Você está na página 1de 14

CABINDA LEAKS – COLONIZAÇÃO, UM MAL MAIOR DO QUE A CORRUPÇÃO

Estudo documental sobre Cabinda a sua protecção, colonização e neocolonização ou ocupação indevida das
suas terras.

OBJECTIVOS:

Objectivo geral: Denunciar a Injustiça pela qual Cabinda é Vítima, como se tratasse de uma terra de ninguém.

Objectivos Específicos: Pretende-se saber se as terras de Cabinda, faziam ou não parte do Reino do Congo e
posteriormente do Reino de (A)Ngola

- As terras de Cabinda, eram pertença de Portugal ou não.

- Será que o Portugal tinha o direito sobre para que no seu abandono dê-se o direito de preferência à Angola.

DELIMITAÇÃO:

O Estudo abarcará 10 Séculos de História desde o Sec.X à Sec. XXI

TÓPICOS SECULARES.

I. A PRÉ-HISTÓRIA DE CABINDA
II. A HISTÓRIA CRONOLÓGICA
DESENVOLVIMENTO DOS TÓPICOS
I.I- Origem teocrática de Cabinda
I.II- Formação do Homem Cabindês
I.III- Surgimento dos três (3) Reinos
I.IV- Nacionalismo Nascente de Cabinda
Desenvolvimento

1. Séc. X a XIV – a Formação do Reino do Congo por um Cabinda (Nimi a Lukeni)


2. Séc. XV (1400 a 1500) – Iniciação das expedições Marítimas e Conquistas pré-coloniais e Européias.
3. Séc. XVI (1500 a 1600) – Intromissão na escolha dos reis locais de África Central.
4. Séc. XVII (1600 a 1700) – Competição Naval Européia para o Crescimento do Comércio Internacional
Ilícito de Escravos.
5. Séc. XVIII (1700 a 1800) – Guerra de Alargamento Territorial (Comerciantes Europeus,
Acompanhados de Exércitos)
6. Séc. XIX (1800 a 1900) – Período de domínio Colonial e de Relações Comerciais Amigáveis com os
Chefes Africanos.
7. Séc. XX (1900 a 2000) – Tentativa Européia de Apagar a História Secular de Cabinda.

Desenvolvimento das Matérias Seculares


I. A PRÉ-HISTÓRIA DE CABINDA
I.I. Séc. X a XIII - Antecedência do Fundador do Reino do Congo

a) Proveniência
b) Sua Paternidade
c) A sua Fraternidade
1
I.II. Formação do Reino do Congo a partir do Norte do Rio do Zaire (N´Zadi)

II. A HISTÓRIA CRONOLÓGICA


II.I Séc. XV (1400 a 1500) – Iniciação das expedições Marítimas e Conquistas pré-coloniais e Européias.

II.I.I - Difusão da Fé Católica

II.I.II - Portugal com o direito de Padroado concedido pelos Papas para dilatação e exaltação da Fé católica
pelo Mundo.
a) Bula (Dum Diversa) de Papa Nicolau V de 18 de Junho de 1452, na conquista das terras dos infiéis.
b) Bula (Romanus Momenta Pontifex) de Papa Nicolau V de 08 de Janeiro de 1455, de Estabelecimento
de Contratos Legais para a Compra de Escravos e Construções de Templos.
c) Bula (Inter Caitera) de Papa Calisto III de 13 de Março de 1456, na Concessão da Jurisdição sobre
todas as terras conquistadas e descobertas pelos Portugueses.
d) Bula (Inefabilis) de Papa Alexandre VI de 01 de Junho de 1497, Sobre o Direito a Pagamento de
Tributos às Terras Conquistada aos Infiéis.

II.I.III - Expansão Territorial Portuguesa na Costa Ocidental Africana.


a) A Chegada dos portugueses ao Golfo da Guiné aos 21 de Dezembro de 1470, e esse tornou-se um
ponto de trânsito e base de operações no Reino do Congo
b) A chegada dos Navegadores Portugueses na Foz do Rio Zaire (N´Zadi) em 23 de Abril de 1482.
c) A Chegada dos Navegadores em Cabinda em 1491 (Na Baía das Almadílias).

II.I.IV - Modo de Ocupação das Terras da Costa Ocidental Africana.


a) Posse Simbólica no Reino do Congo (1482).
b) Estabelecimento de Aliança com os Povos de Cabinda (1491).

II.I.V – Evangelização ou não dos Povos Africanos em 1491.


a) A Realização da Missa Campal do Reino do Congo em 23 de Março de 1491, para aceitação da Fé
Católica, e não só; mas também, a construção da Igreja que teve o início em 06 de Maio e terminado
em 01 de Junho (Construção em Madeira)
b) A não realização da Missa Campal em Cabinda, nem a construção da Igreja.
c) A Intolerância Religiosa no Reino do Congo, Queimando os Ídolos, diferente de Cabinda, por não ter
registado tais acontecimentos.

III. Séc. XVI (1500 a 1600) – Forma de Domínio Indireto: Intromissão Portuguesa nas Políticas Africanas.

III.I – Conflito Político – Religioso.

