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na
Polpação Kraft
267
Constituição Química da Madeira de
Eucalyptus urograndis
Constituintes Teores, %
Extrativos 3,1
Lignina: solúvel 1,2
insolúvel 24,3
total 25,5
Carboidratos 71,7
Glucanas (Celulose) 53,8
Xilanas 9,0
Grupos acetila 1,4
Ácido metilglucurônico 2,3
Arabinanas 0,6
Galactanas 2,0
Mananas 2,6
268
Ligações por Pontes de Hidrogênio
269
Reações dos Carboidratos Durante
Polpação Kraft
Inchamento Alcalino
Dissolução Alcalina
Hidrólise Alcalina dos Grupos Acetila
Despolimerização Terminal (Reação de Descascamento)
Reação de Bloqueio
Hidrólise Alcalina das Ligações β-Glucosídicas
Reações de Fragmentação Alcalina
Reprecipitação e Adsorção
Formação de ácidos hexenurônicos
270
Reações dos Carboidratos na Polpação Kraft (1)
Inchamento Alcalino
Carboidratos hidrofílicos mas insolúveis por causa pontes H.
Solvatação alcalina causa inchamento da madeira.
Solubilização Alcalina
Solvatação pode ser suficiente para dissolução carboidratos
de baixo peso molecular.
Despolimerização Terminal
Principal reação degradação dos carboidratos. Grande efeito no
rendimento. Remove cerca 60 monômeros até bloqueio. 271
Reações dos Carboidratos na Polpação Kraft (2)
Reação de Bloqueio
Formação ácido metassacarínico bloqueia a reação despolimerização.
272
Tautomerismo ceto-enólico
O O:- O
HO:- + H-CH2-C-CH3 [CH2=C-CH3 -:CH2-C-CH3] + H2O
A base ataca o próton α, resultando no íon enolato que pode ser protonado
no carbono (ceto) ou no oxigênio (enol).
273
Rearranjo do Tipo Benzil Ácido Benzílico
Grupo α-dicetona tratado com base forte resulta em ácido α-hidroxi:
OO O
C-C C-C
OH
O OH O O-
-O-C-C-R -O-C-C-R
R R
274
Mecanismos da Hidrólise Alcalina dos
Grupos Acetila na Xilana
CH3 CH3 HO O HO O -O O
C C C
CH3 CH3 CH3
+ +
HO- H2O
275
Esquema Simplificado das Reações de
Despolimerização Terminal e de Bloqueio
Unidade de Glucose
F Grupo Terminal Redutor
F Grupo Terminal de Frutose
+
Ácido Isossacarínico
F
Ácido Metassacarínico
+
Bloqueio
MELLER
276
Sistema de Equilíbrio do GTR da Celulose,
em Meio Alcalino
O
C H
HO C H
HO C H
O O- H C O[G]n
C H C H H C OH
H C OH C OH CH2OH
-OH
HO C H HO C H
H C O[G]n H C O[G]n
H C OH H C OH CH2OH
CH2OH CH2OH C O
HO C H
H C O[G]n
H C OH
CH2OH 277
Mecanismos da Reação de
Despolimerização Terminal da Celulose
O O-
C H C H CH2OH CH2OH CH2OH HO- CH2OH O
H C OH C OH C O C O- C O C O C OH
HO C H HO C CH2OH
HO C H HO C H HO C C O C
OH
H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C H C H H C H
H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH
+
-O[G]n
RYDHOLMS
278
Mecanismos da Reação de Bloqueio da
Despolimerização Terminal
HO-
O O- O O O
C H C H C H C H C OH
H C OH C OH C OH C O H C OH
HO C H HO C H C H H C H H C H
H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n H C O[G]n
H C OH H C OH H C OH H C OH H C OH
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH
+
-OH
MUTTON
279
Mecanismos de Reação de Despolimerização Terminal e de
Bloqueio de Arabinoxilanas
O
C OH
H C OH
H C H
H C O X
O O- O O
C H C H C H C H CH2OH
H C OH C OH C OH C O
A O C H A O C H C H H C H
H C O X H C O X H C O X H C O X O
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH C H
+ C O
+ -O X
-O A C H
H C
CH2OH
MUTTON
280
Degradação das Glucomananas e Xilanas
As hemiceluloses são degradadas mais facilmente que a celulose:
Maior acessibilidade
Grau de polimerização menor (solubilidade no licor)
Maior número de GTR por monômero da cadeia
281
Mecanismos das Reações de Fragmentação
do Monômero Eliminado
O
CH2OH C H
CH2OH
C O H C OH
C O
CH2OH CH2OH
