Acrescente também alguns pontos importantes que merecem a sua atenção.


Dessa forma, eles não serão esquecidos. Todas essas estratégias são
fundamentais para que você adquira ainda mais con iança na sua própria
voz e em como utilizá-la em público.

Ÿ Organize suas ideias do início ao fim

É a sua vez de falar em público, seja em uma palestra, reunião ou entrevista


de emprego? Então, tenha em mente que a sua fala deve ter início, meio e im.

Não há mistério! Pense, por exemplo, em seus ilmes e livros favoritos. Cada
um deles possui um desenvolvimento gradual, uma organização cronológica
que encadeia as ideias individualmente até chegar ao desfecho da história.

O mesmo deve ser considerado nos seus discursos. Por isso, pratique a
organização cronológica de ideias e con ira, posteriormente, se elas possuem
uma ordem natural de evolução. Além de conhecer bem o assunto a ser
tratado, essa roteirização do discurso lhe dará mais segurança na hora de
falar.

Ÿ Fale com naturalidade

Muitas vezes, a di iculdade de falar bem em público faz com que o discurso
soe arti icial. Uma boa maneira de driblar esse desconforto é fazer o corpo
dialogar também.

Gesticule, olhe diretamente para as pessoas e interaja com o ambiente ao seu


redor. Isso fará com que você desvie o foco nas palavras e, assim, fale com
mais naturalidade. Além disso, a estratégia torna seu discurso mais dinâmico
e envolvente.

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Ÿ Conheça o seu público
Sabendo quem está diante de você, quais são suas características e o que eles
esperam do orador, é possível modular a apresentação de maneira ainda mais
assertiva. Com isso, sua oratória é trabalhada de acordo com o per il de cada
público, tornando sua fala mais alinhada com o que aquelas pessoas querem
ouvir.

Ÿ Sinta-se à vontade

Para que se sinta à vontade diante de uma multidão ou de um pequeno grupo


de pessoas, você precisa demonstrar isso a elas e também a si mesmo.

A expressão corporal e facial são dois componentes importantes para atingir


esse feito. Conforme os outros sentem a con iança em seus movimentos, a
tendência é que se sintam mais livres para con iar em você.

Portanto, antes de sua apresentação ou reunião, evite icar muito tenso. Faça
atividades reconfortantes, que te animem, e concentre-se com aquecimentos
de voz e alguns exercícios de alongamento, se possível.

A respiração também é uma grande aliada, já que ajuda a diminuir a


frequência cardíaca. Tente controlá-la a partir de técnicas especí icas. Uma
dica bem simples é respirar lentamente por um tempo. Ao oxigenar o cérebro,
você diminui a ansiedade e ica mais con iante.

Ÿ Seja claro e direto


Comunicar-se bem não é um sinônimo de falar muito, sabia? De nada adianta
querer fazer com que seus ouvintes te escutem com atenção durante muito
tempo se você está falando de maneira incompreensível.

Faça pequenas pausas em seus raciocínios para que eles jamais percam o
andamento daquilo que você está transmitindo. Depois de comunicar uma
ideia mais complexa, deixe que recebam aquilo.
Todo tópico que você vai tratar deve ser formado por três estágios:
Introdução: apresente seu pensamento, sobre o que você pretende falar e por
que você está falando disso;
Desenvolvimento: mostre o conteúdo principal da sua fala, dê argumentos e
exemplos contextuais, sem perder o foco;
Conclusão: feche os raciocínios elaborados ao longo da fala e convide o
ouvinte a re letir.
Seja direto independentemente do que tema sobre o qual você está falando.
Não faça digressões longas, porque desta forma você pode perder o io da
meada e fazer com que a audiência se perca.

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A POSTURA DO ORADOR
Os cuidados com a postura devem começar antes mesmo do início da
apresentação. Suas atitudes, semblante, gestos e olhar estarão sendo
observados pela plateia. O seu comportamento antes da fala poderá
in luenciar positivamente ou negativamente o interesse dos ouvintes em
relação a sua presença naquele ambiente. Esteja atento a tudo o que acontece
no local. Demonstre através do olhar, do semblante e do sorriso, que você está
feliz em estar com aquelas pessoas. Comporte-se de modo a passar uma
imagem positiva aos ouvintes, antes mesmo de se dirigir à frente da igreja.
Ao dirigir-se para o púlpito não demonstre aos ouvintes que está nervoso ou
inseguro. Ande com determinação e mantenha uma postura segura. O
auditório será mais receptivo e icará na expectativa de receber uma boa
mensagem.
É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito. A
sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição.
Falar em público signi ica fazer uso das palavras, mas não se resume apenas
ao conteúdo da apresentação. Transmitimos mensagens o tempo inteiro
através do corpo e dos gestos. Por isso, é necessário saber lidar com essa
ferramenta de expressão tão importante.

A postura está relacionada a uma forma especí ica de organizar o corpo e


in luencia em 2 aspectos essenciais na oratória: a imagem do orador diante
de seu público e a luência da apresentação.

A postura correta da coluna


Se o apresentador quer que suas palavras sejam recebidas como verdadeiras
e seu corpo estiver curvado para frente, ele poderá transmitir uma ideia de
submissão ou insegurança.
Se a coluna icar muito para trás, poderá passar uma mensagem de
arrogância e prepotência. Como observado a postura afeta diretamente a
maneira como as pessoas aceitam o orador e o conteúdo de sua fala.
Assim, a coluna do apresentador precisa estar reta e o mais perpendicular
possível do chão. Há várias maneiras de treinar o alinhamento da coluna,
sendo a mais simples olhar-se no espelho e observar.

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A posição das mãos

Mãos no bolso podem representar descaso e devem ser evitadas. Mãos na


cintura, a ideia de estar desa iando ou provocando as pessoas. Mãos para
trás, a impressão de estar escondendo algo.
Assim, há uma variedade de mensagens que podem ser repassadas ao público
sem que o orador muitas vezes esteja consciente delas. Faça gestos somente
se você sabe exatamente o resultado que deseja obter.

Porém, a postura in luencia não somente na imagem do orador, mas também


na facilidade ou di iculdade do próprio interlocutor em transmitir sua
mensagem. Sobre esse assunto falaremos na próxima semana.

OS GESTOS

O compromisso de estudar, desenvolver, treinar e aperfeiçoar a postura e os


gestos deverá ser encarado com muita dedicação e pro issionalismo pelo
pregador. Seus gestos não servem apenas para se comunicar com os outros,
mas com você mesmo também. Não é nenhum segredo que nós
rotineiramente usamos as mãos e outras formas de linguagem corporal para
nos comunicar com os outros, mas a novidade é que não gesticulamos apenas
para transmitir informações para os outros; nós também gesticulamos para
nós mesmos. Por exemplo, gesticulamos enquanto falamos ao telefone, mesmo
que a outra pessoa não possa ver-nos.
A gesticulação obedece a um processo natural e espontâneo que trabalhará
para complementar e conduzir a mensagem sem que o auditório o perceba
conscientemente. Pensamos na mensagem, ao mesmo tempo que informamos
ao corpo o movimento a ser executado. A gesticulação não deve parecer que
foi treinada e programada para a fala do orador. Gestos arti iciais, denotam
de mentira. Mentira e verdadeiro pregador da palavra de Deus não
combinam. Não seja um ator em cima do púlpito, seja verdadeiro.
Desenvolver o autoconhecimento, aprender a sentir o próprio corpo, saber do
que ele é capaz, observar suas dimensões e seus limites, ter consciência da sua
força para identi icar o pensamento e o sentimento e ainda descobrir suas
possibilidades de expressão; veri icar como ocorre o movimento dos braços,
das pernas, da cabeça; en im, sentir como age e reage o próprio corpo e, aí
sim, gesticular bem.

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A isionomia é muito importe pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos :

- Ficar em posição de nobre atitude.


- Olhar para os ouvintes.
- Não demonstrar rigidez e nervosismo.
- Evitar exageros nos gestos.
- Não demonstrar indisposição.
- Evitar as leituras prolongadas.
- Sempre preocupado com a indumentária. ( Cores, Gravata, Meias )
- Cabelos penteados melhora muito a aparência.
- O assentar também é muito importante.

FIQUE ATENTO!
Cada gesto deverá corresponder a uma ideia ou informação predominante e
não a cada palavra. Exemplo: Ao pronunciar a frase:
“Estamos aqui reunidos para estudar a Palavra de Deus...”
Ao pronunciarmos esta frase não, fazer um gesto para nós, outro para
estamos, outro para aqui etc. Não. Bastará um gesto com as duas mãos
abertas, indicando para baixo, quando pronunciar a palavra “aqui”. Simples.
Este gesto remete as pessoas para o lugar onde estão, e faz uma ancoragem
com o resto da fraze, os levando a assimilar que “todos estão, naquele lugar
para estudar...” e não para conversar, ou fazer qualquer outro tipo de coisa.
Aprenda! Os gestos devem representar ideias. Exemplo: Vamos analisar a
ideia de tempo. Para interpretar uma informação referente ao passado,
podemos usar a mão fechada com o dedo polegar esticado apontando para
trás na altura do ombro.
Quando coloco a mão fechada com o dedo indicador apontando para baixo
estarei representando a ideia de presente. A ideia de futuro poderá ser
representada com o braço esticado para frente com a mão fechada e o dedo
indicador apontando para frente.
Os gestos funcionam como se fossem um veículo transportador dos nossos
pensamentos. Gestos incorretos comprometem o entendimento dos ouvintes,
geram hostilidade e prejudicam o bom andamento do sermão. Mesmo em
silêncio, transmitimos muitas informações a nosso respeito.
Evite os movimentos alheios. É o que você faz e não percebe que faz. Exemplo:
icar girando a aliança, mexer no relógio repetidas vezes, icar torcendo o
botão do paletó, icar com as mãos nos bolsos durante muito tempo, entre
outros gestos desaconselháveis.
Lembre-se que existem muitos ouvintes, e estão atentos, esperando receber
alguma coisa boa da parte de Deus através de você.

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OBJETIVO GERAL DO SERMÃO E OS TIPOS DE SERMÕES.
Algumas perguntas que temos de fazer em relação ao sermão.
· O que se pretende com um sermão?
· Ocupar o espaço no culto?
· Dar algum material para o povo pensar?
· Os ouvintes de um pregador ou são salvos ou são perdidos.
· A quem se destina o sermão?

A ênfase no seu conteúdo se é para os salvos, se é para os perdidos, é o que


determina o seu objetivo geral.
São seis os objetivos gerais do sermão, no qual podemos os classi icar como
seis tipos diferentes de sermões. Vejamos.

Sermão evangelístico.
Sua inalidade é convencer os perdidos a aceitarem Jesus Cristo como Senhor
e Salvador. Infelizmente, são hoje os piores sermões pregados dentro das
igreja, principalmente, pela falta de pratica do pregador, que muita das vezes,
prega uma dúzia de sermões recheados de bênçãos ísicas, e nenhum falando
da benção eterna da salvação. Os sermões evangelísticos são, hoje, repletos
de frases feitas: "Deus te ama", "Você pode morrer esta noite", "Vem agora",
etc. No entanto, um sermão evangelístico pode ter um bom conteúdo. Na
lógica bíblica o sermão evangelístico deveria ser o único e principal sermão a
ser pregado pelo pregador.
Existem quatro verdades devem se pontuadas no sermão evangelístico:

Ÿ O homem natural está perdido e necessita de salvação.


Ÿ A obra redentora é de Cristo e não do pregador ou de uma
organização
Ÿ As condições pelas quais o homem conquista a salvação em Cristo;
Ÿ A necessidade de uma decisão, se não pública, pelo menos no íntimo.

BAIXE AQUI Alguns esboços de Sermões Evangelísticos para você se


aprimorar.