III.II - Conflito de sucessão conguesa entre a antiga linhagem matrilinear e a nova linhagem patrilinear.
a) Morte do rei Nzinga Nkuvu em 1506.
b) A esposa do Rei Nzinga, Rainha Leonor enviou uma mensagem em latim ao seu filho antes de ser D.
Afonso I sobre a morte do seu pai.
c) Com a ajuda dos portugueses, a linha patrilinear tomou a rédea do poder com D. Afonso I em 1507.
d) Portugal concede o monopólio de tráfico de Escravo no Reino do Congo aos portugueses que estavam
em S.Tomé em 1504 (Envio do 1º Grupo de Missionários Católicos).
e) Em 1508 Portugal envia 12 Padres de S. João para a Evangelização do Reino do Congo (Envio do 2º
Grupo de Missionários Católicos).

2
f) Em 1520, o Rei D. Manuel I de Portugal enviou Cinco Livres de Ordenações para a Administração da
Justiça do Reino do Congo.
g) Portugal começou a criar a Praça de Armas para uma Expedição Militar directa das terras africanas.
h) Em Cabinda, imperava a lei dos Gentios Local.

III.III - Bula do Papa Júlio II de 24 de Janeiro 1506, sobre os Limites de Conquista e Descoberta.
a) Criação da Diocese de Funchal (Arquipélago de Madeira) aos 06 de Dezembro de 1514, para
encarregar-se da Jurisdição Espiritual Ultramarina.
b) Funchal passa para Arquidiocese com a erecção de novas dioceses em Angra, Cabo-Verde, S.Tomé e
Goa.
c) Com a Criação da Diocese de S.Tomé, haveria Submissão Eclesiástica de Congo àquela Diocese.
d) Cabinda não sendo ainda catolicizada, não estava submissa à Diocese de S.Tomé.

III.IV – Monopólio Português do Comércio por Alvará de 18 de Novembro de 1519.


III.V – Iniciação do Comércio Ilegal de Escravo no Reino do Congo em 1530.
III.V.I – Pretensão nominal do Rei do Congo dos três reinos de Cabinda, entre 1539 e $$$$.
a) Portugal desenvolveu uma política com lisonja e astucias de que Cabinda era parte do Reino do
Congo.
b) As Cartas do Rei estavam escritas em Espanhol, enquanto o rei usava o Português e o Latim.

III.V.II – Reinado Conguês do D. Diogo I (1545 a 1561).


a) D. Diogo era, em 1545, Rei do Congo e Governador de Cacongo.
b) Portugal manda quatro Jesuítas no Congo e não em Cabinda.
c) Assinatura de Acordo entre Portugal e Congo em 1547, e nele o Congo torna-se Vassalo de Portugal.
d) Expulsão dos Jesuítas em 1555.
e) S.Tomé opunha-se em 1560 a qualquer expansão de influência Portuguesa nas Costas Marítimas de
Congo e Ngola.
f) A Morte do rei conguês em 1561.

III.V.III – Guerras Pré-coloniais na África Tropical.


a) Renovação de Vassalagem do Reino do Congo em 1570
b) Portugal com o Paulo Dias de Novaes toma posse de Luanda em 1575.
c) Luanda torna-se uma Capitania.

III.V.IV – Portugal torna-se Colónia da Espanha (1580 a 1640).


a) 1568….
b) Em 1583, Envio de uma Embaixada do Congo a Roma para ser Vassalo Tributário da Santa Sé.
c) Criação de Benguela-a-Velha (Porto Amboim) pelos Espanhóis em 1584.
d) Criação de Benguela – Nova em 1587, pelos Espanhóis.
e) Andrew Bettel pretendeu que um Exército Português, Em 1589 atacou as terras de Cabinda, enquanto
que Portugal estava sob sugo colonial Espanhol.

3
f) O Comércio Holandês nas Colónias Portuguesas Desguarnecidas nos finais do Séc. XVI.
g) A Espanha das terras dos Ambundos, Ngola e Ndongo em 1590.
h) Apresentação pelo Domingos de Abreu e Brito de um Relatório sobre as Potencialidades Mineirais dos
territórios de Angola, estes factos ocorreram em 1591 a 1592.
i) O Rei da Espanha D. Filipe II revogou o velho titulo de Capitania de Loanda e nomeou um
Governador de nome Francisco de Almeida que chegou em Loanda em 1592 como um exército de
cerca de 700 homens.
j) O então Governador de Loanda de nome Mendonça conduziu uma Série de Guerra apartir de 1594.
k) A Erecção da Diocese do Congo pela Bula Papal (Super Cpecula milintis Ecclesiae) dependente do
Arcebispado de Bahia no Brasil, de 20 de Maio de 1596 separando-a da Diocese de S.Tomé.
IV. Séc. XVII (1600 a 1700) – Competição Naval Européia para o Crescimento do Comércio Internacional
Ilícito de Escravos.
IV.I – Arrendamento das terras de Cabinda pelo Portugal sem o Conhecimento dos natos em 1602.

IV.II – Início do Comércio de Marfim, Cobre e Madeira Vermelha nas Costas de Loango, em 1600.
a) Em 1606, Cacongo estava mais a favor dos Comerciantes Portugueses do que dos Holandeses, por
isso, A Realeza do Cacongo faz uma visita à Luanda.
b) Estabelecimento dos Holandeses em Mayumba (Gabão, Loango, Cacongo e Ngoyo) entre 1608 a
1612.
c) O Reforço do Comércio Português em Cacongo no Ano de 1630.

