Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
na
Polpação Kraft
219
Constituição Química da Madeira de
Eucalyptus urograndis
Constituintes Teores, %
Extrativos 3,1
Lignina: solúvel 1,2
insolúvel 24,3
total 25,5
Carboidratos 71,7
Glucanas (Celulose) 53,8
Xilanas 9,0
Grupos acetila 1,4
Ácido metilglucurônico 2,3
Arabinanas 0,6
Galactanas 2,0
Mananas 2,6
220
Ligações por Pontes de Hidrogênio
221
Reações dos Carboidratos Durante
Polpação Kraft
¾ Inchamento Alcalino
¾ Dissolução Alcalina
¾ Hidrólise Alcalina dos Grupos Acetila
¾ Despolimerização Terminal (Reação de Descascamento)
¾ Reação de Bloqueio
¾ Hidrólise Alcalina das Ligações β-Glucosídicas
¾ Reações de Fragmentação Alcalina
¾ Reprecipitação e Adsorção
222
Reações dos Carboidratos na Polpação Kraft (1)
¾ Inchamento Alcalino
Carboidratos hidrofílicos mas insolúveis por causa pontes H.
Solvatação alcalina causa inchamento da madeira.
¾ Solubilização Alcalina
Solvatação pode ser suficiente para dissolução carboidratos
de baixo peso molecular.
¾ Despolimerização Terminal
Principal reação degradação dos carboidratos. Grande efeito no
rendimento. Remove cerca 60 monômeros até bloqueio. 223
Reações dos Carboidratos na Polpação Kraft (2)
¾ Reação de Bloqueio
Formação ácido metassacarínico bloqueia a reação despolimerização.
224
Tautomerismo ceto-enólico
O O:- O
HO:- + H-CH2-C-CH3 [CH2=C-CH3 -:CH2-C-CH3] + H2O
A base ataca o próton α, resultando no íon enolato que pode ser protonado
no carbono (ceto) ou no oxigênio (enol).
225
Rearranjo do Tipo Benzil Ácido Benzílico
Grupo α-dicetona tratado com base forte resulta em ácido α-hidroxi:
OO O
C-C C-C
OH
O OH O O-
-O-C-C-R -O-C-C-R
R R
226
Mecanismos da Hidrólise Alcalina dos
Grupos Acetila na Xilana
CH3 CH3 HO O HO O -O O
C C C
CH3 CH3 CH3
+ +
HO- H2O
227
Esquema Simplificado das Reações de
Despolimerização Terminal e de Bloqueio
Despolimerização Terminal
Unidade de Glucose
F Grupo Terminal Redutor
F Grupo Terminal de Frutose
+
Ácido Isossacarínico
F
Ácido Metassacarínico
+
Bloqueio
MELLER
228
Sistema de Equilíbrio do GTR da Celulose,
em Meio Alcalino
O
C H
HO C H
HO C H
O O- H C O[G]n
C H C H H C OH
H C OH C OH CH2OH
-OH
HO C H HO C H
H C O[G]n H C O[G]n
H C OH H C OH CH2OH
CH2OH CH2OH C O
HO C H
H C O[G]n
H C OH
CH2OH 229
Mecanismos da Reação de
Despolimerização Terminal da Celulose
O O-
C H C H CH2OH CH2OH CH2OH HO- CH2OH O
H C OH C OH C O C O- C O C O C OH
HO C H HO C O CH2OH
HO C H HO C H HO C C C
OH
H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C H C H H C H
H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH
+
-O[G]n
RYDHOLMS
230
Mecanismos da Reação de Bloqueio da
Despolimerização Terminal
HO-
O O- O O O
C H C H C H C H C OH
H C OH C OH C OH C O H C OH
HO C H HO C H C H H C H H C H
H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n
H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH
+
-OH
MUTTON
231
Mecanismos de Reação de Despolimerização Terminal e de
Bloqueio de Arabinoxilanas
O
C OH
H C OH
H C H
H C O X
O O- O O
C H C H C H C H CH2OH
H C OH C OH C OH C O
A O C H A O C H C H H C H
H C O X H C O X H C O X H C O X O
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH C H
+ C O
+ -O X
-O A C H
H C
CH2OH
MUTTON
232
Degradação das Glucomananas e Xilanas
As hemiceluloses são degradadas mais facilmente que a celulose:
Maior acessibilidade
Grau de polimerização menor (solubilidade no licor)
Maior número de GTR por monômero da cadeia
233
Mecanismos das Reações de Fragmentação
do Monômero Eliminado
O
CH2OH C H
CH2OH