HO C H diidroxiacetona gliceraldeído
H C OH +
CH2OH H C OH
O O- O O O
C O CH2OH C H C H
C H C H -OH C OH
HO C H C OH C OH C OH C O H C OH
H C CH2OH H C OH CH2 CH3 CH3
C gliceraldeído H ácido lático
H OH 2-hidroxipropenal metilglicoxal
CH2OH
CH2OH CH3
C O + H C OH
C CH2OH
HO O 1,2-propanodiol
ácido hidroxipirúvico 282
RYDHOLMS
Esquema Simplificado da Hidrólise Alcalina
das Ligações β-glucosídicas da Celulose
Unidade de Glucose
Grupo Terminal Redutor
283
Hidrólise das Ligações Glucosídicas
da Celulose Durante Polpação Kraft
CH2OH
O OH
Celulose OH
O
-OH
OH
CH2OH CH2OH CH2OH
O -OH O O
O O
Celulose OH Celulose Celulose OH Celulose Celulose OH
O O O
O
OH O- -OH
CH2 O
+
O
Celulose Celulose OH
O
OH
284
Degradação dos Carboidratos Durante
Polpação Kraft
Energia Ativação
kJ/mol
H C OH C OH C OH C O
A O C H A O C H C H H C H
H C O X H C O X H C O X H C O X O
CH2OH CH2OH CH2OH CH2OH C H
+ C O
+ -O X
-O A C H
H C
CH2OH
MUTTON
286
Formação de Ácido Hexenurônico Durante
Polpação Kraft
COOH
COOH
CH2O O O
HO HO
OH OH
O O
O O HO O O O O HO O O
HO O O HO O HO O O HO O
OH OH OH OH
MeGlcA HexA
+
CH3OH
287
Ácidos Hexenurônicos
288
Ácidos Hexenurônicos
289
Ácidos Hexenurônicos - AcHex
• 1962 - proposta a existência AcHex em polpa
• 1977 - AcHex determinado em composto modelo
• 1994 - AcHex identrificado em polpa kraft
Problemas:
• Relativamente estável em condições alcalinas
• Contribue para número kappa
• Consome reagentes de branqueamento eletrofílicos
• Causa incrustações por canversão em ácido oxálico
• Contribue para reversão de alvura
290
Cozimento vs AcHex
291
Álcali Efetivo e Ácido Hexenurônico
A c . H e x e n u rô n ic o , 60
55
m m o le /K g
50
45
40
19,5% 16,5% 13,7%
Álcali Efetivo, %
293
Fracionamento do Número Kappa
12
2 CLC: 1,28
“Lignina”: 1,80
0
294
COSTA, M.M. - 2001
Composição do Número Kappa
Eucalyptus
18 16,8
15,8
1,7 15,5
16 14,7 14,6 14,4
1,4
Número Kappa Equivalente
1,1
1,0 13,2 0,8
14 12,1 1,7
11,9
1,7 5,6 5,1
12 5,1 1,5 1,3 5,0 5,4
5,1
10 4,9
4,5 4,0
8
6
8,6 8,6 9,5 9,3 9,0
4 7,8
6,6 6,1 6,6
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
295
Formação Ácido Oxálico Oriundo Ac. Hexenurônico
(2)
(1) Grupo de ácido hexenurônico OH
COOH
(2) Ácido oxálico O
Hidrólise +
O COOH
OH
COOH
O O O
(1) O OH OH
O
3
O
O
O-Xilana O-Xilana
HO HO
O OH O
O OH
OH OH O Hidrólise
3
+
HO O-Xilana
COOH
(2)
OH COOH
. COOH COOH
AQ ou O2 .O O
AQ/O2
O
HO
Acoplamento de radicais
HO COOH
O O
HO OXil
OCH3
O
.
(Ligação Covalente)
298
Estágio Ácido para Eliminação AHex
Vantagens:
•Reduz No Kappa
•Remove Metais
•Reduz Formação Incrustações
•Baixo Custo
Desvantagens:
•Perda de Rendimento
•Perda de Viscosidade
•Filtrado de Difícil Manuseio
299
Evolução No Kappa na Linha de Fibras
16
14
15
12
Número Kappa
10
10,1
8
5,7
6
4
4,4
1,3
2
0
Dig. O A Z D (PO)
A-ECF
RODRIGUES,M - 2001
300
Evolução AHex na Linha de Fibras
80
70
71
Ác. Hexenurônicos, mmol/kg
66
60
50
40
27
30
20
21
10
11
10
0
Dig. O A Z D (PO)
A-ECF
301
Efeito AHex na Formação Oxalato Cálcio
2,5
Oxalato de Cálcio, kg/t
1,5 2,01
0,5 0,92
ECF A-ECF
303
Reações da Lignina
na
Polpação Kraft
304
Unidades Básicas Estruturais da Lignina
γ CH2OH
β CH
α CH
1
6 2
5 3
4
OH
Unidade Básica Fenilpropano
O
B C
A
Spruce: 48% Spruce: 2% Spruce: 6-8%
Birch: 60% Birch: 2% Birch: 6-8%
C C C
C
C C C C
C O C C C
C
O O O O
D E
F
Spruce: 9-12% Spruce: 2,5-3% Spruce: 9,5-11%
Birch: 6% Birch: 1,5-2,5% Birch: 4,5%
C
C C C C
C C C
C C O
C C C
C
C
O
O O O
O
G H I
Spruce: 3,5-4% Spruce: 7% Spruce: 2%
Birch: 6,5% Birch: 7% Birch: 3%
306
ADLER
Características da Estrutura Química da Lignina
Unidades de Fenilpropano
307