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Para Pastores e Pregadores da Palavra de Deus.
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O sermão doutrinário.
Sua inalidade é instruir os crentes sobre as grandes verdades da fé e como
aplicá-las, portanto, é didático. O dom de ensino era muito difundido no
cristianismo nascente. Jesus era intitulado de "Mestre" e os seus seguidores de
"discípulos".
Os sermões doutrinários precisa se conectar a experiência humana
Muitos sermões, especialmente os "doutrinários", negligenciam esta conexão
com a experiência humana. Nós pregadores às vezes pensamos que pregar a
"verdade" é tudo o que é necessário.
Então nós pregamos sermões que seguem um esquema muito parecido com o
seguinte:
Ensinar a doutrina.
Defender a doutrina de alguns ângulos.
Dizer às pessoas que precisam acreditar na doutrina.
Eu ouvi um sermão sobre a Trindade como este que mencionei.
O pregador leu alguns textos que ensinavam a doutrina da Trindade. O
pregador, em seguida, defendeu a doutrina de alguns ataques que às
vezes são ouvidos. O pregador então concluiu o sermão chamando todos
nós para crer na doutrina. Ele então se sentou. Note-se que as pessoas
não foram informadas por que a doutrina é importante. Eles não
aprenderam como aplicá-la na vida diária.

Seja qual for o caso, quando vamos pregar uma doutrina, deve ser conectada
a experiência humana se esperamos ser capazes de fazer um apelo a
importância da doutrina.
Agora, é verdade que algumas pessoas negligência a doutrina como se não
fosse importante. Essa é outra questão que devemos abordar mais tarde. Mas
quando você pregar doutrina, informar os outros é importante, mas ajudar as
pessoas a compreender a doutrina de tal forma que ela mude a maneira como
elas vivem também é importante. E o mais importante é permitir que a
doutrina facilite o encontro entre Deus e o homem. E não faça o contrário
distancie o homem de Deus. O sermão doutrinário atende quatro funções na
vida da igreja:
Ÿ Atende o desejo de aprender que existe na vida do crente;
Ÿ Previne contra as heresias;
Ÿ Dá embasamento à ação;
Ÿ Contribui para o crescimento dos ouvintes e do próprio pregador.

"O sermão doutrinário é projetado para iluminar o entendimento, para


instruir a mente, para informar o julgamento. É o que fornece motivos para
gratidão e incentiva as boas obras»
BAIXE AQUI Alguns esboços de Sermões Doutrinários para você se aprimorar.

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O sermão de consagração
Sua inalidade é estimular os crentes a dedicarem talentos, tempo, bens,
in luência, vida, etc. Nesse sermão o pregador deve levar seus ouvintes a
buscarem um consagração total de suas vidas, de seu atos e de seus bens ao
serviço de Deus. Não estamos dizendo que neste sermão o pregador deve levar
seus ouvintes a doar seus bens, Pelo contrário. Este tipo de sermão deve
estimular a igreja para vocação, abertura de novos trabalhos, ofertas
missionárias, etc.
Na Bíblia, consagração signi ica dedicar algo ou alguém a Deus. Quando uma
pessoa ou alguma coisa é consagrada, ica dedicado para o louvor e o
trabalho de Deus. Todo crente deve consagrar sua vida a Deus.
A consagração é um ato importante, que marca uma mudança na vida de
uma pessoa ou no uso de qualquer coisa. Se consagrar a Deus implica
abandonar o pecado e se dedicar a agradar a Deus (Levítico 20:7-8).

A Bíblia tem exemplos de consagração de:

· Objetos – os utensílios do templo e as vestes dos sacerdotes no Antigo


Testamento eram consagrados para serem usados exclusivamente no templo
· Ofertas – dízimos e ofertas que eram entregues no templo eram
consagrados porque serviam para o trabalho de Deus; da mesma forma,
ofertas dadas à igreja são consagradas
· Certos dias – dias e festas religiosas importantes eram consagradas a
Deus; as pessoas não se dedicavam a qualquer outro trabalho nesses dias,
porque sua atenção estava toda centrada nas coisas de Deus
· Trabalhos ou ministérios – reis, profetas e mais tarde líderes da
igreja eram consagrados quando iniciavam funções; isso mostrava que tudo
que iriam fazer seria para a glória de Deus e iriam fazer seu melhor para O
obedecer em seu trabalho
· Pessoas – várias pessoas e até famílias inteiras foram consagradas a
Deus, no Antigo Testamento, mostrando assim sua dedicação total a Deus, o
profeta Samuel foi consagrado desde o nascimento e viveu sua vida toda ao
serviço de Deus.

Todo crente é chamado para se consagrar a Deus (1 Coríntios 7:35). Aqueles


que creem em Jesus não podem mais viver para o pecado. Na conversão, a
vida é consagrada a Deus.

BAIXE AQUI Alguns esboços de Sermões de Consagração para você se


aprimorar.

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O sermão ético ou moral
Sua inalidade é orientar os crentes para pautarem suas condutas diárias e
relações sociais de acordo com os princípios cristãos. Assuntos que cabem
aqui: Matrimônio, adultério, divórcio, justiça social, racismo, dignidade da
pessoa. Este é um tipo de sermão que deve ser direcionado exclusivamente aos
convertidos. Pessoas que já fazem arte do meio cristão e que estão ligados a
doutrina da igreja a qual o pastor congrega. Sendo uma total falte de ética
um pastor de outra denominação trazer um sermão relacionado a assuntos
íntimos, não sendo a congregação que o mesmo congrega. O pastor poderá
até trazer um sermão com estes temas, sob consentimento do pastor local.

BAIXE AQUI Alguns esboços de Sermões de Ética ou Moral para você se


aprimorar.

O sermão de alento (ou pastoral)


Sua inalidade é fortalecer e alertar os crentes no meio de crises pessoais ou
comunitárias. Focalizam o cuidado de Deus para com o seu povo e o
livramento que o Senhor opera. O sermão de alento assim como o sermão de
ética e moral, devem ser sermões direcionado para a igreja local e jamais ser
um sermão aberto a convertidos e não convertidos. Pois o que para
convertido pode ser aceito como uma repreensão abençoada, para um
visitante pode soar como uma ofensa. Sabemos que todos nós passamos por
momentos de crise e fraqueza na fé. Mas cabe ao pregador levar um sermão
de correção em uma crise espiritual a um publico que não sabe o que signi ica
crise espiritual.

BAIXE AQUI Alguns esboços de Sermões de Alento para você se aprimorar.

Curso

Fundamentos do Monoteísmo Judaico.


Módulo 01 - O Criador de todas as coisas.
Quem é o Eterno? Quem é o único Deus? Como Ele criou o Universo?
Tenha um conhecimento profundo sobre o único Deus através deste curso.

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PONTOS CHAVES DE UM MAGNIFICO
SERMÃO.
Ÿ FIDELIDADE TEXTUAL NO SERMÃO
Fidelidade textual é importante, visto que os ouvintes estão atentos ao texto
de referência ou ao tema escolhido. Há muitos pregadores que tomam um
texto como referência e depois esquecem dele.
O pregador deve ter uma boa exegese do trecho bíblico que serve de base
para seu sermão. Deve permanecer focado no texto, só mudando sob extrema
orientação divina. E jamais por indução dos ouvintes ou sentimentos pessoais.
O pregador deve ter domínio total sobre a palavra que irá trazer, acima do
domínio dele somente deve existir o domínio de Deus.

Ÿ UNIDADE NO SERMÃO.
Todo sermão tem um objetivo a ser alcançado. O seu conteúdo deve convergir
para um único alvo.
"Há sermões que são uma colcha de retalho, uma verdadeira miscelânea de
assuntos, idéias e ensinos".
Devemos somente focaliza em um assunto ou ponto, evitando criar focos
diferentes que não seja o proposto inicial do sermão. Um dos erros que temos
de evitar é icar citando dezenas de versículos que sustentem o que falamos,
Citar um ou dois versículos é o su iciente, pois quando começam a citar
muitos versículos, automaticamente levamos nossos ouvintes a
desvalorizarem o tema principal do sermão.
Ordem – O sermão deve ter uma ordem a ser seguida. Inicio, meio e im.
Temos de colocar nossos pensamentos em ordem na confecção do sermão e
fazer o possível para manter esta ordem. Pois, somente desta forma podemos
levar nossos ouvintes a terem uma plena compreensão da mensagem a ser
transmitida.
Ÿ FINALIZAÇÃO DO SERMÃO
Todo sermão deve ter um começo e um inal. O Pregador deve ter em mente
que o ouvinte está se alimentando espiritualmente. E toda alimentação para
ser bom a e não fazer mau a pessoa, deve ter seu encerramento. Pois da
mesma forma que se começarmos a comer chocolate em uma fabrica de
chocolate e quanto mais comemos mais é fabricado. Chegará uma hora que o
que era tão gostoso começará a nos fazer mal. Todo pregador deve ter em
mente que deve encerrar seu sermão dentro do tempo e do que foi proposto.
Levando em consideração que o tempo sempre estará em primeira instancia.

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Um sermão bem terminado será muito produtivo ao ponto de despertar o
desejo de querer ouvir mais. Já pelo contrário , um sermão longo, onde o
pregador não sabe com termina-lo e vai se alongando e alongando. Chegará
ao ponto onde as pessoas deixaram de gostar e passaram e se sentir
entediadas com o sermão.

O pregador não nasce pronto.


Essa dica não tem muito a ver com a parte mais técnica propriamente dita,
mas gosto sempre de frisar. Apesar do dom de Deus ser perfeito, nós não
somos. Um bom pregador não nasce pronto. Por isso, é muito importante que
haja a dedicação ao estudo e às boas práticas espirituais de comunhão com
Deus para que o pregador cresça em sabedoria no trabalho da obra do
Senhor.
Quando observamos as narrativas a respeito de Jesus, vemos que Ele se
empenhou (mesmo sendo Deus) para crescer enquanto humano:
“E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”
(Lucas 2:52).
Assim, nós pregadores não podemos negligenciar o lado espiritual e nem o
lado humano do aprendizado, do estudo, da leitura, para que sejamos mais
usados por Deus.

Comece orando
Parece até muito básico dizer isso, mas muitos pregadores, por estarem muito
ansiosos pela preparação da mensagem, esquecem de algo muito importante:
gaste um bom tempo buscando a mensagem que Deus quer dar a igreja
através de você em oração. Isso é muito importante. Observamos muito
claramente na vida de Jesus que, sempre que Ele tinha algo muito importante
para fazer, Ele se retirava e orava, buscando em Deus a direção. 50% do
sermão é construído em oração perante Deus, ouvindo a voz do Pai e também
falando com Ele.

Escolha do texto bíblico


Uma pregação sempre começa em Deus, como vimos acima. Depois ela
necessariamente precisa ir para a Palavra de Deus. Pois é na Palavra que está
a autoridade, não em nós. Agora é o momento de ouvir a voz de Deus e buscar
o texto que Ele deseja que você pregue. Nem sempre isso é tão simples, mas
ore e peça a Deus para te dar a direção na escolha do texto bíblico que você
deve pregar. Não se desespere se demorar um pouco. Se Deus te chamou para
pregar Ele também vai te capacitar, não é verdade?