C O H C OH
C O
CH2OH CH2OH
HO C H diidroxiacetona gliceraldeído
H C OH +
CH2OH H C OH
O O- O O O
C O CH2OH C H C H
C H C H -OH C OH
HO C H C OH C OH C OH C O H C OH
H C CH2OH H C OH CH2 CH3 CH3
C gliceraldeído H ácido lático
H OH 2-hidroxipropenal metilglicoxal
CH2OH
CH2OH CH3
C O + H C OH
C CH2OH
HO O 1,2-propanodiol
ácido hidroxipirúvico 234
RYDHOLMS
Esquema Simplificado da Hidrólise Alcalina
das Ligações β-glucosídicas da Celulose
Unidade de Glucose
Grupo Terminal Redutor
235
Hidrólise das Ligações Glucosídicas
da Celulose Durante Polpação Kraft
CH2OH
O OH
Celulose OH
O
-OH OH
CH2OH CH2OH CH2OH
O -OH O O
O O
Celulose OH Celulose Celulose OH Celulose Celulose OH
O O O
O
OH O- -OH
CH2 O
+
O
Celulose Celulose OH
O
OH
236
Degradação dos Carboidratos Durante
Polpação Kraft
Energia Ativação
kJ/mol
H C OH C OH C OH C O
A O C H A O C H C H H C H
H C O X H C O X H C O X H C O X O
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH C H
+ C O
+ -O X
-O A C H
H C
CH2OH
MUTTON
238
Formação de Ácido Hexenurônico Durante
Polpação Kraft
COOH
COOH
CH2O O O
HO HO
OH OH
O O
O O HO O O O O HO O O
HO O O HO O HO O O HO O
OH OH OH OH
MeGlcA HexA
239
Ácidos Hexenurônicos
240
Ácidos Hexenurônicos
241
Ácidos Hexenurônicos - AcHex
• 1962 - proposta a xistência AcHex em polpa
• 1977 - AcHex determinado em composto modelo
• 1994 - AcHex identrificado em polpa kraft
Problemas:
• Relativamente estável em condições alcalinas
• Contribue para número kappa
• Consome reagentes de branqueamento eletrofílicos
• Causa incrustações por canversão em ácido oxálico
• Contribue para reversão de alvura
242
Cozimento vs AcHex
GELLESTEDT - 1997
243
Álcali Efetivo e Ácido Hexenurônico
A c . H e x e n u rô n ic o , 60
55
m m o le /K g
50
45
40
19,5% 16,5% 13,7%
Álcali Efetivo, %
70
65
60 y = -0,8151x2 + 30,853x - 229,1
55 R2 = 0,953
Ac Hexenurônico
50
45
umol/g
40
35
30
25
20
15
10
5
12 14 16 18 20 22 24 26 28
Álcali Ativo, % FRANCIDES, 2004
245
Número Kappa - Realidade
246
Fracionamento do Número Kappa
12
2 CLC: 1,28
“Lignina”: 1,80
0
1,4 1,1
1,0 13,2 0,8
14 12,1 1,7
11,9
1,7 5,6
12 5,1 5,4
5,1 1,5 1,3 5,0
5,1
10 4,9
4,5 4,0
8
6
8,6 8,6 9,5 9,3 9,0
4 7,8
6,6 6,1 6,6
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
(2)
(1) Grupo de ácido hexenurônico OH
COOH
(2) Ácido oxálico O
Hidrólise +
O COOH
COOH OH
COOH
O O O
(1) O OH OH
O
3
COOH
O
O
O-Xilana O-Xilana
HO HO
O OH O
O OH
OH OH O Hidrólise
3
+
HO O-Xilana
COOH
(2)
OH COOH
. COOH COOH
AQ ou O2 .O O
AQ/O2
O
HO
Acoplamento de radicais
HO COOH
O O
HO OXil
OCH3
O
.
(Ligação Covalente)
251
Estágio Ácido para Eliminação AHex
Vantagens:
•Reduz No Kappa
•Remove Metais
•Reduz Formação Incrustações
•Baixo Custo
Desvantagens:
•Perda de Rendimento
•Perda de Viscosidade
•Filtrado de Difícil Manuseio
252
Evolução No Kappa na Linha de Fibras
16
15
14
12
Número Kappa
10
10,1
8
6
5,7
4
4,4
1,3
2
0
Dig. O A Z D (PO)
A-ECF
RODRIGUES,M - 2001
253
Evolução AHex na Linha de Fibras
80
70
71
Ác. Hexenurônicos,
66
60
mmol/kg
50
40
30
27
20
21
10
11
10
0
Dig. O A Z D (PO)
A-ECF
254
Efeito AHex na Formação Oxalato Cálcio
2,5
Oxalato de Cálcio, kg/t
1,5 2,01
0,5 0,92
0
ECF A-ECF
255-2001
RODRIGUES,M.
Utilização Estágio Ácido
RODRIGUES,M. -2001
256
Reações da Lignina
na
Polpação Kraft
257
Unidades Básicas Estruturais da Lignina
γ CH2OH
β CH
α CH
1
6 2
5 3
4
OH
Unidade Básica Fenilpropano
O
B C
A
Spruce: 48% Spruce: 2% Spruce: 6-8%
Birch: 60% Birch: 2% Birch: 6-8%
C C C
C
C C C C
C O C C C
C
O O O O
D E
F
Spruce: 9-12% Spruce: 2,5-3% Spruce: 9,5-11%
