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ESCOLA ESTADUAL DE FELISBURGO

Língua Portuguesa
Atividades para os alunos que participarão do JEMG/2023
Professora: Fernanda Souza Rocha
Turma: 2002
Aluno(a):
Data:

Prezado aluno, as atividades abaixo referem-se ao Estilo Literário Romantismo, e às classes


gramaticais Adjetivo e Numeral. Resolva tudo com muito capricho e atenção.

QUE DEUS ABENÇOE A SUA PARTICIPAÇÃO NO JEMG!

1- Conceitue o estilo literário ROMANTISMO.


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2- Quais são as características desse estilo literário?
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3- Cite romancistas que você conhece e algumas de suas obras.
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4- (UFMG-Adaptada) As expressões em negrito correspondem a um adjetivo, exceto em:
a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
b) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.
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I. Superinteressante é um adjetivo composto
II. Puro é um adjetivo primitivo
III. Abdominal é um adjetivo derivado
5- Das afirmações acima, estão corretas:
a) somente I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
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6- Todas as alternativas abaixo apresentam numerais multiplicativos, exceto:
a) dobro
b) duplo
c) quádruplo
d) meio
e) tríplice
Língua Portuguesa
Atividades para os alunos que participarão do JEMG/2023
Professora: Fernanda Souza Rocha
Turma: 701
Aluno(a):
Data:

Prezado aluno, as atividades abaixo referem-se ao Gênero Textual Mito. Resolva tudo com muito
capricho e atenção.

QUE DEUS ABENÇOE A SUA PARTICIPAÇÃO NO JEMG!

Um dos principais traços do mito é a presença de seres sobrenaturais, como os deuses que, na mitologia
grega, foram criados para comandar o Universo e os seres que nele habitam. Vamos ler agora uma
história dessa mitologia, em que aparecem deuses, adivinhos, seres monstruosos e heróis valentes e
destemidos, componentes característicos desse tipo de narrativa.

Fonte da imagem: https://mitologiagrega.net.br/perseu-de-medusa-a-andromeda/

O OLHAR QUE MATA

Na cidade de Argos, há uma torre de bronze com janelas que têm grossas barras. Nessa sombria prisão,
Dânae, filha do rei Acrísio, chora amargamente. É que seu pai, temendo ser morto pelo filho que um dia
ela poderia vir a ter, resolve prendê-la ali por toda a vida. Aprisionando a filha longe de qualquer
contato humano, o rei espera evitar esse destino, profetizado por um oráculo.

No entanto, certa noite uma chuva de ouro começa a cair, gota a gota, por entre as grades das janelas. É
Zeus, que, transformado dessa forma, penetra no quarto da princesa. Está apaixonado por ela, e nada
conseguiria deter o rei dos deuses. Nem mesmo paredes de bronze.

Alguns meses depois, Dânae dá à luz um filho, Perseu. Ao saber disso, Acrísio fica enlouquecido de
raiva, mas não mata filha e neto. Prefere fechá-los numa grande caixa de madeira, que manda jogar ao
mar.

Durante dias e dias, os coitados flutuam à deriva. Até que, ao largo da ilha de Serifo, um pescador
chamado Díctis percebe a curiosa embarcação. Ele liberta Dânae e o filho e leva-os ao rei da ilha,
Polidectes, que resolve proteger os exilados.
Os anos passam. Perseu transforma-se num rapaz forte e corajoso, que perturba os planos de Polidectes
de casar-se à força com Dânae. O rei da ilha, para ficar livre do filho de sua amada, ordena-lhe que traga
ao palácio a cabeça da górgona Medusa.

Esta é um monstro terrível: sua cabeleira formada por serpentes embaraçadas, seus dentes compridos e
sua língua pendente dão-lhe aspecto assustador. Mas, além disso, há coisa muito pior: o olhar de
Medusa transforma em pedra todos os que têm a audácia ou a imprudência de olhá-la. Ao mandar
Perseu lutar contra a górgona, Polidectes está condenando-o a uma morte certa.

Isso se os deuses não interviessem…

Atena, a pior inimiga de Medusa, resolve ajudar Perseu em sua aventura e oferece-lhe um escudo
brilhante, parecido com um espelho. Hermes dá-lhe uma foice afiada e ajuda-o a obter sandálias aladas e
o capacete de Hades, que torna invisível quem o usa. Assim equipado, Perseu parte para o Ocidente,
onde vive a temível górgona.

O herói encontra uma paisagem macabra e desolada. Nenhum pássaro canta, nenhum ser vivo se move
naquele deserto árido, semeado de estátuas de todos os infelizes já petrificados por Medusa.
Caminhando com prudência, Perseu aproxima-se da górgona, tentando não olhar diretamente para ela. O
rapaz fixa os olhos no escudo de Atena e guia-se pelo reflexo da criatura. Em poucos instantes, chega
bem perto da górgona, em cuja cabeça as serpentes agitam-se e silvam. Com um único golpe de foice,
Perseu decapita Medusa, agarra-lhe a cabeça sem olhá-la e foge com ela metida numa sacola de pano,
dessas que os mendigos carregam.