Esquema da Constituição Química da Lignina de Coníferas
H 2 COH
HC O
HCOH H 2 COH
HC O
16 H 2 COH
HCOH
[CH 2 OH]
H 3 CO HC O
HC O OH
O CH 12 OCH 3
HC H 2 COH
CH H 3 CO 11
HC
15 O
HCOH
H 3 CO HOH2C CH CH O
1
OH
H 2 COH 14
H 3 CO
O CH H 2 COH OCH O
3
HCOH HC O H 2C CH
HC CH
HCOH H 2 COH
2 HC CH
HO 9 CH 2
H 2 COH O
13
HCOH
O CH H 3 CO OCH 10
3
HC O OCH3
8
O
HOCH HOCH 2 H CO
2 3 3
HC HC O
OCH
HC O 3 HCOH
4 7
H 2 COH HOCH 2 H 3 CO
H 3 CO
O CH HC O
HCOH C O
5 6
H 3 CO OCH 3
OH OH
308
GIERER
Esquema da Estrutura Química da Lignina de Eucalipto
CH
CH
1
H 3C O OC H 3
H3C O C H 2 OH O CHO
C H 2 OH
CH C H 2 OH
[ O 3 CH
CH CH
C HOH
H3C O C HOH
O
4 5 C H 2 OH
H 2C
HOCH 2 6 C H2
H3C O OC H 3 CH
HC O OH OC H 3 HC CH
CH O [ O CH HO C H
C O C H 2 OH
HC [
9 10 11
2 C HOH C H 2 OH
HOCH 2 H3C O OC H 3 H3C O OC H 3
OC H3
3C O O CH O OH
O CH 8
HOCH 2 CH
C HOH H 3C O OC H 3
[ HC O
15
7 [ O CH H3C O OC H 3 C H 2 OH
H 3C O OC H 3 O CH
OH C H 2 OH C H 2 OH
12 O
C HOH
OC H 3 CH CH HO C H 2 C H C
O CH CH H
O 16
H3C O OC H 3
13 14 17 O
H3C O H3C O OC H 3
OH [ O O
H 2C CH
HC CH2
O
18
OC H 3 MORAES, 1994
H3C O
OH
309
Características Químicas da Lignina de Eucalyptus
310
Formação de Carbânions na Degradação da Lignina
CH CH CH CH CH C-
HC HC HC HC HC HC
- H+ -
- -
OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OCH3
OH O- O O O O
311
Formação de Quinoma Metídeo
HCOH OH- HC - OH HC
312
Quebra de Ligação C-C na Lignina, Liberando
Formaldeído
H2COH H2C O-
HC R
H C-R HC R
-OH HC
HCOH + CH2O
HC
OCH3
OCH3 OCH3 O-
OH O
313
Quebra de Ligações Éter β-Arila Não Fenólicas na
Polpação Alcalina
-O L
GIERER
314
Reações das Estruturas Fenólicas Éter β-Arila da
Lignina, Durante Polpação Alcalina
HC O L + CH2O
CH2OH
HC
OCH3
CH
O
CH - L
+ O
OCH3
OCH3 O-
OCH3
O- CH2OH
-OR C O L
+ HC
CH2OH CH2OH OCH3
CH2OH
HC O L HC O L HC O L
HC OR HC OR HC OCH3
OCH3 OCH3 OCH3
O-
OCH3
+
CH2OH CH2 OH CH2OH CH2OH CH2OH
HC O L CH -O CH -O CH O CH
O
-OCH CH HC HCOH CH2
OCH3
C O L
HC
OCH 3
OCH 3
O-
IV
HC O L + CH 2 O
I II III A HC
OCH 3
- OR So S= + S 2O3
+
+ CH 2 OH CH 2
B
CH 2 OH CH 2 OH CH 2 OH OCH 3
CH CH
HC O L HC O O O-
L HC L
V CH CH
HC OR HC OR HC Produtos
OCH 3 OCH 3 OCH 3 Degradados
CH2OH
HC
HC + HO L + So
CH2OH
HS- OCH3
HC O L
HC OR OCH3
OCH3 OH
HO-
OCH3 HC O L
OH HC
OCH3
+ CH2O
OCH3
OH
317
Reações de Condensação da Lignina Durante a Polpação Kraft
H H
HC _ HC HC
OCH3 OCH3 OCH3
- H+
+ O O O-
CH2OH
CH CH -CH CH HC CH HC
HC HC HC HC - H+ HC
- CH2O
+
OCH3 OCH3
OCH3 OCH3
O
OCH3 O-
OCH3 OCH3
O- O O O- O-
- H2O
+ CH2O +
_ _ CH2
H3CO OCH3 H3CO OCH3
O- O- O- O- 318
GIERER
Clivagem dos Grupos Metoxílicos da Lignina
GIERER 319
Formação de Mercaptanas – Folhosas e Coníferas
320
SARKANEN
Níveis de Percepção de TRS
321
Reações dos Carboidratos e da Lignina na
Polpação Kraft
Fase de °C Reações Carboidratos Reações Lignina
Deslignificação
Inicial > 50 • Desacetilação • Hidrólise α-Éter Fenólicas
• Despolimerização Terminal • Hidrólise β-Éter Fenólicas
• Reações de Bloqueio • Reações de Condensação
• Reações de Condensação
170 • Fragmentação Ligações C-C • Fragmentação Ligações C-C
Residual 170 • Fragmentação Ligações C-C • Fragmentação Ligações C-C
• Reações de Condensação
GIERER/GRATZL/GOMIDE
Degradação e Dissolução dos
Constituintes da Madeira na
Polpação Kraft
323
Polpação Kraft (Conífera)
Condições de Cozimento:
AA consumido = 14%
Sulfidez = 30%
Rendimento = 47%
Kappa = 42
Dissolução da Madeira:
Resinas = 3%
Lignina = 24%
Carboidratos = 24%
Grupos Acetila = 2%
Consumo de Álcali:
Reações com Lignina = 25-30%
Reações com Grupos Acetila = 5%
Reações com Carboidratos = 60-65%
MARTON, J.