Birch: 6% Birch: 1,5-2,5% Birch: 4,5%
C
C C C C
C C C
C C O
C C C
C
C
O
O O O
O
G H I
Spruce: 3,5-4% Spruce: 7% Spruce: 2%
Birch: 6,5% Birch: 7% Birch: 3%
259
ADLER
Características da Estrutura Química da Lignina
Unidades de Fenilpropano
260
Esquema da Constituição Química da Lignina de Coníferas
H 2 COH
HC O
HCOH H 2 COH
HC O
16 H 2 COH
HCOH
[CH 2 OH]
H 3 CO HC O
HC O OH
O CH 12 OCH 3
HC H 2 COH
CH H 3 CO 11
HC
15 O
HCOH
H 3 CO HOH2C CH CH O
1
OH
H 2 COH 14
H 3 CO
O CH H 2 COH OCH O
3
HCOH HC O H 2C CH
HC CH
HCOH H 2 COH
2 HC CH
HO 9 CH 2
H 2 COH O
13
HCOH
O CH H 3 CO OCH 10
3
HC O OCH3
8
O
HOCH HOCH 2 H CO
2 3 3
HC HC O
OCH
HC O 3 HCOH
4 7
H 2 COH HOCH 2 H 3 CO
H 3 CO
O CH HC O
HCOH C O
5 6
H 3 CO OCH 3
OH
261
OH GIERER
Esquema da Estrutura Química da Lignina de Eucalipto
CH
CH
1
H 3C O OC H 3
H3C O C H 2 OH O CHO
C H 2 OH
CH C H 2 OH
[ O 3 CH
CH CH
C HOH
H3C O C HOH
O
4 5 C H 2 OH
HOCH 6 H 2C C H2
2
H3C O OC H 3 CH
HC O OH OC H 3 HC CH
CH O [ O CH HO C H
C O C H 2 OH
HC [
9 10 11
2 C HOH C H 2 OH
HOCH 2 H 3C O OC H 3 H 3C O OC H 3
OC H3
3C O O CH O OH
O CH 8
HOCH 2 CH
C HOH H 3C O OC H 3
[ HC O
15
7 [ O CH H3C O OC H 3 C H 2 OH
H 3C O OC H 3 O CH
OH C H 2 OH C H 2 OH
12 O
C HOH
OC H 3 CH CH HO C H 2 C H C
O CH CH H
O 16
H3C O OC H 3
13 14 17 O
H3C O H3C O OC H 3
OH [ O O
H 2C CH
HC CH2
O
18
OC H 3 MORAES, 1994
H3C O
OH
262
Características Químicas da Lignina de Eucalyptus
263
Formação de Carbânions na Degradação da Lignina
CH CH CH CH CH C-
HC HC HC HC HC HC
- H+ -
- -
OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3
OH O- O O O O
264
Formação de Quinoma Metídeo
265
Quebra de Ligação C-C na Lignina, Liberando
Formaldeído
H2COH H2C O-
HC R
H C-R HC R
-OH HC
HCOH + CH2O
HC
OCH3
OCH3 OCH3 O-
OH O
266
Quebra de Ligações Éter β-Arila Não Fenólicas na
Polpação Alcalina
-O L
GIERER
267
Reações das Estruturas Fenólicas Éter β-Arila da
Lignina, Durante Polpação Alcalina
HC O L + CH2O
CH2OH
HC
OCH3
CH
O
CH + -O L
OCH3
OCH3 O-
OCH3
O- CH2OH
-OR C O L
+ HC
CH2OH CH2OH OCH3
CH2OH
HC O L HC O L HC O L
HC OR HC OR HC OCH3
OCH3 OCH3 OCH3
O-
OCH3
+
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH
HC O L CH -O CH -O CH O CH
O
-OCH CH HC HCOH CH2
OCH3
C O L
HC
OCH 3
OCH 3
O-
IV
HC O L + CH 2 O
I II III A HC
OCH 3
- OR So S= + S 2O 3
+
+ CH 2 OH CH 2
B
CH 2 OH CH 2 OH CH 2 OH OCH 3
CH CH
HC O O-
L HC O L HC O L
V CH CH
HC OR HC OR HC Produtos
OCH 3 OCH 3 OCH 3 Degradados
CH2OH
HC
HC + HO L + So
CH2OH
OCH3
HC O L HS-
HC OR OCH3
OCH3 OH
HO-
OCH3 HC O L
OH HC
OCH3
+ CH2O
OCH3
OH
270
Reações de Condensação da Lignina Durante a Polpação Kraft
H H
HC _ HC HC
OCH3 OCH3 OCH3
- H+
+ O O O-
CH2OH
CH CH -CH CH HC CH HC
HC HC HC HC - H+ HC
- CH2O
+
OCH3 OCH3
OCH3 OCH3
O
OCH3 O-
OCH3 OCH3
O- O O O- O-
- H2O
+ CH2O +
_ _ CH2
H3CO OCH3 H3CO OCH3
O- O- O- O- 271
GIERER
Clivagem dos Grupos Metoxílicos da Lignina
- - -
+ HS + OH + CH3S + H2O
-
OCH3 O
O O -
-
[O ] [O ]
- + CH3SCH3
+ CH3S
-
OCH3 O
- -
O [O ] O [O ]
- -
2 CH3S + 1/2 O2 + H2O CH3S SCH3 + 2 OH
272
GIERER
Formação de Mercaptanas – Folhosas e Coníferas
273
SARKANEN
Níveis de Percepção de TRS
TRS (ppb)
274
Degradação e Dissolução dos
Constituintes da Madeira na
Polpação Kraft
275
Polpação Kraft (Conífera)
Condições de Cozimento:
AA consumido = 14%
Sulfidez = 30%
Rendimento = 47%
Kappa = 42
Dissolução da Madeira:
Resinas = 3%
Lignina = 24%
Carboidratos = 24%
Grupos Acetila = 2%
Consumo de Álcali:
Reações com Lignina = 25-30%
Reações com Grupos Acetila = 5%
Reações com Carboidratos = 60-65%
MARTON, J.