IV.III – Comércio de Mercadoria Viva (Escravos) na década de 1620 e 30.


a) Em 1623 houve comercio ilícito de escravo nas terras de Cabindas.
b) Em 1624 Portugal por intermédio de Fernão de Souza, escreveu a Maloango para encerrar as casas
comerciais holandesas e expulsá-los.
c) Em Cacongo, havia uma disponibilidade dos Escravos em 1627, que os portugueses vieram solicitar.
d) Estabelecimento do comércio português nas terras de Loango em 1630.
e) O Soyo invade em 1631 as terras Cabindesas de Ngoyo, com a ajuda dos portugueses.
f) O exército de Soyo atacou Cacongo em 1636
g) Loango começa a liderar com o Comércio de Escravos em 1637, por isso houve um incremento do
tráfico vergonhoso.
h) Malembo já era em 1639, um Mercado de Escravo.

IV.IV – A Influência Holandesa em Cabinda durante a ocupação das terras de Congo e Ngola – 1640 a 1648.
a) Abertura de vias de comércio nas Costas de Loango, em 1640.
b) Em 1641, negou-se a presença do barco português nos Portos de Cabinda
c) Os Holandeses asseguram em 1642, os seus interesses nas Costas de Loango. E no mesmo ano,
tentaram fazer um comércio de Escravo com Mboma (Boma, quando pertencia ainda a Cabinda).
d) O primeiro Barco Holandês que comprou escravos no Congo em 1643 transportava arma de fogo para
serem trocados.

4
IV.V – A Ocupação Brasileira de Angola não fez retirar a presença holandesa nas terras de Cabinda - 1648.
a) Em 1648, Malongo dá boas vindas, já não aos portugueses, mas sim, aos Brasileiros.
b) Pedido de introdução da moeda de Cobre no Ultramar Português em substituição do pano-moeda
(Lubongo) que se usava nas costas de Loango em 1649.
c) Os Vili de Loango preferiam negociar escravos em 1650, mais com os Brasileiros do que com os
Holandeses, por isso os holandeses vieram abrir uma Casa Comercial em Cacongo no mesmo ano.
d) A revolta dos portugueses de Luanda contra a Administração Brasileira, em 1667.

IV.VI - Entrada da Religião Católica em Cabinda, em 1663.

IV.VII – As exigências dos Cabindas antes dos europeus fazer negócios nas suas terras.
a) A entrega dos presentes como condição prévia para o comércio em 1654.
b) A instalação das feitorias ou casas comerciais estrangeira nas terras de Cabinda com o pagamento de
imposto chamado Costumes.

IV.VII.I - Crescimento da demanda européia de escravos que gera concorrência.


a) A entrada dos ingleses em 1663, na Corrida.
b) A França entra em 1664.
c) A procura de escravos mais persistentes em 1670 por dos holandeses.
d) No principio da década de 70, os portugueses instalados no Loango eram Independentes daqueles que
viviam em Luanda.
e) No Congo havia um controlo econômico e nas terras de Cabinda, havia liberdade de Comércio.

IV.VIII - Grande Rivalidade entre Soyo e os três Reinos (Estados) de Cabinda.


a) Por volta de 1680 os navios negreiros, traziam armas de fogo e pólvora.
b) O Ataque de Soyo para as terras de Cabinda em 1685.
c) Invasão de Ngoyo pelo Exército de Soyo em 1687, sob orientação do português D. António Barreto da
Silva.
d) Nos finais da Década de 1680, os N´woyos tentam interferir no Comércio de Soyo.
e) Devido aos confrontos, o preço de escravos tornou-se exorbitante.
V. Séc. XVIII (1700 a 1800) – Guerras de Alargamento Territorial (Comerciantes Europeus,
Acompanhados de Exércitos), quando Cabinda era um território soberano e independente.

V.I – No início do Século, na ausência dos Navegadores Portugueses nas Terras de Cabinda, os seus Padres
começaram a envolver-se na Política.
a) Os Padres Portugueses que estavam no Soyo entram em Conflito com os Ingleses que estavam no
Ngoyo.
b) Roma recusa em 1702 de dar o Baptismo ao Rei de Ngoyo por negar vender escravos aos Portugueses
e na mesma ocasião os Cabindas não aceitam a presença do Padre António Zuccelli nas suas terras e o
Rei de Ngoio não admitiu que o seu Subalterno também fosse baptizado.

V.II – A França conseguiu um Monopólio Comercial nas Terras de Cabinda, de Curta Duração (1702-1703).
5
a) Navio de Guerra Francesa para a Costa de Loango. Chegando aí, atacou os Barcos Ingleses e
Portugueses.
b) A França disposto a oferecer melhor presente do que seus rivais.
c) Aumento do preço da venda dos Escravos.
d) Em Ngoyo, os franceses na pessoa de Monsieur Hayes, concordou em pagar costumes e não
desembarcaria canhões em Cabinda.
e) A França, sugerindo o pagamento de imposto para superar o comércio dos seus rivais, pretendia ter um
monopólio total em Cabinda.
f) Os N´Woyos rompem o Acordo com os franceses após estes últimos atacar um navio inglês.