324
Consumo de Álcali Durante Polpação Kraft
325
Adsorção da Xilana na Celulose, após Eliminação das
Cadeias Laterais
Hemicelulose
Ac G
G G Ac
G Ac
Hemicelulose
Ac Ac
Ac G G
Ac
Celulose
Celulose
CHRISTENSEN
326
Adsorção de Xilana em Fibras de Algodão
YLLNER
327
Adsorção das xilanas – Kraft Eucalyptus
3
Xilanas, %
0
9 10 11 12 13 14
pH
GOMIDE, 2002
328
Deslignificação de Madeiras de Folhosas
M. Rodrigues
329
Perfil de Kappa em Cavaco com Kappa Médio 19,6
Birch Pine
335
YLLNER
Fases da Deslignificação Kraft
Eucalyptus
336
Deslignificação da Madeira de Eucalipto na
Polpação Kraft
GOMIDE
337
Variação no Rendimento do Processo Kraft
Convencional
100
90
80
Rendimento, % 70 Rendimento total
60
50
40 Rendimento depurado
30
20
Rejeitos
10
0
0 30 60 90 120 150 180
Tempo, min
Número kappa
338
Variação no Rendimento da Polpação em
Relação ao Grau de Deslignificação
100
95
90
Rendimento, %
85
80
75
70
65
60
55
50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Número kappa
339
Viscosidade vs Número Kappa na Polpação Kraft
Eucalyptus
100
90
Viscosidade, cP 80
70
60
50
40
30
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Número kappa
340
Dissolução dos Grupos Acetila na Polpação Kraft de
Eucalyptus
100
90
80
70
(Teor remanescente)
Grupos acetil, %
60
50
40
30
20
10
0
0 30 60 90 120 150 180
Tempo, minutos
341
Consumo de Álcali e Remoção dos Constituintes da
Madeira de Eucalyptus no Cozimento Kraft
Grupos acetil
90 Lignina
80
Consumo de AE ,%
70
Álcali Efetivo
60
50 Hemicelulose
40
30
20 Celulose
10
0
0 30 60 90 120 150 180
Tempo, min
28 72 120 168 168 168 168
Temperatura, °C
342
Remoção dos Carboidratos da Madeira de
Eucalyptus na Polpação Kraft
100 Galactana
90
Glucana
80
Carboidratos da madeira, %
(Teor remanescente) 70
Xilana
60
50
Arabinana
40
30
20 Manana
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
Tempo, min
72 90 90 160 160
Temperatura, °C
343
Relação entre Número Kappa e Teor de
Lignina em Polpa Kraft de Eucalyptus
GOMIDE, J.L
344
Deslignificação Seletiva
Bases Científicas
345
Forças para Implantação de Sistemas de
Deslignificação Seletiva
346
Estudos Teóricos da Deslignificação
Seletiva
Força propulsora ⇒ deslignificação intensiva
Entidades Científicas:
Swedish Forest Products Research Laboratory - STFI
Royal Institute of Technology - Suécia
Conhecimentos teóricos dos parâmetros do processo kraft
Íon hidroxila
Compostos de enxofre (S=, HS-, So, Sn)
Sólidos dissolvidos
Cinética da polpação kraft
Desenvolvimentos de estudos teóricos e laboratoriais antes de
tentativas em escalas piloto ou industrial
347
Cozimento Kraft Modificado
Termos, Conceitos, Estudos
348
Cozimento Kraft de Madeira de Folhosas
349
Limitações do Processo Kraft Convencional
(NaOH e Na2S adicionados no início do cozimento)
Conc.
Sólidos
Dissolvidos
Na2S
NaOH
Tempo de Cozimento
350
Polpação Kraft de Eucalyptus
GOMIDE
351
Seletividade do Processo Kraft
Efeito do Álcali e Sulfidez
NORDÉN
352
Seletividade do Processo Kraft
Madeira de Eucalyptus
GOMIDE
GOMIDE353
Dissolução Lignina, Glucomanans e Xilana
Cozimento Kraft de Conífera
VIRKOLA –354
FAPET, 1999
Remoção de Lignina e Degradação dos
Carboidratos
355
Rendimento dos Carboidratos em Função do Teor de
Lignina na Polpação Kraft
GOMIDE
357
Objetivos da Deslignificação Seletiva
358
Modificações para Deslignificação Seletiva
359
Química da Deslignificação Seletiva - 1
360
Química da Deslignificação Seletiva - 2
Redução da Concentração Lignina Dissolvida
Importante nas Fases Principal e Residual
Favorece Solubilização da Lignina
361
Concentração de NaOH
Degradação dos Carboidratos:
Reação de Despolimerização Terminal: > 50°C
Reações de Hidrólise das Ligações β-Glucosídicas: >140°C
362
Perfil de AE em Cozimento Kraft de
Eucalipto Convencional e Modificado
30
25
20 Convencional: AE=12,8%
Kappa=18,7
Rend. Dep.=51,9%
15 Viscosidade=1.297 dm3/Kg
10
Modificado: AE=11,8%
Kappa=18,7
5 Rend. Dep.=52,6%
Viscosidade=1.399 dm3/Kg
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Gomide, 1992
364
Efeito da Temperatura de Polpação
365
Química da Deslignificação Seletiva
366
Efeito de Sólidos Dissolvidos
367
SJÖBLOM
Danos Físicos às Fibras
Descarga a Frio
368
Danos Físicos às Fibras
Resistência, % 100
Polpas Cesto
90
80 Polpas
Blow
Tank
70
16 21 26 31 36
Número Kappa
369
Danos Físicos às Fibras
Perda de resistência ocorre por ação
mecânica em alta temperatura e pH.
370
Diminuição de Odores em Batch Modificado
371
Resumo
Princípios da Deslignificação Seletiva
– Maior absorção de sulfeto
– Nivelamento do licor branco
– Baixo teor de sólidos dissolvidos
– Baixa temperatura
– Descarga a frio
Processos deslignificação Seletiva
– MCC, EMCC & ITC, LoSolids, Compact Cooking
– RDH, SuperBatch, EnerBatch
Baixo número kappa preservando propriedades de
resistência.