276
Consumo de Álcali Durante Polpação Kraft
277
Adsorção da Xilana na Celulose, após Eliminação das
Cadeias Laterais
Hemicelulose
Ac G
G G Ac
G Ac
Hemicelulose
Ac Ac
Ac G G
Ac
Celulose
Celulose
CHRISTENSEN
278
Adsorção de Xilana em Fibras de Algodão
YLLNER
279
Adsorção das xilanas – Kraft Eucalyptus
3
Xilanas, %
0
9 10 11 12 13 14
pH
GOMIDE, 2002
280
Deslignificação de Madeiras de Folhosas
M. Rodrigues
281
Perfil de Kappa em Cavaco com Kappa Médio 19,6
284
YLLNER
Fases da Deslignificação Kraft
Eucalyptus
285
Deslignificação da Madeira de Eucalipto na
Polpação Kraft
GOMIDE
286
Variação no Rendimento do Processo Kraft
Convencional
100
90
80
Rendimento, % 70 Rendimento total
60
50
40 Rendimento depurado
30
20
Rejeitos
10
0
0 30 60 90 120 150 180
Tempo, min
Número kappa
287
Variação no Rendimento da Polpação em
Relação ao Grau de Deslignificação
100
95
90
Rendimento, %
85
80
75
70
65
60
55
50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Número kappa
288
Viscosidade vs Número Kappa na Polpação Kraft
Eucalyptus
100
90
Viscosidade, cP 80
70
60
50
40
30
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número kappa
289
Dissolução dos Grupos Acetila na Polpação Kraft de
Eucalyptus
100
90
80
70
(Teor remanescente)
Grupos acetil, %
60
50
40
30
20
10
0
0 30 60 90 120 150 180
Tempo, minutos
290
Consumo de Álcali e Remoção dos Constituintes da
Madeira de Eucalyptus no Cozimento Kraft
Grupos acetil
90 Lignina
Consumo de AE ,% 80
70
Álcali Efetivo
60
50 Hemicelulose
40
30
20 Celulose
10
0
0 30 60 90 120 150 180
Tempo, min
28 72 120 168 168 168 168
Temperatura, °C
291
Remoção dos Carboidratos da Madeira de
Eucalyptus na Polpação Kraft
100 Galactana
90
Glucana
80
Carboidratos da madeira, %
Xilana
(Teor remanescente) 70
60
50
Arabinana
40
30
20 Manana
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
Tempo, min
72 90 90 160 160
Temperatura, °C
292
Relação entre Número Kappa e Teor de
Lignina em Polpa Kraft de Eucalyptus
GOMIDE, J.L
293
Deslignificação Seletiva
Bases Científicas
294
Forças para Implantação de Sistemas de
Deslignificação Seletiva
295
Estudos Teóricos da Deslignificação
Seletiva
¾ Força propulsora ⇒ deslignificação intensiva
¾ Entidades Científicas:
Swedish Forest Products Research Laboratory - STFI
Royal Institute of Technology - Suécia
¾ Conhecimentos teóricos dos parâmetros do processo kraft
Íon hidroxila
Compostos de enxofre (S=, HS-, So, Sn)
Sólidos dissolvidos
Cinética da polpação kraft
¾ Desenvolvimentos de estudos teóricos e laboratoriais antes de
tentativas em escalas piloto ou industrial
296
Cozimento Kraft Modificado
Termos, Conceitos, Estudos
297
Cozimento Kraft de Madeira de Folhosas
298
Limitações do Processo Kraft Convencional
(NaOH e Na2S adicionados no início do cozimento)
Conc.
Sólidos
Dissolvidos
Na2S
NaOH
Tempo de Cozimento
299
Polpação Kraft de Eucalyptus
GOMIDE
300
Seletividade do Processo Kraft
Efeito do Álcali e Sulfidez
NORDÉN
301
Seletividade do Processo Kraft
Madeira de Eucalyptus
GOMIDE
GOMIDE302
Dissolução Lignina, Glucomanans e Xilana
Cozimento Kraft de Conífera
VIRKOLA –303
FAPET, 1999
Remoção de Lignina e Degradação dos
Carboidratos
304
Polpação Kraft de Eucalyptus
(Seletividade do Processo Kraft)
¾ Características do processamento:
Álcali efetivo consumido = 12,1%
Rendimento = 53,0%
Número kappa = 15,8
GOMIDE
305
Objetivos da Deslignificação Seletiva
306
Modificações para Deslignificação Seletiva
307
Química da Deslignificação Seletiva - 1
308
Química da Deslignificação Seletiva - 2
¾ Redução da Concentração Lignina Dissolvida
Importante nas Fases Principal e Residual
Favorece Solubilização da Lignina
309
Concentração de NaOH
¾ Degradação dos Carboidratos:
Reação de Despolimerização Terminal: > 50°C
Reações de Hidrólise das Ligações β-Glucosídicas: >140°C
310
Perfil de AE em Cozimento Kraft de
Eucalipto Convencional e Modificado
30
25
Convencional: AE=12,8%
20 Kappa=18,7
AE, %
Rend. Dep.=51,9%
15 Viscosidade=1.297 dm3/Kg
10
Modificado: AE=11,8%
Kappa=18,7
5 Rend. Dep.=52,6%
Viscosidade=1.399 dm3/Kg
0
0 20 40 60 80 100 120 140
GOMIDE
Tempo de Cozimento, mim 311
Processo Kraft Convencional e Modificado
Madeira de Eucalyptus
AE Sulfidez Número Rend. Visc.
Cozimentos Kraft % % Kappa % dm3/Kg
Gomide, 1992
312
Efeito da Temperatura de Polpação
313
Química da Deslignificação Seletiva
314
Efeito de Sólidos Dissolvidos
315
SJÖBLOM
Danos Físicos às Fibras
Descarga a Frio
316
Danos Físicos às Fibras
Resistência, % 100
Polpas Cesto
90
80 Polpas
Blow
Tank
70
16 21 26 31 36
Número Kappa
317
Danos Físicos às Fibras
¾Perda de resistência ocorre por ação
mecânica em alta temperatura e pH.
318
Diminuição de Odores em Batch Modificado
319
Resumo
¾ Princípios da Deslignificação Seletiva
– Maior absorção de sulfeto
– Nivelamento do licor branco
– Baixo teor de sólidos dissolvidos
– Baixa temperatura
– Descarga a frio
¾ Processos deslignificação Seletiva
– MCC, EMCC & ITC, LoSolids, Compact Cooking
– RDH, SuperBatch, EnerBatch
¾ Baixo número kappa preservando propriedades de
resistência.