V.III - A derrota da força naval francesa na guerra de sucessão de Espanha (1701-1713) impediu-a de
prosseguir a conquista da Costa Ocidental de África.
a) No inicio do ano de 1706 registou-se uma ausência dos barcos holandeses, ingleses e franceses em
Cabinda.
b) No período entre 1712 e 1713 houve o regresso dos barcos franceses em Cabinda.
c) Houve sempre resistência dos três reinos de Cabinda a toda iniciativa européia de impor o monopólio.

V.IV – O Ngoyo Rompe o Acordo Comercial com a França em 1703, e é inclinado a amizade inglesa.
a) A França ataca os Ingleses que vinham negociar com os N´Woyos.
b) Os Franceses são corridos de Ngoyo.
c) Ausência dos barcos europeus em Cabinda, no início de 1706.
d) Cabinda foi escolhido em 1713 pela Real Company de África para fornecer escravos à Companhia dos
mares do sul.

V.V – Resistência de três Estados (Reinos) de Cabinda a toda iniciativa européia de Impor nos seus reinos o
Monopólio.
a) Regresso dos barcos franceses em Loango em 1713
b) A presença inglesa em Cabinda (1713-1723).
c) Na década de 1720 os Cabindas usavam canoa de velas içados capaz de transportar 200 passageiros do
norte para o Sul do Rio N´Zadi, segundo testemunho de um Comerciante Inglês.
d) Os N´Woyos fazem uma porção de terra para os ingleses erguerem um pequeno Forte em 1721.
e) Os ingleses atacam os novos barcos Francês que queriam atracar em Cabinda em 1722.
f) Recuso dos ingleses de pagar os costumes locais quando atracou o seu novo barco.
g) Ataque dos N´Woyos contra os Ingleses.
h) Os portugueses sob comando do Senhor Semedo do Barco Nossa Senhora de Atalaia aproveitaram
para destruir o pequeno Forte dos Ingleses em 1723 com a ajuda dos N´Woyos.

V.VI – Os Comerciantes Franceses de Nantes na Costa de Loango sob protecção dos Padres Missionários da
sua nacionalidade.

6
a) A Concórdia de 14 de Janeiro de 1276 separou a soberania temporal e espiritual dos territórios das
Missões Estrangeiras (da Congregação da Propaganda) e os de bispado do Congo (Padroado
Português)
b) 1730-1745, registou-se a presença dos barcos franceses em Loango, Malembo e Cabinda.
c) 1749-1755, houve uma sangria de 18 a 20 mil escravos nativos.
d) A criação da prefeitura apostólica de Loango em 1756.

V.VII – Intermitente Inimizade entre Soyo e Cabinda (1748-1749).


a) Soyo Toma Posse de Ngoyo em 1748.
b) Soyo Repelido como Invasor em 1749.
c) Por volta da segunda metade do Sec. XVIII, houve estabelecimento dos Bassorongos, na margem
direita do rio N´Zadi.
d) Criação de uma Sociedade Negreira de Angoy que se confundiu com Angola, 1749 – 1756.
e) Tráfico em Cabinda era um negócio público em 1755, por causa dos conflitos, tentou-se torná-lo em
negócio privado.
f) Loango era uma zona de Comércio Livre em 1763.
g) Não Notou-se a ausência dos padres congueses nas terras de Cabinda em 1768
h) Presença dos Bassorongos em Malembo e Tchiéngele (Cacongo) com consentimento de Mani
Cacongo.

V.VIII – O primeiro Tratado dos Cabindas com os Franceses, em 1757.


a) Expedição Francesa de 23 de Junho de 1757.
b) Assinatura de um Tratado de Paz e Amizade de 8 Artigos entre a França e Cabinda, na mesma data.
c) Com a guerra de 7 anos na Europa (1756-1763) o Tratado tornou-se inútil pela ausência dos Franceses
nas Terras de Cabinda.

V.IX – Loango, Uma Zona de Comércio Livre – 1763.


a) Com o Aumento da Concorrência, os ingleses já se tinham retirado nas terras de Cabinda em 1760.
b) Os Padres Franceses começam a querer facilitar os seus marinheiros a tomar posse das terras de
Cabinda em 1768.
c) Na década de 1770 o Conflito entre Soyo e Cabinda foi suficiente para fechar o mercado de Ngoyo e
conseqüentemente houve deslocamento dos comerciantes para o Mercado de Malembo.
d) Desde 1769 1774, os preços da venda dos escravos tinham-se duplicado.
e) Com a guerra Americana, registou-se ainda um aumento do preço dos escravos 1784.

V.X – Tentativa de Evangelização em Cabinda.


a) Em 1766, a iniciativa francesa de Evangelizar Cabinda.
b) Os Padres e Marinheiros franceses tentam imiscuir-se na política local.

V.XI – A Ausência dos Navegadores Portugueses nas terras de Cabinda.


a) Luanda queixa-se em 25 de Junho de 1764 da vizinhança da França e Grande-Bretanha em Cabinda.