– Conífera: kappa 15, Folhosa: kappa 10
372
Digestores para Polpação
- Batch e Contínuos -
373
Digestor Batch com Aquecimento Direto
374
Digestor Descontínuo para Produção de Celulose
375
Exemplos de Dimensões de Digestores Batch
376
Exemplo de Tempo e Condições de Processo
Sistema Batch Kraft - Coníferas
378
Diagrama Esquemático das Operações de
Digestores Batch
380
Digestor Contínuo - Evolução
381
Vantagens dos Digestores Contínuos
Menor espaço na fábrica
Fluxos de entrada e saída menores
Operação contínua
Melhor eficiência energética
Menor impacto ambiental (melhor controle GNC e vapor
contaminado)
Lavagem no digestor
Maior flexibilidade (controle da direção de fluxo do licor e
da composição licor)
382
Princípios Básicos do Digestor Contínuo
383
Sistemas de Alimentação de Cavacos e Vaporização
(Kvaener)
384
Medição de Cavacos (Kvaerner)
385
Vaso de Vaporização (Kaerner)
386
Digestor Contínuo - Detalhes
Zona de Vaporização
•Aquecimento cavacos
•Expansão do ar e sua expulsão parcial
•Aumento pressão vapor água cavaco → expulsão mais ar
•Difusão vapor p/ interior e saída ar diminui teor ar cavaco
387
Efeito Vaporização a 105°C na Remoção do Ar
(Pinus silvestris: cerne e alburno)
388
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Alimentador de Alta Pressão (Kvaerner)
389
Alimentador de Alta Pressão
390
Fluxo do Licor no Alimentador de Alta Pressão
391
Digestor Contínuo
392
Digestor LoSolids
393
Zonas do Digestor Contínuo
394
Digestor Hidráulico de Dois Vasos – (Kvaerner)
395
Sistema de Circulação de Licores
396
Aquecimento dos Licores de Circulação
397
Zona de Extração e Ciclones
398
Raspador do Fundo
399
Circulação de Licores em Digestor Contínuo
Extrações
Licor Lavagem
Licor Branco
Licor para
Pré-Tratamento Evaporação
Com Licor Negro
X
X
Polpa
Licor Lavagem
Licor Branco
402
Fatores que Favorecem Digestores Contínuos
403
Fatores que Favorecem Digestores Descontínuos
404
Favorecimento de Contínuos ou Descontínuos
Custo de capital
Pessoal técnico de operação
Sistema de recuperação de energia em uso
405
Processos Modificados
Contínuos
Tecnologias de
Deslignificação Seletiva
406
Sistemas Comerciais
Batch
– Rapid Displacement Heating (RDH) – Beloit / GL&V
– SuperBatch - Sunds
– EnerBatch - Voest Alpine / Impco / Beloit / GL&V
Contínuo
– Modified Continuous Cooking (MCC) - Kamyr/Kvaerner
– Cozimento Modificado Baixa Temperatura
• EMCC -Kamyr
• ITC – Kvaerner
• Compact Cooking - Kvaener
– Cozimento LoSolids - Ahlstrom
407
Uniformidade no Digestor
Digestor Contínuo
- Convencional
• variação de kappa transversalmente no digestor
• 2-3% de rejeitos em kappa 30
- Cozimento modificado
• mais suave, cozimento uniforme
• melhor extração de licor
• rejeitos < 1% para ampla variação de kappa
408
Digestor Contínuo Convencional
AE = 17%
B
Licor Branco 170°C
Carga Total LB
Cavacos 17 % AE
Para Evap.
A = Impregnação D
A B = Coz. concorrente 140°C
D = Lavagem
Licor Lavagem
Polpa, kappa 30
409
Sistema Contínuo Modificado - MCC
B
170°C
AE = 12%
Licor Branco Para Evap.
Carga Total LB C
Cavacos 19,5 % AE 170°C
Licor Branco
AE = 4%
A=Impregnação D
A B=Coz. concorrente 140°C
C=Coz. contracorrente
D = Lavagem Licor Lavagem
Polpa, kappa 24
Licor Branco
AE = 3,5%
- Divisão Carga Álcali
- Coz. Concorrente e Contracorrente
410
Digestor Contínuo - MCC
411
Perfil Álcali Efetivo – Coz. Standard e Modificado
412
Digestor Típico MCC de Vaso Hidraúlico Simples
414
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Grau de Polimerização da Fração de Celulose de
Cozimentos Kraft Convencional e MCC
415
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Sistema Contínuo Modificado - EMCC
B
170°C
AE = 12%
Licor Branco Para Evap.
Carga Total LB C
Cavacos 21,5 % AE 170°C
Licor Branco
AE = 4%
A=Impregnação D
A B=Coz. concorrente 150°C
B=Coz. contracorrente
D=Lavagem e
Licor Branco Licor Lavagem + LB (2% AE)
Polpa, kappa 22
Licor Branco
AE = 3,5%
- Divisão Carga Álcali
- Coz. Concorrente e Contracorrente
- Licor Branco na Lavagem 416
Propriedades de Resistência
Viscosidade
50 EMCC
MCC
40
30
Conventional
20
10
5 10 15 20 25 30
Kappa Jiang
417
Visc. Intrínseca, Rend. Depurado vs Kappa de
Cozimentos Kraft (Pinus taeda)
420
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Etapas e Fluxos Típicos do Processo EMCC/ITC
421
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Sistema Contínuo Modificado - ITC
B
Licor Branco 160°C
AE = 12% AE = 4,5%
Licor Branco Para Evap.