– Conífera: kappa 15, Folhosa: kappa 10
320
Digestores para Polpação
- Batch e Contínuos -
321
Digestor Batch com Aquecimento Direto
322
Digestor Descontínuo para Produção de Celulose
323
Exemplos de Dimensões de Digestores Batch
324
Exemplo de Tempo e Condições de Processo
Sistema Batch Kraft - Coníferas
326
Diagrama Esquemático das Operações de
Digestores Batch
328
Digestor Contínuo - Evolução
329
Vantagens dos Digestores Contínuos
Menor espaço na fábrica
Fluxos de entrada e saída menores
Operação contínua
Melhor eficiência energética
Menor impacto ambiental (melhor controle GNC e vapor
contaminado)
Lavagem no digestor
Maior flexibilidade (controle da direção de fluxo do licor e
da composição licor)
330
Princípios Básicos do Digestor Contínuo
331
Sistemas de Alimentação de Cavacos e Vaporização
(Kvaener)
332
Medição de Cavacos (Kvaerner)
333
Vaso de Vaporização (Kaerner)
334
Digestor Contínuo - Detalhes
Zona de Vaporização
•Aquecimento cavacos
•Expansão do ar e sua expulsão parcial
•Aumento pressão vapor água cavaco → expulsão mais ar
•Difusão vapor p/ interior e saída ar diminui teor ar cavaco
335
Alimentador de Alta Pressão (Kvaerner)
336
Fluxo do Licor no Alimentador de Alta Pressão
337
Digestor Contínuo
338
Digestor LoSolids
339
Zonas do Digestor Contínuo
340
Digestor Hidráulico de Dois Vasos – (Kvaerner)
341
Sistema de Circulação de Licores
342
Aquecimento dos Licores de Circulação
343
Zona de Extração e Ciclones
344
Raspador do Fundo
345
Circulação de Licores em Digestor Contínuo
Extrações
Licor Lavagem
Licor Branco
Licor para
Pré-Tratamento Evaporação
Com Licor Negro
X
X
Polpa
Licor Lavagem
Licor Branco
348
Fatores que Favorecem Digestores Contínuos
349
Fatores que Favorecem Digestores Descontínuos
350
Favorecimento de Contínuos ou Descontínuos
¾Custo de capital
¾Pessoal técnico de operação
¾Sistema de recuperação de energia em uso
351
Processos Modificados
Contínuos
Tecnologias de
Deslignificação Seletiva
352
Sistemas Comerciais
¾ Batch
– Rapid Displacement Heating (RDH) – Beloit / GL&V
– SuperBatch - Sunds
– EnerBatch - Voest Alpine / Impco / Beloit / GL&V
¾ Contínuo
– Modified Continuous Cooking (MCC) - Kamyr/Kvaerner
– Cozimento Modificado Baixa Temperatura
• EMCC -Kamyr
• ITC – Kvaerner
• Compact Cooking - Kvaener
– Cozimento LoSolids - Ahlstrom
353
Uniformidade no Digestor
¾ Digestor Contínuo
- Convencional
• variação de kappa transversalmente no digestor
• 2-3% de rejeitos em kappa 30
- Cozimento modificado
• mais suave, cozimento uniforme
• melhor extração de licor
• rejeitos < 1% para ampla variação de kappa
354
Digestor Contínuo Convencional
AE = 17%
B
Licor Branco 170°C
Carga Total LB
Cavacos 17 % AE
Para Evap.
A = Impregnação D
A B = Coz. concorrente 140°C
D = Lavagem
Licor Lavagem
Polpa, kappa 30
355
Sistema Contínuo Modificado - MCC
B
170°C
AE = 12%
Licor Branco Para Evap.
Carga Total LB C
Cavacos 19,5 % AE 170°C
Licor Branco
AE = 4%
A=Impregnação D
A B=Coz. concorrente 140°C
C=Coz. contracorrente
D = Lavagem Licor Lavagem
Polpa, kappa 24
Licor Branco
AE = 3,5%
- Divisão Carga Álcali
- Coz. Concorrente e Contracorrente
356
Digestor Contínuo - MCC
357
Perfil Álcali Efetivo – Coz. Standard e Modificado
358
Sistema Contínuo Modificado - EMCC
B
170°C
AE = 12%
Licor Branco Para Evap.
Carga Total LB C
Cavacos 21,5 % AE 170°C
Licor Branco
AE = 4%
A=Impregnação D
A B=Coz. concorrente 150°C
B=Coz. contracorrente
D=Lavagem e
Licor Branco Licor Lavagem + LB (2% AE)
Polpa, kappa 22
Licor Branco
AE = 3,5%
- Divisão Carga Álcali
- Coz. Concorrente e Contracorrente
- Licor Branco na Lavagem 359
Propriedades de Resistência
Viscosidade
50 EMCC
MCC
40
30
Conventional
20
10
5 10 15 20 25 30
Kappa Jiang
360
Sistema Contínuo - EMCC & ITC
B
Licor Branco 160°C
AE = 12% AE = 4,5%
Licor Branco Para Evap.