7
b) O Reino do Congo tenta reivindicar a soberania de Mboma em 1770, quando a margem direita do Rio
Zaire (N´Zadi) Pertencia a Cabinda. E no mesmo ano, a Holanda retirou-se de Loango por causa dos
pagamentos extras.
c) Entre os anos de 1772 a 1779, o Português Castro Barbosa alertava o seu Governo sobre uma invasão
pelo norte do rio Zaire.

V.XII – Declínio do Tráfico de Escravo nas Costas de Loango.


a) Cerca da década de 1780, o Manfuca de Malembo, Chamando N´Kandi, Ordena que um Comandante
Francês não seja permitido comprar escravos por lhe ter insultado.
b) No mesmo período, havia a pessoa de André Sambu, tido como um Senhor de Guerra com 700
Dependentes.

V.XIII – Portugal tenta impor um Acordo de Vassalagem e de sessão de Soberania aos dirigentes de Cabinda
em 1783.
a) Chegada de quatro navios de guerra na baía de Cabinda.
b) O Manfuca de Cabinda é convidado num dos quatro barcos para assinar o tratado de Vassalagem
depois de ser aliciados com presentes.
c) O Mambuco de Ngoyo recusa assinar o Acordo Viciado de Vassalagem e Obediência por não aceitar
ceder a sua soberania, todavia, autoriza a construção do Forte Português de Santa Maria.

V.XIV – Conflito Franco – Português, quando esta ultima nação lograva manifestar as outras nações européias
a sua posse efectiva de domínio nas terras de Cabinda – 1783.
a) Portugal acusa os franceses de coagitar os lideres locais de não aceitar os seus acordos.
b) Portugal bloqueia a entrada dos barcos Francês em Cabinda.
c) Nessa altura os filhos de Manfuca estudavam em França.

V.XV – Reacção dos Ba´Woyos contra os Portugueses.


a) Os N´Woyos cessam de fornecer escravos aos portugueses e os preços disparam.
b) Encerramento do Porto de Ngoyo e a abertura do Mercado de Malembo.
c) Aceitação dos N´Woyos a colaborar com um Novo Marinheiro Almirante Francês Bernard Marigny,
através do Francês M. Baumann residente em Malembo.
d) O Manfuca Franque Cócolo enviou um filho seu de 8 anos de idade chamado à maneira francesa
(Francois Franck) Francisco Franque para ir estudar no Brasil

V.XVI – O Ataque da França contra a Forte Portuguesa da Santa Maria, quando esta última nação publicou
pela primeira vez o mapa de Angola desde Cabinda até para além do Cunene – 1786.
a) O envio da missiva do Comandante Francês aos Portugueses instalados em Cabinda para renderem-se.
b) Luanda recusa qualquer rendição.
c) A opção francesa de atacar.
d) A capitulação Portuguesa.
e) A destruição da forte portuguesa

8
f) Solicitação do Comandante Português Luis Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado, Solicitou a mediação
Francesa para o regresso em Cabinda.
g) A morte do Maloango Buatu em 1787.

V.XVII – Conflito Franco – Português perante a mediação espanhola sobre pontos seguintes:
a) A Soberania de Cabinda.
b) A Soberania do Reino do Congo
c) A Soberania de Angola
d) A Assinatura do Tratado de Pardo em 1786.
e) Depois da Mediação Espanhola, Portugal vai simular um Mapa de Angola, desde Cabinda até para
além do Cunene, em 1786

V.XVIII– Após a Revolução Francesa – de 1789 a 1791.


a) Os Franceses de Nantes Chegam na Costa de Cabinda em 1790 a 1792.
b) Portugal expulsa Ingleses e Holandeses no Ambriz – 1791.
c) Convida os Chefes ao Sul do Rio Zaire para reconhecer a sua Soberania e já não aos do norte do rio
(Cabinda), em 1798.
d) O Cabindês Francisco Franque regressou a Cabinda em 1799 a bordo do seu próprio barco, e no
mesmo ano atravessou o atlântico carregando escravos.
e) Cabinda fazia o tráfico de Escravo em Conta Própria.

VI. Séc. XIX (1800 a 1900) – Período de domínio Colonial e de Relações Comerciais Amigáveis com os
Chefes Africanos.
VI.I – Abolição do Tráfico de Escravo no início do Século.
a) O Excesso de Escravos no Mercado de Malembo em 1816.

VI.II – Negociações Luso-Britânica para a abolição do tráfico de Escravos e nela houve reserva da pretensão
de Portugal Sobre as terras de Malembo e Cabinda.
a) Em 1810
b) Em 1815
c) Em 1817
d) A partir de 1822, Portugal começou inserir os territórios de Malembo e Cabinda, nas suas Cartas
Constitucionais.

VI.III – Acordo Abolicionista Franco-Inglês de 1833.


a) A Costa Africana de Longo, Torna-se em 1836, o maior Mercado de Escravo

VI.IV – Acordo Luso-Inglês nos seguintes anos:


a) 1836
b) 1839
c) 1842, ano em que Portugal reconheceu o direito dos ingleses de inspeccionar os seus navios negreiros.