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Entenda o texto bíblico
Desde quando eu comecei a pregar ouvia uma frase que é muito verdadeira:
“Deus sempre fala ao pregador primeiro”. Isso signi ica que o pregador
precisa buscar agora compreender o texto bíblico escolhido. Para começar, é
preciso entender todas as palavras que estão no texto. Vamos a um exemplo
prático? Eu escolhi fazer um sermão deste texto: “Digo, porém: andai no
Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gálatas 5:16). Você
deve se perguntar o seguinte: eu conheço o signi icado de todas as palavras
desse texto? Nesse exemplo, digamos que eu não saiba muito bem o
signi icado da palavra concupiscência. É hora então de usar um dicionário
para ampliar meu conhecimento: Concupiscência: “Forte e continuado desejo
de fazer ou de ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos”. Uma outra
forma de ampliar o entendimento de um versículo é buscar lê-lo em diversas
traduções. Vou mostrar esse mesmo texto de Gálatas 5:16, mas agora na Nova
Tradução na Linguagem de Hoje: “Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que
o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da
natureza humana”. E agora, entendeu bem o texto? Creio que icou bem mais
claro, não é?

Aumentando o conhecimento sobre o texto bíblico


Saber apenas o signi icado das palavras não é o su iciente para que você
tenha um bom conhecimento do texto a ser pregado. Agora é hora de ler o que
chamamos de contexto, ou seja, o que vem antes e o que vem depois do texto
escolhido para a pregação. Isso é importante para você reunir informações
importantes, como: Para quem o autor está escrevendo? Qual foi o objetivo
dele em escrever isso? Qual a mensagem principal que o autor quis passar aos
seus leitores? Vamos novamente à prática?

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ESTRUTURANDO SUA PREGAÇÃO
Agora que você já tem um conhecimento amplo sobre o texto que vai pregar,
gostaria de dar algumas dicas para você estruturar todas essas ideias de uma
forma que as pessoas possam compreender. Não adiante saber o texto e não
saber comunicá-lo de uma forma que as pessoas entendam. Vamos à pratica?
Uma pregação pode ser estruturada de diversas formas, mas gosto muito do
modelo abaixo, pois é simples e muito prático:

a) Leitura do texto bíblico para a igreja

b) Introdução

c) Explicação do texto bíblico de forma mais geral

d) Mostrar o tema do estudo para a igreja

e) Argumentação (Aqui entram as separações em pontos: ponto 1, ponto 2,


ponto 3, ponto 4, etc)

f) Conclusão

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Fundamentos do Monoteísmo Judaico.


Módulo 02 - Preexistencia.
Entenda como os Judeus compreendem o conceito de eternidade e preexistência de
Deus e de todas as coisas.

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Vamos agora analisar cada um dos tópicos de maneira simples e objetiva e
montar a nossa pregação na prática:

a) Leitura do texto bíblico para a igreja


Essa parte é bem simples. Nós já escolhemos Gálatas 5:16. É o texto que
vamos ler para a igreja.

b) Introdução
Aqui você vai escolher algo que introduza o assunto sobre o qual você vai
falar. Por exemplo, veja a minha introdução: “irmãos, sabemos que o crente
vive uma constante luta contra a carne. Isso acontece porque a nossa carne e
o nosso espírito são opostos entre si, conforme nos ensina Gálatas 5:17. Mas
qual é a solução para isso? Será que não temos como vencer a nossa carne?
Será que o pecado sempre irá nos vencer? Ou será que existe algo que
possamos fazer com a ajuda de Deus para vencermos?”

c) Explicação do texto bíblico de forma mais geral


Aqui você vai explicar o texto bíblico lido, destacando os principais tópicos,
conforme vimos na dica 5. Vejamos minha explicação de forma resumida:
“Quando Paulo escreveu esse texto aos gálatas, ele tinha em mente a
necessidade de ensinar aos irmãos que eles viviam uma guerra espiritual. E
que era uma guerra muito di ícil conforme nos ensina Gálatas 5: 17. Paulo
queria advertir esses nossos irmãos gálatas de que não deveriam ser vencidos
pela carne, mas que deveriam, apoiados no Espirito Santo de Deus, cultivar os
frutos do Espírito e andar em uma vida santa…”

d) Mostrar o tema do estudo para a igreja


Aqui é hora de fazer uma transição entre a explicação e o tema que você
deseja tratar. Pode ser mais ou menos assim, veja minha transição e exposição
do tema: “E por toda essa luta, irmãos, que temos dia a dia contra as obras da
carne, muitos irmãos têm desistido e se entregado ao pecado. Mas será que
existe algo que possamos fazer para permanecermos irmes no Espírito? Hoje
gostaria de re letir com os irmãos, sobre o seguinte tema: Como vencermos a
carne andando no Espírito?”

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e) Argumentação (Aqui entram as separações em
pontos: ponto 1, ponto 2, ponto 3, ponto 4, etc)
Agora você pode separar seus argumentos referentes ao tema em pontos para
facilitar a comunicação e a memorização da mensagem pelo seu público:

Ponto 1 – Deixe que o Espírito Santo dirija a sua vida (agora você deve
argumentar, ensinar a igreja como é que o Espirito Santo dirige a vida de um
crente. Você também pode usar outros textos bíblicos para embasar seu
argumento. Lembre-se também de ler novamente o texto que você escolheu e
destaque o ponto que você está abordando)

Ponto 2 – Sejam desobedientes aos desejos da carne (Você pode abordar que
o crente deve guerrear contra seus desejos ruins, como um guerreiro que luta
em uma guerra, com força, seguindo a Palavra de Deus de todo o coração,
desobedecendo o pecado e obedecendo a Deus, etc.)

Você pode abordar quantos pontos desejar, mas tente não ser muito longo nos
pontos. Lições mais objetivas tendem a ser mais absorvidas pelo público do
que longas pregações.

f) Conclusão
Aqui você vai concluir o sermão. Eu, pessoalmente, gosto de concluir
chamando as pessoas para um compromisso com Deus, para buscarem uma
mudança de vida. Você pode desa iar a igreja e também terminar com uma
oração de gratidão a Deus e clamando pela ação Dele na vida de cada um.

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Fundamentos do Monoteísmo Judaico.
Módulo 03 - Satanás e a Grande Serpente.
Como entender a questão da queda dos anjos,
ou mesmo da batalha espiritual à luz do Monoteísmo judaico.

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OBJETIVO ESPECÍFICO DO SERMÃO
É a aplicação do objetivo geral a uma determinada congregação. (Primeiro se
encontra o objetivo geral e depois o objetivo especí ico). Há duas
considerações aqui:
a) Para formular o objetivo especí ico é necessário compreender as
necessidades da congregação;
b) A formulação do objetivo especí ico delimita o assunto do pregador, de ine
o rumo em que ele vai seguir.
Todo sermão deve ter um objetivo. A falta de um objetivo na pregação, traz
di iculdade ao pregador. O pregador deve saber o que pretende alcançar dos
ouvintes através do sermão. O pregador deve apresentar o sermão de tal
maneira que possibilite aos ouvintes mudar de atitude depois de ouvir a
mensagem.
1. Os alvos gerais de um sermão.
1.1- Evangelístico: quando o pregador deseja evangelizar.
1.2- Doutrinário: quando o pregador deseja esclarecer ou ensinar doutrina.
Ex: deseja falar sobre o dizimo; a vida futura; o Espírito Santo; etc. Deve ter
muito cuidado nesse tipo de sermão.
1.3- Devocional: quando deseja levar o ouvinte a uma vida de maior
comunhão com Deus através da meditação bíblica e oração. Diz respeito ao
relacionamento vertical (homem – Deus).
1.4- Consagração: quando o pregador deseja levar o ouvinte a uma maior
consagração no serviço de Deus. Ex: falar sobre missões; desenvolvimento dos
dons; guerra contra o pecado; etc.
1.5- Ético ou Moral: quando o pregador deseja falar sobre assuntos morais.
Ex: aborto; maledicência; alcoolismo; honestidade nos negócios; idelidade;
etc.
1.6- Alento ou Conforto: quando se pretende levar conforto aos ouvintes. Ex:
ansiedade; morte; solidão; etc.

O pregador deve formular o objetivo especi ico com uma pergunta: “qual o
efeito que eu gostaria que este sermão produzisse no pensamento e na vida
dos ouvintes?”.
O alvo deve ser formulado em termos de efeito do sermão na vida dos
ouvintes.

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O TEMA
Introdução: como nascer um sermão? – de duas maneiras:
a) A idéia do sermão nasce relacionada com a passagem da palavra de Deus.
b) Nasce também sem ter um texto estabelecido. Neste caso o pregador
precisa procurar um texto próprio que combine com o assunto que pretende
apresentar. Em suma, o sermão nasce quando o pregador descobre a idéia
que quer pregar.

1. Definição do tema.
O tema é o nome próprio do sermão que pretendemos pregar, é a idéia central
do sermão.

2. A necessidade do tema.
2.1- O pregador deve saber o assunto que pretende transmitir aos ouvintes.
2.2- O tema desperta o interesse do público: “ um titulo certo é meio caminho
para o sucesso”.

3. Características de um bom tema:


3.1- O tema deve ser preciso e exato (não deve fugir do assunto proposto).
3.2- O tema deve ser claro e simples (formulado em termos bem conhecidos).
3.3- O tema deve ser interessante (que chame a atenção do ouvinte).
3.4- Deve ser expresso em termos de hoje e não de ontem.
3.5- Deve ser especi ico e não geral. Ex: ao invés de “MISSÕES” pode-se
colocar: “a urgência da obra missionária”.
3.6- O tema deve ser oportuno e de acordo com as necessidades dos ouvintes.
3.7- Deve ser formulado com as próprias palavras do pregador. Ex: “o homem
que venceu a Deus” em vez de “Jacó no vau de Jaboque”.

4. Anunciando o tema aos ouvintes.


Exemplos de como anunciar o tema:
4.1- “gostaríamos que pensássemos hoje sobre...”.
4.2- “desejo abordar hoje sobre o tema...”.
4.3- “o tema do sermão que Deus colocou no meu coração para este momento
é...”.
Observação:
Não se deve falar de assuntos que não entenda;
E também sobre assuntos que não se está vivendo.

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Conclusão:
Os textos bíblicos, tanto no novo como no velho testamento, oferecem uma
in inidade de temas, os mais variados. O pregador deve escolher aqueles que
julgar mais convenientes e da necessidade dos ouvintes. (devo fazê-lo com
oração).
No entanto não deve esquecer que quando escolher determinados temas deve
desenvolvê-lo ate o im.

COMO ORGANIZAR OS PENSAMENTOS


A mensagem mal organizada é di ícil de entender. Após descobrir o texto
bíblico, o objetivo e o assunto do sermão, o pregador deve esforçar-se para
organizar as idéias que serão apresentadas no sermão.
Deve se fazer um estudo pormenorizado do texto, anulando as idéias e colocá-
las em ordem.

Qualidades de um sermão bem organizado.


1.1- Unidade: todos os pontos do sermão devem estar ligados ao tema.
1.2- Ordem lógica: isso signi ica que devemos colocar cada divisão do
sermão no seu divido lugar. As vezes será necessário alterar a ordem do texto
para esboçar bem o sermão.
1.3- Proporção: dividir bem o tempo para cada sermão.
1.4- Progresso: o sermão deve caminha para seu inal cada vez mais quente
no interesse dos ouvintes. Não deve começar muito quente e depois esfriar.

Sugestão para melhorar o esboço.

2.1- Os tópicos ou divisões devem estar ligados ao tema.


2.2- Nenhuma divisão pode ser igual ao tema.
2.3- As divisões devem ser apresentadas em ordem de interesse crescente. O
ultimo ponto deve ser mais interessante.
2.4- O assunto deve ser dividido de tal modo que tenha signi icado para os
ouvintes de hoje.
Exemplo de sermão com os requisitos acima:

Tema: que farei de Jesus chamado o Cristo? Texto: Mt 27; 11-14 e 54.
Objetivo geral: evangelístico.
Objetivo Especi ico: quero que o meu ouvinte reconheça Jesus como ilho de
Deus e o receba em sua vida.
Introdução:
Frase de transição (f.t): que farei de Jesus chamado o Cristo?
Ignora-lo-ei (ver 17)?
Rejeita-lo-ei (ver 21,22)?
Reconhecê-lo-ei como ilho de Deus (ver 54)?