C
Cavacos Carga Total LB 160°C
22 % AE
A=Impregnação D
A B=Coz. concorrente 160°C
C=Coz. contracorrente
D=Lavagem e
Licor Branco Licor Lavagem + LB (2% AE)
Polpa, kappa 15
A = Impregnação
D
A B = Contracorrente
C = Concorrente 160C
2%EA
D = Lavagem (EMCC) Licor Branco
Polpa
Kappa =15
Licor Branco
3.5% EA - Extrações múlpilas
423
Processo LoSolids
424
Perfil de Solidos Dissolvidos
no Processo LoSolids
160
140
Sólidos Totais, g/L
120 EMCC
100
80
60 LoSolids
40
20
0 1 2 3 4 5 6
Tempo, horas
425
Digestor Típico LoSolids de Vaso Hidráulico Simples
426
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Etapas e Fluxos Típicos do Processo LoSolids
427
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Digestor LoSolids de Vaso Hidráulico Simples
(Versão Downflow)
428
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
Viscosidade vs Kappa - Processo Kraft Contínuo
430
FAPET-1999
Comparação Cozimentos ITC e Convencional (Kvaener)
431
Viscosidades ITC e Convencional (Kvaerner)
MARCOCCIA - FAPET-1999
432
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS – Compact
Cooking
433
Procesos de Polpação - Brasil
435
Tese LoSolids: Simulação LoSolids
Leonardo Pimenta - 2006
Cavacos 50 % LB
Zona de
Impregnação
LN Final da impregnação
(FI)
30 % LB
Zona de
Cozimento Metade do cozimento superior
Superior (MCS)
20 % LB Zona de
Cozimento Metade do cozimento inferior
Inferior (MCI)
Final do cozimento
436
Polpa marrom (FC)
Tese LoSolids: Materiais e Métodos
Cozimento Cozimento
Parâmetros de polpação Impregnação
Superior Inferior
Tempo até temperatura (min.) 15 15 -
Tempo à temperatura (min.) 30 60 120
Temperatura (ºC) 110 155 156
Carga alcalina (AE% base madeira) 17,5 17,5 17,5
Divisão alcalina (% AE total ) 50 30 20
Relação licor/madeira 3,5 3,5 3,5
437
Tese LoSolids: Resultados
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Impregnação Zona de Cozimento Superior Zona de Cozimento Inferior
438
Leonardo Pimenta - 2006
Tese LoSolids: Resultados
Rendimento Total
120,0
102,5 100,3
100,0
89,6
80,0 75,4
63,7 68,5
60,0 66,6
21,9
20,0
16,5
0,0
Impregnação Zona de Cozimento Superior Zona de Cozimento Inferior
Leonardo Pimenta - 2006
439
Tese LoSolids: Resultados
90 84,6
Glucanas
80
% Remanescente base madeira
Xilanas
70 74,5
Arabinanas 64,5
60
50
40
30
20
Galactanas 10,1
10
90 89,1
74,6
70
60
51,1
49,6
50
46,1 46,1
40
30
20
10
0
Impregnação Zona de Cozimento Superior Zona de Cozimento Inferior
70
60
50
40
34,2
30
24,7
20
10
3,0
5,8
0
Impregnação Zona de Cozimento Superior Zona de Cozimento Inferior
90
80
75,2 73,2
% Remanescente base madeira
60
50
40 37,1
42,3
29,7
30
24,2
20
10
0
Impregnação Zona de Cozimento Superior Zona de Cozimento Inferior
90
80
% Remanescente base madeira
70
60
50
40
30
20
13,3
10
0
Impregnação Zona de Cozimento Superior Zona de Cozimento Inferior
160 14
150 12
140
10
130
8
120
6
110
4
100
90 2
80 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240
Tempo (min)
447
Modernos Processos Batch de
Produção de Celulose
448
Processos Batch Comerciais
449
Características dos Processos
Descontínuos Modificados
Impregnação sob pressão
Maior uniformidade
Adsorção sulfeto no início do cozimento
Intensifica deslignificação
Uniformização da carga alcalina
Minimiza degradação dos carboidratos
Temperatura de cozimento mais baixa
Minimiza degradação dos carboidratos
Descarga do digestor a frio
Reduz danos às fibras
450
Vantagens dos Digestores Batch
Modificados
Economia de energia
Melhores propriedades da polpa
Lavagem no digestor
Deslignificação intensiva
Coníferas, kappa 14-16
Folhosa, kappa 10-12
451
Sistema Batch Modificado
Ciclos Operacionais
1. Carga de cavacos
2. Carga de licor preto
3. Carga de licor branco
4. Cozimento
5. Deslocamento
6. Descarga a frio
452
Digestor Batch Típico p/ Cozimentos com Deslocamento
453
Handbook of Pulp (2006) - Sixta
O Processo RDH
Warm Fill Return
Hot Fill Return
Displacement Return
Hot
‘B’ ‘C1’ ‘C2’ White Digester
‘A’ Liq.
Tank Tank Tank Accum.
Tank 127oC 150oC 168oC 168oC
To 85oC
Evaps Steam
454
Sistema de Cozimento RDH
CHIPS
STEAM PACK
RDH RDH
DISCH RDH DIG A B DIG
TANK DIG COOL
PAD A
TO BROWNSTOCK 1. CHIP FILL TO EVAPS
8. PUMP OUT 2. WARM LIQUOR FILL
STEAM
RDH WHITE
LIQUOR RDH
C1 B DIG DIG
H C2 C1 B
DP
W C1 B
7. DISPLACEMENT WARM LIQUOR
3. HOT LIQUOR FILL
RDH PREHEAT WHITE LIQUOR STEAM
DIG RDH
C2 DIG
DP RDH
DIG
6. DISPLACEMENT HOT LIQUOR
4. TIME-TO-TEMPERATURE
5. TIME-AT-TEMPERATURE
455
rdh3.ppt
Sistema RDH da Beloit
DIGESTOR
DIG
DIG
HBL WBL
HBL DIG BLOW
WBL TANK
DO SISTEMA RDH
8 DA BELOIT 4
7 6 5
HBL WBL
DIG HWL
4. Licor Branco
DIG Pré-Aquecido
456
7. Carga Licor Quente 6. Carga Licor Morno 5. Carga Cavacos
Sistema de Cozimento SuperBatch
457
Perfil de Temperatura na Polpação RDH
Carga Licor Branco = 18%AA
Conv. = Kappa 30
50
RDH = Kappa 16
45
40 Convencional
EA, gpl Na2O
35
30
25
20
RDH
15 Carga
10 Morna Estágio de Licor Branco
Carga
5 Quente
0
0 50 100 150 200
Tempo, Min.