9
VI.V – Negociações dos Franceses e Ingleses com os Chefes Africanos para a Assinatura dos Acordos Anti-
Tráfico de Escravos na década de 1840.
a) Os ingleses tentam ocupar as terras de Malembo e são repelidos pelos Puna e os Franque.
b) Houve uma expedição do Inglês Matson em 1842 atacando a Reserva de Escravos em Cabinda.
c) Os ingleses, por intermédio de Alexander Murray, concluíram um Acordo Anti-Tráfico com os de
Malembo, em 31 de Março de 1848 (Ref. BPP, XLVII, 1883).
d) Ponta-Negra (Congo Brazzaville) quando ainda eram terras de Cabinda, pertencendo ao Reino de
Loango, envolveu-se no trafico ilícito em 1850.
e) Regresso do Brasil do Cabindês Manuel Puna para fixar residência em Cabinda, após a morte do seu
Pai Mambuco.
f) O Inglês Arthur Wilmot, a quando da sua segunda viagem em Cabinda, em Fevereiro de 1853, fez um
Acordo com o Mambuco sob o Efeito de álcool.

VI.VI – Protesto dos Cabinda na ocupação inglesa das suas terras – 1853.
a) A quando da visita de um barco inglês em Cabinda, os nativos, hastearam a bandeira portuguesa como
prova da sua fidelidade a esta última nação.
b) Pedido de Adesão de Cabinda a Coroa Portuguesa, que não teve qualquer resposta.
c) Malembo pede em 1854, vassalagem a Portugal e ocupação militar das suas terras e a nacionalidade
Portuguesa.

VI.VII – Criação em Lisboa do Colégio das Missões Ultramarinas para preparação de Sacerdotes a irem a
África e Ásia.
a) Houve uma Carta Portuguesa em que os Limites de Cabinda, não iam além da Margem Sul do Rio
Chiloango – 1863.
b) Puna visita Portugal, em 1866 para ver os filhos que lá estudavam.
c) Nos finais de 1871, Puna foi convidado a Portugal onde foi condecorado como Barão, segundo o
Decreto-Real de 7 de Setembro de 1871. Durante a cerimônia foi lhe entregue dois bustos.

VI.VIII – Presença Francesa em Cabinda, em 1866.


a) A suposição de que em 01 de Dezembro de 1866, após o pagamento dos costumes, os franceses teriam
comprado uma porção de terra para erguer a missão.
b) A presença francesa nas terras de Lândana em 25 de Junho de 1873
c) Um ano após a instalação dos Franceses, devido a seca registada, o Chefe Peça Matenda de Lândana,
deu um Ultimato Escrito aos franceses para abandonar Cabinda em 02 de Novembro de 1874
d) Os homens de Lândana, não reconheceram ter vendido terras aos franceses em 1866, por isso houve
fortes conflitos entre os dois.
e) Com a cessação desse conflito houve assinatura de um tratado de paz chamado, convênio de Ribourt
em 08 de Agosto de 1876.
f) Esse tratado para os Padres Franceses foi confundido com a ocupação das terras de Malembo ou de
Lândana em 12 de Agosto do mesmo ano.

10
g) A construção da missão de Lândana (São Tiago Maior) em 25 de Junho de 1873.

VI.IX – A Perda de Ponta-Negra a favor do Franceses em Março de 1883, os Cabindas entendem fazer tratado
com os Portugueses.
a) Tratado de Chinfuma de 29 de Setembro de 1883.
b) Tratado do Zaire, 04 de Maio de 1884.
c) Tratado de Chicamba de 26 de Dezembro de 1884.

VI.X – Conferência de Berlim – 1885.


a) Pedido de Protecção à Coroa Portuguesa.
b) Tratado de Simulambuco em 01 de Fevereiro de 1885.
c) Intervenção do Coronel Belga sobre a não aceitação de uma outra potência que não seja Portugal em
Cabinda.

VI.XI – Após a Conferência de Berlim, A Perca de Muitos Terra anteriormente pertencida por Cabinda.
a) Convenção de Portugal com o Estado Independente do Congo (Bélgica) sobre os territórios do Reino
de Cacongo.
b) Convenção Luso-Francesa de 12 de Maio de 1886 sobre a fronteira norte de Cabinda.

VI.XII – Criação do Distrito Internacional do Congo, 31 de Maio de 1887.


VII. Séc. XX (1900 a 2000) – Tentativa Européia de Apagar a História Secular de Cabinda.
VII.I – A Morte do Rei de Portugal e fim do Sistema Monárquico para Republicano.
VII.II – Os últimos momentos do Distrito Internacional do Congo.
VII.III – O Acto Colonial Português de 1930.
VII.IV – Início e fim da Segunda Guerra Mundial – 1937 a 1945.
VII.VI – O Início do Activismo Político em Cabinda – A Década de 1940 a 50.
a) Início da Acção Eclesial (Década de 1940)
- O Apelo do Clero de Cabinda, a convidar o povo de reavivar o seu Nacionalismo Secular em 15 de
Agosto de 1936.
- Os Padres Cabindeses, encabeçados pelo D. Manuel Francklin da Costa e Padre Púcuta, solicitam a
revisão do Tratado de Simulambuco 1947.
- No mês de Agosto de 1947, os Padres Manuel Francklin da Costa e Lourenço Púcuta, eram portador
do Memorando Reivindicativo do Povo de Cabinda ao Estado Protector de Cabinda.
- Aos 10 de Janeiro de 1975, os padres escreveram um documento intitulado: Não podemos deixar de
falar em que dentro de um dos pontos, exigiam que o Bispo fosse Natural de Cabinda.
- em 1984, Dom Paulino Fernandes Madeca, tornou-se o Bispo Titular de Cabinda.
b) Activismo Cívico e Sócio-Cultural (Década de 1950)

- Criação da Associação dos Indígenas do Enclave de Cabinda (A.I.E.C) em 1956.