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O numero de divisões do sermão.
Pode variar, dependendo do assunto. Mas o ideal é que tenha de duas a cinco,
embora a maioria dos sermões possua três divisões.
Como anunciar as divisões.
Há muitas maneiras de anunciar as divisões:
4.1- O método tradicional: “em primeiro lugar; em segundo lugar; etc”.
4.2- “Uma das idéias que encontramos no texto é...”.

Exemplos:
Tema: “o relacionamento do homem com Deus”
Texto: Salmo 23.1
Objetivo geral: devocional
F.t: o relacionamento do homem com Deus deve ser sempre...
1. um relacionamento presente (v.1).
“O senhor é...”.
2. um relacionamento pessoal (v.1).
“... o meu pastor...”.
3. um relacionamento de proteção (v.1).
“O Senhor é o meu pastor...”.
4. um relacionamento de provisão (v.1).
“... nada me faltará”.

A ARTE DA INTRODUÇÃO
Introdução: o sermão é constituído de três partes importantes:
Introdução, corpo e conclusão. Todas as três partes são fundamentas e devem
merecer toda a nossa atenção. Vamos considerar neste capitulo a introdução
do sermão.

A finalidade da introdução.
1.1- A introdução deve despertar o interesse e atenção dos ouvintes.
1.2- A introdução prepara os ouvintes para acompanhar as idéias da
mensagem.
1.3- Através da introdução o pregador deve captar a simpatia dos ouvintes.

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Fundamentos do Monoteísmo Judaico.
Módulo 04 - Quem são os demônios.
Quem são os demônios? Eles existem? Como ele atuam?
Será que todo o mal da humanidade é de procidência demoniaca? .

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Característica de uma boa introdução.
O pregador deve observar as seguintes características da introdução do
sermão:
2.1- Ela deve estar ligada ao assunto do sermão.
2.2- Deve ser proporcional. Deve ocupar + ou – 15% do tempo do sermão.
2.3- Deve ser clara e simples. O pregador deve evitar palavras di íceis, ou
demonstrar ser um grande intelectual.
2.4- A introdução deve ser interessante. Quando mal apresentada,
impressiona mal os ouvintes. Não deve ser improvisada.

Coisas a ser evitada na introdução.


3.1- As desculpas. Quando apresentamos desculpas estamos assinando nossa
derrota antes de terminar a introdução.
3.2- Evitar falsa modéstia.
3.4- Evitar sobrecarregar a introdução com muitas idéias.
3.5- Evitar apresentar argumentos que vão aparecer em outras partes do
sermão.
3.6- Evitar piadas que somente causam risos.

Alguns métodos na preparação de boas impressões.

4.1- A introdução textual. Fazer uma explicação precisa do texto para que
possas ter bem entendido pelo ouvinte.
4.2- Falar sobre algum acontecimento que esteja relacionado com o assunto
do sermão.
4.3- A ocasião. Se o sermão for pregado no feriado, pode usar de argumentos
que sejam relacionados com a data.
4.4- Uma boa ilustração própria e bem apresentada, ica muito bem na
introdução do sermão.

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A CONCLUSÃO
Se é importante que o sermão tenha uma boa introdução. Não menos
importante é que seja bem concluído. Muitas conclusões são fracas e
monótonas, tirando, assim, o brilho do sermão.

A importância da conclusão.
A conclusão é a parte do sermão que deve receber mais atenção por parte do
pregador durante a sua pregação. A conclusão como acabamento de um
prédio. Ela deve encerrar toda beleza do sermão e animar o ouvinte a seguir
pelo caminho determinado pelo objetivo do sermão.

Características da boa conclusão.


A conclusão deve ser a conclusão de todo sermão e não apenas da ultima
parte do sermão. Na conclusão o pregador deve dar mais ênfase ás idéias
positivas. A conclusão deve estar pelo amor e compaixão do pregador pelos
ouvintes, no desejo de ajudá-los. A conclusão não deve ser longa.

Erros a serem evitados na conclusão


Não introduzir na conclusão pensamentos novos.
Não dar a impressão que vai terminar quando não vai.
Não se deve pedir desculpas na conclusão.
Não deve icar mexendo com objetos como: relógio, cantor, óculos, etc.
Não tenha medo de falar de falar diretamente ao coração do ouvinte na
conclusão.

Alguns tipos de conclusão:


Recapitulação das ideias principais do sermão.
Usar de boa ilustração.
Usar uma aplicação à vida dos ouvintes (2 Sam. 12:7-14)
A conclusão pode salvar ou inutilizar o resto do discurso. Por isso deve ser
muito bem preparado.

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Literatura Judaica
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COMO FAZER O APELO
O sermão evangelístico ica incompleto quando o pregador deixa de fazer um
apelo direto ao coração do ouvinte não crente. Todo sermão, desde o seu
inicio deve ser o apelo direto ao coração dos ouvintes. Mas há necessidade de
levar o pecador a uma manifestação publica ao lado de Cristo, no inal do
sermão. O apelo foi de inido como “uma chamada a decisão por cristo depois
de uma exposição clara de evangelho”. Todavia, os sermões que não possui
objetivo evangelístico (consagração, ético, alento, devocional e doutrinário),
devem apelar ao ouvinte a uma tomada de atitude.

Por que fazer o apelo?

1.1- O apelo é bíblico: há na bíblia muitas exortações e apelos para que o


homem tome uma posição diante de Deus: Mt 11; 28,29. Ap 22; 17. At 19; 08,
2; 40, 26; 28, 28; 23.

1.2- O apelo é histórico. Os grandes evangelistas sempre izeram apelo:


Wesley, White iede, Finney, Moody, Spurgeon, Billy Grahan, etc.

1.3- O apelo é lógico e natural. Se izermos todo esforço para convencer uma
pessoa da necessidade de receber a Cristo, devemos também ajudá-la a dar o
primeiro passo.

1.4- O apelo é psicológico. Precisamos aproveitar aquele momento de emoção,


de vontade, de aspiração pelas bênçãos de Deus, por uma vida nova.

1.5- O apelo promove segurança ao pecador. Quando o pecador atende ao


apelo ele se torna seguro das garantias da palavra de Deus, Mt 10; 32,33. Rm
10; 10.

O apelo é pratico:
a) Facilita a sua identi icação. A igreja pode acompanhá-lo em sua vida e em
necessidades espirituais.
b) Fortalece a fé e motiva um bom testemunho.
c) O apelo é pratico porque é motivo de alegria e inspiração para a igreja.

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Características do apelo que atinge seu
objetivo.
2.1- Deve ser baseado no argumento mais forte do sermão.
2.2- Deve ser feito com otimismo, Is 55; 11, Sl 126; 6.
2.3- Deve ser claro e especi ico.
2.4- Deve ser breve e positivo.
2.5- Deve ser feito sem coação e com cortesia.
2.6- O pregador deve destacar os motivos da decisão: o perdão dos pecados; a
segurança, a nova vida em cristo, etc.

"Fazer apelo é como procurar frutos em uma arvore; se balançarmos


normalmente caem os maduros; mas se balançarmos demais, caem também
os verdes."

Como variar os métodos usados no apelo.


É importante variar o apelo para não cair na rotina.
3.1- Pedir aos que aceitam a Cristo para levantar uma das mãos.
3.2- Pedir aos que querem se decidir ao lado de Cristo que iquem de pé.
3.3- Pedir aos que aceitam a Cristo como salvador que venham a frente.

O USO DE MATERIAL ILUSTRATIVO


O uso das ilustrações permite aos ouvintes corresponder às verdades
apresentadas no sermão com mais clareza. A ilustração trás mais luz e
conhecimento as verdades expostas. Os pregadores bíblicos usaram
ilustrações: o profeta Nata, Estevão, Paulo e principalmente Jesus.
A ilustração é uma das partes mais apreciadas do sermão.

Fontes de ilustração.
1.1- A própria bíblia. Ela contem dados, parábolas, historias, e
acontecimentos que constituem um tesouro de ilustração.
1.2- Há material ilustrativo nos jornais, revistas e livros, etc.
1.3- A letra de hinos é uma boa fonte de ilustrações.
1.4- Ilustrações por alguém que está pregando.
1.5- Experiências pessoais, quando autenticas.
1.6- Os acontecimentos cotidianos. Os acontecimentos do dia a dia oferecem
muitas fontes de ilustrações.

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Características de boas ilustrações.
2.1- A ilustração deve ser simples. Não usar de muitos detalhes.
2.2- Ela deve ter unidade. Deve estar dentro do assunto que estamos
abordando.
2.3- Devem ser apresentadas com muita vida.
2.4- Devem ter um ponto alto. Um clímax.
3. Arquivo de ilustrações.
Todo pregador deve encontrar uma maneira de guardar todas as ilustrações
que encontra no dia a dia. Para concluir o estudo deste capitulo, vamos nos
lembrar que nossa mensagem deve ser tão clara de modo que os ouvintes
possam entender com clareza o que estamos pregando. Hc 2;2.

Características do apelo que atinge seu


objetivo.
O pregador deve se esforça para se tornar atraente ao preferir a mensagem
que Deus colocou em seu coração. A mensagem não deve estar destituída de
sentido, de valor e clareza. Vamos enumerar alguns bons hábitos que o
pregador deve ter na comunicação da mensagem.

1. Usar linguagem simples e clara: O grupo que nos ouve é por demais
variado em seu grau de instrução. Por isso devemos ser simples para atingir a
todo.
2. Usar o próprio estilo. (não alterar a voz).
3. Falar de tal forma que todos possam ouvir: Deve pronunciar
distintamente as palavras. Não falar depressa demais tomar cuidado com
articulação das silabas.
4. Falar diretamente aos ouvintes: para maior facilidade de atingir aos
ouvintes, devemos considerar que estamos falando para um grupo de amigos.
Nunca dar a idéia de superioridade ao falar. Olhar para todas as partes do
auditório, procurando um contato direto nos olhos dos ouvintes.
5. Falar com o corpo solto: o pregador deve utilizar as mãos, a cabeça, o
corpo para dar ênfase àquilo que estar falando. “(O corpo deve permanecer
ereto apoiado em ambos os pés)”.
6. Falar com convicção: “um auditório responde ao pregador que fala com
convicção”. Sem esta qualidade é di ícil atingir e convencer alguém daquilo
que estamos falando.
7. Falar com entusiasmo: ainda que o assunto seja bom, não se ouve se não
houver entusiasmo, o sermão decresce muito. O entusiasmo se demonstra na
voz, na expressão facial e na maneira de falar.

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8. Falar com amor: o pregador chama mais atenção naquilo que fala
quando consegue irradiar o gozo, a paz e o amor do Senhor. Para isso o
pregador deve ter uma atitude simpática e não de condenação e
superioridade.
9. Ser breve: aconselha os mestres de homilética que é preferível falar menos
do que o tempo disponível do que ir além dele.
10. Pregar no poder do Espírito: na observação deste item está, o êxito de
todo pregador do evangelho. (v 1Co 2; 4,5).

A PREPARAÇÃO ESPIRITUAL DO PREGADOR


Introdução: a pregação é mais do que uma palestra. O pregador está
transmitindo uma mensagem espiritual. E para pregar uma mensagem
espiritual é necessário manter intima comunhão com Deus. O pregador deve
preparar bem a sua mensagem na presença de Deus em espírito de oração. O
pregador deve sempre ter em mente a palavra de Deus proferida pelo profeta
Zacarias: “não por força nem por violência, mas pelo Espírito, diz o Senhor
dos exércitos” (Zc 4;6).