Do pescoço cortado nascem Pégaso, o cavalo alado, e Crisaor, o guerreiro da espada de ouro. Perseu,
embora perseguido pelas irmãs de Medusa, consegue fugir, graças ao capacete que o torna invisível e à
velocidade que lhe dão suas sandálias aladas.

No caminho de volta, o herói detém-se na Etiópia, governada pelo rei Cefeu, cujas terras estão cobertas
por um dilúvio e devastadas por um monstro marinho. Para interromper esse flagelo, o deus do mar
exige que o rei sacrifique sua filha, Andrômeda, dando-a de comer ao horrível animal. Quando Perseu lá
chega, a primeira coisa que vê é a deslumbrante Andrômeda, amarrada a um rochedo fustigado pelas
ondas furiosas. O herói apresenta-se ao rei e propõe salvar sua filha, sob a condição de depois casar-se
com ela e levá-la para a Grécia, Cefeu, que adora Andrômeda, concorda.

Sem hesitar, Perseu alça voo e lança-se ao combate. Ziguezagueando em volta do animal, consegue
enganá-lo e, de surpresa, corta-lhe a cabeça com um golpe da foice. Imediatamente, liberta Andrômeda,
que se joga  nos braços de seu belo salvador. Mas, quando vê que a filha está salva, Cefeu já não tem
nenhuma intenção de cumprir sua promessa.

Como Andrômeda insiste, o rei manda preparar a festa de casamento. Só que, ao mesmo tempo,
organiza uma conspiração para assassinar Perseu.
O início da festa é interrompido pela chegada de um grupo de homens armados. É uma tropa contratada
por Cefeu, o qual, por achar que um homem sozinho não pode enfrentar o herói, preferiu recorrer a um
pequeno exército. Com muita coragem, Perseu começa a lutar e liquida muitos adversários, mas, quando
se vê sozinho diante de duzentos inimigos, logo percebe que a derrota é certa. Então, fecha os olhos e
tira de dentro da sacola a cabeça de Medusa. Num instante, o exército inteiro transforma-se em pedra. E
Perseu, acompanhado de Andrômeda, pode voltar para Sefiro. Quando lá chega, descobre que sua mãe e
o pescador Díctis, aterrorizados pelo tirano Polidectes, tiveram de refugiar-se num templo. Furioso,
Perseu dirige-se ao palácio, onde encontra o rei no meio de um banquete com os amigos.

Ao verem Perseu vivo, todos começaram a xingá-lo e a zombar dele. Quando diz ter matado Medusa,
eles riem, incrédulos. Então, Perseu olha para o lado e tira da sacola a horrível cabeça. O malvado rei e
seus odiosos convidados imediatamente viram pedra.

O herói deixa com Díctis o trono de Sefiro e volta com Dânae e Andrômeda para Argos. Lá, resolve
participar dos jogos atléticos que estão sendo realizados. No lançamento de disco, ele arremessa com
muita força esse pesado objeto de metal. E então, seja pela mudança do vento, seja pela vontade dos
deuses, o disco desvia-se de seu rumo e atinge um espectador: Acrísio, o avô de Perseu.

A previsão do oráculo se cumpriu.

Desolado, Perseu não quer suceder o avô. Recusa o trono de Argos, trocando-o pelo de Tirinto, cidade
que, sob seu governo, conhecerá a paz e a prosperidade. 

FONTE: A Grécia: mitos e lendas. Trad. Ana Maria Machado. 6. ed. São Paulo: Ática, 1996.

TRABALHANDO COM O TEXTO

1. O texto narra uma aventura de um dos grandes heróis da mitologia grega. De quem se trata?
2. Quem era Dânae? Por que estava presa?
3. Como Dânae concebeu Perseu?
4. Quem era Medusa? Como era seu aspecto?
5. Como Perseu conseguiu derrotar Medusa? E como pôde fugir à perseguição das irmãs do
monstro?
6. Afinal, cumpriu-se a profecia do oráculo? Como?
7. O presente do indicativo é empregado também para dar vivacidade aos fatos ocorridos no
passado. Neste caso é chamado de presente histórico. Passe para o tempo pretérito o seguinte
trecho da história:

“Os anos passam. Perseu transforma-se num rapaz forte e corajoso, que perturba os planos de Polidectes
de casar-se à força com Dânae. O rei da ilha, para ficar livre do filho de sua amada, ordena-lhe que traga
ao palácio a cabeça da górgona Medusa.”

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