- Criação da Associação dos Nacionais do Enclave de Cabinda (A.R.E.C/A.N.E.C) em 1957-59.
c) Activismo Político (Década de 1960)

11
d) Activismo do Gênero Feminino (Mulher na Luta de Cabinda)

- Em 29 de Setembro de 1994, as mulheres de Cabinda, escreveram ao Presidente Angolano para


denunciar os seguintes pontos: A Má Governação da Província de Cabinda; A Criação Ilegal de Impostos;
A Criação de Fabriquetas não prioritárias; o Enriquecimento Ilícito de alguns dito responsáveis da
Província; As Prisões Ilegais; As Violações de Mulheres; A Falta de Saneamento Básico, de água potável,
energia eléctrica, de Cama e de Medicamentos nos hospitais; Prestações de Conta e Explicação clara, sem
equívocos, por parte do Governo Provincial sobre a Verba atribuída a Cabinda.

- Manifestação das Mulheres contra o Recrutamento Forçado dos seus filhos que terminaram com detenções e
torturas ou intimidações de algumas senhoras, em 25 de Abril de 1999.

e) Activismo Juvenil.
- Criação do Grupo Revolucionário de Informação e Propaganda (GRIP) em 1976.
- Criação da Juventude Unida Revolucionária de Cabinda (JRUC) em 1976.
f) Activismo em prol da Defesa dos Direitos Humanos.
- Criação da Liga Cabindesa dos Direitos Humanos (LCDH) aos 11 de Maio de 1991.
- Criação da Associação Cívica de Cabinda – Mpalabanda aos ____/____/2004.
- Criação da Associação Mueze – Luzolo.
- Criação da Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos (ADCDH) aos 30 de
Outubro de 2013.
VII.VII – Exploração do Petróleo de Sangue de Cabinda na Década de 1950.

a) A Exploração Comercial e Empresarial de Cabinda começou a ser feita pela Cabgoc, durante 1954 sob
forma geológica de superfície.
- Mexican Golf Oil Company, muda de nome para Cabgoc em 29 de Junho de 1955.
- Primeiras do Bruto que foram exportados em Portugal, simbolicamente.
- Cabgoc obtém, através do Decreto nº 4/180 do Ministério do Ultramar Português, a sua concepção
exclusiva em 31 de Junho de 1957, uma área de 7.267 Km 2, válido durante 3 anos e, posteriormente,
renovável a cada 2 anos.
- o Diploma Legislativo de 10 de Julho de 1957, autorizou-se a Cabgoc, o monopólio de petróleo e
derivado por 3 anos de prospecção e 50 anos de Exploração (1957+3+50=2010).
- através do Decreto nº 4/356 de 11 de Novembro de 1957, o Governo Português criou o Royalties com a
Taxa Fixada em 12,5% isto é, direito de concepção sobre Exploração de Petróleo nas Províncias
Ultramarina.
- Através do Decreto nº 4/357 de 11 de Novembro de 1957, criou-se o Imposto de Rendimento sobre os
Petrôleos, com a taxa unificada de 50%.
- Concepção Modificada em 08 de Setembro de 1962.
- Por volta de 1965, Cabgoc começa a explorar o petróleo da região de Cabinda.
- Plano Sócio-económico de Cabgoc denominado CALABUBE (Cabinda, Lândana, Buco-Zau e Belize)
em 1965.
12
- O início dos trabalhos de Sondagem Offshore, após a renegociação do Contrato em 1966.
- Através do Diploma nº 47/390 do Ministério do Ultramar, Cabgoc renova em 4 de Dezembro de 1966 e o
prazo de Pesquisa até 31 de Dezembro de 1968.
- Pela Portaria 15/404 de 13 de Fevereiro de 1968, regularizou-se o funcionamento do Porto de Malongo.
- A produção do Petróleo em Cabinda começa em 1968
- Pelo Diploma Legislativo nº 3845 de 24 de Agosto de 1968, é autorizado a Cabgoc a Utilização do Porto
do Malongo sob fiscalização da Direcção Provincial dos Serviços do Porto, Caminho de Ferro e
Transporte.
- O Contrato de Concepção de 11 de Janeiro de 1969, manteve-se até 30 de Junho de 1972 nas Áreas
concedidas pelo Contrato Anterior.
VII.VIII – Início da Rebelião na Província Ultramarina Portuguesa de Cabinda.
- A Visita do Presidente da República Portuguesa, Egídio Craveiro Lopes em 31 de Maio de 1954, visitou
as terras de Ngoyo, Lândana, Buco – Zau e a floresta do Mayombe.
VII.IX – Formação dos Governos Provisórios Cabindeses -
VII.X – A Questão de Cabinda nos Fóruns Internacionais desde a década de 1960
VII.XI – Criação dos Comités Plataforma e Frentes Cabindês – 1960.
VII.XII – Afiliação dos Cabindas aos Movimentos Angolanos.
VII.XIII – Os Últimos momentos do Novo Estado Português.
VII.XIV – Anexação de Cabinda no território Angolano – 1975.
VII.XV – Formação dos Governos Provisórios Cabindeses – 1975.