Preparo do coração:
Para o pleno êxito da entrega da mensagem, o pregador deve ler a mensagem
no coração e falar com o coração. “a oração faz do pregador um pregador de
coração”. “A oração põe o coração do pregador na mensagem, a oração coloca
a mensagem do pregador no seu coração”.

Oração e preparo espiritual:


o pregador deve estudar e preparar a mensagem como se tudo dependesse
dele; buscar a força e poder na oração como se tudo dependesse de Deus . a
oração tem sido o segredo êxito na preparação da boa mensagem. É a oração
que dá vida e poder a mensagem. spurgeon, um pastor batista disse certa vez:
“ não há nada que possa substituir a oração na vida do pregador; nem a
cultura recebida, nem as vastas bibliotecas. Quanto maior for a familiaridade
com a corte do céu tanto melhor realizará a sua função”.
A unção é uma das qualidades que distinguem a pregação cristã de todas as
formas de oratórias e discursos. A santidade é o segredo da unção é resultado
de uma vida de oração, meditação na palavra e serviço no reino de Deus.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES QUANTO A
ESTRUTURA
Geralmente os sermões pertencem a uma dessas três categorias:
. Sermão tópico ou temático.
Trata de um tópico e não de um texto bíblico em particular. As divisões
derivam-se do tópico (ou tema).
. Sermão textual.
Trata do desenvolvimento de um texto bíblico, um ou dois versículos. As
divisões derivam-se do texto.
. Sermão expositivo
Trata do desenvolvimento de um texto bíblico, geralmente longo. As divisões
também derivam-se do texto.

Sermões Tópicos ou Temáticos


O que caracteriza o sermão tópico ou temático é o seu tema derivado do
texto, mas as divisões são aleatórias.
De inição de sermão Tópicos ou temáticos.
“SERMÀO TEMÁTICO É AQUELE CUJAS DIVISÕES PRINCIPAIS DERIVAM DO
TEMA, INDEPENDENTEMENTE DO TEXTO.”

O que é um tema? s. m. 1. Assunto ou proposição de que se vai tratar num


discurso. 2. Matéria, assunto, argumento de um trabalho literário, cientí ico
ou artístico. 3. Texto da Escritura, no qual o pregador se baseia em um
sermão.[dic.UOL]
Em se tratando de linguagem homilética, o tema fala do assunto central que
será objeto da argumentação de todo o sermão . O título não é um tema.
O sermão temático tem inicio com um tema e derivado deste tema vem as
divisões principais. O sermão temático não requer um texto bíblico como base
de sua mensagem, isto não o torna anti-bíblico , apenas que a fonte do tema
não é um texto da bíblia. Podemos, a im de evitarmos que o conteúdo da
mensagem não seja bíblica começar nossa mensagem com um assunto ou
tópico bíblico. E assim as principais divisões do sermão devem basear neste
tópico e cada divisão principal apoiar-se num versículo bíblico. Severino
Pedro da Silva ao escrever sobre este assunto declara:
“O sermão temático não começa com um versículo, ou passagem(longa)
especial da Bíblia como fazemos no caso dos sermões textual e expositivo.[…]
a dissertação do sermão temático não se concentra no texto, ou numa parte
das Escrituras [….] e sim em todas as partes das Escrituras onde aquele tema
está em foco.”

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Isso de uma forma simplista quer dizer que ao vir em nossa mente um tema, o
que precisamos fazer é buscar argumentos bíblicos para ele.
É importante lembrar que um tema contem uma ideia central e desta ideia
central é que parte nossas divisões. Por exemplo: “ORAÇÃO NÃO
RESPONDIDA”. Através da bíblia vamos encontrar as razões para as orações
não serem respondidas e cada razão bíblica encontrada constituirá em uma
divisão do nosso tema.
Exemplo 1:
Tema: "A palavra divina é a verdade"
Texto bíblico base: “Santi ica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.”
João 17:17
Na introdução o pregador mostrou como podemos crer na bíblia. Ela tem sido
comprovada pelos séculos. A argumentação seguiu a partir daqui: A palavra
de Deus é a verdade e isto está provado. Surgiram as três divisões:
I – PELA HISTÓRIA HUMANA – A própria historia da humanidade prova que a
Palavra de Deus é verdadeira.
II – PELA CIÊNCIA – A própria ciência já con irmou diversas passagens
contidas na bíblia.
III – PELO SEU PODER – A Palavra de Deus continua nos demonstrando seu
in inito poder.

Seis observações
1. Acertadamente, a ideia mais forte deve ser do último tópico. Grave bem
isto.
2. As divisões nada têm a ver com o texto.
3. As divisões nada têm a ver com exposição.
4. As divisões derivam-se do tema ou tópicos.
5. As divisões são aleatórias, acidentais, arranjadas.
6. O sermão deve sempre terminar na ideia mais forte. Neste caso, após o
tópico “pelo seu poder” deveria vir o encerramento do sermão.

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Exemplo 2:

Tema: "Coisas a esquecer"


Texto bíblico base:
“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço,
e é que, esquecendo-me das coisas que atrás icam, e avançando para as que
estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação
de Deus em Cristo Jesus.”
Filipenses 3:13,14
Tópicos:
I - VITÓRIAS
II - DERROTAS
III - PECADOS
IV - RIXAS
V - SOFRIMENTOS.
VI - Encerramento com a ideia mais forte: PROSEGUIR PARA O ALVO.
“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo
Jesus.” Fl. 3:14

As Vantagens do sermão tópico ou temático.


a) Possibilita o aperfeiçoamento da retórica. É o sermão típico dos grandes
oradores;
b) É fácil de se elaborar, porque a unidade é construída conforme o desejo do
pregador;
c) Agrada a muitos ouvintes "preguiçosos mentais", porque não exige
re lexão;
d) Possibilita que se esgote o assunto ou que se o encerre de modo completo;
e) Permite a discussão de qualquer assunto, pois as ideias vêm de fora do
texto.

Perigos no uso do sermão temático ou tópico.


a) Negligenciar a exegese da palavra de Deus não aplicando-a;
b) Atrair a atenção para o pregador. É a inteligência, argumentação e
oratória dele que funciona;
c) Pode levar a alegorização extremamente exagerada.
Cuidados na confecção do sermão temático ou tópico
a) O tema deve ser claro, especí ico e expressivo, pois tudo dependerá dele;
b) Os argumentos devem vir em ordem progressiva. Inverta as divisões I e III
do exemplo 1 e veja o que acontece;
c) Esquematize as divisões em uma das seguintes maneiras:
explanação, prova, argumentação, aplicação.
Esta é a melhor progressão.

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SERMÃO TEXTUAL
DEFINIÇÃO
Uma das melhores de inições que já encontrei sobre sermão textual vem do
autor do livro [ Como preparar mensagens Bíblicas de James Braga – p.30]

“Sermão textual é aquele em que as divisões principais são derivadas de um


texto constituído de uma breve porção da Bíblia. Cada uma dessas divisões é
usada como uma linha de sugestão, e o texto fornece o tema do sermão”.

De acordo com James Braga as linhas principais do sermão textual são


tiradas dentro do próprio texto e assim o esboço se manterá até o im. Desta
maneira com apenas um versículo ou uma ou duas linhas de um versículo ou
até vários versículos obterá o material a ser usado como texto.
Neste tipo de sermão ao contrario do temático, é do texto que vamos extrair o
nosso tema e do texto vamos tirar as nossas divisões. Podemos com efeito
relacionar as subdivisões apoiadas por partes das escrituras, ainda que , não
façam parte de nosso texto principal.

O pastor e também escritor Walter Bastos em seu livro [101 sermões para
todas as horas] diz o seguinte:

“ O sermão textual é muito recomendado para preleções evangelísticas, pois é


atrativo, tendo em vista que os ouvintes, geralmente de pouca cultura bíblica,
terão atenção voltada para um assunto bíblico especí ico , ou parte essencial,
isso possibilita maior memorização.”

É comum os vários autores sobre sermões concordarem que este tipo de


sermão é um ótimo recurso para se aplicar um ensinamento continuo, parte
por parte das escrituras.

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Divisões do sermão textual.
A - Sermões Textuais Literais.
É quando as divisões são literalmente as palavras do texto. Podendo haver
ligeira variação dos termos.

Exemplo 1:

TEMA: "Às graças permanentes"


Texto base:
“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior
deles, porém, é o amor.”
1 Coríntios 13:13
I - A FÉ
II - A ESPERANÇA
III – O AMOR
IV – Encerramento: O MAIOR DELES É O AMOR.

Exemplo 2:

TEMA: "Às expressões do mundanismo"


Texto Base:
“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
1 João 2:16
I - A CONCUPSCÊNCIA DA CARNE
II - A CONCUPSCÊNCIA DOS OLHOS
III – A SOBERBA DA VIDA
IV – Encerramento com a ideia mais forte: “ISTO NÃO É DO PAIS, MAS DO
MUNDO”

Exemplo 3:

TEMA "Cristo, o único mediador entre Deus e o Homem"


Texto base: João 14:6
I - O CAMINHO - II - A VERDADE - III – A VIDA
IV – Encerrando com a ideia mais forte, que neste texto pode ser o inicio do
texto base: “EU SOU!” ou pode ser o inal: “NINGUÉM VEM AO PAI” Ou pode
ser um a junção dos dois. “EU SOU E NINGUÉM VEM”
Uma dica: Na confecção do sermão pode se fazer perguntas ao texto: Quem?
Que? Como? Por que? Para que? Faça a pergunta com se fosse os ouvintes e as
responda durante seu sermão.

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Exemplo 1 com perguntas.

TEMA: "A busca do reino de Deus"


Texto Base:
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.”
Mateus 6:33
O que? (buscar) I – O REINO E A SUA JUSTIÇA
Quem? (deve buscar) II - VÓS, OS CRENTES
Quando? (buscar) III – EM PRIMEIRO LUGAR
Encerrando coma ideia mais forte:
Por que? (buscar) IV - TODAS AS COISAS VOS SERÃO ACRESCENTADAS.

Exemplo 2 com perguntas

TEMA: "Dai graças"


Texto base:
“Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo;”
Efésios 5:20
A quem? I - A DEUS, O PAI
Como? II - EM NOME DE NOSSO SENHOR JESUS
Quando? III - SEMPRE
Encerrando: Em que circunstâncias? IV - POR TUDO

Sermões Textuais Livres


É quando as divisões expressam os sentidos das palavras do texto em termos
diferentes.

Exemplo 1:

TEMA: "A puri icação dos pecados"


“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos puri ica de todo o pecado.”
1 João 1:7
I - É OBRA DIVINA (de Jesus Cristo)
II - É OBRA PRESENTE (nos puri ica)
III – É OBRA PESSOAL (nos puri ica)
IV - É OBRA PERFEITA (de todo o pecado)
Há uma expressão chave nas quatro divisões, qual é?
É uma “obra” nos remete a ação. A trabalho, a comprometimento, a
crescimento espiritual.

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Sermões Expositivos
Sermão expositivo consiste na explicação ou explanação de um trecho das
escrituras.
Para trazer mais conhecimento sobre os sermões expositivos, trago a vocês
um texto de John Stott publicado no site monergismo.com.

“Havia um pastor episcopal que era muito preguiçoso e há muito tempo já


havia desistido de preparar os seus sermões. Sua congregação era de pessoas
de pouco cultura, Ele tinha o dom da oratória, de modo que era muito fácil
para ele pregar sem qualquer preparação. Além de preguiçoso, ele também
era muito piedoso, de modo que racionalizava sua preguiça como muitas
vezes os piedosos fazem. Ele fez um voto muito solene: jamais voltaria a
preparar os seus sermões, falaria de improviso e con iaria que o Espírito
Santo lhe daria o que falar. Por alguns meses, tudo correu muito bem.