458
Uniformidade nos Processos Batch por
Deslocamento
Batch Convencional
variação de 10 kappa entre topo e fundo
2-3%de rejeitos em kappa 30 (conífera)
Cozimento por Deslocamento
Impregnação pressurizada, temperaturas uniformes
variação < 2 kappa entre topo e fundo
rejeitos < 1% para todos kappa
459
Polpação Batch Modificada
Impregnação pressurizada
• favorece uniformidade
Absorção de sulfeto no início do cozimento
• favorece a deslignificação
Nivelamento da concentração alcalina
• diminui danos às fibras
Descarga a frio
• reduz danos às fibras
460
Propriedades de Resistências das Polpas RDH
e Convencional
Índice de Rasgo
(mN-m2/g)
35
RDH33 = Polpa RDH kappa 33
30
RDH33
25 RDH16
20
CON33 RDH10
15
10
5
40 50 60 70 80 90 100 110
Índice de Tração (N-m/g) Andrews 461
Rendimento em Batch por Deslocamento
49
48
47 Conv (18%AA)
Rend. Total, %
46 RDH (15%AA)
45
44
43
RDH (18%AA)
42
41
40
10 20 30 40 50
Número Kappa
462
Espessura Cavacos vs Kappa vs Rejeitos vs Variabilidade Kappa em
Cozimentos Batch Convencional e Modificado
463
Rendimento vs Kappa – Batch Convencional e Modificado
464
O Processo RDH
Warm Fill Return
Hot Fill Return
Displacement Return
Hot
‘B’ ‘C1’ ‘C2’ White Digester
‘A’ Liq.
Tank Tank Tank Accum.
Tank 127oC 150oC 168oC 168oC
To 85oC
Evaps Steam
465
O Processo SuperBatch
Warm Fill Return
Hot Fill Return
Displacement Return
Hot
‘B’ ‘C1’ ‘C2’ White Digester
‘A’ Liq.
Tank Tank Tank Accum.
Tank 127oC 150oC 168oC 168oC
To 85oC
Evaps Steam
466
Diferentes Processos Batch de Deslocamento
467
Aditivos do Processo Kraft
José Lívio Gomide
468
Deslignificação Seletiva
469
Limitações da Deslignificação Seletiva ou
Intensiva por Modificação Processo
Fábrica
capacidade de produção
Recuperação química
maior exigência de licor branco
teor de sólidos mais alto no licor negro
Investimento de capital
470
Objetivos do Uso de Aditivos
Sn / AQ
com os seguintes objetivos:
Kraft
Aumento de rendimento para
diminuir carga para caldeira
Diminuir o kappa para um
mesmo rendimento
K1 K2
Número Kappa
471
Utilização de Aditivos para Estabilização
dos Carboidratos
472
Utilização de Antraquinona
Brasil (2000):
16 fábricas utilizando
2 fábricas em fase de testes
473
Utilização de Antraquinona (AQ)
AQ utilizada para aumentar rendimento, tanto no kraft
convencional como no modificado
- Aumentos rendimento: Eucalyptus → 0,5 a 3,2% (GOMIDE)
AQ utilizada para diminuir número kappa
Baixo investimento de capital
Custos operacionais podem ser altos (preço AQ)
474
Aumento de Rendimento
475
Antraquinona - AQ
476
Fórmula Estrutural da Antraquinona
(AQ)
O
477
Fórmula Estrutural da Antraidroquinona
(AHQ)
OH
OH
478
Ciclo Redox da Antraquinona
Processo Kraft Aditivado
479
Antraquinona: Mecanismo geral
Aceleração da
deslignificação O
O-
Lignina Carboidratos oxidados
(Grupos Terminais Carboxílicos)
O- Ganho de
Rendimento
480
Quebra das Ligações β-éter da Lignina
pela Antraquinona
R
CH2
CH O CH2O CH2 O
CH OH
CHOH CH CH OCH3
-OH
AHQ
+
OCH3
OH O HO H
R = H (Éter guaiacil -β- guaiacilglicol)
R = CH2OH (Éter guaiacil - β- guaiacilglicerol)
Obst et al.
481
Efeito da AQ no Processo Soda
Mistura Folhosas
45
40
Kappa
35
30 Kraft
25 0,1% AQ
20
1100 1500 1900 2300 2700
Fator H
483
Efeito da AQ no Rendimento
(Coníferas)
49
48
Rendimento, %
47
AQ 0,1%
46 Kraft
45
44
43
42
18 23 28 33 38
Número Kappa
484
Efeito da AQ no Grau de Deslignificação
- Eucalipto -
22
S=15
Número Kappa
20 S=20
S=25
18
S=30
16 S=35
Kappa 17
14
12
0 0,05 0,1 0,15
Antraquinona, % GOMIDE, J.L. 485
Cozimento Kraft de Eucalipto
AQ e Sulfidez – Kappa 17±0,5
Sulfidez, % Antraquinona, %
33 0,00
28 0,02
20 0,06
15 0,12
GOMIDE, J.L.
486
Rendimento e Viscosidade
Eucalipto
45,1
33 51,3
Sulfidez (%)
43,0
28 51,5
39,7
20 51,8
38,7
15 52,3
20 30 40 50 60
AQ=0,00
CH3SH, Kg/t de Polpa
AQ=0,02
1
AQ=0,06
AQ=0,12
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Sulfidez, %
GOMIDE, J.L.
488
Efeito da AQ no Consumo Específico de Madeira
3,85 3,82
3,80 3,76
3,75
3,70 3,66
3,65
3,60
3,55
Referência AQ Pó AQ Suspensão
Cida – BSB 2004
489
Efeito da AQ na Polpação Kraft Eucalyptus
(Fábrica 600.000 Ton/Ano)
490
Efeito da AQ na Renda Líquida (dado industrial)
5.460,21
5.500
5.000
4.500
4.000
3.500
3.086,21
3.000
2.500
AQ Pó AQ Suspensão
Cida – BSB 2004
491
AQ - Consumo específico madeira
492
AQ - Efeito no número kappa
Kamyr Kappameter Batch Kappameter
Média de valores
Lab. Mesa 1 Lab. Mesa 2
Com 0,03%
15,73 15,53 15,65 9,12
Antraquinona**
493
AQ - Redução álcali p/ mesmo kappa
Sem Com
Média de valores
Antraquinona Antraquinona
Kamyr
13,77 12,56
AA base madeira (%)
Dif. Absoluta (%) 1,21 (9,6% relativo)
Batch
3700 3400
Carga/Cozimento (kg/coz.)