- A Exploração do Petrôleo de Sangue sob Neocolonização Angolana (desde 1975 até a data presente).
- A Cabgoc reassume as operações em Abril de 1976, e os Royalties e Impostos foram pagos ao Governo
Angolano.
- A Denominação Cabgoc é Substituida pela Chevron em 1986.
- A data de Expiração da Nova Concepção era fixada aos 31 de Dezembro de 2010, com um período
adicional de 20 anos, disponível pela Cabgoc em Conformidade segundo a sua opção.
- Pela Publicação da Lei das Actividades Petrolíferas nº 13/78, todas as concepções foram transferidas
para a Sonangol, mesmo as de Cabinda.
- Por força da lei nº 13/78, transferiu-se para a SOnangol 51% da Participação nos Campos já existentes e
nas Operações Futuras.
- Pelo Decreto nº 111/78, de 07 de Setembro, a continuação dos Interesses econômicos da Cabgoc foi
assegurada na área da concepção de Cabinda, conforme emendas.
VII.XVI- Década de 1960 – O Avivamento Patriótico do Nacionalismo para a Independência de Cabinda.

a) Nas Nações Unidas.


- Os Cabindenses, por intermédio do Vice-Presidente Congolês (Brazzaville) Stephane Tchitchele,
disseram no Alto da Tribuna das Nações Unidas que renunciavam os Protectorados assinados com os
Portugueses, e que queriam ser independentes, isto aos 06 de Outubro de 1960.

13
- Luís de Gonzaga Ranque Franque, como Presidente do MLEC, participou nos Trabalhos da 4ª Comissão
das Nações Unidas, quando se pretendia ouvir os Peticionários de Independência, em Novembro de 1962.
- A Flec endereçou uma Carta ao Secretário-Geral da ONU (U.Tant) denunciando a prática do terror
levado a cabo em Cabinda, pelos Portugueses e pelos Elementos Angolanos do GRAE em Setembro de
1963.
b) Na União Africana (Então O.U.A)
- Luís de Gonzaga Ranque Franque, endereça uma mensagem aos Chefes dos Estados Africanos em 1964,
e consequentemente, Cabinda é posicionado à posição 39ª como a ascender à independência.
- No início de 1974, o Presidente do Gabão Omar Bongo, apoiava as pretensões dos Cabindas
- Aos 19 de Fevereiro de 1975, a quando da 24ª Sessão Ordinária do Conselho dos Ministros dos Negócios
Estrangeiros a questão da OUA em Addis Abeba, a questão de Cabinda lhes é submetida pelos
Embaixadores pleniponteciários dos dois Congos.
- Reuniram-se em Brazzaville, aos 04 de Julho de 1975, o Agostinho Neto com o Embaixador Soviético na
República do Congo, E.I. Afana Senko, e nela houve um Memorando Secreto que foi Publicado em 21 de
Julho de 1975 para impedir o Debate sobre a questão de Cabinda na próxima Cimeira da O.U.A em
Uganda.
- De 23 de Julho à 03 de Agosto de 1975, houve a 14ª Sessão da OUA em Kampala, sob a presidência de
Idi Amin Dada, onde o Diferendo entre Angola e Cabinda, estava inscrito na Ordem do Dia, e por
confusão dos próprios Cabindas, a questão foi adiada.
c) UNPO (Organização das Nações e dos Povos Não Representados)

- Cabinda, representada pela FLEC, é admitido oficialmente dentro da UNPO aos 15 de Julho de 1997.
- Em 2005, por intermédio do António Bento Bembe, Cabinda participa nos trabalhos da UNPO na
Holanda, local onde surge a tentativa de detenção do Bembe pela Interpol, que estava sob custódia e
protecção da UNPO.
VII.XVII- Várias tentativas de criação de equipa negociável.

a) Fôrum Nacional dos Cabindês (FONAC) em 1988.


b) Conselho Superior de Coordenação (CSC) em 11 de Novembro de 1991, sob presídio do Nacionalista
Cabindês Próspero Peso Bambi, e este chegou a publicar um documento programático intitulado:
Trâmites para a Libertação de Cabinda, que tratava sobre uma independência imediata contra um
processo de autonomia gradual.
c) Comitê dos Nacionais de Cabinda (CNC) em Novembro de 1994, e no seu manifesto de 9 paginas, tinha-
se o Diálogo como a sua opção mais segura e dignificante.
d) Criação de uma Comunidade de Cabinda em 1993,no intuito de um projecto de autonomia político-
administrativa, em que Cabinda viesse a ter uma bandeira, hino e parlamento próprio.
e) Criação do Comitê Cabindense Aberto ao Diálogo (COCAD) em 1988.

14

Você também pode gostar