Certo dia, faltando 10 minutos para as 11 horas, na manhã de domingo, um


pouco antes de o culto começar, quem entra pela porta da igreja? O bispo. Era
uma visita de surpresa. Ele sentou-se num dos bancos. O pastor icou
imaginando o que deveria fazer. Não havia preparado o seu sermão. Pensou
que podia enganar a congregação, mas sabia que não conseguiria enganar o
visitante. Ele foi até ao bispo, cumprimentou-o e lhe disse: “Acho que devo
explicar-lhe uma coisa. Alguns anos atrás eu iz um voto de que nunca iria
preparar os meus sermões, mas con iaria no Espírito Santo”. “Está tudo bem”,
disse o bispo, compreendendo muito bem a situação. O culto começou, mas, no
meio do sermão, o bispo levantou-se e saiu. Quando o culto terminou, o pastor
foi para o vestíbulo da igreja. Encontrou sobre a mesa um bilhete com a letra
do bispo e nele estava escrito o seguinte: “Eu te absolvo do teu voto”.
Agora quero contar-lhes outra história, desta vez, de um pastor presbiteriano
arrogante. Este pastor morava ao lado da igreja. Ele costumava vangloriar-se
de que todo tempo que precisava para se preparar era o tempo que gastava
para ir de casa à igreja. Você pode imaginar o que os presbíteros izeram.
Mudaram a casa para 8 km de distância. Assim, ele tinha mais tempo para
preparar os sermões.
Agora, para os batistas eu queria citar o caso de Spurgeon ter como hábito vir
ao púlpito despreparado. Dizer isso de Spurgeon seria um erro imperdoável!
Espero que concordem comigo que temos que preparar nossos sermões. Como
fazer isto? É uma questão muito subjetiva. Não há maneira única de preparar
sermões. Cada pastor tem que fabricar o seu próprio método. Seria um erro
simplesmente copiar um do outro.

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No entanto, penso que a maioria passa por 5 estágios na preparação depois
de ter escolhido o texto. É sobre esses que quero falar-lhes. Vamos partir do
princípio de que você já tenha escolhido o texto.”

Estágios de preparação de bom sermão


expositivo.
1º. Estágio - Meditar sobre o texto

É necessário ler e reler o texto bíblico. Depois tem que lê-lo e relê-lo mais uma
vez. É preciso fazê-lo girar em sua mente, vez após vez. É necessário ruminá-
lo como o animal bovino rumina o capim. Sugá-lo como o beija- lor suga a
lor. Chupá-lo como uma criança chupa uma laranja, até que não haja mais
nada para tirar dela. É preciso preocupar-se com o texto como um cachorro
preocupa-se com o seu osso. Essas são algumas metáforas que mostram como
você pode envolver-se com o texto.
Talvez você esteja se perguntando: o que signi ica a palavra “meditar”? Acho
que é uma combinação de estudo e oração. Gosto de passar o tempo de
meditação ajoelhado, com a Bíblia aberta à minha frente, não porque eu
adore a Bíblia, mas porque adoro o Deus da Bíblia. A posição de estar de
joelhos é uma posição de humilde expectativa. À medida que eu estudo aquele
texto, usando a mente que Deus me deu, estou clamando ao Espírito Santo por
iluminação. Meditação é estudo regado com oração.
Conheço pastores que são grandes estudantes. Precisavam ver as suas
bibliotecas. As paredes estão cobertas de livros. E sobre suas mesas há pilhas e
pilhas de comentários, de dicionários e de chaves bíblicas. Parecem estar
sempre afogados em livros. Eu admiro seu estudo, mas eles não oram muito.
Eu conheço pastores que cometem o erro oposto. São grandes homens de
oração, mas não estudam muito. Vamos manter juntos estudo e oração. 2
Timóteo 2.7 é um grande texto. Nele, Paulo escreve:
“Re lita no que estou dizendo, pois o Senhor lhe dará entendimento em tudo.”
2 Timóteo 2:7.
Nós fazemos a nossa parte, que é estudar ou considerar, e Deus dá o
entendimento. Não devemos separar aquilo que Deus uniu.
Enquanto você medita, é bom fazer perguntas a si mesmo. Pergunte-se: “O
que o texto quer dizer?”, “O que o texto diz?”. Primeiro, você estará tratando
do signi icado do texto e, em segundo lugar, você estará tratando da
mensagem do texto para o dia de hoje.
Precisamos perguntar-nos as duas coisas. Precisamos perguntá-las na hora
certa. Muitos pastores estão tão ansiosos em conseguir uma mensagem para
hoje, que não se disciplinam em descobrir o signi icado do texto, e não
chegam a descobrir a sua mensagem para os dias de hoje. Precisamos manter
os dois juntos, em equilíbrio.

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Não posso falar agora sobre interpretação bíblica, mas quero dar-lhes um
princípio básico. Foi enunciado por um homem chamado E.D. Hirsh. Seu livro
é chamado "Validade na Interpretação". Nesse livro ele não trata apenas de
interpretação bíblica.
Os princípios são os mesmos quando você interpreta qualquer documento.
Pode ser um documento literário, um documento legal ou um documento
bíblico. O grande princípio é o seguinte: O texto quer dizer aquilo que seu
autor quis dizer. Portanto, a pergunta é: "O que o autor quis comunicar
quando ele escreveu?".
Devemos pensar sobre as palavras e o que elas signi icaram quando ele as
usou. Não podemos interpretar até ouvirmos o que o autor quis dizer com
suas palavras. Eu lhes imploro que não omitam esse estágio da sua
preparação. É uma disciplina essencial para cada um de nós. Mas também
não podemos parar aí.
Uma vez entendido o signi icado do texto, vamos descobrir o que ele diz para
nós hoje. Podemos pensar sobre as pessoas em nossa congregação e nos
perguntar: "o que o texto tem a dizer para eles?". Nesses dois estágios não há
qualquer substituto para o tempo.
Dê a si mesmo tempo para meditar. Não corra para pegar os comentários
cedo demais. Faça a sua meditação própria, com a Bíblia aberta, de joelhos,
usando a iluminação do Espírito, usando a sua mente. Durante todo esse
tempo vá escrevendo seus pensamentos. Não precisa haver uma ordem
particular para isso. Qualquer pensamento que venha à sua mente é digno de
ser escrito. Aqui chegamos, então, ao segundo estágio.

2º. Estágio - Isole o pensamento dominante

Todo texto tem um tema principal. Devemos meditar sobre ele até que esse
princípio central surja. Qual é a ênfase principal da Palavra de Deus nesta
passagem? O que Deus está dizendo neste texto? Nosso dever é meditar e orar
para penetrarmos neste texto; até que nos submerjamos nele; até que ele
passe a controlar a nossa mente e a colocar em fogo nosso coração; e até que
nos tornemos servos do texto.
Alguns pregadores não são servos, mas senhores do texto. Eles torcem e
manipulam o texto de modo a fazê-lo dizer o que eles querem. Temos que nos
arrepender quando fazemos isso com a Palavra de Deus. Devemos permitir
que a Palavra de Deus nos controle e não controlar a Palavra de Deus.

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3º. Estágio - Prepare o material para ajudar o
pensamento dominante
Há duas coisas que vão ajudar nisto. A primeira é negativa e a segunda
positiva. Em primeiro lugar, seja impiedoso em rejeitar o que é irrelevante. O
que temos diante de nós até agora é uma porção de idéias que, sem pensar,
nós escrevemos e aqueles pensamentos dominantes que já deixamos bem
claros. Temos agora que colocar em ordem todo esse material de modo que
ele se subordine e siga o pensamento dominante.
Muitos de nós achamos essa tarefa muito di ícil. Talvez tenhamos idéias
cintilantes, talvez tivemos pensamentos abençoados que anotamos no papel e
queremos arrastá-los para o sermão de qualquer maneira. Não o faça! Tenha
a coragem de deixá-los de lado. Eles se tornarão úteis em alguma outra
ocasião. Mas se eles agora não servem ao pensamento dominante, deixe-os
fora. Isso exige grande determinação mental. Em segundo lugar, devemos
subordinar o material de modo que ele sirva ao tema. Isso me leva a dizer
algo sobre estrutura, palavras e ilustrações.
Todo sermão tem que ter uma estrutura. Muitos pregadores, é claro, têm três
pontos. É possível ter apenas dois, ou quatro, ou até mesmo 5, como acontece
comigo agora. Mas é impressionante a frequência com que nós voltamos aos
três pontos. Há uma condição que é essencial para uma boa estrutura: Ela
deve ser natural e não arti icial.
Alguns de vocês já devem ter ouvido falar de Alexander Maclaren. Foi um
grande pastor batista na lnglaterra, no século passado. Algumas de suas
exposições da Bíblia ainda são impressas hoje. Ele era especialista nesta
estrutura natural. Os amigos costumavam dizer que ele guardava algo em seu
bolso. Era um pequeno martelo dourado. Com esse martelo dourado ele batia
sobre o texto. À medida que ele batia sobre o texto, esse se abria nas suas
divisões naturais. É disto que todos nós precisamos: de um martelinho
dourado.
Mudando a metáfora, as divisões do texto têm que se abrir como as pétalas de
uma rosa abrindo-se ao sol. É importante que dividamos a Palavra de Deus
naturalmente, não impondo uma estrutura arti icial sobre o texto.
As palavras também são extremamente importantes. Todos percebemos isso
quando temos que mandar uma mensagem pelo whatsapp. Se não colocamos
as palavras de forma correta a mensagem acaba sendo mal entendida.
Cremos que Deus Se deu ao mesmo trabalho. Creio na inspiração verbal da
Bíblia, ou seja, que a inspiração se estendeu às mesmas palavras que Deus
escreveu. Se as palavras foram tão importantes para Deus, tem que ser
importantes para nós.

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Não estou sugerindo aqui que leiamos os nossos sermões. Creio, porém, que é
uma boa disciplina na nossa preparação, que escolhamos bem as palavras
que vamos usar para expressar os nossos pensamentos. Além de exatas, as
palavras têm que ser simples. Não tem sentido falar como se tivéssemos
engolido um dicionário.
Sejamos simples no nosso palavreado e também vívidos, de modo que as
palavras transmitam uma imagem mental às pessoas que estão ouvindo.
Quero particularmente exortar os pregadores mais jovens a levarem bastante
tempo escrevendo e preparando o sermão. Só depois de termos feito isso
durante 5 ou 10 anos é que vamos aprender a colocar os nossos pensamentos
em palavras claras.
Agora, as ilustrações. Eu sei que uma das minhas fraquezas na área da
pregação é que não uso ilustrações su icientes. A mesma coisa acontece com
meus livros. Depois que um dos meus livros havia sido publicado, um amigo
me escreveu profundamente crítico quanto àquela obra contendo tão poucas
ilustrações: "Seu livro é como uma casa sem janelas; é como um bolo sem
frutas".
Achei que as observações do meu amigo foram muito rudes, mas,
infelizmente, elas eram bem exatas. Por isso todos nós precisamos de
ilustrações. Qual o propósito de uma ilustração? É tornar concreto o que é
abstrato.
Alguns minutos atrás eu escrevia sobre meditação. “Meditação” é uma
palavra abstrata. Muitas pessoas nem sabem o que é meditação, de modo que
eu tentei torná-la uma palavra concreta. Eu lhes dei quatro imagens sob
forma de palavras. Devemos ruminar o texto, como uma vaca rumina o
capim. Penetrá-lo, como um beija- lor penetra a lor. Preocuparmo-nos com
ele como o cachorro se preocupa com seu osso.
Passamos da vaca para o beija- lor, do beija- lor para a criança, da criança
para o cachorro. Cada uma dessas coisas era uma imagem em sua mente. Eu
usei essas ilustrações deliberadamente, a im de transformar o que era
abstrato em algo concreto.