C
Cavacos Carga Total LB 160°C
22 % AE
A=Impregnação D
A B=Coz. concorrente 160°C
C=Coz. contracorrente
D=Lavagem e
Licor Branco Licor Lavagem + LB (2% AE)
Polpa, kappa 15
A = Impregnação
D
A B = Contracorrente
C = Concorrente 160C
2%EA
D = Lavagem (EMCC) Licor Branco
Polpa
Kappa =15
Licor Branco
3.5% EA - Extrações múlpilas
363
Processo LoSolids
364
Perfil de Solidos Dissolvidos
no Processo LoSolids
160
140
Sólidos Totais, g/L
120 EMCC
100
80
60 LoSolids
40
20
0 1 2 3 4 5 6
Tempo, horas
365
Viscosidade vs Kappa - Processo Kraft Contínuo
367
FAPET-1999
Comparação Cozimentos ITC e Convencional (Kvaener)
368
Viscosidades ITC e Convencional (Kvaerner)
MARCOCCIA - FAPET-1999
369
Redução de Rejeitos Cozimento ITC (Kvaerner)
370
FAPET-1999
INOVAÇÕES
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
TECNOLÓGICAS –– Compact
Compact
Cooking
Cooking
371
Resumo
¾ Princípios da Deslignificação Seletiva
Maior absorção de sulfeto
Nivelamento do licor branco
Baixo teor de sólidos dissolvidos
Baixa temperatura
Descarga a frio
¾ Processos deslignificação Seletiva
MCC, EMCC & ITC, LoSolids, Compact Cooking
RDH, SuperBatch, EnerBatch
¾ Baixo número kappa preservando propriedades
resistência.
Conífera: kappa 15, Folhosa: kappa 10
372
Limitações da Deslignificação
Intensiva
¾ Fábrica
capacidade de produção
¾ Recuperação química
maior exigência de licor branco
teor de sólidos mais alto no licor negro
¾ Investimento de capital
373
Modernos Processos Batch de
Produção de Celulose
374
Processos Batch Comerciais
375
Características dos Processos
Descontínuos Modificados
¾ Impregnação sob pressão
Maior uniformidade
¾ Adsorção sulfeto no início do cozimento
Intensifica deslignificação
¾ Uniformização da carga alcalina
Minimiza degradação dos carboidratos
¾ Temperatura de cozimento mais baixa
Minimiza degradação dos carboidratos
¾ Descarga do digestor a frio
Reduz danos às fibras
376
Vantagens dos Digestores Batch
Modificados
¾ Economia de energia
¾ Melhores propriedades da polpa
¾ Lavagem no digestor
¾ Deslignificação intensiva
Coníferas, kappa 14-16
Folhosa, kappa 10-12
377
Sistema Batch Modificado
Ciclos Operacionais
1. Carga de cavacos
2. Carga de licor preto
3. Carga de licor branco
4. Cozimento
5. Deslocamento
6. Descarga a frio
378
O Processo RDH
Warm Fill Return
Hot Fill Return
Displacement Return
Hot
‘B’ ‘C1’ ‘C2’ White Digester
‘A’ Liq.
Tank Tank Tank Accum.
Tank 127oC 150oC 168oC 168oC
To 85oC
Evaps Steam
379
Sistema de Cozimento RDH
CHIPS
STEAM PACK
RDH RDH
DISCH RDH DIG A B DIG
TANK DIG COOL
PAD A
TO BROWNSTOCK 1. CHIP FILL TO EVAPS
8. PUMP OUT 2. WARM LIQUOR FILL
STEAM
RDH WHITE
LIQUOR RDH
C1 B DIG DIG
H C2 C1 B
DP
W C1 B
7. DISPLACEMENT WARM LIQUOR
3. HOT LIQUOR FILL
RDH PREHEAT WHITE LIQUOR STEAM
DIG RDH
C2 DIG
DP RDH
DIG
6. DISPLACEMENT HOT LIQUOR
4. TIME-TO-TEMPERATURE
5. TIME-AT-TEMPERATURE
380
rdh3.ppt
Sistema RDH da Beloit
DIGESTOR
DIG
DIG
HBL WBL
HBL DIG BLOW
WBL TANK
DO SISTEMA RDH
8 DA BELOIT 4
7 6 5
HBL WBL
DIG HWL
4. Licor Branco
DIG Pré-Aquecido
381
7. Carga Licor Quente 6. Carga Licor Morno 5. Carga Cavacos
Sistema de Cozimento SuperBatch
382
Perfil de Temperatura na Polpação RDH
Carga Licor Branco = 18%AA
Conv. = Kappa 30
50 RDH = Kappa 16
45
40 Convencional
EA, gpl Na2O
35
30
25 RDH
20
15 Carga
10 Morna Estágio de Licor Branco
Carga
5 Quente
0
0 50 100 150 200
Tempo, Min.
383
Uniformidade nos Processos Batch por
Deslocamento
¾ Batch Convencional
variação de 10 kappa entre topo e fundo
2-3%de rejeitos em kappa 30 (conífera)
¾ Cozimento por Deslocamento
Impregnação pressurizada, temperaturas uniformes
variação < 2 kappa entre topo e fundo
rejeitos < 1% para todos kappa
384
Polpação Batch Modificada
¾ Impregnação pressurizada
• favorece uniformidade
¾ Absorção de sulfeto no início do cozimento
• favorece a deslignificação
¾ Nivelamento da concentração alcalina
• diminui danos às fibras
¾ Descarga a frio
• reduz danos às fibras
385
Propriedades de Resistências das Polpas RDH
e Convencional
Índice de Rasgo
(mN-m2/g)
35
RDH33 = Polpa RDH kappa 33
30
RDH33
25 RDH16
20
CON33 RDH10
15
10
5
40 50 60 70 80 90 100 110
Índice de Tração (N-m/g) Andrews 386
Rendimento em Batch por Deslocamento
49
48
47 Conv (18%AA)
Rend. Total, %
46 RDH (15%AA)
45
44
43
RDH (18%AA)
42
41
40
10 15 20 25 30 35 40 45 50
Número Kappa
387
Espessura Cavacos vs Kappa vs Rejeitos vs Variabilidade Kappa
em Cozimentos Batch Convencional e Modificado
388
Rendimento vs Kappa – Batch Convencional e Modificado
389
O Processo RDH
Warm Fill Return
Hot Fill Return
Displacement Return
Hot
‘B’ ‘C1’ ‘C2’ White Digester
‘A’ Liq.