Dif. Absoluta (kg/coz.) 300 (8,8% relativo)
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
494
AQ – Efeito na Viscosidade
Sem
46,47 36,73
Antraquinona*
Com
57,06 36,82
Antraquinona**
495
AQ - EMISSÕES DE TRS (ppm)
Emissões médias (ppm)
Sulfidez Período
Gotaverken CBC 3 Forno 1 Forno 2
25% 23/03/02
Prova em a 0,54 0,69 3,84 3,74
Branco 05/04/02
18 % 16/04/02
a 0,31 0,17 0,93 1,53
Teste 25/04/02
496
AQ – Aumento de Produção
Descrição Sem Com 0,03% de
Antraquinona Antraquinona
MESES JAN FEV MAR ABR JUN
Produção Bruta
média diária 1264,2 1234,4 1307,0 1306,2 1309,2
(tsa/dia)
Produção média
comparativa 1240,3 1307,5
(tsa/dia)
Diferença 67,2
497
MILANEZ – Colóquio 2003 Viçosa
AQ – Efeitos Benéficos Industriais
Descrição R$ / tsa
meses Jan Fev Mar Abr Jun
Custo Total Cel. 210,9 227,7
261,85 247,78 215,48
Bruta 4 0
265,6 284,7
Custo Total Cel. Pré 337,26 318,68 280,56
5 7
Total Cel. 339,5 374,4
456,60 437,76 369,64
Branqueada 5 2
447,18 361,20
Médias
Sem AQ Com AQ
Diferença de 85,98
custo 498
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
Mesmo Kappa – Sulfidez vs AQ
Pinus
0,9
0,8
0,7
R² = 0,999
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 5 10 15 20 25 30
Sulfidez, %
GOMIDE, J.L.
499
Decréscimo de Sulfidez com Adição de AQ
Pinus
1,4
Mercaptanas (Kg/ton de polpa)
1,0
0,8
0,6 AQ = 0,04%
AQ = 0,09%
0,4
0,2
AQ = 0,80% AQ = 0,26%
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Dosagens de Sulfidez
GOMIDE - UFV
500
Efeito da AQ na Polpação de Pinus
60
57,2 57,9 58,0
56,5 53,8
Parâmetros avaliados
50
49,4 50,4
47,7 47,6
44,8
40 39,0
33,9
30
22
20
15
10
8
3,6 4,1 3,3 3,7
0
0
0,04 0,09 0,26 0,80
Dosagens de Antraquinona (% base madeira) GOMIDE - UFV
501
Polpação Polissulfeto
502
Polpação Polissulfeto
Polissulfeto é Na2Sn onde n é maior que 1
(geralmente 3 – 5)
503
Características do Processo Kraft-Polissulfeto
505
Preparo do Licor Polissulfeto
506
Produção Licor Laranja em Laboratório
10
0
0 1 2 3 4 5
507
Preparo do Licor Polissulfeto
Oxidação do Licor Branco – Processo Moxy
- Uso de Ar ou O2:
2Na2S + O2 + 2H2O 2So + 4NaOH
nSo + Na2S Na2Sn+1
LB + CaCO3 + MnO2
nNa2S Na2Sn
509
Preparo do Licor Polissulfeto
Reações Paralelas Indesejáveis
Formação de Tiossulfato:
510
Decomposição do Polissulfeto
Polissulfeto decompõe-se lentamente em baixas
temperaturas ou rapidamente acima de 100-130°C:
511
Uso de Polissulfeto na Polpação
512
Efeito do Sn no Rendimento
49 Sn 1.6%
48 Sn 1.3%
Rendimento, %
47
Sn 1.0%
46
Kraft
45
44
43
42
18 23 28 33 38
Número Kappa
513
Polissulfetos: Aumentos de Rendimento
56 56
54 54
54,5
52 53,2 53,4 52
52,3
50 50 48,7
48 47,4
48
45,3
46 46 44,5
44 44
0 2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 10
Polissulfe to, g/L Polissulfeto, g/L
514
Polissulfetos: Aumentos de Viscosidade
60 60
Viscosidade , mPa.s
Viscosidade, mPa.s
50 54,4 50
50,6 49,5
43,4
40 40 35,6
31,4
30 30 26,6
22,1
20 20
0 2 4 6 8 10 0 5 10
Polissulfe to, g/L Polissulfe to, g/L
515
Melhoria da Refinabilidade com Polissulfetos
70 70
60 60
50 50
40
E, Wh
E, Wh
40
30
30
20
20
10
10
0
0 20 40 60 80 100 120 0
0 20 40 60 80 1 00 1 20
Índice de Tração, N.m/g Índice de Tração, N.m/g
Co nv. Sn=2 ,2 g /L Sn=5 ,7 g /L Sn=9 ,4 g /L
Co nv. Sn=2 ,2 g /L Sn=5 ,7 g /L Sn=9 ,4 g /L
516
Efeito do Sn e AQ no Rendimento
AQ = 0,1%
AQ/Sn 1.6%
AQ/Sn 1.3%
50
49 Sn 1.3%
Rendimento, %
48
47
Kraft
46
45
44
43
42
18 23 28 33 38
Número Kappa 517
Efeito do Sn e AQ na Deslignificação
- Coníferas -
48
43
38 Sn = 1,3% ; AQ = 0,1%
Kappa
Kraft
Kraft 19% AA - Sn, AQ/Sn = 20% AA
33
PS
AQ
28
Sn/AQ
23
18
1100 1500 1900 2300 2700
Fator H
518
Injeção de Sn/AQ
B
AQ/Sn To Evaps
C 4% EA
White Liquor
A D
Wash Liquor
White Liquor
3.5% EA
519
Resumo - Aditivos Químicos
520