Há um provérbio oriental que explica isso: “eloqüente é aquele que consegue


transformar o ouvido em olho, de modo que os seus ouvidos possam ver
aquilo que ele fala”. Portanto, temos que usar a nossa imaginação, para que
as pessoas vejam o nosso pensamento.
Texto de John Stott

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As Limitações de um sermão expositivo.
Ÿ É di ícil manter a unidade e a concatenação das ideias
Ÿ Os assuntos não são tratados de um modo lógico e completo.
Ÿ As vantagens de um sermão expositivo.
Ÿ Foi o método dos tempos apostólicos (acredita-se ter sido ensinado por
Jesus Cristo)
Ÿ Exige estudo sério da palavra de Deus (é benção para o pregador e é
bênção para a igreja – é a melhor maneira de edi icar a igreja)
Ÿ Obriga-se a tratar de assuntos que de outra forma icariam esquecidos.
Ÿ Presta-se a uma série de sermões bíblicos. Aplica-se uma série de
passagens doutrinárias, devocionais, evangélicas, parábolas, milagres,
incidentes históricos e séries de sermões.

As exigências para um bom sermão expositivo


· É necessário determinar o texto. O texto precede o sermão. Diferença de
um sermão temático e um expositivo, neste sentido.

Ÿ É necessário a exegese do texto. Dá mais trabalho


Ÿ É preciso descobrir o assunto principal ou a lição principal
Ÿ As divisões devem se relacionar com o tema principal
Ÿ Deve-se evitar a multiplicação de minúcias, de detalhes desnecessários
Ÿ Não gastar tempo demasiado explicando pontos di íceis
Ÿ Não multiplicar a citação de passagens paralelas.

Exemplos de Sermões Expositivos.

Exemplo : "O remédio para a condição humana" - ( Ef 2.1-10)


I - A condição espiritual do homem natural está descrita em nosso texto sob
três iguras:
1. O homem natural está morto - "morto em delitos e pecados"
2. O homem natural está preso por uma trindade infernal:
· Segue o curso deste mundo
· Vive nos desejos da carne
· Obedece ao príncipe das potestades do ar
3. O homem natural é um réu condenado - " ilho da ira"
· Para esta terrível condição Deus proveu um remédio adequado que
nosso texto descreve em três maneiras:
1. É um remédio de amor – "pelo seu muito amor com que nos amou."
2. É um remédio de poder – "nos ressuscitou juntamente com Ele."
3. É um remédio de graça – "porque pela graça sois salvos."
Conclusão

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Conclusão

· Este remédio nos é oferecido somente em Cristo


· Este remédio pode ser nosso pela fé.
· Os resultados da aplicação deste remédio serão motivo de
contemplação e de louvor a Deus por toda a eternidade (Veja v. 7)
· Deve por isso, ser aceito agora mesmo.

Observe:
· Bom título (que pode ser melhorado)
· Nas subdivisões, as palavras chaves
· A boa estrutura da conclusão

APRENDENDO A ARMAZENAR MATERIAL


Quase toda pesquisa serve como base para sermões. Todavia, é verdade
incontestável que, quanto mais instrução tem uma pessoa, tanto mais
condições terá para preparar e apresentar sermões.
Toda pessoa que deseja ocupar-se na obra do Senhor, e especialmente falar
diante do público, deve formar paulatinamente uma biblioteca segundo suas
capacidades mentais e inanceiras.
Os quatro primeiros livros a serem adquiridos e que dever servir como base
da sua biblioteca são: Bíblia de estudo; Dicionário bíblico; Concordância; Um
comentário bíblico. Depois pode ir adquirindo outros, de acordo com as
necessidades.

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PREPARANDO UM SERMÃO MAGNIFICO.

1. DESCOBRIR O PENSAMENTO CENTRAL

O pensamento central é a mensagem, ou seja, é o Tema. Sempre procurar


de inir o tema no sentido positivo. Será que existe Deus ? é um tema
indesejado pois suscitam mais dúvida do que fé. Como ser curado ? é um tema
sugestivo pois forti ica a fé.
Em alguns casos o pregador fala o título (Tema ) da pregação outras vezes
não é necessário porém no esboço é aconselhável colocar.
O orador deve ser um homem de Deus e que possui a mensagem de Deus e
esta deve ter com fonte as Sagradas Escrituras.

O Título pode ser:


Ÿ Imperativo Quando sugere uma ordem. ( Ide Marcos 16:15 )
Ÿ Interrogativo Quando sugere uma pergunta. (Que farei de Jesus? Mt.27:22)
Ÿ Enfático Quando é reduzido. ( Amor, Fé )

A mensagem pode Ter várias origens :


Através da leitura da Bíblia.
A Bíblia contém argumentos, respostas, exemplos, e ensinamentos para todos
os seres humanos em todos os tempos.
Cristo usou a Palavra de Deus ( Bíblia ) para combater a Satanás. A Palavra
de Deus é a primeira fonte do pregador. Como fonte de inspiração para nossos
sermões devemos observar os recursos internos e os externos.
As literaturas religiosas e não religiosas.
Todas as literaturas podem ser fontes de inspiração para o pregador desde
que esteja sob a orientação do Espírito Santo.
As fontes podem ser: jornais, revistas etc. Os livros cristãos são boas fontes de
inspiração pois constitui também na Palavra de Deus.
É uma rica fonte de inspiração, desde que o pregador esteja atento, pois Deus
pode transmitir uma mensagem de várias maneiras.

“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou


com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram.
Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o
dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.”
Mateus 6:31-34

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Pontos de inspiração.
Ÿ · Através da oração;
Ÿ · Na letra de um hino;
Ÿ · Em obras literárias (religiosa ou não ).
Ÿ

PREPARAÇÃO DA INTRODUÇÃO.

A introdução é o início da pregação. Como já dissemos ela deve ser usada


como uma pequena pitada do que vai ser falado no sermão. Jamais deve ser
longa e deve possuir um conteúdo chamativo, para atrair a atenção dos
ouvintes.
O ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes,
despertando-lhes o interesse para o restante da mensagem. Segundo os
grandes pregadores, você terá no máximo 5 minutos de oportunidade para
prender a atenção dos ouvintes. Se passado este período de tempo e você não
tiver conseguido prender a atenção dos mesmos, automaticamente as pessoas
começaram a direcionar sua atenção para outras coisas, e o pregador
entrará em uma batalha, uma disputa, tentando trazer a atenção das pessoas
para o sermão. Por este motivo a introdução é tão importante. Prendendo a
atenção dos ouvintes, logo no inicio, a preocupação do pregador será somente
de transmitir a Palavra.
A introdução pode ser uma ilustração, um relato interessante, uma história,
um testemunho, porém sempre ligado ao tema do sermão. E que não seja o
sermão em si, mas uma “pitada” do que virá.
Alguns pregadores, usam da técnica da pergunta ao ouvintes. As pessoas
normalmente vão as igrejas ou ouvir sermões em busca de respostas. Por este
motivo quando o pregador, começa seu sermão com uma pergunta.
Automaticamente chama a atenção para si. Uma outra explicação é que seja
qual for a pergunta ela leva as pessoas a pensarem. Quanto mais interessante
for a pergunta, mas forte será a chamada de atenção para a o pregador.
Muitos pregadores começam com uma pergunta, leva os ouvintes a pensarem
na resposta, entram na introdução contando uma ilustração, passam para o
conteúdo do sermão, e só respondem a pergunta no inal do sermão. Desta
forma tentam manter a atenção dos ouvintes durante todo o sermão. E logo
após responderem a pergunta feita no inicio do sermão, eles, sem perda de
tempo já passam para a sustentação da resposta e em seguida para o apelo
central, encerrando assim seus sermões.

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A introdução é a primeira impressão.
Existe um ditado que a primeira impressão é a que ica. Então sendo a
introdução a primeira impressão ela deve ser prefeita. Chamativa e
carismática. Não pode ser demorada, para não se tornar maçante. Não pode
ser medíocre, nem desmotivadora. Pelo contrário deve ser chamativa e
motivam-te.
Na introdução você deve se mostrar preparado. Mesmo não estando
totalmente preparado. Então nunca diga que não está preparado. Aquele que
deseja fazer a obra, deve estar o tempo todo preparado. Muitos pregadores
tem o hábito de escreverem um mine sermão todos os dias de manha quando
acordam. Aproveitam o tempo de meditação matutina para pensar em um
sermão. Fazem algumas pequenas anotações e a partir dali, já tem a base de
um sermão maior. Por isso, mesmo sendo pegos de surpresa, tem em suas
mentes um sermão preparado. Então jamais diga que não está preparado ou
que foi pego de surpresa. Mostre-se sempre como um obreiro capacitado. E
busque todos os dias a capacitação.

TENHA UM TEXTO DE QUALIDADE.


Um texto de boa qualidade é imprescindível para um bom sermão. Não
queremos a irma que na Palavra de Deus possua textos de má qualidade. Mas
temos de compreender que existem textos para sermões, existem textos para
estudos, existem testos para meditação. E isso signi ica que podemos pegar
um ótimo texto para um sermão e o mesmo não ser um ótimo texto para
desenvolvermos um estudo. Ou mesmo o contrário, podemos encontrar na
Palavra de Deus um ótimo texto para desenvolvermos um magni ico estudo,
mas se formo tentar usa-lo para um sermão, provavelmente não terá a
mesma qualidade para um estudo.
Escolhido o texto devemos evitar alguns pontos.
Devemos evitar os textos longos, pois os mesmos produzem cansaço ao
ouvintes. Em um texto longo, você pode encontrar várias mensagens, ou
mesmo tirar diversos sermões diferentes. E pode levar os ouvintes a perderem
o foco na mensagem principal. Procure ter um texto principal, curto. E se
preciso for, durante a pregação cite outras partes do texto. Mas evite ler um
texto longo no inicio de seus sermões ou mesmo durante os sermões.
Evite textos que causem polêmicas aos ouvintes. Tenho certeza que você não
vai gostar de iniciar uma discussão no meio do seu auditório no inicio de seu
sermão. Se o izer isso, será muito di ícil recuperar a atenção para você. E por
mais que você lute para manter a atenção e o foco no sermão, sempre haverá
um ou outro que tentará voltar a discursão. Então evite textos polêmicos. Os
deixe para escola bíblica dominical.

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Textos di íceis Os ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 Predestinação )

Textos duvidosos " E Deus não ouve pecadores" ( João 9:31 )

Texto é importante porque ?


- O texto chama a atenção dos ouvintes.

- O texto desperta o interesse em conhecer a Palavra de Deus.

- O texto ajuda na exposição do sermão.

- O texto facilita ao ouvinte entender o assunto exposto.

Devemos escolher o texto em toda a Bíblia e não somente no Novo


Testamento.

ESCOLHER O MÉTODO APROPRIADO


De posse do pensamento central e o texto escolhido, deve-se determinar o
método a ser utilizado. Existem muitos textos e temas que permitem a escolha
de qualquer um dos métodos, porém há temas que não permitem.

CLASSIFICAÇÃO DO SERMÃO
O sermão é classi icado por duas formas, a saber : pelo assunto ou pelo
método, podendo ser discursivo ou expositivo.

1. Pelo assunto

- Doutrinário. É aquele que expõe uma doutrina. ( Ensinamento )

- Histórico. É aquele que narra uma história.

- Ocasional. É aquele destinados a ocasiões especiais.

- Apologético. Tem a inalidade de fazer apologia. ( defender )

- Ético. É quando exalta a conduta e a vida moral e ética.

- Narrativo. Quando narra um fato, um milagre.

- Controvérsia. Tem por inalidade atacar erros e heresias.

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2. Pela método

- Topical ou Temático.