Tank Tank Tank Accum.
Tank 127oC 150oC 168oC 168oC
To 85oC
Evaps Steam
390
O Processo SuperBatch
Warm Fill Return
Hot Fill Return
Displacement Return
Hot
‘B’ ‘C1’ ‘C2’ White Digester
‘A’ Liq.
Tank Tank Tank Accum.
Tank 127oC 150oC 168oC 168oC
To 85oC
Evaps Steam
391
Diferentes Processos Batch de Deslocamento
392
Aditivos do Processo Kraft
José Lívio Gomide
393
Deslignificação Seletiva
394
Limitações da Deslignificação Seletiva ou
Intensiva por Modificação Processo
¾ Fábrica
capacidade de produção
¾ Recuperação química
maior exigência de licor branco
teor de sólidos mais alto no licor negro
¾ Investimento de capital
395
Objetivos do Uso de Aditivos
Sn / AQ
com os seguintes objetivos:
Kraft
Aumento de rendimento para
diminuir carga para caldeira
Diminuir o kappa para um
mesmo rendimento
K1 K2
Número Kappa
396
Utilização de Aditivos para Estabilização
dos Carboidratos
397
Utilização de Antraquinona
¾Brasil (2000):
16 fábricas utilizando
2 fábricas em fase de testes
398
Utilização de Antraquinona (AQ)
¾ AQ utilizada para aumentar rendimento, tanto no kraft
convencional como no modificado
- Aumentos rendimento: Eucalyptus → 0,5 a 3,2% (GOMIDE)
¾ AQ utilizada para diminuir número kappa
¾ Baixo investimento de capital
¾ Custos operacionais podem ser altos (preço AQ)
399
Aumento de Rendimento
400
Antraquinona - AQ
401
Fórmula Estrutural da Antraquinona
(AQ)
O
402
Fórmula Estrutural da Antraidroquinona
(AHQ)
OH
OH
403
Ciclo Redox da Antraquinona
Processo Kraft Aditivado
404
Antraquinona: Mecanismo geral
Aceleração da O
deslignificação
Lig. baixo peso molecular
Carboidratos
O
O-
Lignina Carboidratos oxidados
(Grupos Terminais Carboxílicos)
O- Ganho de
rendimento
405
Quebra das Ligações β-éter da Lignina
pela Antraquinona
R
CH2
CH O CH2O CH2 O
CH OH
CHOH CH CH OCH3
-OH
AHQ
+
OCH3
OH O HO H
R = H (Éter guaiacil -β- guaiacilglicol)
R = CH2OH (Éter guaiacil - β- guaiacilglicerol)
Obst et al.
406
Efeito da AQ no Processo Soda
Mistura Folhosas
45
40
Kappa
35
30 Kraft
25 0,1% AQ
20
1100 1500 1900 2300 2700
Fator H
408
Efeito da AQ no Rendimento
(Coníferas)
49
48
Rendimento, %
47
AQ 0,1%
46 Kraft
45
44
43
42
18 23 28 33 38
Número Kappa
409
Efeito da AQ no Grau de Deslignificação
- Eucalipto -
22
S=15
20
Número Kappa
S=20
S=25
18
S=30
16 S=35
Kappa 17
14
12
0 0,05 0,1 0,15
Antraquinona, % GOMIDE, J.L. 410
Cozimento Kraft de Eucalipto
AQ e Sulfidez – Kappa 17±0,5
Sulfidez, % Antraquinona, %
33 0,00
28 0,02
20 0,06
15 0,12
GOMIDE, J.L.
411
Rendimento e Viscosidade
Eucalipto
45,1
33 51,3
Sulfidez (%)
43,0
28 51,5
39,7
20 51,8
38,7
15 52,3
20 30 40 50 60
Rendimento (%) Viscosidade (mPa/s)
GOMIDE,J.L. 412
Diminuição de Metil Mercaptana pelo Uso de AQ
2
CH 3SH, Kg/t de Polpa 2
y = 0,0006x + 0,0313x + 0,0019
2
R = 0,9998 AQ=0,00
AQ=0,02
1
AQ=0,06
AQ=0,12
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Sulfidez, %
GOMIDE, J.L.
413
Efeito da AQ no Consumo Específico de Madeira
3,85 3,82
3,80 3,76
3,75
3,70 3,66
3,65
3,60
3,55
Referência AQ Pó AQ Suspensão
Cida – BSB 2004
414
Efeito da AQ na Polpação Kraft Eucalyptus
(Fábrica 600.000 Ton/Ano)
5.460,21
5.500
5.000
4.500
4.000
3.500
3.086,21
3.000
2.500
AQ Pó AQ Suspensão
Cida – BSB 2004
416
AQ - Consumo específico madeira
Com 0,03%
15,73 15,53 15,65 9,12
Antraquinona**
418
AQ - Redução álcali p/ mesmo kappa
Sem Com
Média de valores
Antraquinona Antraquinona
Kamyr
13,77 12,56
AA base madeira (%)
Dif. Absoluta (%) 1,21 (9,6% relativo)
Batch
3700 3400
Carga/Cozimento (kg/coz.)