É aquele onde a divisão faz-se pelo tema. Todas as divisões devem derivar do
tema.
A melhor forma é fazer perguntas ao tema escolhido, tais como: Por que?
Como? Quando? O Que? Onde?

- Textual.

São aqueles onde a sua divisão encontra-se no próprio texto. É um método


muito bom, pois oferece aos ouvintes a oportunidade de acompanhar, passo a
passo a exposição do sermão.

- Expositivo.

Quando os textos são longos. Este pode expor uma história ou uma doutrina. (
Parábola, Milagre, Peregrinação, Pecado)
Em certo sentido todo sermão é expositivo, mas aqui indica a extensão do
texto.

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DIVISÃO DO SERMÃO
O Sermão deve possuir divisões, que permitem um bom aproveitamento do
assunto que vai ser apresentado:

1. Introdução ( Exórdio )

Tem por inalidade chamar a atenção dos ouvintes para o assunto que vai ser
apresentado e também para o pregador.
Tem que ser apropriado e deve estar relacionado com o tema, mas cuidado
para não antecipar o sermão.
Neste momento o pregador vai se familiarizar com o auditório, cuidado
especial teve ser tomado quanto ao entusiasmo, pois o povo pode ainda estar
frio. Deve ser breve, é muito importante pois é a primeira impressão
produzida nos ouvintes. Pode conter : o anúncio do tema, texto a ser lido.

2. Texto
É trecho lido pelo orador, podendo ser um capítulo, uma história, uma frase
ou até mesmo uma palavra.
Quando o texto é bem escolhido o pregador desperta nos ouvintes o desejo de
conhecer mais a Palavra de Deus. Não devemos escolher textos proferidos por
homens ímpios ou por Satanás. Escolha textos que tragam estímulo, lição etc.
Evite textos que provoquem repugnância, gracejos ou que descrevem cenas da
vida sexual.

3. O corpo
É a parte mais linda porque aqui se revela a Mensagem como Deus que dar.

É o mesmo que desenvolvimento do sermão.

O corpo é a seqüência das divisões do sermão e pode ter de 2 a 5 divisões


(quanto mais divisões mais complexo icará o sermão) e ainda conter
subdivisões.
Deve chamar à consciência dos ouvinte para colocar em prática os
argumentos expostos.
O pregador deve saber colocar em ordem as divisões ou seja os pontos que
vão ser incluídos na mensagem; geralmente, convém ordenar os pontos a im
de que aumentem em força até terminar com o mais forte.
Esta é uma regra geral que pode ser aplicada a todos os pontos de
ensinamento.

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4. Conclusão
A conclusão é o fechamento do sermão e deve ser bem feita, um sermão com
encerramento abrupto é desaconselhável.
A conclusão deve ser breve e objetiva. É um resumo do sermão, uma
recapitulação e rea irmação dos argumentos apresentados.
Durante a conclusão pode efetuar um convite de acordo com a mensagem
transmitida.

ILUSTRAÇÃO
A ilustração ajuda na exposição tornando claro e evidente as verdades da
Palavra de Deus.
A ilustração atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a
mensagem seja gravada nos corações com mais facilidade.
As ilustrações também ajuda na ornamentação do sermão tornando-o mais
atraente, porém o pregador deve ter o cuidado de não icar o tempo todo
contando "histórias".
Vamos comparar dois pregadores que estarão explicando o que é Ter fé.

Primeiro Pregador.

Ter fé é uma atitude da mente, da vontade, das emoções, em que todo o ser
humano, conscientemente e inconscientemente, resolve comportar-se de
acordo com certas verdades, percebidas primeiramente pela mente, depois
sentidas...

Segundo Pregador.

Um homem está se afogando. Ele grita desesperadamente e de repente vê a


bóia que alguém lhe jogou. Com toda a força a agarra. Imediatamente se
apóia nela. Está salvo! Isso é Ter fé.
Existem basicamente dois tipos de ilustrações.
Comparação da verdade que se deseja ilustrar com outra coisa ou situação
bem conhecida, que seja semelhante, ex. " Eu sou o pão da vida ".
Caso concreto da idéia geral que se quer ilustrar, ex. " Paciência de Jó ".

APLICAÇÃO
É a arte de persuadir e induzir os ouvintes a entender e colocar em prática em
sua vida. Pode ser feita ao inal de cada divisão ou de acordo com a
oportunidade.
Deve ser dirigida a todos, com muito entusiasmo apelando à consciência e aos
sentimentos dos ouvintes

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ENTREGANDO O SERMÃO
Para os que não estão acostumados a pregar, um dos problemas mais críticos
é o nervosismo, sentem-se amedrontados, começam a tremer e transpirar,
pensam que não vão achar o que dizer, ou vão esquecer-se e etc.

Não são apenas os novatos que sentem medo, ainda existem muitos com
experiência que se sentem assim.

Apresentaremos 3 passos importante que o pregador deve dar para amenizar


o nervosismo durante a pregação:

1. Respirar forte e relaxar,

2. Orar e crer no Senhor,

3. Estudar bem a mensagem.

Existem pregadores que cansam os ouvintes, pelo tempo, pelo despreparo ou


até pela imprudência.
Há também aqueles que se movimentam como fantoches ou icam estáticos
como múmias.

Se puder não ultrapasse aos 45 minutos, procure evitar ultrapassar os limites,


observe o auditório, não julgue que todos estão gostando pois o "Amém,
Amém" talvez seja para parar.
Procure olhar nos olhos das pessoas e nunca icar olhando somente para uma
única pessoa, nem mesmo para o relógio, parede, janelas, pés, teto ou icar
com os olhos fechados.

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PREPARAR E PREGAR SERMÕES MAGNÍFICOS.
Existem três métodos pelos quais os pregadores podem preparar e pregar:

1- Escrever e ler o sermão

Traz habilidade ao pregador em escrever, ter um estilo sempre correto,


perfeito e atraente, visto que emprega as palavras com bastante cuidado e
segurança. Conserva melhor a unidade do sermão, evitando assim que o
pregador vá para o púlpito nervoso e preocupado com vai falar.
Pode citar os textos bíblicos com bastante precisão, e gasta menos tempo em
dizer o que tem a transmitir. O pregador deve ter cuidado pois este método
traz alguma desvantagem tais como:
Muito tempo para escrever, ica preso a leitura e pode perder o contato com
os ouvintes, não é simpático ao povo e nem todo pregador sabe ler de maneira
que impressione.

2- Escrever, decorar e recitar o sermão

Possui muitas vantagens como exposto no método anterior, tem mais


vantagem porque exercita a desenvolver a memória, e deixa o pregador livre
para gesticular, parece mais natural.
Cuidado deve ser tomado pois o pregador pode esquecer uma palavra ou
frase, pondo assim em perigo todo o sermão é cair em descrédito.

3- Preparar um esboço e pregar

O pregador gasta menos tempo em preparar o sermão, habitua-se a


desenvolver o pensamento e ica-se livre para gesticular.
O pregador ica livre para usar sua imaginação, criatividade e usar
ilustrações que se lembrar no momento, também pode expandir seu
temperamento emocional.
Este é o método mais utilizado na oratória.
Cuidados também devem ser tomados pois o pregador perde o hábito de
escrever, pode se empolgar com a mensagem e esquecer o tema e o estilo não
é tão apurado e elegante como os escrito.

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ESTUDO BÍBLICO
Consistem os estudos bíblicos em escolher uma idéia central e depois, através
da Bíblia, fazer um estudo das passagens que se relacionam com a idéia
central. Para se conseguir isso, geralmente se necessita de uma concordância.

O segundo passo é escolher e determinar os pensamentos que vão ser usado


como divisões do tema.
Depois escolher, dentre os muitos textos relacionados com o assunto, quais
vão ser usados no desenvolvimento da exposição.
Geralmente se usa um ou dois textos, dos mais importantes e claros, no
desenvolvimento de cada divisão.
Para desenvolver de maneira contínua a mensagem, e não ter que parar para
procurar as passagens na Bíblia, convém copiá-las no esboço.
Essa forma de exposição tem muito valor, porque apresenta o ensinamento
global da Bíblia referente a um assunto, e é fácil de se desenvolver.

PREPARANDO SERMÕES TOPICAL OU TEMÁTICO.


Como já estudamos, o sermão Topical é aquele cuja as divisões e derivada do
Tema. Uma forma lógica e prática para o desenvolvimento de um sermão
Topical é a utilização das perguntas básicas ?
Porque ? Quando ? Como ? Onde? O que ?
Con issão

I João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é iel e justo para nos
perdoar os pecados e nos puri icar de toda injustiça.

I - O que devemos confessar ?

A ) Nossos pecados

B ) O Nome de Jesus

C ) O poder de Deus

II - Como confessar ?

A ) Com sinceridade

B ) Com fé

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III - Quando devemos confessar ?

A ) Agora mesmo

B ) Ao ouvir a Palavra de Deus

IV - Qual o resultado da con issão ?

A ) Paz

B ) Perdão

C ) Comunhão

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EXERCÍCIOS.
Preparamos alguns exercícios para você desenvolver sua habilidade em
escrever sermões.

Desenvolva o sermão abaixo com as divisões já de inidos.

Tema: O Cristo que não muda

Texto: Hebreus 13:8 Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente.

I - O que não muda em Cristo ?

II - Por que não há mudança em Cristo ?

Desenvolva o sermão abaixo com o tema e texto de inido.

Tema : O Cristo Maravilhosos

Texto : Isaias 9:6 E o seu nome será Maravilhos.

Sermão Textual

Como já estudamos, o sermão textual é aquele cuja as divisões e derivada do


texto.
Uma forma lógica e prática para o desenvolvimento é utilizar as divisões do
próprio texto.

A entrada
João 10:9 Eu sou a porta, se alguém entrar por mim, salvar-se-á

I - Eu sou a porta.
A ) Da Salvação
B ) Da felicidade
C ) Estreita
II - Se alguém entrar por Mim

A ) Não há acepção de pessoas


B ) A única entrada

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III - Salvar-se-á

A ) Uma decisão própria


B ) Da perdição eterna

Desenvolva o sermão abaixo com as divisões já de inidos.

A postura do cristão
Salmo 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos
ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores.

I - Bem-aventurado

II - O varão que não anda segundo o conselho dos ímpios

III - Nem se detém no caminho dos pecadores

IV - Nem se assenta na roda dos escarnecedores

Desenvolva o sermão abaixo com o tema e texto de inido, em grupo de 3


alunos

Tema : Olhar para Jesus

Texto: Hebreus 12:2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé...

3. Sermão Expositivo
Como já estudamos, o sermão expositivo é aquele cuja as divisões estão
inseridas no fato narrado. Uma forma lógica e prática para o
desenvolvimento de um sermão é a descrição do episódio.

O encontro com a vida - Tema: Lucas 7:11-17

I - A multidão que seguia a Jesus

A ) Pessoas desejosas
B ) Pessoas com esperanças
C ) Pessoas alegres

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II - A multidão que seguia a viúva

A ) Pessoas entristecidas
B ) Pessoas sem esperanças
C ) Pessoas inconformadas

III - O encontro da vida com a morte

A ) A vida é uma autoridade


B ) A morte se curva ante a vida

IV - O resultado do encontro

A ) A ressurreição do jovem
B ) A alegria da multidão entristecida
C ) A edi icação da multidão que seguia Jesus
D ) A conversão de muitos

Desenvolva o sermão abaixo com as divisões já de inido.
A mulher Samaritana
Texto: João 4:1-42
I - O encontro com a mulher
II - O diálogo
III - O testemunho da mulher
IV - O resultado do testemunho

Desenvolver o sermão abaixo com o tema e texto de inido, em grupo de 3


alunos
Tema : A cura de Naamã
Texto : II Reis 5:1-14

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