Dif. Absoluta (kg/coz.) 300 (8,8% relativo)
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003 419
AQ – Efeito na Viscosidade
Sem
46,47 36,73
Antraquinona*
Com
57,06 36,82
Antraquinona**
420
AQ - EMISSÕES DE TRS (ppm)
Emissões médias (ppm)
Sulfidez Período Gotaverken CBC 3 Forno 1 Forno 2
25% 23/03/02
Prova em a 0,54 0,69 3,84 3,74
Branco 05/04/02
18 % 16/04/02
a 0,31 0,17 0,93 1,53
Teste 25/04/02
421
AQ – Aumento de Produção
Descrição Sem Com 0,03% de
Antraquinona Antraquinona
MESES JAN FEV MAR ABR JUN
Produção Bruta
média diária 1264,2 1234,4 1307,0 1306,2 1309,2
(tsa/dia)
Produção média
comparativa
1240,3 1307,5
(tsa/dia)
Diferença 67,2
422
MILANEZ – Colóquio 2003 Viçosa
AQ – Efeitos Benéficos Industriais
Descrição R$ / tsa
meses Jan Fev Mar Abr Jun
Custo Total Cel.
261,85 247,78 215,48 210,94 227,70
Bruta
Total Cel.
456,60 437,76 369,64 339,55 374,42
Branqueada
447,18 361,20
Médias
Sem AQ Com AQ
Diferença de custo 85,98
423
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
Mesmo Kappa – Sulfidez vs AQ
Pinus
0,9
0,8
0,7 y = -7E-05x 3 + 0,0045x 2 - 0,0998x + 0,8033
AQ (% base madeira)
0,6 R2 = 0,9998
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 5 10 15 20 25 30
Sulfidez, %
GOMIDE, J.L.
424
Decréscimo de Sulfidez com Adição de AQ
Pinus
1,4
2
Mercaptanas (Kg/ton de polpa)
0,8
0,6 AQ = 0,04%
AQ = 0,09%
0,4
0,2
AQ = 0,80% AQ = 0,26%
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Dosagens de Sulfidez
425
GOMIDE - UFV
Efeito da AQ na Polpação de Pinus
60
57,2 57,9 58,0
56,5 53,8
Parâmetros avaliados
50
49,4 50,4
47,7 47,6
44,8
40 39,0
33,9
30
20 22
15
10
8
3,6 4,1 3,3 3,7
0
0
0,04 0,09 0,26 0,80
Dosagens de Antraquinona (% base madeira) GOMIDE - UFV
426
Polpação Polissulfeto
427
Polpação Polissulfeto
¾ Polissulfeto é Na2Sn onde n é maior que 1
(geralmente 3 – 5)
428
Características do Processo Kraft-Polissulfeto
430
Preparo do Licor Polissulfeto
431
Produção Licor Laranja em Laboratório
10
0
0 1 2 3 4 5
432
Preparo do Licor Polissulfeto
¾Oxidação do Licor Branco – Processo Moxy
- Uso de Ar ou O2:
2Na2S + O2 + 2H2O 2So + 4NaOH
nSo + Na2S Na2Sn+1
LB + CaCO3 + MnO2
nNa2S Na2Sn
434
Preparo do Licor Polissulfeto
Reações Paralelas Indesejáveis
¾Formação de Tiossulfato:
435
Decomposição do Polissulfeto
¾Polissulfeto decompõe-se lentamente em baixas
temperaturas ou rapidamente acima de 100-130°C:
436
Uso de Polissulfeto na Polpação
437
Efeito do Sn no Rendimento
49 Sn 1.6%
48 Sn 1.3%
Rendimento, %
47
Sn 1.0%
46
Kraft
45
44
43
42
18 23 28 33 38
Número Kappa
438
Polissulfetos: Aumentos de Rendimento
56 56
54 54
54,5
52 53,2 53,4 52
52,3
50 50 48,7
48 47,4
48
45,3
46 46 44,5
44 44
0 2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 10
Polissulfe to, g/L Polissulfeto, g/L
439
Polissulfetos: Aumentos de Viscosidade
60 60
Viscosidade , mPa.s
Viscosidade, mPa.s
50 54,4 50
50,6 49,5
43,4
40 40 35,6
31,4
30 30 26,6
22,1
20 20
0 2 4 6 8 10 0 5 10
Polissulfe to, g/L Polissulfe to, g/L
440
Melhoria da Refinabilidade com Polissulfetos
70
70
60 60
50 50
E, Wh
40
E, Wh
40
30
30
20
20
10
10
0
0 20 40 60 80 100 120 0
0 20 40 60 80 1 00 1 20
Índice de Tração, N.m/g Índice de Tração, N.m/g
Co nv. Sn=2 ,2 g /L Sn=5 ,7 g /L Sn=9 ,4 g /L
Co nv. Sn=2 ,2 g /L Sn=5 ,7 g /L Sn=9 ,4 g / L
441
Efeito do Sn e AQ no Rendimento
AQ = 0,1%
AQ/Sn 1.6%
AQ/Sn 1.3%
50
49 Sn 1.3%
Rendimento, %
48
47
Kraft
46
45
44
43
42
18 23 28 33 38
Número Kappa 442
Efeito do Sn e AQ na Deslignificação
- Coníferas -
48
43
38 Sn = 1,3% ; AQ = 0,1%
Kappa
Kraft
Kraft 19% AA - Sn, AQ/Sn = 20% AA
33
PS
AQ
28
Sn/AQ
23
18
1100 1500 1900 2300 2700
Fator H
443
Sn/AQ no MCC e RDH
¾ Em conífera, 0,1% AQ C 4% EA
White Liquor
aumenta 1,5% no rend.
¾ 1% Sn aumenta rend. em 1%. A D
¾ 0,1%AQ+1%Sn aumenta Wash Liquor
rend. em 2,5%.
White Liquor
3.5% EA
Chang, H-M
444
Resumo - Aditivos Químicos
445